terça-feira, 31 de agosto de 2010

A Relação Ca:Mg do Solo e o Ideal para as Plantas

Os solos brasileiros, em geral, são ácidos e pobres em nutrientes. Neste caso, o cálcio e o magnésio podem apresentar teores muito baixos. São nutrientes importantes e necessários ao bom desenvolvimento das plantas, traduzindo-se em aumentos de produtividade. Eles guardam uma relação entre si, a chamada relação Ca:Mg. No caso da soja, a EMBRAPA preconiza uma relação Ca:Mg igual a 3,5. A literatura recomenda uma relação entre 3-5 como a ideal para a maioria das culturas. Entretanto, devemos ter em mente que o excesso de cálcio inibe a absorção de magnésio, e vice-versa. Além disto, o cálcio melhora a absorção do micronutriente Boro: porém, quanto mais cálcio é usado, mais boro é absorvido pela planta. Na escolha do corretivo, para neutralizar a acidez do solo, é imprescindível considerar a relação Ca:Mg do produto.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A Utilização da Urina de Vaca como Fertilizante

A urina de vaca vem sendo utilizada para aplicação como fertilizante para as plantas, e como repelente para os insetos. Ela contém todos os dezesseis elementos essenciais para o desenvolvimento das plantas, macro e micronutrientes, mais sódio, e alumínio; possui, também, na sua composição os "fenóis" que aumentam a resistência das plantas, bem como o hormônio responsável pelo crescimento das plantas, o ácido indolacético que em frutíferas contribui para a formação de frutos maiores. A urina de vaca melhora as condições do solo - tendo papel importante no aumento da produtividade das plantas - e apresenta microorganismos que decompõem a matéria orgânica. Entretanto, muita pesquisa terá que ser feita para verificar sua eficiência em várias culturas.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Fertilidade do Solo - Preocupações de um Passado Recente

Vou transcrever abaixo um comentário do leitor "msg" (algures neste vale,) o qual tem se destacado diariamente com seus comentários profícuos e pertinentes aos assuntos do blog e, também, enriquecendo com a sua experiência e conhecimentos, nos brindando com as mesmas. Para isto transcrevemos na íntegra o referido comentário. 

Caro Colega
Em primeiro lugar,estou-lhe muito grato por se dispor a aceitar,até quando entender,páginas de um caderno já um tanto amarelas.Depois,umas palavras prévias em relação às citações que se seguem. Trata-se de escritos muito antigos,que reflectem as preocupações desse tempo,num enquadramento geral. Mas dado o nível dos autores,essas preocupações estavam bem fundamentadas. O tempo de hoje é muito outro,mas o

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Tipos de Lavagem das Embalagens Vazias de Agrotóxicos

Um assunto que merece atenção e cuidado por parte dos agricultores diz respeito às embalagens vazias de agrotóxicos. Aquela prática de abandoná-las, após o uso, na lavoura, perto de fontes de água, ao contato de crianças, animais e os próprios empregados, não pode ser mais utilizada sob pena de causar sérios riscos à saúde humana, aos animais e à contaminação do meio ambiente. É necessário que o empregador e os empregados se conscientizem dos cuidados que devem tomar antes, durante e após as aplicações: e, neste contexto, as embalagens usadas são uma prioridade quando se busca o uso eficiente e sem perigo tanto na utilização dos agrotóxicos como com qualquer produto perigoso. Deve o empregador seguir as instruções do técnico responsável, bem como orientar, fiscalizar e treinar seus empregados no manuseio dos agrotóxicos.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Os Microorganismos do Solo na Solubilização dos Fosfatos

Os microorganismos estão presentes na matéria orgânica do solo, a qual representa um dos componentes da fertilidade do solo. Os microorganismos aparecem desde a formação do solo, na decomposição dos resíduos orgânicos, na formação da matéria orgânica, na reciclagem dos nutrientes. Os microorganismos têm uma ação solubilizadora do fósforo e produção de fosfatases.
No Brasil, em geral, os solos apresentam baixo teor de fósforo total e muito baixo teor de fósforo disponível para as plantas, devido aos problemas de fixação que ocorrem com solos que apresentam ferro e alumínio, e de características ácidas. Já vimos que do fósforo adicionado ao solo, através de fertilizantes químicos, até 25% é aproveitado pelas plantas. O fósforo (P) é adsorvido aos coloides do solo ou transformado em compostos de ferro e alumínio pouco solúveis para as plantas. Por isto é que as formulações de fertilizantes

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Col.Agro. 14 Interpretação da Análise do Solo

O artigo "Interpretação da Análise do Solo - Conceitos Básicos" está sendo apresentado abaixo na forma de slides. Já muito publicamos artigos sobre este assunto e, como os e-mails que recebemos nos pedem explicações sobre como interpretar uma análise do solo, resolvemos apresentá-lo de uma maneira diferente aproveitando os recursos do slideshare. A apresentação tem uma série de recursos, e você pode vê-la em tela cheia clicando menu - view fullscreen.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Elevar os Níveis de P e K no Solo

O fósforo (P), no solo, é um nutriente importante na nutrição das plantas. Embora as plantas absorvam fósforo em pequenas quantidades, em relação aos outros nutrientes N e K, ele é, nas formulações de adubos, em geral, o nutriente expresso em maior quantidade. A literatura agronômica diz que do fósforo aplicado ao solo é aproveitado apenas 15 a 25%, devido aos problemas de fixação pelo alumínio e ferro, formando compostos insolúveis que não são aproveitados pelas plantas. Os solos brasileiros são pobres em fósforo. Há necessidade de elevar os níveis do nutriente no solo. As recomendações de adubação são baseadas em faixas com diferentes níveis de P do solo, conforme os resultados de pesquisa que avaliaram a eficiência agronômica e a economicidade da aplicação dos fertilizantes, criando pontos de retorno máximo, em termos de produção e lucro.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Normas para o Plantio de Milhos Convencional e Transgênico

Como se sabe, o milho é uma planta alógama: ela se reproduz através da fecundação cruzada, e necessita a presença de dois indivíduos para a fecundação. Não existe a autofecundação. A dispersão de pólen favorece a contaminação dos milhos convencionais, a qual pode ocorrer, também, no transporte, em galpões, nos silos, quando da mistura de sementes e grãos convencionais e transgênicos. A CTNBio, na sua Resolução Normativa nº 4, propõe distâncias mínimas entre os plantios de convencional e transgênico. Entretanto, existem pesquisadores para os quais esta resolução não é suficiente: o pólen é carregado pelo vento à distâncias grandes e sua viabilidade é por 24

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

As Conversões Solo/Adubo dos Nutrientes PK

Muitas vezes temos que lançar mão das conversões para podermos calcular as necessidades de nutrientes. Na literatura, na pesquisa, encontramos as necessidades de manutenção, em nutrientes NPK, de uma espécie vegetal para seu crescimento e produção, e estes nutrientes vem expressos na forma elementar. Por outro lado, os nutrientes contidos nos fertilizantes são expressos de outra forma, ou seja, o P em P2O5, o K em K2O. Então, há necessidade de converter a forma elementar na forma utilizada pelos adubos químicos. Para explicar isto vamos realizar um exercício para melhor entendimento.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Segunda Geração de Milho Transgênico

Uma segunda geração de milho geneticamente modificado é desenvolvida pela Monsanto visando o controle das principais lagartas que atacam a planta. O milho foi liberado pela CTNBio - Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - em 2009, para a safra iniciada em outubro. Este milho de segunda geração é conhecido pelo nome de YieldGard VT PRO. Segundo a Monsanto, as sementes são de ótima qualidade, possibilidades de um acréscimo de 25% na produção, em relação aos milhos convencionais, e nenhuma necessidade de aplicação de inseticidas. A área de refúgio pode ser diminuída para 5% da área plantada, enquanto o milho de primeira geração permite uma redução de 10%.
O milho de segunda geração tem duas proteínas inseticidas do Bt (Bacillus thurigiensis) que garante proteção contra as lagartas do cartucho, da espiga, e da broca do colmo. A principal, a lagarta do cartucho, causa 30 a 40% de queda na produtividade, quando usado o milho convencional.
Enquanto isto, na Europa, os países que formam a União Européia, foram autorizados a decidirem, cada um, a proibição do uso de transgênicos. Portanto, os países têm liberdade para decidirem o cultivo de transgênicos. Se aprovada pelos governos e parlamentares, haverá um aumento na área de cultivo de transgênicos, principalmente nos países que já os utilizam. Alguns países eram inflexíveis no uso dos transgênicos: em doze anos foram aprovadas apenas duas variedades.

OUTROS ASSUNTOS
Benefícios da cana-de-açucar transgênica
Metade do milho plantado pode ser de transgênicos
Soja transgênica com ômega 3
Rotulagem dos produtos transgênicos