terça-feira, 29 de junho de 2010

Evolução dos Fertilizantes em 2010

Os fertilizantes são muito importantes para promoverem o desenvolvimento das plantas. Eles repõem os nutrientes necessários para um aumento de produtividade das culturas. Pelas características de nossos solos serem de baixa fertilidade, a aplicação de fertilizantes faz com que as plantas respondam muito bem à aplicação dos mesmos. Um queda no consumo de fertilizantes proporciona uma diminuição da produtividade das lavouras. Os custos altos de produção contra os baixos preços recebidos pelo produtor, na venda da safra, faz com que haja uma menor aplicação de fertilizantes. Segundo dados da ANDA - Associação Nacional de Difusão do Adubo - nos anos de 2006 e 2007 houve um incremento nas entregas de
fertilizantes ao consumidor final. Em 2008 houve uma queda na entrega, para em 2009 um aumento de 40 mil toneladas em relação a 2008. 
                                                                                                                                                                                                                                                                  
Em 2010, os dados do 1º trimestre apontam um acréscimo na entrega dos fertilizantes ao consumidor nos meses de janeiro e fevereiro (22,5 e 14% respectivamente) para decrescer 4,7% no mês de março, em relação aos mesmos meses de 2009. A média das entregas de adubo, no primeiro trimestre, foi de 10,4% em relação ao primeiro trimestre de 2009.


Por outro lado, a produção nacional de fertilizantes aumentou, em média, 26,4% nos três meses deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. A importação de fertilizantes, neste mesmo período de 2010, cresceu, em média, 205% em relação aos mesmos meses de 2009.



OUTROS ASSUNTOS
Aplicação dos fertilizantes e sua eficiência
Obtenção dos adubos nitrogenados
Tipos e obtenção dos fertilizantes fosfatados

2 comentários:

  1. Caro colega Gismonti

    Mais um desafiante texto. Do que julgo saber,é elevada a dependência do Brasil de importações de adubos,mas ainda que o não fosse,é elevado o consumo dos mesmos. E é-o, pela sua grandeza,pelo que pode produzir,e já produz,para gasto interno,e para exportação.
    Mas os adubos são caros,muito provavelmente,cada vez mais caros,em especial no que diz respeito ao fósforo,cujas reservas conhecidas,como sabemos, se estão esvaindo. E assim,há que tomar medidas,sete das quais vão adiante,medidas que estão sendo já tomadas,pelo que se vai lendo.
    1.Procurar novas jazidas sedimentares de P e K. No fundo dos oceanos há carradas de fósforo,que,segundo,consta,já estão despertando apetites.
    2.Pedir a cooperação dos microorganismos fixadores de azoto atmosférico.
    3.Explorar a colaboração da fauna do solo no incentivar da disponibilidade dos nutrientes,por acção mobilizadora,química,e não só.
    4.Reciclar resíduos urbanos,industriais e agrícolas,livrando-os de componentes tóxicos.
    5.Deixar na terra a maior parte de resíduos,sem prejudicar o manejo.
    6.Usar plantas mais eficazes,ou seja,menos consumidoras de nutrientes.
    7.Racionalizar a adubação,aplicando o quanto baste,de modo a reduzir perdas.

    Com a sua permissão,aqui fica,pois,a lembrança de alguma leitura.Muito boa saúde.

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  2. Caro colega Gismonti

    Pelo que tenho lido,em que se inclui um texto seu,é grande o interesse aí,sobretudo,no Rio Grande do Sul,
    pela cultura do arroz. Sendo ela responsável por parte das emissões de metano,que se vão dando onde haja condições de anaerobiose,estando assim muito bem acompanhada,que várias são essas condições,
    pareceu-me não ser descabido lembrar aqui os dois seguintes trabalhos sobre mitigação dessas emissões,referidos em dois comentários.

    Como se sabe,a cultura do arroz,por via da anaerobiose,é responsável por apreciáveis emissões de metano. Dada a vital importância desta cultura,tem-se procurado minorar essas emissões. Foi o que cientistas chineses conseguiram, drenando os campos de arroz uma vez em cada ciclo.
    http://www.theecologist.org/News/news_round_up/271647/draining_paddy_fields_could_cut_methane_from_rice_production.html


    Para além do seu interesse como adubo,para o arroz,as escórias podem diminuir as emissões de metano. Foi o que se verificou num estudo que vem em Waste Management,de Outubro,2009. Parece ter isso resultado de as escórias conterem produtos,como óxidos de ferro e de manganês, e sulfatos,que,preferencialmente,seriam os agentes oxidantes,quer dizer,captadores de electrões,deixando em paz carbono de materiais orgânicos.

    Crendo não estar a abusar do seu espaço,desejo-lhe muito boa saúde.

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