tag:blogger.com,1999:blog-2071406310976089042024-03-07T06:18:49.182-03:00NA SALA COM GISMONTI Assuntos sobre AgronomiaAssuntos técnicos sobre fertilidade do solo, análise do solo, interpretação análise do solo, adubação, calagem, culturas em geral, fertilidade do solo, meio ambiente e agricultura sustentável.Gastão Ney Monte Bragahttp://www.blogger.com/profile/13800434115472532028noreply@blogger.comBlogger687125tag:blogger.com,1999:blog-207140631097608904.post-75945148669639926802024-03-05T14:10:00.000-03:002024-03-05T14:10:42.382-03:00Como Recomendar a Quantidade de Calcário <p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">A recomendação da necessidade de calagem para um solo depende de uma série de cálculos partindo de uma análise do solo feita por um laboratório idôneo. Mas não basta somente o laboratório, é necessário que esta amostra de solo, que é uma média das diversas amostras colhidas na lavoura, seja representativa da real condição de fertilidade do solo. Isto é muito importante, porque uma amostra de solo coletada de maneira errada vai proporcionar um resultado errado e consequentemente uma recomendação errada de calagem e adubação, aquém das reais necessidades do solo, e que vai se traduzir numa produção menor.<span><a name='more'></a></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">É importante que o produtor tenha este cuidado quando da coleta de uma amostra de solo. Se não souber fazer, procure a assistência técnica própria ou de sua cidade. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Vamos considerar os dados hipotéticos de uma análise do solo do quadro abaixo para realizarmos os cálculos:</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjzL177j5v9ztpfaD_UjTCXi2GhiChlsNcYT-HQnU07tWfjCJJP2gHnsY3ylo1sZ0HzMFyuyxFMflctAqxGnH720bDoPaOXgKyKwlgKWNm6OfDfZyztxtesNha55UhKx0GveIBKyM0qmzaKJvNJUgWnutcwph2dvpEYl0tYFEoyIpOIamKoisoMzhNH9c/s420/Interp.analise.solo.cafeeiro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="81" data-original-width="420" height="62" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjzL177j5v9ztpfaD_UjTCXi2GhiChlsNcYT-HQnU07tWfjCJJP2gHnsY3ylo1sZ0HzMFyuyxFMflctAqxGnH720bDoPaOXgKyKwlgKWNm6OfDfZyztxtesNha55UhKx0GveIBKyM0qmzaKJvNJUgWnutcwph2dvpEYl0tYFEoyIpOIamKoisoMzhNH9c/s320/Interp.analise.solo.cafeeiro.jpg" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">pH = 4,3 Isto nos levar a pensar que estamos tratando com um solo ácido. Nestes solos, a presença de Al+++ acarreta baixas produções das culturas pela indisponibilidade do fósforo e outros macros e micronutrientes.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Areia = 750 g/kg que equivale a 75% (g/kg /10 = %). </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Argila = 200 g/kg ou 20% (g/dm³ /10 = %)</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Silte = 50 g/kg = 5%</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Estamos diante de um solo arenoso onde temos baixa Capacidade de Troca de Cations (CTC) e problemas na lixiviação de potássio (K) implicando em cuidados na aplicação de adubos contendo potássio, pois deveremos parcelar em duas ou mais aplicações este fertilizante.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">MO = 10 g/dm³ = 1% (g/dm³ /10 = %)</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Os demais nutrientes estão em quantidades baixas, característica deste tipo de solo.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Para determinar a necessidade de calagem é necessário conhecer a soma de bases (SB), a CTC a pH 7.0 (T) e a percentagem de saturação por bases (V%).</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b>CÁLCULO DA SOMA DE BASES (SB)</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">SB = K + Ca +Mg +Na Substituindo os valores constantes no resultado da análise, temos:</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">SB = 0,6 + 6 + 2 + 0</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">SB = 8,6 mmolc/dm³ ou 0,86 cmolc/dm³</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">ATENÇÃO: cuide de que os valores dos nutrientes nos resultados da análise estão expressos em mmolc/dm³. Conforme a fórmula que você usa para cálculo da calagem, o resultado poderá supervalorizar a necessidade do corretivo.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Explico o porquê: a fórmula de cálculo mais utilizada é:</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><span style="color: red; font-size: medium;">NC (t/ha) = (V</span><span style="color: red; font-size: xx-small;">2</span><span style="color: red; font-size: medium;"> - V</span><span style="color: red; font-size: xx-small;">1</span><span style="color: red; font-size: medium;">) x T / 100</span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">onde NC = necessidade de calagem em t/ha;</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">V<span style="font-size: x-small;">2</span> = percentagem de saturação por bases ideal para a cultura proporcionar ótimos rendimentos;</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">V<span style="font-size: x-small;">1 </span>= percentagem de saturação por bases original do solo;</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">T = capacidade total de cátions a pH 7.0 <b><span style="color: red;">expressa em cmolc/dm³</span></b>. Aqui é que está o problema, pois os resultados da análise estão em mmolc/dm³ e não em cmolc/dm³. Se você usá-los como tal na análise do solo, você vai ter um resultado errado, com recomendação de maior quantidade de calagem. Para resolver isto, basta dividir os dados em mmolc/dm³ por 10. E você terá os resultados em cmolc/dm³. Porque mmolc/dm³ /10 = cmolc/dm³ e consequentemente, cmolc/dm³ x 10 = mmolc/dm³.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><b>CÁCULO DA CAPACIDADE DE TROCA DE CATIONS (T)</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">CTC a pH 7.0 ou T = SB + (H+Al)</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">T + 8,6 + 32 = 40,6 mmolc/dm³ = 4,06 cmolc/dm³</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><b>CÁLCULO DA PERCENTAGEM DE SATURAÇÃO POR BASES (V%)</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">V % = 100 x SB /T</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">V % = 100 x 0,86 /4,06 .'. V = 21,18 % que será o nosso V<span style="font-size: xx-small;">1 = </span>(V% natural do solo)</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><b>CÁLCULO DA NECESSIDADE DE CALAGEM (NC t/ha)</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">NC t/ha = (V<span style="font-size: xx-small;">2</span>-V<span style="font-size: xx-small;">1</span>) x T / 100</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Supondo que a cultura exige um V<span style="font-size: xx-small;">2</span> = 70% teremos</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">NC t/ha = (70-21,18) x 4,06 / 100</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">NC t/ha = (48,82) x 4,06 / 100</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">NC t/ha = 1,98 t/ha</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><span style="color: red;">ATENÇÃO</span></b> : Para comprovar o que escrevi sobre o uso correto da fórmula e os valores expressos em cmolc/dm³, faça os cálculos usando esta fórmula e os dados em mmolc/dm³. Você vai achar 19,8 t/ha.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><br /></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b>CORREÇÃO DA NECESSIDADE DE CALAGEM (f)</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">A recomendação de calagem pelos órgãos oficiais é de utilizar um calcário com um PRNT = 100%. Geralmente, os calcários utilizados na lavoura não possuem este PRNT de 100%. É necessário, então, fazer a correção da quantidade. É simples. Basta dividir 100 pelo PRNT do calcário comprado. Por exemplo: o produtor comprou um calcário com PRNT = 83%.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Então, 100/83 = 1,2048</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Este coeficiente, chamado fator de correção = f, deverá ser multiplicado pela quantidade de calcário encontrada no cálculo, ou seja, 1,98 t/ha x 1,2048 = 2,385 t/ha ou 2.385 kg/ha<span><!--more--></span><span><!--more--></span><span><!--more--></span></div><p></p><div class="blogger-post-footer"><hr ?style="" color:blue;?="" / >
Este artigo pertence ao blog <a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com/" style="color:blue;">Na Sala com Gismonti Assuntos sobre Agronomia</a></div>Gastão Ney Monte Bragahttp://www.blogger.com/profile/13800434115472532028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-207140631097608904.post-75701739221293659472022-12-19T23:11:00.001-03:002022-12-19T23:11:24.969-03:00Converter % de Ca em cmolc/dm³<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivhJeYBf0DNsyNelFzVYSse9UuJK3LhPClsKU6isZgPxEDo04jd656_ls3DG7f4VudOpu8Lg8b3zO5OEqSNgRvLVBqKP_UDvj03Ke9NLWDtbaif3xDIAg4WX7Lx42TD7rlTaIsWquLisCJMBvh5Bzz4Xc32otj65p2YJ1Gk-HnDGuwUaQtw7gnaeGe/s323/Unidades.conversoes%20de%20Ca.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="126" data-original-width="323" height="156" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivhJeYBf0DNsyNelFzVYSse9UuJK3LhPClsKU6isZgPxEDo04jd656_ls3DG7f4VudOpu8Lg8b3zO5OEqSNgRvLVBqKP_UDvj03Ke9NLWDtbaif3xDIAg4WX7Lx42TD7rlTaIsWquLisCJMBvh5Bzz4Xc32otj65p2YJ1Gk-HnDGuwUaQtw7gnaeGe/w400-h156/Unidades.conversoes%20de%20Ca.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: justify;">Sabemos que <span style="color: red;"><b>% é igual a dag/kg,dag/dm³.</b></span> E <b>dag = 10 g/kg, 10 g/dm³</b>.</div><div style="text-align: justify;">Por exemplo: um solo que possui 400 g/kg de argila, quer dizer que este solo tem 40 % ou 40 dag/kg de argila. Um solo com 28 g/kg de matéria orgânica, significa que este solo tem 2,8 % de MO ou 2,8 dag/kg.</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><b>g/kg /10 = dag/kg ou %. dag/kg x 10 = g/kg</b></span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: medium;">Mas como convertemos % de Ca em cmolc/dm³ Ca?</span></b></div><div style="text-align: justify;"><b>cmolc Ca = peso da massa atômica do Ca em g / Valência do Ca / 100</b></div><div style="text-align: justify;">O Ca tem uma massa de 40,08 g e uma valência = 2 (divalente). Substituindo na fórmula:</div><div style="text-align: justify;">cmolc Ca = 40,08 / 2 / 100</div><div style="text-align: justify;">cmolc Ca = 0,2004 g</div><div style="text-align: justify;">Portanto, <span style="color: red;"><b>1 cmolc Ca tem 0,2004 g Ca</b></span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">1% de Ca = 10 g de Ca. Então uma simples regra de três se faz necessária:</div><div style="text-align: justify;">1 cmolc Ca contém ................................... 0,2004 g de Ca</div><div style="text-align: justify;">quantos (X) cmolc Ca teremos em............ 10 g de Ca</div><div style="text-align: justify;">X = 10 x 1 / 0,2004</div><div style="text-align: justify;">X = <b>49,9 cmolc Ca</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: red; font-size: medium;">Conclusão:</span></b> <b>Cada 1 % de Ca corresponde a 49,9 cmolc Ca</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Para saber mais sobre sobre outros índices de conversão do Ca <u><b><a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com.br/2013/04/fatores-de-conversao-de-calcio-em-cmolc.html" target="_blank">acesse aqui</a></b></u></div><div style="text-align: justify;"><u><br /></u></div><div style="text-align: justify;"><u><br /></u></div><div class="blogger-post-footer"><hr ?style="" color:blue;?="" / >
Este artigo pertence ao blog <a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com/" style="color:blue;">Na Sala com Gismonti Assuntos sobre Agronomia</a></div>Gastão Ney Monte Bragahttp://www.blogger.com/profile/13800434115472532028noreply@blogger.com1Porto Alegre, RS, Brasil-30.0368176 -51.2089887-58.347051436178845 -86.365238699999992 -1.7265837638211536 -16.0527387tag:blogger.com,1999:blog-207140631097608904.post-4707056057295017382022-11-22T17:36:00.000-03:002022-11-22T17:36:11.168-03:00Converter g/dm³ em dag/kg<p> Vamos abordar nesta publicação uma série de dicas para chegarmos à conclusão de como converter g/cm³ em dag/kg.</p><p>Ora, <b>1 dm³</b> = 1.000 cm³. Por que? Porque 1 dm³ = 10cm x 10cm x 10cm = <b>1.000 cm³</b></p><p>Por outro lado, 1 cm³ = 1ml. Então, chegamos ao raciocínio que 1.000 cm³ = 1.000 ml = <b>1L</b>.</p><p>Considerando um solo com densidade de 1,0 teremos que <b>1L = 1kg</b>.</p><p>Logo, <span style="color: red; font-size: large;"><b>g/cm³ = g/kg</b></span></p><p><span style="color: red; font-size: large;"><b>1 dag/kg = 10g/kg ou g/kg / 10 = dag/kg ou %</b></span></p><div style="text-align: left;">Assim, 5 g/dm³ equivalem a 0,5 dag/kg.</div><div style="text-align: left;">Um solo que possui 560 g/kg de argila equivalem a 56 dag/kg ou 56% de argila.</div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;">Outras publicações para ler e saber mais sobre conversão de unidades de solo.</div><div style="text-align: left;"><a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com.br/2012/10/como-converter-dagkg-em-gkg-e-vice-versa.html">http://agronomiacomgismonti.blogspot.com.br/2012/10/como-converter-dagkg-em-gkg-e-vice-versa.html</a></div><div style="text-align: left;"><a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com.br/2014/06/converter-gdm-em-kgha.html">http://agronomiacomgismonti.blogspot.com.br/2014/06/converter-gdm-em-kgha.html</a></div><div style="text-align: left;"><a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com.br/2015/05/converter-kgha-em-cmolcdm.html">http://agronomiacomgismonti.blogspot.com.br/2015/05/converter-kgha-em-cmolcdm.html</a></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div class="blogger-post-footer"><hr ?style="" color:blue;?="" / >
Este artigo pertence ao blog <a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com/" style="color:blue;">Na Sala com Gismonti Assuntos sobre Agronomia</a></div>Gastão Ney Monte Bragahttp://www.blogger.com/profile/13800434115472532028noreply@blogger.com0Porto Alegre, RS, Brasil-30.0368176 -51.2089887-58.347051436178845 -86.365238699999992 -1.7265837638211536 -16.0527387tag:blogger.com,1999:blog-207140631097608904.post-45851499791896040732022-02-16T10:00:00.047-03:002022-02-16T10:00:00.219-03:00Implantação de Canaviais em Pequenas Propriedades Rurais<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b style="text-align: justify;"><i>"A cana-de-açúcar é uma cultura de alto potencial produtivo que responde muito bem à melhoria das propriedades físico-químicas e biológicas do solo. Devido a esse alto potencial produtivo, há grande remoção de nutrientes por ocasião da colheita, e devem ser suplementadas ações para assegurar a restituição deste elemento ao solo, com o objetivo de manter ou elevar a fertilidade do terreno. As tecnologias recomendadas pelos autores aos pequenos produtores rurais para a implantação e condução de canaviais têm resultado em alta produtividade no ciclo de cana-planta e pequenos decréscimos nos cortes subsequentes. Além disso, as técnicas propostas maximizaram o uso dos insumos da terra e de recursos humanos, com consequentes reduções de custos operacionais."(OLIVEIRA, M. W. et al.)</i></b></div><p></p><p></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhjV11nLyW6lDM_Q2UEaYpnMnbhTbbTxqtw0uUJKsNuaqeFPARANjh3oILufIJa6_SptMEBBGdQ53V3cVK1AuEknTcFiwe7TxFkaI0T0fddSMxuV8LOmDAYMjb_fMbvH7-ZDhLjocExeYH8qh14sC0IvHMiKKn2tklJXcvM7XurqKq8cetDh9TpnSWv=s127" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="95" data-original-width="127" height="116" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhjV11nLyW6lDM_Q2UEaYpnMnbhTbbTxqtw0uUJKsNuaqeFPARANjh3oILufIJa6_SptMEBBGdQ53V3cVK1AuEknTcFiwe7TxFkaI0T0fddSMxuV8LOmDAYMjb_fMbvH7-ZDhLjocExeYH8qh14sC0IvHMiKKn2tklJXcvM7XurqKq8cetDh9TpnSWv=w156-h116" width="156" /></a></div><div style="text-align: justify;">Nas pequenas propriedades rurais a produção de cana-de-açúcar destina-se, também, à alimentação dos animais. A sua utilização advém da sua alta capacidade de produção de forragens por área explorada. Então, são escolhidas as áreas de menor fertilidade e de utilização mais difícil do maquinário agrícola. Neste caso, são exigidas mais horas de trabalho do pessoal e, consequentemente os custos e o desgaste físico dos trabalhadores serão maiores. Por outro lado, se os rendimentos são altos, este custo e desgaste físico torna-se proporcionalmente menor. Nesta publicação vamos abordar uma série de práticas recomendadas por Oliveira et al para implantação de<span><a name='more'></a></span> canaviais nas pequenas propriedades rurais, na agricultura familiar.</div><p></p><p></p><p style="text-align: justify;">Oliveira et al. descrevem uma gama de técnicas agrícolas que deverão ser tomadas pelos pequenos produtores na implantação de canaviais destinados à alimentação de bovinos. Práticas como:</p><p></p><ul style="text-align: left;"><li style="text-align: justify;">imperativo conhecer a fertilidade do solo onde vai ser implantado o canavial; </li><li style="text-align: justify;">uso de calcário para neutralizar a acidez do solo, e o uso de gesso agrícola; </li><li style="text-align: justify;">adubação química para o fornecimento dos nutrientes necessários ao desenvolvimento da cana-de-açúcar e maior produtividade; </li><li style="text-align: justify;">uso da adubação verde; </li><li style="text-align: justify;">plantio de variedades mais produtivas e adaptadas à região;</li><li style="text-align: justify;">uso de dejetos de bovinos e camas de aviário na adubação das rebrotas.</li></ul><p></p><p style="text-align: justify;"><b><span style="color: red; font-size: medium;">1. Escolha correta da variedade de cana-de-açúcar</span></b></p><p style="text-align: justify;">Existe no mercado vários cultivares que respondem muito bem à fertilidade do solo, com crescimento ereto e mais resistentes ao tombamento. Estas variedades apresentam alta produção de colmos e de sacarose, além de vigor dos brotos, resistência às pragas e doenças, e uma boa digestibilidade da matéria seca. Oliveira et al. recomendam a utilização no plantio de 2 a 3 variedades adaptadas à região. As mudas devem ter de 8 a 10 meses de idade e que sejam provenientes de viveiros que tenham boa sanidade.</p><p style="text-align: justify;"><b><span style="color: red; font-size: medium;">2. Implantação do canavial</span></b></p><p style="text-align: justify;">No centro-sul do Brasil o plantio da cana-de-açúcar é feito em duas épocas:</p><p style="text-align: justify;"><span style="white-space: pre;"> </span>a) <b>início do período chuvoso (set/out)</b>. A cana poderá ser colhida a partir de abril/maio do ano seguinte. É a chamada <b>" cana de ano "</b>. A cana de ano deve ser plantada em solos mais férteis, com uma topografia mais leve e menos sujeitos à erosão.</p><p style="text-align: justify;"><span style="white-space: pre;"> </span><b>b) final do período chuvoso (fev/mar)</b>. A colheita, neste caso, ocorrerá de 15 a 18 meses após o plantio. É a chamada <b>" cana de ano e meio "</b>. É recomendado para solos de baixa fertilidade e para solos mais acidentados. Neste tipo de plantio pode-se introduzir a crotalária juncea, antecedendo o plantio da cana.</p><p style="text-align: justify;"><b><span style="color: red; font-size: medium;">3. Extração de nutrientes do solo</span></b></p><p style="text-align: justify;">Como a cana produz grande quantidade de massa, logicamente ela extrai grande quantidade de nutrientes do solo. E para garantir esta alta quantidade de massa, o pequeno produtor deve pensar em proporcionar ao solo, através do aumento da sua fertilidade, as condições ideais para que a planta encontre os nutrientes tão necessários ao seu desenvolvimento e à produção. Em pesquisa de pequenas propriedades da zona da Mata Mineira, Oliveira et al. verificaram que, para uma produção de 120 t/ha de forragem (equivalente a 100 t de colmos), o acúmulo de nutrientes na parte aérea da planta foi de 150 kg, 40 kg de P, 180 kg de K, 90 kg de Ca, 50 kg de Mg, 40 kg de S, 8 kg de Fe, 3 kg de Mn, 0,6kg de Zn, 0,4 de Cu e o,3 kg de B. </p><p style="text-align: justify;">Vimos, então, o quanto é importante o pequeno produtor fazer a análise do solo na camada arável a fim de conhecer a real fertilidade do solo, a presença de alumínio tóxico (Al), bem como do Fe e do Mn, a capacidade real de fornecimento de nutrientes e a necessidade de realizar a calagem e a gessagem. Deve-se coletar amostras de solo de diversos pontos da lavoura e separar uma amostra média que deverá ser representativa das condições de fertilidade do solo. As amostras devem ser coletadas na camada de 0-20cm e 20-40cm de solo. O resultado da análise da <b>camada 0-20cm</b> servirá para calcular a <b>necessidade de calagem</b>. O resultado <b>camada 20-40cm</b> servirá para o <b>cálculo da gessagem. </b></p><p style="text-align: justify;"><b><span style="color: red; font-size: medium;">4. Calagem</span></b></p><p style="text-align: justify;">Na calagem pode ser usado o calcário do tipo dolomítico, ou magnesiano, ou calcítico dependendo da relação Ca/Mg no solo. Como alternativa ao calcário, podem ser utilizadas os silicatos de Ca e Mg. No cálculo da necessidade de calcário uma atenção deve ser dada ao resultado da análise em relação ao (H+Al), pois o extrator utilizado na análise da amostra de solo, o acetato de cálcio, subestima muito a quantidade de (H+Al). Devido a este fato, Oliveira et al. recomendam elevar em 1,5 a 2 a necessidade de calagem obtido pelo método recomendado para a região. Para as pequenas propriedades recomendam elevar a saturação por bases (V%) para 60%. A fórmula de cálculo seria: NC (t/ha) = (60-V<span style="font-size: xx-small;">1</span>) x T / PRNT. Os valores devem estar <b>expressos em cmolc/dm³</b> para o uso desta fórmula. V<span style="font-size: xx-small;">1</span> é a saturação por bases original do solo, conforme o resultado da análise do solo, e T é a CTC a pH 7,0.</p><p style="text-align: justify;">Oliveira et al. recomendam que o tipo de calcário a ser aplicado na calagem, observe os seguintes casos:</p><p style="text-align: justify;"><span style="white-space: pre;"> </span><b>a) calcário dolomítico</b> - quando o teor de Mg < 0,40 cmolc/dm³ ou 4 mmolc/dm³ na camada de 0-20cm do solo;</p><p style="text-align: justify;"><span style="white-space: pre;"> </span><b>b)</b> <b>qualquer corretivo com menor preço por tonelada de PRNT</b> - quando o teor de Mg > 0,40 cmolc/dm³ ou 4 mmolc/dm³.</p><p style="text-align: justify;"><b><span style="color: red; font-size: medium;">5. Gessagem</span></b></p><p style="text-align: justify;">O uso do gesso agrícola é recomendado com base no resultado da análise do solo coletada na camada de 20-40cm. Ele é recomendado quando os teores de Ca < 0,4 cmolc/dm³ ou 4 mmolc/dm³ e a saturação por alumínio (m%) maior que 20%. A dose de gesso agrícola recomendada é 1/3 da necessidade de calagem. O calcário e o gesso agrícola são misturados e depois aplicados no solo. Leia "Gesso agrícola favorece o desenvolvimento do sistema radicular" <a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com.br/2012/04/gesso-agricola-favorece-desenvolvimento.html" target="_blank">acessando aqui</a>.</p><p style="text-align: justify;"><span style="color: red; font-size: medium;"><b>6. Adubação verde</b></span></p><p style="text-align: justify;">Uma publicação sobre adubação verde na cana-de-açúcar já foi publicada neste blog e para saber mais sobre este assunto, <i>"Utilização da crotalária juncea como adubação verde"</i>, <a href="https://agronomiacomgismonti.blogspot.com/2021/12/utilizacao-da-crotalaria-juncea-como.html" target="_blank">acesse aqui</a>. </p><p style="text-align: justify;"><span style="color: red; font-size: medium;"><b>7. Adubação</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="white-space: pre;"> </span><b>a) Nitrogênio (N)</b></p><p style="text-align: justify;">Para o caso da cana plantada é recomendado apenas P e K. Oliveira et al. verificaram, em estudos conduzidos, que não houve resposta da cana ao N, ocasionada pela mineralização da matéria orgânica e pela maior eficiência das raízes na absorção dos nutrientes. Entretanto, as rebrotas têm alta resposta à adubação nitrogenada. Recomendam, também, a utilização dos teores de proteína bruta para o cálculo da necessidade de N, no caso das rebrotas. A proteína bruta tem, em média, 16% de N ou 160 g/kg. </p><p style="text-align: justify;">Nas pesquisas, esses autores verificaram que o teor médio de proteína bruta dos canaviais varia de 2,6 a 3,2%, ou seja 26 a 32 g/kg de matéria seca. Então, 160 x 26 / 1000 = 4,16 g e 160 x 32 / 1000 = 5,12g. Isto significa que a remoção de N pela colheita da parte aérea da cana-de-açúcar varia de 4,16 a 5,12 g/kg de matéria seca (MS). Se a rebrota produzir 120 t/ha de forragem com 30% de MS, a remoção de nitrogênio (N) será de: 120 x 30 / 100 = 36 .'. 36 x 4,16 = 150 kg/ha de N. Ou 36 x 5,12 = 185 kg/ha de N. A reposição será de 150 a 185 kg/ha de N.</p><p style="text-align: justify;"><span style="white-space: pre;"> </span><b>b) Fósforo (P)</b></p><p style="text-align: justify;">Antes da adubação das rebrotas, o pequeno produtor de cana deve mandar analisar o solo na camada de 0-20cm do solo. Se o resultado da análise acusar um V% maior que 50% e o P-Mehlich menor que 10 mg/dm³, deve-se proceder a adubação das rebrotas. Neste caso, o cálculo da adubação com P pode ser feita de acordo com a restituição do mesmo. Recomendam os autores citados que, para cada tonelada de matéria natural produzida, deve-se aplicar de 200 a 300g de P. Por exemplo, para uma produção de 120 toneladas de forragem deverá ser aplicado de 24 a 36 kg/ha de P. Ou seja 120 x 200 /1000 = 24 kg/ha e 120 x 30 / 1000 = 36 kg/ha de P. <b>Para converter em P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span> basta multiplicar P por 2,29</b>. Então, 24 x 2,29 = 55 kg/ha de P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span> e 36 x 2,29 = 83 kg/ha de P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span>.</p><p style="text-align: justify;"><span style="white-space: pre;"> </span><b>b) Potássio (K)</b></p><p style="text-align: justify;">A adubação com potássio deve ser realizada no plantio e a cada corte da cana de acordo com o resultado da análise do solo na camada de 0-20cm do solo. Na adubação das rebrotas podemos utilizar o mesmo raciocínio no caso do P. Para cada tonelada de forragem produzida por hectare, há uma retirada de 1,5 kg de K. Assim, para uma produção de 120 t/ha de forragem teremos 120 x 1,5 = 180 kg/ha de K. <b>Para converter em K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O multiplica-se por 1,2</b>. Então,180 x 1,2 = 216 kg/ha de K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O.</p><div class="blogger-post-footer"><hr ?style="" color:blue;?="" / >
Este artigo pertence ao blog <a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com/" style="color:blue;">Na Sala com Gismonti Assuntos sobre Agronomia</a></div>Gastão Ney Monte Bragahttp://www.blogger.com/profile/13800434115472532028noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-207140631097608904.post-35468212552531471392021-12-08T10:00:00.106-03:002021-12-08T10:00:00.209-03:00Utilização da Crotalária Juncea como Adubação Verde em Canaviais<p></p><blockquote><b><i><span style="font-size: medium;">"A adubação verde com crotalária juncea nas áreas de reforma ou implantação de canaviais contribui para o aumento da produtividade de cana-de-açúcar e para o uso mais eficiente dos fatores de produção". (OLIVEIRA, M. W. et al)</span></i></b></blockquote><p style="text-align: justify;"> </p><p></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhZUMwCZpMIAdwciI4eHisk3ueNuvFksLBllYc9OrZsJV-R6avtFOxCoKggL4gyW7p8QnR2cPyFuMXa4EHUlcPne_wrLFGBTQmLWcvxIWIfQJ7X4AbynWmLr5VP_CbJWqmkxUgK4TmgJU/s174/crotalaria+juncea.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="139" data-original-width="174" height="142" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhZUMwCZpMIAdwciI4eHisk3ueNuvFksLBllYc9OrZsJV-R6avtFOxCoKggL4gyW7p8QnR2cPyFuMXa4EHUlcPne_wrLFGBTQmLWcvxIWIfQJ7X4AbynWmLr5VP_CbJWqmkxUgK4TmgJU/w211-h142/crotalaria+juncea.jpg" width="211" /></a></div><div style="text-align: justify;">A adubação verde com <b>crotalária juncea</b> nas áreas de reforma e de implantação de canaviais em pequenas propriedades rurais (agricultura familiar) torna-se uma opção viável para o produtor, pois apresenta uma série de vantagens, como o aumento da produtividade da cana nos dois primeiros cortes. As técnicas recomendadas para os produtores são a melhoria das propriedades físicas e químicas do solo pela calagem, gessagem, adubação química, adubação verde, utilização de composto orgânico, plantio de<span><a name='more'></a></span> variedades de cana com maior potencial de produção, controle das ervas daninhas e controle biológico de pragas. Nesta publicação vamos abordar uma série de recomendações feitas por Oliveira et al. para o plantio da crotalária juncea como adubação verde nos canaviais.</div><p></p><p style="text-align: justify;">Oliveira et al estudaram o potencial produtivo de 6 adubos verdes na localidade de Mercês, no estado de Minas Gerais: crotalária juncea, feijão guandu, feijão de porco, mucuna cinza, mucuna preta e a vegetação espontânea. Os estudos foram levados a campo por dois anos e a crotalária juncea acumulou na parte aérea 15t/ha de matéria seca (MS) que foi superior as demais. Por outro lado, o feijão guandu veio após com 10,5 t/ha de MS. Os demais adubos verdes não alcançaram 8 t/ha, enquanto a vegetação espontânea, formada de braquiária decubens e de capim marmelada (braquiária plantaginea), apresentou uma produção de quase 5 t/ha de MS. Os solos apresentavam uma percentagem de saturação por bases (V) de 60% e teores médios de fósforo (P) e de potássio (K). As semeaduras dos adubos verdes foram realizadas na primeira semana de outubro, após as primeira chuvas. A crotalária juncea apresentou um crescimento rápido, um sistema radicular vigoroso e profundo - que permite com que as raízes busquem nas camadas mais profundas do solo os nutrientes e água - uma maior resistência às pragas e uma fixação simbiótica do nitrogênio (N) do ar em maiores quantidades.</p><p style="text-align: justify;">A crotalária juncea pode ser cultivada antecedendo o plantio da cana e a obtenção de mudas. O plantio da cana de ano e meio é recomendado para os solos que apresentam um relevo acidentado e de menor fertilidade. Na época que ocorre uma maior disponibilidade e uma maior luminosidade, há um maior recobrimento do solo pelas folhagens da cana e maior acúmulo de matéria seca (MS). Como a cana-de-açúcar produz grande quantidade de massa, ela extrai igualmente grandes quantidades de nutrientes do solo. Oliveira et al. verificaram que para uma produção de 100 t de colmos industrializáveis, este acúmulo de nutrientes foi o seguinte: 150 kg de N, 40 kg de P, 80 kg de K, 90 kg de Ca, 50 kg de Mg e 40 kg de S. Quanto aos micronutrientes, o acúmulo foi de 8 kg de Fe, 3 kg de Mn, 0,6 kg de Zn, 0,4 kg de Cu e 0,3 kg de B.</p><p style="text-align: justify;"><b><span style="color: red;">O que fazer?</span></b></p><p></p><ol style="text-align: left;"><li style="text-align: justify;"><b>Analisar o solo</b>. O produtor deve partir da coleta de uma amostra média do solo e mandar analisá-la para ter uma ideia real das condições de fertilidade do solo, no intuito de conhecer a disponibilidade de nutrientes, e a presença de Al tóxico que poderá causar sérios prejuízos à produção. De posse do resultado da análise do solo, o produtor deverá procurar uma assistência técnica para elaborar uma recomendação de calagem e adubação.</li><li style="text-align: justify;"><b>Onde coletar a amostra de solo.</b> Uma amostra média deverá ser coletada na camada de 0-20cm e outra amostra média na camada de 20-40cm. O resultado da análise da camada de 0-20cm permitirá calcular a quantidade de calcário para neutralizar a acidez do solo e suprimento de Ca e Mg, bem como a recomendação das quantidades de NPK necessárias para garantir alta produtividade. O resultado da análise da camada 20-40cm servirá para a recomendação de gesso agrícola (gessagem), se necessária.</li><li style="text-align: justify;"><b>Calagem</b>. Oliveira et al.(2004) cita que numa avaliação de doses de corretivos da acidez, foram precisos de 1,5 a 2 vezes a quantidade encontrada no cálculo da necessidade de calagem, para elevar o V = 60%. Isto se deve ao fato de que na determinação do H+Al pelo método do acetato de cálcio nas análises de solos, este extrator subestima a capacidade de troca de cátions a pH 7. Por isto, a recomendação de aplicar de 1,5 a 2 vezes a quantidade de calcário encontrada. Quando o teor de Mg no solo for inferior a 0,4 cmolc/dm³ ou 4 mmolc/dm³ na camada de 0-20cm recomendam a utilização do calcário dolomítico. Se o teor de Mg for maior que 0,4 cmolc/dm³ recomendam um calcário que tenha o menor preço por tonelada de PRNT. </li><li style="text-align: justify;"><b>Gessagem</b>. A aplicação de gesso agrícola deve ser feita quando os teores de Ca forem menores que 0,4 cmolc/dm³ ou a saturação de Al (m%) for maior que 20%, na camada de 20-40cm do solo. A dose deve ser feita na base de 1/3 da quantidade indicada de calcário na calagem do solo. Entretanto, ressalta que a aplicação de doses maiores de gesso agrícola favorece uma maior produção, tanto da crotalária juncea como da cana-de-açúcar. Constatou, também, que a crotalária juncea é muito resistente aos baixos teores de Ca e Mg e às altas saturações de alumínio (m%).</li></ol><p></p><p style="text-align: justify;"><b><span style="color: red;">Época de semeadura da crotalária juncea.</span></b></p><p style="text-align: justify;">Oliveira et al. (2019) conduziu uma pesquisa por 2 anos em Mercês/MG no que tange à época de semeadura afim de verificar a melhor época em relação ao florescimento da crotalária juncea.</p><p></p><ul style="text-align: left;"><li style="text-align: justify;">semeadura no início de outubro, nos meados de outubro e no início de novembro - não houve diferenças entre o início do florescimento.</li><li style="text-align: justify;">semeadura nos meados de novembro, no início de dezembro e nos meados de dezembro - houve encurtamento do período juvenil, fato este que refletiu negativamente no acúmulo de matéria seca e de nitrogênio (N).</li></ul><p></p><p style="text-align: justify;"><b><span style="color: red;">Quantidade de sementes</span></b></p><p style="text-align: justify;">A crotalária juncea deve ser semeada a uma profundidade de 2 a 3cm, o espaçamento entre sulcos de 0,50cm e uma densidade de 55 a 60 sementes/m². Gasta-se 25 kg/ha de sementes. Oliveira et al. recomenda que o produtor deve evitar a semeadura a lanço e a incorporação das sementes no solo através de uma grade niveladora ou arrastando galhos sobre o solo. Esta prática produz o aparecimento de manchas na lavoura, umas com excesso de plântulas e outras sem plântulas. Para uma boa semeadura, as sementes devem ser misturadas com esterco seco de bovinos e peneiradas, ou usar um calcário muito fino (filler).</p><p style="text-align: justify;"><b><span style="color: red;">Inoculação das sementes de crotalária juncea</span></b></p><p style="text-align: justify;">A inoculação, neste caso, é uma forma de aumentar o aporte de N no sistema solo-planta. Oliveira et al. (2011b) conduziu trabalhos em propriedades situada na Zona da Mata Mineira e em Usinas Açucareiras, e o resultado mostrou que a inoculação da crotalária juncea não aumentou o aporte de N no sistema solo-planta.</p><div class="blogger-post-footer"><hr ?style="" color:blue;?="" / >
Este artigo pertence ao blog <a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com/" style="color:blue;">Na Sala com Gismonti Assuntos sobre Agronomia</a></div>Gastão Ney Monte Bragahttp://www.blogger.com/profile/13800434115472532028noreply@blogger.com0Porto Alegre, RS, Brasil-30.0368176 -51.2089887-58.347051436178845 -86.365238699999992 -1.7265837638211536 -16.0527387tag:blogger.com,1999:blog-207140631097608904.post-1562692534409536032021-12-02T10:00:00.482-03:002021-12-02T10:00:00.215-03:00Como Calcular o Valor de um mmolc e cmolc/dm³ dos Cátions da CTC a pH 7.0?<div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;">CTC a pH 7.0 é conhecida também como "capacidade de troca de cátions" e também pela letra "T", vem a ser a quantidade de cátions adsorvidos a pH 7,0. Os cátions adsorvidos nos coloides do solo podem ser substituídos por outros cátions, ou seja eles são trocáveis. E esta capacidade do solo de reter cátions é chamada de Capacidade de Troca de Cátions. Um solo com alto valor de CTC significa que ele tem uma alta capacidade de<span><a name='more'></a></span> reter cátions que poderão ser trocados por outros cátions. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><b><span style="color: red;">1. Como calcular o valor de um mmolc/dm³ dos cátions da CTC a pH 7.0?</span></b></div><div><br /></div><div>Para isto, devemos empregar a fórmula de cálculo seguinte:</div><div><br /></div><div style="text-align: center;"><b><span style="color: red; font-size: medium;">1 mmolc = massa atômica do elemento em g / valência / 1.000</span></b></div><div><br /></div><div>Como verificamos, deveremos conhecer a massa atômica em g dos cátions e sua respectiva valência</div><div><br /></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKO9RTieW6nyuCYYLyCyHTwZ2ZP-EfaTknsY0CjwdMSzwOqlpxSQg9VTA2k6H_hMGYUse87ZSUkgE92dC3ajLtLXcx9bMNuDIKYagbWU4qSoIIvRtoTKHc4NNA9IWkXYdt_jrQqyU3Kyo/s270/massa+tomica.valencia.cations.ctc7.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="227" data-original-width="270" height="227" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKO9RTieW6nyuCYYLyCyHTwZ2ZP-EfaTknsY0CjwdMSzwOqlpxSQg9VTA2k6H_hMGYUse87ZSUkgE92dC3ajLtLXcx9bMNuDIKYagbWU4qSoIIvRtoTKHc4NNA9IWkXYdt_jrQqyU3Kyo/s0/massa+tomica.valencia.cations.ctc7.png" width="270" /></a></div><br />Aplicando a fórmula acima e os dados do quadro 1 teremos:</div><div><br /></div><div><b>A. em relação ao K</b></div><div>mmolc K = 39,098 / 1 / 1.000</div><div>mmolc K = 0,039098 g ou 39,098 mg </div><div><br /></div><div style="text-align: justify;">Obs: se o K na análise do solo está expresso em mg/dm³, é necessário convertê-lo para mmolc/dm³. Para isto, usa-se um índice que se obtém de 1/39,098 = <b>0,02557.</b> </div><div style="text-align: justify;">Se a análise do solo acusou K = 25 mg/dm³, a conversão será 25 x 0,02557 = 0,64 mmolc/dm³. Muitos arredondam para número inteiro a massa atômica dos elementos, </div><div style="text-align: justify;">como K = 39,1 o Al = 27, H = 1, Mg = 24, Ca = 20 e Na = 23</div><div><br /></div><div><b>B. em relação ao Ca</b></div><div>mmolc Ca = 40,078 / 2 / 1.000</div><div>mmolc Ca = 0,020039 g</div><div><br /></div><div><b>C. em relação ao Mg</b></div><div>mmolc Mg = 24,395 / 2 / 1.000</div><div>mmolc Mg = 0,012198 g</div><div><br /></div><div><b>D. em relação ao Na</b></div><div>mmolc Na = 22,99 / 1 / 1.000</div><div>mmolc Na = 0,02299 g</div><div><br /></div><div><b>E. em relação ao H</b></div><div>mmolc H = 1,008 / 1 / 1.000</div><div>mmolc H = 0,001008 g</div><div><br /></div><div><b>F. em relação ao Al</b></div><div>mmolc Al = 26,998 / 3 / 1.000</div><div>mmolc Al = 0,008996 g</div><div><br /></div><div><b><span style="color: red;">2. Como converter os dados da análise do solo em mmolc/dm³ para cmolc/dm³?</span></b></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhY1Yu9tlaNgtGDOSgvHxs_vFb97qOm7tl8A8nx4tllYz8h4ww0EGXlPR7HdEe1MIn4LJESAFtmG_slRMCVTnPQAbpPOSuvPZM-DodtEx8wmXZ3eAO-zg6jTVuNhbT8URDm0356GLkpiV4/s515/conversao+mmolc+para+cmolc.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="329" data-original-width="515" height="255" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhY1Yu9tlaNgtGDOSgvHxs_vFb97qOm7tl8A8nx4tllYz8h4ww0EGXlPR7HdEe1MIn4LJESAFtmG_slRMCVTnPQAbpPOSuvPZM-DodtEx8wmXZ3eAO-zg6jTVuNhbT8URDm0356GLkpiV4/w400-h255/conversao+mmolc+para+cmolc.png" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div><b><span style="color: red;">3. Como calcular o valor de um cmolc/dm³ dos cátions da CTC a pH 7.0? </span></b></div><div><br /></div><div style="text-align: justify;">A antiga unidade meq/100cm³ corresponde, no novo Sistema Internacional (SI) de unidade, ao cmolc/dm³. </div><div>A fórmula de cálculo, neste caso, é a seguinte:</div><div><br /></div><div style="text-align: center;"><b><span style="color: red; font-size: medium;">1 cmolc/dm³ = massa atômica em g / valência / 100</span></b></div><div><br /></div><div><b>A. em relação ao K</b></div><div>cmolc K = 39,098 / 1 / 100</div><div>cmolc K = 0,39098 g = 390,98 mg/dm³ ou arredondando 391 mg/dm³ .'. 391 x 2 = 782 kg/ha</div><div>Por exemplo: 0,06 cmolc K/dm³ x 391 = 23,46 mg dm³ K .'. 23,46 mg/dm³ x 2 = 46,92 kg/ha K.</div><div><br /></div><div><div><b>B. em relação ao Ca</b></div><div>cmolc Ca = 40,078 / 2 / 100</div><div>cmolc Ca = 0,20039 g = 200,39 mg/dm³ .'. 200,39 x 2 = 400,78 kg/ha</div><div>1,2 cmolc/dm³ Ca x 200,39 mg/dm³ = 240,468 mg/dm³ x 2 = 480,936 kg/ha de Ca.</div><div><br /></div><div><b>C. em relação ao Mg</b></div><div>cmolc Mg = 24,395 / 2 / 100</div><div>cmolc Mg = 0,12198 g = 121,98 mg/dm³ .'. 121,98 x 2 = 243,96 kg/ha</div><div>0,6 cmolc/dm³ Mg x 121,98 mg/dm³ = 73,188 mg/dm³ x 2 = 146,376 kg/ha de Mg</div><div><br /></div><div><b>D. em relação ao Na</b></div><div>cmolc Na = 22,99 / 1 / 1.000</div><div>cmolc Na = 0,2299 g = 229,9 mg/dm³ .'. 229,9 mg/dm³ x 2 = 459,80 kg/ha</div><div>0,12 cmolc/dm³ x 229,9 mg/dm³ = 27,588 mg/dm³ x 2 = 55,176 kg/ha de Na</div><div><br /></div><div><b>E. em relação ao H</b></div><div>cmolc H = 1,008 / 1 / 100</div><div>cmolc H = 0,01008 g = 10,08 mg/dm³ .'. 10,08 x 2 = 20,16 kg/ha de H</div><div><br /></div><div><b>F. em relação ao Al</b></div><div>cmolc Al = 26,998 / 3 / 100</div><div>cmolc Al = 0,08996 g = 89,96 mg/dm³ .'. 89,96 x 2 = 179,92 kg/ha de Al</div><div><br /></div><div>Para saber <b>porque mg/dm³ x 2 </b>= kg/ha, <a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com.br/2014/05/por-que-mgdm-x-2-kgha.html" target="_blank">acesse aqui.</a></div></div><div><br /></div><div><b><span style="color: red;">ATENÇÂO:</span></b> cuide quando utilizar os índices de <b>conversão do K expresso em mg/dm³ para cmolc e mmolc/dm³:</b></div><div>mg/dm³ de K para cmolc/dm³, utilize o índice 0,002557; para mmolc/dm³ utilize o índice 0,02557.</div><div><br /></div></div><div class="blogger-post-footer"><hr ?style="" color:blue;?="" / >
Este artigo pertence ao blog <a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com/" style="color:blue;">Na Sala com Gismonti Assuntos sobre Agronomia</a></div>Gastão Ney Monte Bragahttp://www.blogger.com/profile/13800434115472532028noreply@blogger.com0Porto Alegre, RS, Brasil-30.0368176 -51.2089887-58.347051436178845 -86.365238699999992 -1.7265837638211536 -16.0527387tag:blogger.com,1999:blog-207140631097608904.post-4166082190192174252021-11-25T10:00:00.042-03:002021-11-25T10:00:00.209-03:00Cálculo da Emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) no Setor Agrícola<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span>Várias fórmulas que o leitor vai encontrar abaixo permitem o cálculo das emissões de gases de efeito estufa (GEE).Estes recursos dão oportunidade aos produtores, bem como às empresas ligadas à agricultura, pecuária, silvicultura, e tantas outras, de incluir as emissões de GEE em suas estratégias de produção e no planejamento anual - como, por exemplo, a redução de emissões de GEE e outras oportunidades. Escolhemos alguns itens para apresentá-los aqui - a lista é grande. Entretanto, outros cálculos envolvendo vários tópicos,<span><a name='more'></a></span> p</span><span>oderão ser encontradas acessando o link da GREENHOUSE Protocol da agricultura, descrito abaixo em REFERÊNCIA.</span></div></span></div></div><div><br /></div><div><b><span style="color: red;">1. Aplicação de fertilizantes orgânicos - emissão de N<span style="font-size: xx-small;">2</span>O</span></b></div><div><br /></div><div><b>N<span style="font-size: xx-small;">2</span>O(ad.org.) = Qorg x Nad x (1-FRACGASM) X EF1 x 44/28</b></div><div><br /></div><div>N<span style="font-size: xx-small;">2</span>O (ad.org.) é a emissão de óxido nitroso associada à aplicação de fertilizantes orgânicos (Kg N<span style="font-size: xx-small;">2</span>O/ Kg de adubo aplicado);</div><div>Qorg é a quantidade de adubo orgânico aplicado (<b>Kg</b>);</div><div>Nad é o percentual de nitrogênio do adubo orgânico (%); se <b>N = 2% usar 0,02</b> (2/100)</div><div>FRACGASM é a fração do N aplicado que volatiliza na forma de NH<span style="font-size: xx-small;">3</span> e NOx (%);</div><div>EF1 é o fator de emissão (%).</div><div>44/28 é a Conversão de N-N<span style="font-size: xx-small;">2</span>O para N<span style="font-size: xx-small;">2</span>O</div><div><br /></div><div>Nos fertilizantes orgânicos, FRACGASM = 20% ou <b>0,2</b> (20/100) e EF1 = 1% ou <b>0,01</b></div><div><br /></div><div><b><span style="color: red;">2. Aplicação de fertilizantes nitrogenados com exceção da ureia - emissão de N<span style="font-size: xx-small;">2</span>O</span></b></div><div><br /></div><div><b>N<span style="font-size: xx-small;">2</span>O(fert.) = Nfert x (1 - FRACGASF) x EF1 x 44/28</b></div><div><br /></div><div>N<span style="font-size: xx-small;">2</span>O(fert.) é a emissão de óxido nitroso associada à aplicação de fertilizantes nitrogenados sintéticos (Kg N<span style="font-size: xx-small;">2</span>O/ Kg de adubo aplicado);</div><div>Nfert é a quantidade de N aplicado como fertilizante nitrogenado (<b>Kg</b>);</div><div>FRACGASF é a fração do N aplicado que volatiliza na forma de NH<span style="font-size: xx-small;">3</span> e NOx (%);</div><div>EF1 é o fator de emissão (%).</div><div><br /></div><div>Nos fertilizantes nitrogenados considera-se FRACGASF = 10% ou <b>0,1</b> e EF1 = 0,80% =<b> 0,008</b></div><div><br /></div><div><b><span style="color: red;">3. Aplicação de ureia - emissão de N<span style="font-size: xx-small;">2</span>O e CO<span style="font-size: xx-small;">2</span></span></b></div><div><br /></div><div><b>N<span style="font-size: xx-small;">2</span>O(ureia) = Nfert x 1 - FRACGASFU) x EF1 x 44/28</b></div><div><br /></div><div>N<span style="font-size: xx-small;">2</span>O(fert) é a emissão de óxido nitroso associada à aplicação de ureia (Kg N<span style="font-size: xx-small;">2</span>O / Kg de adubo aplicado);</div><div>Nfert é a quantidade de N aplicado como ureia (<b>Kg</b>); Se a ureia tem uma garantia de 41% de N, significa que em cada 100 kg ela tem 41 kg de N.</div><div>FRACGASFu é a fração do N aplicado que volatiliza na forma de NH<span style="font-size: xx-small;">3</span> e NOx (%);</div><div>EF1 é o fator de emissão (%).</div><div><br /></div><div>Na aplicação de ureia, o FRACGASFU = 30% ou <b>0,30</b> e EF1 = 0,80% ou <b>0,008 </b></div><div>Na ureia, calcula-se a emissão de CO<span style="font-size: xx-small;">2</span> da seguinte forma:</div><div><br /></div><div><b>CO<span style="font-size: xx-small;">2</span> (ureia) = Q ureia x FE ureia x 44/12</b></div><div><br /></div><div>CO<span style="font-size: xx-small;">2</span> (ureia) é a emissão de CO<span style="font-size: xx-small;">2</span> associada à aplicação de ureia no solo (kg CO<span style="font-size: xx-small;">2</span>);</div><div>Q ureia é a quantidade de ureia aplicada ao solo (inclusive a quantidade que vem na mistura NPK mais a aplicação em cobertura (<b>kg</b>));</div><div>FE ureia é o fator de emissão – conteúdo de carbono no calcário (%); FE = 20% ou <b>0,20</b></div><div>44/12 é o fator de conversão de C para CO<span style="font-size: xx-small;">2</span> (adimensional).</div><div><br /></div><div><b><span style="color: red;">4. Aplicação de calcário - emissão de CO<span style="font-size: xx-small;">2</span> pela calagem</span></b></div><div><br /></div><div><b>CO<span style="font-size: xx-small;">2</span> (calcário) =(Q calcítico x FE calcítico + Q dolomítico x FE dolomítico) x 44/12</b></div><div><br /></div><div>CO<span style="font-size: xx-small;">2</span> (calcário) é a emissão de CO<span style="font-size: xx-small;">2</span> associada à aplicação de calcário no solo (kg CO<span style="font-size: xx-small;">2</span>);</div><div>Q calcitico é a quantidade de todo calcário calcítico (CaCO<span style="font-size: xx-small;">3</span>) aplicado ao solo por ano (<b>kg</b>);</div><div>Q dolomítico é a quantidade de todo calcário dolomítico CaMg(CO<span style="font-size: xx-small;">3</span>)<span style="font-size: xx-small;">2</span> aplicado ao solo por ano (<b>kg</b>);</div><div>FE é o fator de emissão – conteúdo de carbono no calcário (%); FE calcítico = <b>0,12 </b>(12%); FE dolomítico = 0,13 (13%)</div><div>44/12 é o fator de conversão de C para CO<span style="font-size: xx-small;">2</span> (adimensional).</div><div><br /></div><div style="text-align: justify;">O leitor poderá se aprofundar no assunto, inclusive outros cálculos de acordo com as atividades na propriedade rural, <a href="https://ghgprotocol.org/sites/default/files/standards_supporting/Metodologia.pdf" target="_blank">acessando aqui</a>.</div><div><br /></div><div><b><span style="color: red;">REFERÊNCIA</span></b></div><div><b><span style="color: red;"><br /></span></b></div><div>GREENHOUSE GAS PROTOCOL. "<i>Metodologia do GHG Protocol da agricultura</i>". Disponível em <https://ghgprotocol.org/sites/default/files/standards_supporting/Metodologia.pdf> Acesso em 23 de novembro de 2021. WRI BRASIL - Unicamp. 59 pg. 2015.</div><div><br /></div><div class="blogger-post-footer"><hr ?style="" color:blue;?="" / >
Este artigo pertence ao blog <a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com/" style="color:blue;">Na Sala com Gismonti Assuntos sobre Agronomia</a></div>Gastão Ney Monte Bragahttp://www.blogger.com/profile/13800434115472532028noreply@blogger.com0Porto Alegre, RS, Brasil-30.0368176 -51.2089887-58.347051436178845 -86.365238699999992 -1.7265837638211536 -16.0527387tag:blogger.com,1999:blog-207140631097608904.post-35063710463700344452021-11-10T14:00:00.003-03:002021-11-10T14:00:00.214-03:00Encontrar a Relação C/N Ideal na Mistura de Três Resíduos Orgânicos<p style="text-align: justify;">Já fizemos anteriormente uma publicação de como determinar a relação C/N de dois produtos " encontrando a relação C/N ideal na compostagem " Utilizando dois resíduos orgânicos na preparação do composto. Para saber mais <a href="https://agronomiacomgismonti.blogspot.com/2010/12/encontrando-relacao-cn-ideal-na.html" target="_blank">acesse aqui</a>. São vários estes resíduos, como você pode ver alguns deles no quadro aqui anexado. Nesta mistura de resíduos orgânicos devemos buscar uma relação C/N próxima de 30/1, ou seja 30 partes de carbono para 1 parte de N. Para isto, utiliza-se resíduo orgânico rico em carbono e resíduo rico em nitrogênio <span></span></p><a name='more'></a><div style="text-align: justify;">(N). Devemos lembrar que os resíduos ricos em C provocam uma decomposição mais lenta, mais demorada. Os resíduos ricos em N provocam a redução da relação C/N e há perdas do N que não são aproveitado pelos micro-organismos. Por isto, devemos buscar um equilíbrio na utilização destes resíduos atingindo uma relação C/N próxima de 30:1.</div><p></p><p style="text-align: justify;"><b><i><span style="color: red;">Poderemos utilizar mais de dois resíduos de modo que a relação C/N fique ao redor de 30:1?</span></i></b> Esta pergunta foi nos apresentada por um leitor no seu comentário sobre o assunto. Assim sendo, procurando responder ao comentário do leitor deste blog, vamos tentar simular um exercício utilizando três resíduos orgânicos. O importante é o produtor ter uma análise da composição de cada resíduo que vai utilizar na compostagem. Existe, na literatura, dados sobre diversos resíduos que podem ser utilizados. Entretanto, ter uma análise dos resíduos é muito melhor. Como falamos anteriormente, devemos buscar uma relação C/N ente 26 e 35/1, ou seja na média 30%. Para o cálculo, utiliza-se uma fórmula citada pela pesquisadora da Embrapa, Tâmara de Araujo Gomes.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1Sivkm06AGFsk-dkoj2ueG3jtqEnyhwIqJBJpU8kj5FixlxfF6drs2yqTpbAfrAfaWcf7qGzRLAB0hvcR6gxqMGk3V9qj5VN4DUUYsHo2LNuw_aRM2f_Z5zVyZwIjmabSTiqDmkxbQxc/s246/compostagem.formulacalc.NC.nov.10.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="57" data-original-width="246" height="57" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1Sivkm06AGFsk-dkoj2ueG3jtqEnyhwIqJBJpU8kj5FixlxfF6drs2yqTpbAfrAfaWcf7qGzRLAB0hvcR6gxqMGk3V9qj5VN4DUUYsHo2LNuw_aRM2f_Z5zVyZwIjmabSTiqDmkxbQxc/s0/compostagem.formulacalc.NC.nov.10.jpg" width="246" /><span style="text-align: left;">:</span></a></div><p>onde:</p><p style="text-align: justify;"><b>PMRC</b> = partes de material rico em carbono; <b>Nn</b> = teor de N do material rico em nitrogênio: <b>Cn</b> = teor de carbono (C) do material rico em N: <b>Cc</b> = teor de carbono do material rico em C; <b>Nc</b> = teor de N do material rico em C.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi50DDgBBGvv3n25e3ZB589lZZhaESBatnksVZV8iVN3oA5G-DWLUYsIcrHsuOV_yCZF_R4J4vmTowLVOT5L2y_SrkUJRqAtow4bnMSEserRknkKGD4ldU8Bu4kcmdD5UCLtUfsu_b8Uoc/s511/materiaisorganicos.ricosNC.nov.2010.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="382" data-original-width="511" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi50DDgBBGvv3n25e3ZB589lZZhaESBatnksVZV8iVN3oA5G-DWLUYsIcrHsuOV_yCZF_R4J4vmTowLVOT5L2y_SrkUJRqAtow4bnMSEserRknkKGD4ldU8Bu4kcmdD5UCLtUfsu_b8Uoc/w200-h149/materiaisorganicos.ricosNC.nov.2010.jpg" width="200" /></a></div><p style="text-align: justify;">Para execução do cálculo, vamos escolher a torta de usina de cana (rica em nitrogênio) e dois resíduos ricos em carbono: o capim jaraguá e a palha de trigo. Vamos utilizar os dados do quadro abaixo: </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEq_RkwWQJCxn_h92gH734yz275R5oFZxDA5YXEBIaTLUvgp-EFkM_hGUJQbu3gaRnqvnj_e58nuqDe9JRXyw3fM8z8PLEgBpGFc6CLjurouUCdedSwZt28Lb-3xvEZDFHffgFDVoQw-M/s186/exercicio+relacao+cn.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="152" data-original-width="186" height="152" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEq_RkwWQJCxn_h92gH734yz275R5oFZxDA5YXEBIaTLUvgp-EFkM_hGUJQbu3gaRnqvnj_e58nuqDe9JRXyw3fM8z8PLEgBpGFc6CLjurouUCdedSwZt28Lb-3xvEZDFHffgFDVoQw-M/s0/exercicio+relacao+cn.png" width="186" /></a></div><br />Nos resíduos ricos em C, calculamos a média aritmética dos dois e obtivemos os seguintes dados conforme quadro ao lado:</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Corg = 41,5 = 51,5 / 2 = 46,5</div><div style="text-align: justify;">N = 1,07 + 0,73 = 0,9</div></div><p></p><div style="text-align: justify;">A quantidade de cada um a ser utilizada na mistura para compostagem será a metade da real quantidade encontrada no cálculo. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><p></p><p>Aplicando a fórmula, teremos:</p><p><b>PMRC</b> = (30 x 2,19) - 43,8 / 46,5- (30 x 0,90) = 65,7 - 43,8 / 46,5 - 27 = 21,9 / 19,5 = <b>1,12 </b></p><p>Portanto 1 parte de N para 1,12 partes de carbono. Ora 1 + 1,12 = <b>2,12 partes.</b></p><p>em 2,12 partes temos .......... 1,12 partes de carbono</p><p>em 100 partes teremos ......... X partes de carbono</p><p>X = 100 x 1,12 / 2,12 = <b><span style="color: red;">52,8% de carbono</span></b></p><p>100 - 52,8 = <span style="color: red;"><b>47,2% de nitrogênio</b></span></p><p style="text-align: justify;">Lembramos que os estercos e resíduos vegetais possuem menos de 1% de fósforo (P), então é necessário acrescentar o equivalente em 3% de fosfato natural reativo no momento da mistura. Este percentual de 3% deve ser diminuído do material rico em carbono: 52,8 - 3 = 49,8%</p><p style="text-align: justify;"><b>Resumindo:</b> 49,8% de resíduo rico em C + 47,2% de resíduo rico em N + 3% de fosfato natural = 100%</p><p style="text-align: justify;">Para achar a relação C/N vamos aplicar a média ponderada dos nutrientes N e C em cada material.</p><p style="text-align: justify;"><b><span style="color: red; font-size: large;">C</span></b>-org = (43,8 x 47,2) + (46,5 x 49,8) / 100 = (2.067,36) + (2.315,70) /100 = <b><span style="color: red;">43,8</span></b></p><p style="text-align: justify;"><b>No cálculo do C-org usa-se a soma do teor de C orgânico de cada produto multiplicado pelo respectivo índice (%) relativo a sua participação na mistura.</b></p><p style="text-align: justify;"><b><span style="color: red; font-size: large;">N</span></b> = (2,19 x 47,2) + (0,90 x 49,8) / 100 = (103,368) + (0,90 x 49,8) / 100 = <b><span style="color: red;">1,48</span></b></p><p style="text-align: justify;"><b>No cálculo do N usa-se a soma do teor de N de cada produto multiplicado pelo respectivo índice (%) relativo a sua participação na mistura.</b></p><p style="text-align: justify;"><b><span style="color: red;">Relação C/N</span></b> = 43,8 / 1,48 = <b><span style="color: red;">29,6 </span></b></p><p style="text-align: justify;"><b><span style="color: red;">CONCLUSÃO -</span></b> <b><i>Então, neste caso, em cada 1.000 kg da mistura para compostagem deve ser empregado 498 kg de resíduo rico em carbono, 472 kg de resíduo rico em nitrogênio (236 kg de capim jaraguá + 236 kg de palha de trigo) e 3 kg de fosfato natural reativo.</i></b></p><p style="text-align: justify;"><b><span style="color: #2b00fe;">Se possuímos somente os teores de MO e a relação C/N de um resíduo orgânico, podemos aplicar esta fórmula?</span></b></p><p style="text-align: justify;">Sim! MO = C x 1,724 ou <b>C = MO / 1,724</b> C/N = x <b>N = C / x</b> (x vem a ser o valor expresso da relação)</p><p>Por exemplo: um resíduo com 62% de MO e relação C/N = 19</p><p>C = 62/1,724 = 35,96% N = 35,96 / 19 = 1,89 </p><div class="blogger-post-footer"><hr ?style="" color:blue;?="" / >
Este artigo pertence ao blog <a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com/" style="color:blue;">Na Sala com Gismonti Assuntos sobre Agronomia</a></div>Gastão Ney Monte Bragahttp://www.blogger.com/profile/13800434115472532028noreply@blogger.com0Porto Alegre, RS, Brasil-30.0368176 -51.2089887-58.347051436178845 -86.365238699999992 -1.7265837638211536 -16.0527387tag:blogger.com,1999:blog-207140631097608904.post-2945773806752590362021-11-04T10:00:00.132-03:002021-11-04T10:00:00.212-03:00Transformando Resultados Analíticos de Solos<div style="text-align: justify;">As conversões de unidades da análise do solo, as transformações dos resultados analíticos do solo são questões mais envolventes entre aqueles que lidam com os resultados de análise do solo e nas recomendações de adubação. Estamos disponibilizando uma tabela de transformações dos resultados analíticos do solo, encontrada na literatura, e que irão ajudar muito àqueles que trabalham nesta área. </div><div style="text-align: justify;">Pode-se partir de g/kg, mg/dm³ chegar-se aos valores de dag/kg, kg/ha, t/ha. Mas, vamos mostrar <span style="text-align: left;">como<span><a name='more'></a></span> se </span><span style="text-align: left;">chegar aos resultados..</span></div><div><p><b>1. <span style="color: red;">dag ou %</span></b></p><p><b>dag x 10 = g/kg</b><span style="color: #2b00fe;"> </span> .'. <b> g/kg / 10 = dag ou %</b> ou <b>g/kg x 0,1 = dag ou %</b> porque 1/10 = 0,1</p><p><b>2. <span style="color: red;">dag em mg/dm³</span></b></p><p><b>dag x 10.000 = mg/dm³ </b> .'. <b>mg/dm³ / 10.000 = dag</b> ou <b>mg/dm³ x 0,0001 = dag </b>(1/10.000 = 0,0001)</p><p>1g ........... 1.000 mg</p><p>10g .......... 10.000 mg </p><p><b>3</b>. <b><span style="color: red;">dag em kg/ha</span></b></p><p><b>dag x 20.000 = kg/ha</b> .'.<b> kg/ha / 20.000 = dag</b> ou <b>kg/ha x 0,00005 = dag</b> (1/20.000 = 0,00005)</p><p>1 ha (camada de 20 cm e densidade = 1) = 2.000 m³ = 2.000.000 dm³ dag = 10 g = 0,010 kg</p><p>1 kg ................... 2.000.000 dm³</p><p>0,010 kg ............ X </p><p>X = 0,010 x 2.000.000 / 1 = <b>20.000</b></p><p><b>4</b>.<b><span style="color: red;"> dag em t/ha</span></b></p><p><b>dag x 20 = t/ha </b> .'. t/ha / 20 = dag ou t/ha x 0,005 = dag (1/20 = 0,005)</p><p>1.000 kg (1t) ............ 2.000.000 dm³</p><p>0,010 kg.......... ......... Y </p><p>Y = 0,010 x 2.000.000 /1.000 = 20</p><p><b>5</b>. <b><span style="color: red;">g/kg, g/dm³</span></b> </p><p><b>x 0,1</b> = dag ou % </p><p><b>x 1.000</b> = mg/kg, mg/dm³, mg/L </p><p><b>x 2.000</b> = kg/ha </p><p><b>x 2</b> = t/ha</p><p><b>6</b>. <b><span style="color: red;">mg/dm³</span></b> </p><p><b>x 0,0001</b> = dag ou % </p><p><b>x 0,001</b> = g/kg </p><p><b>x 2</b> = kg/ha </p><p><b>x 0,002</b> = t/ha</p><p><b>7</b>. <b><span style="color: red;">kg/ha</span></b></p><p><b> x 0,00005</b> = dag ou % </p><p><b>x 0,0005 </b> = g/kg </p><p><b>x 0,5</b> = mg/dm³</p><p><b>x 0,001</b> = t/ha</p><p><b>8</b>. <b><span style="color: red;">t/ha</span></b> </p><p><b>x 0,05</b> = dag ou % </p><p><b>x 0,5</b> = g/kg </p><p><b>x 500</b> = mg/dm³ </p><p><b>x 1000</b> = kg/ha</p></div><div class="blogger-post-footer"><hr ?style="" color:blue;?="" / >
Este artigo pertence ao blog <a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com/" style="color:blue;">Na Sala com Gismonti Assuntos sobre Agronomia</a></div>Gastão Ney Monte Bragahttp://www.blogger.com/profile/13800434115472532028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-207140631097608904.post-20711609468453014362021-10-13T10:00:00.146-03:002021-10-13T10:00:00.236-03:00Como Converter g/m² em kg/ha<p style="text-align: justify;"> Existe uma alternativa de se estimar a produção de uma cultura explorada economicamente. A ideia é calcular o peso dos grãos colhidos numa área de 1 m² e prever a quantidade em kg/ha. Já explicamos, em publicações anteriores, que mg/dm³ x 2 = kg/ha. Para saber mais <a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com.br/2014/05/por-que-mgdm-x-2-kgha.html" target="_blank">acesse aqui</a>.</p><p style="text-align: justify;">Agora, a tônica é transformar o peso dos grãos colhidos em 1 m² e achar o peso total de grãos possível em 1 ha. Acredito que seja somente uma probabilidade, pois na lavoura encontramos manchas com fertilidade diferente e que poderão prejudicar a real produção. Então, sugiro que sejam colhidos vários locais e fazer uma<span></span></p><a name='more'></a> média. Entretanto, este cálculo dá uma ideia do que poderá ser colhido na lavoura. No caso do milho, as espigas serão debulhadas e depois pesado os grãos.<p></p><p style="text-align: justify;">Por exemplo: numa lavoura de soja colheu-se num m² o equivalente a 360 g. Sabe-se que <b>1 ha = 10.000 m²</b>. E que <b>1g = 0,001 kg.</b></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinGNj1pOJbTgiv0VpJNEvmnuEHbYSThld6Uk0g2MHxFaaoxSDyFCzSRFGCli3YgbhQHUq9A-vfVqAkBByBWgk82r28uyvftdt0FTYSyCz78fBMLUErcKIdkeJpDB-t8HAqIr_5JqGur9o/s165/soja+g.m%25C2%25B2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="144" data-original-width="165" height="144" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinGNj1pOJbTgiv0VpJNEvmnuEHbYSThld6Uk0g2MHxFaaoxSDyFCzSRFGCli3YgbhQHUq9A-vfVqAkBByBWgk82r28uyvftdt0FTYSyCz78fBMLUErcKIdkeJpDB-t8HAqIr_5JqGur9o/s0/soja+g.m%25C2%25B2.jpg" width="165" /></a></div><p></p><p style="text-align: justify;">Em 1 m² temos ............................. 0,001 kg de grãos</p><p style="text-align: justify;">em 10.000 m² (1 ha) teremos ....... X kg de grãos</p><p style="text-align: justify;">X = 10.000 x 0,001 / 1 = <b><span style="color: red;">10 kg/ha</span></b></p><p style="text-align: justify;">concluímos que: <b><span style="color: red; font-size: medium;">g/m² x 10 = kg/ha</span></b></p><p style="text-align: justify;">A estimativa de colheita nesta lavoura de soja é de <b>3.600 kg/ha </b>(360 g x 10)</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicCFdAvEF1gcGc1SwdrMav0bNqRT2_1epooSdJjlc6W-McVsbYzvyfppynAqLypnkeDzH4TcL2SJHM0DJeGg_eJXIc0ygAlLOJTVk6SSH9TFhRIjWm-2WyJbHuDxpv2ET84UYND3-k7PY/s324/terra+nua+g.m%25C2%25B2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="207" data-original-width="324" height="127" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicCFdAvEF1gcGc1SwdrMav0bNqRT2_1epooSdJjlc6W-McVsbYzvyfppynAqLypnkeDzH4TcL2SJHM0DJeGg_eJXIc0ygAlLOJTVk6SSH9TFhRIjWm-2WyJbHuDxpv2ET84UYND3-k7PY/w200-h127/terra+nua+g.m%25C2%25B2.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;">Com aplicação de fertilizantes ou calcário a lanço o raciocínio é o mesmo. Se vamos aplicar a lanço <b>50 g/m² de fertilizante</b>, a quantidade que vamos precisar por hectare será de 50 x 10 = <b>500 kg/ha</b>. </div><div><div style="text-align: justify;">O inverso também é válido. Se temos uma recomendação de <b>calcário de 2.000 kg/ha,</b> a quantidade que deverá ser aplicada por m² será de 2.000 / 10 = <b>200 g/m² de calcário</b>.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em gramados, é muito comum a aplicação de ureia em cobertura e seja uma recomendação, por hipótese, de 1<b>0 g/m²</b>. Ora 10 g/m² x 10 = <b>100 kg/ha</b> que será a necessidade do fertilizante nesta área. Caso o gramado seja de <b>100 m²</b> teremos 100 x 10 g/m² = 1000 g/100 m²</div><p style="text-align: justify;">1000 g/100 m² x 10 = 10.000 g/100 m² = <b>10 kg/100 m²</b>. </p><p style="text-align: justify;"><b>Para gravar:</b> <b><span style="color: red; font-size: medium;">g/m² x 10 = kg/ha</span></b> <b><span style="color: red; font-size: medium;">kg/ha / 10 = g/m²</span></b></p></div><div class="blogger-post-footer"><hr ?style="" color:blue;?="" / >
Este artigo pertence ao blog <a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com/" style="color:blue;">Na Sala com Gismonti Assuntos sobre Agronomia</a></div>Gastão Ney Monte Bragahttp://www.blogger.com/profile/13800434115472532028noreply@blogger.com1Porto Alegre, RS, Brasil-30.0368176 -51.2089887-58.347051436178845 -86.365238699999992 -1.7265837638211536 -16.0527387tag:blogger.com,1999:blog-207140631097608904.post-80212056538319079492021-09-27T10:00:00.002-03:002021-09-27T10:00:00.194-03:00A base OH- é quem Neutraliza a Acidez do Solo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb9LIr8TdxFSo-ISqe8jm78w1QF3-MrshOhm2Z0bnNKsRNTrQkmDQBH-IpNsEyTXqsHsLHId10NGN3v2mnSX4fO5NoXr33IIuyrog5c_ZmZXHSiSz2KQkCO7OyB0gKMRE2aYACXT7jTQI/s629/substitui%25C3%25A7%25C3%25A3o+do+h+pelo+Ca+no+complexo+adsorvente.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="330" data-original-width="629" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb9LIr8TdxFSo-ISqe8jm78w1QF3-MrshOhm2Z0bnNKsRNTrQkmDQBH-IpNsEyTXqsHsLHId10NGN3v2mnSX4fO5NoXr33IIuyrog5c_ZmZXHSiSz2KQkCO7OyB0gKMRE2aYACXT7jTQI/w400-h210/substitui%25C3%25A7%25C3%25A3o+do+h+pelo+Ca+no+complexo+adsorvente.png" width="400" /></a></div><p style="text-align: justify;">No Brasil, os solos são em geral ácidos e pobres em nutrientes o que influi no rendimento das lavouras exploradas economicamente. Para solucionar isto, é recomendada a prática da calagem para neutralizar a acidez do solo. São, então, usados corretivos do solo como o calcário rico em cálcio (Ca) e magnésio (Mg), conforme a sua origem. De acordo com o teor de cálcio e magnésio no solo é escolhido um calcário, ou calcítico (rico em Ca) ou um calcário dolomítico (que apresenta Ca e Mg na sua composição). Daí, então, a <span></span></p><a name='more'></a>ideia de alguns que seja o Ca o responsável pela neutralização da acidez do solo.<p></p><p style="text-align: justify;">Entretanto, isto não é verdadeiro: <span style="color: red; font-weight: bold;">" O Ca dos corretivos da acidez do solo não contribui para aumentar o pH do solo "</span><span>. <b><span style="color: red;">" Quem faz este papel no solo é o ânion base OH- que o acompanha "</span></b>. </span></p><p style="text-align: justify;"><span>O H<span style="font-size: xx-small;">+</span> no solo para ser neutralizado precisa de uma <b>base: OH-, CO<span style="font-size: xx-small;">3</span>-- ou O--</b>. <b><span style="color: red;">O Ca não é uma base</span></b>. As bases aqui citadas criam pontos negativos de troca no complexo adsorvente do solo que passam a ser ocupados pelo Ca e Mg. </span></p><p style="text-align: justify;"></p><ol><li><span>No solo, a extração do H<span style="font-size: xx-small;">+</span> é feita da seguinte forma: </span>o calcário adicionado, e na sua reação no solo, libera o ânion OH- e o cátion Ca<span style="font-size: x-small;">++</span>. </li><li>Por sua vez, o ânion OH- reage com o H<span style="font-size: x-small;">+</span> formando H<span style="font-size: xx-small;">2</span>O. <b>É o processo de neutralização da acidez</b>.</li><li>O Ca vai ocupar os pontos de troca negativos deixados pela extração do H<span style="font-size: x-small;">+</span> no complexo de adsorção do solo, contribuindo para aumentar a CTC do solo a pH 7.</li></ol><div>Além do ânion OH-, os ânions bases como O<span style="font-size: xx-small;">2</span>- e CO<span style="font-size: xx-small;">3</span>-- realizam, também, o mesmo processo.</div><div>O<span style="font-size: xx-small;">2</span>- + 2H<span style="font-size: xx-small;">+</span> = 2H<span style="font-size: xx-small;">2</span>O</div><div>CO<span style="font-size: xx-small;">3</span>-- + 2H<span style="font-size: xx-small;">+</span> = CO<span style="font-size: xx-small;">2</span> + H<span style="font-size: xx-small;">2</span>O</div><p></p><div class="blogger-post-footer"><hr ?style="" color:blue;?="" / >
Este artigo pertence ao blog <a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com/" style="color:blue;">Na Sala com Gismonti Assuntos sobre Agronomia</a></div>Gastão Ney Monte Bragahttp://www.blogger.com/profile/13800434115472532028noreply@blogger.com0Porto Alegre, RS, Brasil-30.0368176 -51.2089887-58.347051436178845 -86.365238699999992 -1.7265837638211536 -16.0527387tag:blogger.com,1999:blog-207140631097608904.post-42345146876179669402021-09-21T10:00:00.172-03:002021-09-21T10:00:00.257-03:00Como Aumentar a CTC do Solo<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSvIFhdNzFnaaiREX6Ejkf3XG06vn-jCcFiNGSG6jkbXY_p54ESZTUscteMWppeZo2Z5MLoyixKoiaDl4W4hCPje_NPN8UZqJnUkp4tyVSKL9rrKWtphgDaSanCm_2hmxhg0bYJkJ-RQI/s328/an%25C3%25A1lisesolo.classif.V.m.CTC.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="168" data-original-width="328" height="205" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSvIFhdNzFnaaiREX6Ejkf3XG06vn-jCcFiNGSG6jkbXY_p54ESZTUscteMWppeZo2Z5MLoyixKoiaDl4W4hCPje_NPN8UZqJnUkp4tyVSKL9rrKWtphgDaSanCm_2hmxhg0bYJkJ-RQI/w400-h205/an%25C3%25A1lisesolo.classif.V.m.CTC.jpg" width="400" /></a></div><p></p><p style="text-align: justify;">A <b>capacidade de troca de cátions - CTC -</b> expressa o poder que um solo tem de reter e trocar cátions. Ela pode ser considerado um termômetro da fertilidade do solo. Em outras palavras, solos com elevada CTC a pH 7.0 significa que estes solos retém mais e têm uma grande capacidade de trocá-los no complexo coloidal. Já os solos de baixa fertilidade apresentam uma CTC menor e, portanto, não possuem grande capacidade de reter e trocar cátions. Na CTC do solo conhecemos os cátions mais utilizados que são: potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg), sódio (Na) e a soma hidrogênio (H) mais alumínio (Al). Alguns não levam em consideração <span></span></p><a name='more'></a>o sódio (Na) no cálculo da CTC por ter o mesmo uma quantidade ínfima no solo.<p></p><p style="text-align: justify;">Os cátions K, Ca, Mg e Na carregam cargas positivas e são considerados <b>"cátions básicos"</b> e são fortemente retidos pelas cargas negativas presentes na superfície da matéria orgânica do solo (MOS) e nas argilas. Mas esta adsorção não é forte. A MOS e a argila alimentam a solução do solo mantendo um equilíbrio com a absorção pelas plantas. À medida que a planta os absorvem, há uma reposição dos cátions do solo para manter este equilíbrio.</p><p style="text-align: justify;"><b><span style="color: red;">COMO AUMENTAR A CTC DO SOLO?</span></b></p><p style="text-align: justify;">1 - <b>Adição de matéria orgânica</b>. É uma das práticas considerada importante quando se quer aumentar a capacidade de troca de cátions de um solo. A matéria orgânica contém mais pontos de troca, ou seja cargas negativas, do que as argilas. Estas cargas negativas atraem as cargas positivas dos cátions. A utilização de esterco de curral espalhado e incorporado ao solo também é uma condição para aumentar a matéria orgânica do solo. Para saber como calcular a quantidade de esterco em função do teor da matéria orgânica no solo, <a href="https://agronomiacomgismonti.blogspot.com/2021/06/aumentar-o-teor-de-materia-organica-do.html" target="_blank">acesse aqui</a>;</p><p style="text-align: justify;">2 - <b>Rotação de culturas</b>. A monocultura deve ser evitada. Ela traz impactos negativos para o solo e para o meio ambiente, como a compactação do solo, o favorecimento do surgimento de doenças e pragas que apresentarão sempre o mesmo ciclo de infestações, o esgotamento do solo, etc.; Para saber mais <a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com/2011/10/as-vantagens-da-rotacao-de-culturas.html" target="_blank">acesse aqui</a>;</p><p style="text-align: justify;">3 - <b>Adubação verde</b>. Vem a ser a utilização de algumas plantas que promovem a reciclagem de nutrientes e, consequentemente, aumentam a fertilidade do solo. Podem ser usadas as leguminosas e a palhada das gramíneas. As leguminosas, como a ervilhaca, o feijão-de-porco, na época da floração são cortadas e incorporadas na camada arável do solo. As leguminosas apresentam a vantagem de fornecer nitrogênio (N) ao solo, diminuindo os gastos com a aquisição de adubos nitrogenados. Para saber mais <a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com.br/2014/10/importancia-da-adubacao-verde-na.html" target="_blank">acesse aqui</a>;</p><p style="text-align: justify;">A palhada, por sua vez, após a colheita é deixada na superfície para ser decomposta e fornecer os nutrientes ao solo. A aveia, o milho, o milheto e outros vegetais são exemplos para este caso. Outra vantagem é que a palhada funciona como uma cobertura da camada superficial do solo evitando a erosão causada pelas águas das chuvas que causam grandes estragos em solos desnudos, como o carregamento desta camada e com ela a matéria orgânica e os nutrientes.</p><p style="text-align: justify;"><b><span style="color: red;">RELAÇÃO DA CTC COM A COMPOSIÇÃO DO SOLO</span></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg1N25_eh1aneSSvnfD58rV4QYHRCd2DsraAKkCU4_G35kZKwAGT0jKqUpaz2lkeRSEXr596QcZMyAq6duS6LjiWe9BtqzotBuwU0B64g_qACtmu4-hWIsWDcZNXmReJS5J_0DIaWDUhU/s315/CTC+a+ph+7.classificacao.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="257" data-original-width="315" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg1N25_eh1aneSSvnfD58rV4QYHRCd2DsraAKkCU4_G35kZKwAGT0jKqUpaz2lkeRSEXr596QcZMyAq6duS6LjiWe9BtqzotBuwU0B64g_qACtmu4-hWIsWDcZNXmReJS5J_0DIaWDUhU/s16000/CTC+a+ph+7.classificacao.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"><b>1. CTC até 5 cmolc/dm³ ou 50 mmolc/dm³</b></p><p></p><ol style="text-align: left;"><li style="text-align: justify;">O solo apresenta uma grande quantidade de areia;</li><li style="text-align: justify;">Há uma maior lixiviação do K, por isto a recomendação de parcelar as aplicações dos fertilizantes potássicos;</li><li style="text-align: justify;">A calagem é exigida em menores quantidades em relação aos solos argilosos;</li><li style="text-align: justify;">Baixo teor de matéria orgânica do solo;</li><li style="text-align: justify;">Baixa capacidade de reter água.</li></ol><p></p><p style="text-align: justify;"><b>2. CTC maior que 10 cmolc/dm³ ou 100 mmolc/dm³</b></p><p></p><ol style="text-align: left;"><li style="text-align: justify;">O solo apresenta maior teor de argila;</li><li style="text-align: justify;">Maior teor de matéria orgânica do solo;</li><li style="text-align: justify;">A calagem é exigida em maiores quantidades;</li><li style="text-align: justify;">Maior capacidade de reter água;</li><li style="text-align: justify;">Menores perdas por lixiviação.</li></ol><p></p><p style="text-align: justify;"><br /></p>
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Este artigo pertence ao blog <a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com/" style="color:blue;">Na Sala com Gismonti Assuntos sobre Agronomia</a></div>Gastão Ney Monte Bragahttp://www.blogger.com/profile/13800434115472532028noreply@blogger.com0Porto Alegre, RS, Brasil-30.0368176 -51.2089887-58.347051436178845 -86.365238699999992 -1.7265837638211536 -16.0527387tag:blogger.com,1999:blog-207140631097608904.post-25225013286743498732021-08-30T10:00:00.095-03:002021-08-30T10:00:00.239-03:00Qual o Tipo de Argila no Solo da Lavoura<p style="text-align: justify;">Toda a argila possui uma CTC expressa em cmolc/kg, mesmo a matéria orgânica. O Prof. Maurício Morelli da Universidade Federal de Santa Maria apresenta um quadro com os diferentes tipos de argila e os valores de cada uma expressos em cmolc/kg.</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOnx0ZOcDVoKAJR1jpY08dRZmkrI26HQ_yc87y8i0ri1CvuI0QRADGNOcA3GiNrZJEprMYP6DJ1vwMwrdjmUyDV_Feb2CP6VtZ17AHD2uscAasflXkK9sgnDDI7GbvnYc-cL5ZrNcyz10/s362/argilas.mos.ctc.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="227" data-original-width="362" height="201" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOnx0ZOcDVoKAJR1jpY08dRZmkrI26HQ_yc87y8i0ri1CvuI0QRADGNOcA3GiNrZJEprMYP6DJ1vwMwrdjmUyDV_Feb2CP6VtZ17AHD2uscAasflXkK9sgnDDI7GbvnYc-cL5ZrNcyz10/w320-h201/argilas.mos.ctc.png" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Isto ajuda muito porque baseado neste quadro podemos identificar o tipo de argila que compõe o solo de uma lavoura em exploração econômica. Para isto, é preciso ter alguns dados da análise do solo desta lavoura, como<span><a name='more'></a></span> CTC a pH 7, teores de argila e de matéria orgânica. Por hipótese, sejam estes os dados: CTC a pH 7 = 15,94 cmolc/kg, teor de argila = 35% e teor de matéria orgânica = 2,5%.</div><p></p><p style="text-align: justify;">No<b> Quadro I</b> vimos que a CTC da matéria orgânica está compreendida entre 200-300 cmolc/kg. Vamos utilizar, para este exercício, um valor médio, ou seja 250 cmolc/kg. Antes lembrar que 2,5% de MO = 25g de MO e 35% de argila = 350g de argila. <b><span style="color: red;">Porque % x 10 = g</span></b></p><p style="text-align: justify;">em 1000g de MO ............ 250 cmolc/kg</p><p style="text-align: justify;">em 25g de MO ................ X</p><p style="text-align: justify;">X = 25 x 250 / 1000 .'. X = <b><span style="color: red;">6,25 cmolc/kg</span></b></p><p style="text-align: justify;"><b>CTC do solo a pH 7,0 - 6,25 cmolc/kg = a CTC da parte argilomineral do solo</b> .'. então, 15,94 - 6,25 = 9,69 cmolc/kg, que vem a ser a parte <b>argilomineral</b> do solo. Considerando o teor de argila de 35% ou 350g teremos que:</p><p style="text-align: justify;">em 350 g de argila ............... 9,69 cmolc/kg</p><p style="text-align: justify;">em 1000 g de argila ............. Y</p><p style="text-align: justify;">Y = 1000 x 9,69 / 350 = <span style="color: red;"><b>27,68 cmolc/kg</b></span></p><p style="text-align: justify;">Portanto, a argila deste solo apresenta uma CTC = 27,68 cmolc/kg. Procurando no Quadro I qual a argila que corresponde a este valor, chegamos a conclusão que trata-se de uma<b> ilita</b> (20-40 cmolc/kg).</p><p style="text-align: justify;"><b>Cálculo da atividade: T (argila)</b></p><p style="text-align: justify;">T(argila) = CTC a pH 7.0 / % de argila * 100</p><p style="text-align: justify;">T(argila) = 15,94 / 35 * 100 = <b><span style="color: red;">45,5</span></b></p><p style="text-align: justify;">Classificação do teor de T(argila)</p><p style="text-align: justify;">≥ 27 significa uma argila de atividade alta, solo pouco intemperizado.</p><p style="text-align: justify;">< 27 significa uma argila de atividade baixa, tipo 1:1 ou óxidos ou hidróxidos de ferro e alumínio, solo muito intemperizado.</p><p style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><b>REFERÊNCIAS</b></span></p><p style="text-align: left;">REICHERT,J.M. et ali. <i>Solos Florestais</i>. Disponível em <<a href="http://www.fisicadosolo.ccr.ufsm.quoos.com.br/downloads/Disciplinas/SolosFlorestais/Apostila_Teorica%20SF.pdf">http://www.fisicadosolo.ccr.ufsm.quoos.com.br/downloads/Disciplinas/SolosFlorestais/Apostila_Teorica%20SF.pdf</a>> visto em 29 agosto 2021. UFSM/CCR/Dep.Solos. Santa Maria/RS. 2009</p><p style="text-align: left;">SILVA,R. Unidade 1. <i>Introdução ao estudo de química e fertilidade do solo</i>. Disponível em <<a href="http://www.ufac.br/site/ufac/prograd/educacao-tutorial/grupos-pet/pet-agronomia-1/apoio-didatico/genese-e-morfologia-do-solo/unidade-2-atributos-diagnosticos/view">http://www.ufac.br/site/ufac/prograd/educacao-tutorial/grupos-pet/pet-agronomia-1/apoio-didatico/genese-e-morfologia-do-solo/unidade-2-atributos-diagnosticos/view</a>> Visto em 29 agosto 2021.</p><div class="blogger-post-footer"><hr ?style="" color:blue;?="" / >
Este artigo pertence ao blog <a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com/" style="color:blue;">Na Sala com Gismonti Assuntos sobre Agronomia</a></div>Gastão Ney Monte Bragahttp://www.blogger.com/profile/13800434115472532028noreply@blogger.com5Porto Alegre, RS, Brasil-30.0368176 -51.2089887-58.347051436178845 -86.365238699999992 -1.7265837638211536 -16.0527387tag:blogger.com,1999:blog-207140631097608904.post-39815562307549174842021-08-16T10:00:00.073-03:002021-08-16T10:49:41.737-03:00Requisitos para a Escolha de um Calcário de Qualidade<p style="text-align: justify;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqRJeCHeMycaYfRkzwLywJoShArC9XtO-ajTLuPLqBbghFzZALk5QMVv8Q5zvotZwxInvVxqPU4pckxAGBp3loxyF2QhgfM0RxHUVsMIM_ofHItQz3XgMEQsXgd4xHrLDEMFuu9MUNgEw/s164/calcario.distribui%25C3%25A7%25C3%25A3o.nosolo.2.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="144" data-original-width="164" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqRJeCHeMycaYfRkzwLywJoShArC9XtO-ajTLuPLqBbghFzZALk5QMVv8Q5zvotZwxInvVxqPU4pckxAGBp3loxyF2QhgfM0RxHUVsMIM_ofHItQz3XgMEQsXgd4xHrLDEMFuu9MUNgEw/w320-h212/calcario.distribui%25C3%25A7%25C3%25A3o.nosolo.2.jpg" width="320" /></a></div><p></p><p style="text-align: justify;">A prática da calagem tornou-se fundamental para aqueles produtores que desejam melhorar a fertilidade do solo e, consequentemente, obterem altas produtividades nas lavouras em exploração. Aqueles que assim o fazem de acordo com os preceitos técnicos indicados pelos órgãos de pesquisas têm, realmente, alcançado sucesso no empreendimento. Para isto levam em conta a análise química e física do solo, mediante uma coleta correta da amostra do solo. Uma amostra média que será o espelho das condições reais do solo. Alguns produtores, entretanto, não fazem corretamente esta prática, pois coletam mal as amostras, às vezes de locais <span></span></p><a name='more'></a><div style="text-align: justify;">que não serão aqueles da lavoura a explorar. Ou não coletam amostras de vários locais da lavoura afim de obter uma amostra média que traduza as condições originais do solo. Outros aplicam calcário dias antes da semeadura, ou no próprio dia, quando a recomendação é, no mínimo, 90 dias antes do plantio. O calcário precisa de tempo de 2 a 3 meses para reagir no solo, e aplicação próxima ao plantio prejudicará as culturas de safra curta, pois as plantas não encontrarão melhores condições de fertilidade do solo. Por que devemos aplicar calcário 90 dias antes do plantio? <a href="https://agronomiacomgismonti.blogspot.com/2021/04/calagem-por-que-90-dias-antes-do-plantio.html" target="_blank">Acesse aqui</a> para saber mais sobre isto.</div><p></p><p style="text-align: justify;">Outros produtores aplicam calcário ao seu bel prazer, sem uma recomendação técnica, colocando no solo quantidades que poderão ser excessivas, provocando a supercalagem. A supercalagem pode ser mais prejudicial ao solo do que não fazer a calagem, pois pode tornar indisponível uma série de micronutrientes, cuja deficiência no solo será observada com a queda de produtividade das plantas.</p><p style="text-align: justify;">Caires et ali. 1993, observaram que a correção da acidez trouxe aumento no pH, no Ca trocável e saturação de bases, redução do Al trocável até a profundidade de 20 cm. Goodroad & Gellum (1988) observaram que com ao aumento do pH do solo houve maior disponibilidade e absorção de N pelas plantas. Lutz Jr. et al. (1972) verificaram, também, que com o aumento do pH houve maior disponibilidade e absorção de nutrientes como o fósforo (P), o potássio (K), o cálcio (Ca) e o magnésio (Mg). </p><p style="text-align: justify;">A tônica principal é fazer a correta amostragem do solo, ter o resultado da análise, seguir a recomendação da quantidade de calcário e adquirir um corretivo de qualidade. Um calcário de qualidade que neutralize a acidez do solo, aumentando o pH e fornecendo Ca e Mg de maneira equilibrada. O aumento do pH no solo melhora o grau de disponibilidade dos principais nutrientes absorvidos pelas plantas para o seu crescimento e produção de grãos e frutos. </p><p style="text-align: justify;">Requisitos para a escolha de um calcário de qualidade.</p><p style="text-align: justify;"><b><span style="color: red;">1. Soma dos teores de CaO + MgO</span></b>.</p><p style="text-align: justify;">No calcário, o Ca e o Mg estão presentes na forma de carbonatos e não de óxidos. Entretanto, como nos fertilizantes e nas recomendações de adubação em que o fósforo (P) é expresso em mg/dm³ e kg/ha de P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span> e o potássio (K) em cmolc/dm³ e kg/ha de K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O, os laboratórios e empresas que comercializam o calcário expressam os óxidos em CaO e MgO. É apenas uma forma de expressá-los. A legislação brasileira de corretivos também expressa os teores de carbonatos - CaCO<span style="font-size: xx-small;">3</span> e MgCO<span style="font-size: xx-small;">3</span> - em CaO e MgO respectivamente. A legislação dispõe que um calcário para ser registrado e estar apto à comercialização deve ter a soma CaO + MgO igual a 38%, no mínimo.</p><p style="text-align: justify;"><b><span style="color: red;">2. Poder de Neutralização (PN). </span></b></p><p style="text-align: justify;">O que é PN? É o potencial de bases neutralizantes contidas num corretivo de acidez do solo expresso em equivalente de carbonato de cálcio puro (% e-CaCO<span style="font-size: xx-small;">3</span>). Ou seja o PN vem a ser o total de carbonatos presentes na rocha calcária. O valor mínimo para a comercialização de um calcário é que ele tenha um PN = 67%. Para calcular o PN deve-se proceder assim:</p><p style="text-align: justify;">Seja um calcário com 36% de CaO e 12% de MgO. (Soma 36+12 = 48)</p><p style="text-align: justify;"><b>PN do CaO</b> = 36 x 1,79 = <b>64,44%</b></p><p style="text-align: justify;"><b>PN do MgO</b> = 12 x 2,48 = <b>29,76%</b></p><p style="text-align: justify;"><b>PN do calcário</b> = PN do CaO + PN do MgO = 64,44 + 29,76 = <b>94%</b></p><p style="text-align: justify;"><b>Como surgiram estes índices 1,79 e 2,48</b>? Lembre-se do <b>equivalente em CaCO<span style="font-size: xx-small;">3</span> puro</b>.</p><p style="text-align: justify;">CaCO3............................................ CaO Usando as respectivas massa atômicas teremos: </p><p style="text-align: justify;">40,078+12,0107+3x15,999.............40,078+15,999 = 56,077</p><p style="text-align: justify;">100 ................................................. 56</p><p style="text-align: justify;">em 100g CaCO3 temos ............... 56g de CaO</p><p style="text-align: justify;">quanto CaCO3 (X) teremos .......... 1 g de CaO</p><p style="text-align: justify;">X = 100 x 1 / 56 = 1,79 (arredondando)</p><p style="text-align: justify;">O equivalente em CaCO<span style="font-size: xx-small;">3</span> do MgO será 100 / 40,3044 = 2,48. Massa Molecular do MgO = 24,305 + 15,999 = 40,3044</p><p style="text-align: justify;"><b><span style="color: red;">3. Reatividade do calcário (RE)</span></b></p><p style="text-align: justify;">A reatividade (RE) do calcário está ligada à granulometria. Vem a ser a % de partículas que reage no solo no prazo de 12 a 36 meses. Para determinar a reatividade o calcário passa por diversas peneiras: 95% das partículas devem passar na peneira de 2mm (ABNT-10); 70% devem passar na peneira de 0,84mm (ABNT-20) e 50% das partículas devem passar na peneira de 0,30mm (ABNT-50). Na sacaria do produto deve constar o PN e a RE em percentagem. Um calcário que indicar uma RE = 80% quer dizer que somente 80% das partículas reagem no solo num período de 2 a 3 anos. Esta reatividade vai ter influência no cálculo do PRNT (Poder Relativo de Neutralização Total).</p><p style="text-align: justify;"><b><span style="color: red;">4. Poder Relativo de Neutralização Total (PRNT)</span></b></p><p style="text-align: justify;">O PRNT leva em conta os teores (%) de PN e RE. A fórmula para cálculo é a seguinte:</p><p style="text-align: center;"><b>PRNT = PN x RE / 100</b></p><p style="text-align: justify;">Se o calcário traz como garantia um PN de 90% e uma RE de 90%, o PRNT = 90 x 90 / 100 = 81% (* Faixa 3). Este PRNT de 81% indica que 1 tonelada do corretivo terá o mesmo efeito que 810 kg de CaCO<span style="font-size: xx-small;">3</span> puro e finamente moído na correção da acidez do solo num período de 2 a 3 anos. O PRNT indica a proporção do total do calcário que efetivamente corrige a acidez do solo em 2 a 3 anos. O restante (PN-PRNT = 90 - 81 = 9%) é o <b>efeito residual</b>. Quanto maior o PRNT menor é a quantidade de calcário que deverá ser usada. Quanto mais baixo, maior a quantidade. </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwF8pD9tEeBSz-B8m1GjXcI9Ffp-q2YQFdP7O-wyVT7plnqPxZadOQcghWTWcZ3WdHIRGmNtj_Q7NmKAz5HAg3RX2NPML_ZqQYEA7pLKL41QsqNPIwsKYgDkSz80F4tLIlyNUuWln914U/s234/calc%25C3%25A1rio.a%25C3%25A7ao+do+PN.3meses.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="123" data-original-width="234" height="168" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwF8pD9tEeBSz-B8m1GjXcI9Ffp-q2YQFdP7O-wyVT7plnqPxZadOQcghWTWcZ3WdHIRGmNtj_Q7NmKAz5HAg3RX2NPML_ZqQYEA7pLKL41QsqNPIwsKYgDkSz80F4tLIlyNUuWln914U/w320-h168/calc%25C3%25A1rio.a%25C3%25A7ao+do+PN.3meses.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A legislação brasileira de corretivos estabelece uma classificação dos calcários comercializados no Brasil em 4 faixas a saber:</div><p></p><p style="text-align: justify;">(*) <b>Faixa 1</b> = PRNT entre 45-61%; <b>Faixa 2</b> = PRNT entre 60,1-75%; <b>Faixa 3</b> = PRNT entre 75,1-90%; <b>Faixa 4</b> = PRNT > 90,1%. Então, concluímos que o PRNT mínimo para comercialização é de 45%. A recomendação da necessidade de calagem é calculada para o calcário ser incorporado na camada de 0-20 cm do solo e que tenha um PRNT = 100%, ou seja 100% das partículas reagirão no solo no período de 2 a 3 anos.</p><p style="text-align: justify;">Caso o produtor adquirir um calcário com PRNT = 80%, ele deve fazer a correção da quantidade por um índice (f = 100/PRNT do calcário). Por exemplo, se a recomendação foi de 4 t/ha e o calcário comprado tem um PRNT de 87%, o fator de correção será 100/87 = 1,15. Então, a nova quantidade será: 4 x 1,15 = 4,6 t/ha. Por outro lado, se o PRNT = 120% o fator de correção será: f = 100/120 = 0,83. A correção da quantidade será: 4 x 0,83 = 3,32 t/ha ou 3.320 kg/ha.</p><p style="text-align: justify;"><b><span style="color: red;">5) Preço da tonelada efetiva</span></b></p><p style="text-align: justify;">O preço da tonelada efetiva é calculado em relação ao custo do calcário por tonelada e o custo do mesmo para ser entregue ou aplicado na propriedade. É importante que o produtor, quando da compra do calcário, faça este cálculo. Um calcário mais barato pode ser tornar caro, pois devemos levar em conta o PRNT. Calcários com PRNT mais baixo tornam-se mais caros pois exigirão maior quantidade do que um calcário com PRNT mais alto.</p><p style="text-align: justify;"><b>preço da tonelada efetiva = custo do calcário posto na propriedade x 100 / PRNT</b></p><p style="text-align: justify;">Para saber mais sobre o cálculo do custo e visualizar as diferenças entre 3 calcários <a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com/2011/07/custo-da-tonelada-efetiva-de-um.html" target="_blank">acesse aqui</a>.</a></div><p style="text-align: justify;">O calcário calcinado e a cal virgem são mais caros, mas o custo efetivo da tonelada é mais baixo por terem um PRNT maior que 100%. Entretanto, alguns cuidados devem ser tomados, pois a cal virgem não deve ser empregada em grandes quantidades num espaço menor que 30 dias antes da semeadura. O seu efeito cáustico provocará danos à germinação.</p><div class="blogger-post-footer"><hr ?style="" color:blue;?="" / >
Este artigo pertence ao blog <a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com/" style="color:blue;">Na Sala com Gismonti Assuntos sobre Agronomia</a></div>Gastão Ney Monte Bragahttp://www.blogger.com/profile/13800434115472532028noreply@blogger.com0Porto Alegre, RS, Brasil-30.0368176 -51.2089887-59.509959392850419 -86.365238699999992 -0.56367580714958265 -16.0527387tag:blogger.com,1999:blog-207140631097608904.post-57712916716123387742021-08-09T10:00:00.000-03:002021-08-09T10:00:00.283-03:00Resposta à Adubação Potássica em Função do Ca e Mg no solo<p style="text-align: justify;">A cultura da soja é muito exigente em potássio, pois para a produção de uma tonelada de grãos ela consome 20 kg de K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O. Se o produtor não repõe esta quantidade o solo vai se esgotando em potássio prejudicando as safras seguintes. Os sintomas de deficiência de potássio aparecem na época da floração, pois as necessidades deste nutriente são maiores. O terço superior é o que vai acusar esta deficiência que está associada aos teores de potássio menores que 12,5 g/kg, na época da floração. Para uma maior produção de grãos, o teor de <span></span></p><a name='more'></a>potássio na folha deve ser maior que 17 g/kg. <p></p><p style="text-align: justify;">Segundo Borkert et al. no trabalho de pesquisa sobre resposta da soja à adubação e disponibilidade de potássio em solo Latossolo Roxo distrófico, conclui que a limitação da produção de grãos da soja se verifica quando existe seca por mais de 15 dias antes da floração e os teores de potássio nas folhas estão entre 12,5 e 17 g/kg. </p><p style="text-align: justify;">Outros autores dizem que quando o teor de K é menor que 0,10 cmolc/dm³, a soja necessita de uma adubação corretiva e de manutenção de K. Que abaixo de 0,10 cmolc/dm³ o produtor não deve cultivar soja. Ou, quando o teor de argila é maior que 400 g/kg (40%) e a recomendação de potássio for de 50 kg/ka, deve-se aplicar 1/3 na semeadura e após 30-40 dias aplicar o restante. Os solos arenosos devem receber as doses de K em duas a três aplicações parceladas devido às perdas por lixiviação, e não aplicar mais de 100 kg/ha de K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O. Nos solos com CTC muito baixa ocorre perdas de K por lixiviação. A utilização do cloreto de potássio deve ser feita com cuidado, pois como é um adubo de alto índice de salinidade causa a queima das sementes e raízes, prejudicando o desenvolvimento das plantas. <span style="text-align: left;">Com a calagem, Ca e Mg são adicionados ao solo aumentando suas concentrações em relação ao K, o que pode reduzir a absorção de K e causar deficiência nas plantas. A aplicação de fertilizantes que contenham potássio terá alta resposta pelas plantas.</span><span style="text-align: left;"> </span></p><p style="text-align: justify;">Castro e Meneghelli apresentam uma fórmula para calcular a resposta de K. <b><span style="color: red;">A absorção de potássio depende do grau de disponibilidade no solo dos nutrientes Ca e Mg</span></b>. Somente a avaliação do K não é um parâmetro confiável para assegurar a necessidade de uma adubação potássica. É preciso considerar a relação entre estes os três nutrientes (K, Ca, e Mg) para que se possa decidir a adubação e resposta da planta à aplicação do potássio (K). A resposta é calculada da seguinte maneira:</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoD9y9b1uc6futD7UdmMX_2tRrW-TBf41JJqmKnenFk-ByRBCI3YqwV76ABfIqtJMwSDCzDTMz7mwgt0FpEzLkJHkL7HpjyPF5_vOfSlFaLv6MJJW9ScW0MimkfTohPGHBxfT96prdXVg/s279/PN+resposta.aplicacao.K+capa.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="184" data-original-width="279" height="132" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoD9y9b1uc6futD7UdmMX_2tRrW-TBf41JJqmKnenFk-ByRBCI3YqwV76ABfIqtJMwSDCzDTMz7mwgt0FpEzLkJHkL7HpjyPF5_vOfSlFaLv6MJJW9ScW0MimkfTohPGHBxfT96prdXVg/w200-h132/PN+resposta.aplicacao.K+capa.png" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;"><b>Os nutrientes devem estar expressos em cmolc/dm³</b>. Caso sejam usadas outras unidades expressas, deve-se fazer a conversão. No K é comum, em algumas análises, a unidade ser expressa em mg/dm³. A conversão é mg/dm³ x 0,002526 = cmolc/dm³. Exemplo: 25 mg/dm³ K x 0,002526 = 0,06 cmolc/dm³ K. No Ca e Mg a unidade expressa sendo em mmolc/dm³ é necessário fazer a conversão. mmolc/dm³/10 = cmolc/dm³. Por exemplo, 6 mmolc/dm³ de K/10 = 0,6 cmolc/dm³ K.</div><p></p><p style="text-align: justify;">Para melhor compreensão, vamos realizar dois exercícios. </p><p style="text-align: justify;"><b>Exercício 1</b>: Seja um solo que apresente na análise química os seguintes resultados:</p><p style="text-align: justify;">K = 48 mg/dm³ Ca = 9 mmolc/dm³ Mg = 1,6 mmolc/dm³</p><p style="text-align: justify;">Conversão para cmolc/dm³:</p><p style="text-align: justify;">K = 48 mg/dm³ x 0,002526 = <b>0,12 cmolc/dm³</b></p><p style="text-align: justify;">Ca = 9 mmoc/dm³ /10 = <b>0,9 cmolc/dm³</b></p><p style="text-align: justify;">Mg = 1,6 mmolc/dm³ /10 = <b>0,16 cmolc/dm³ </b></p><p style="text-align: justify;">À princípio, neste solo, não seria recomendável o plantio de soja por apresentar menos de 0,10 cmolc/dm³ de K. Torna-se imperativo uma adubação corretiva e uma adubação de manutenção com potássio, além da correção da acidez se for necessária. <b>RK = resposta à adubação potássica.</b></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJT9GGFDkGm6Sib9OsZxyjkf6q5EFr0CfWM5p0imkUjG-kyn7Dk6vWF2-FEyaYAGOwI6Jk0mITSBWnzz8kJofrUOdVPXfyAsOCW3iO82MqRs1RpI1FsFZM4Z8-4GL_DmevNqKO7bImAC0/s374/PN+resposta.aplicacao.K+exerc.1.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="146" data-original-width="374" height="78" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJT9GGFDkGm6Sib9OsZxyjkf6q5EFr0CfWM5p0imkUjG-kyn7Dk6vWF2-FEyaYAGOwI6Jk0mITSBWnzz8kJofrUOdVPXfyAsOCW3iO82MqRs1RpI1FsFZM4Z8-4GL_DmevNqKO7bImAC0/w200-h78/PN+resposta.aplicacao.K+exerc.1.png" width="200" /></a></div>RK = 0,12 /Raiz quadrada de 0,9 + 0,16<p></p><p style="text-align: justify;">RK = 0,12 / 1,03</p><p style="text-align: justify;"><b><span style="color: red;">RK = 0,12 (alta resposta)*</span></b></p><p style="text-align: justify;">(*) Castro e Meneguelli estabeleceram os seguintes índices referentes à resposta de K encontrada no cálculo:</p><p style="text-align: justify;">até 0,13 - alta resposta;</p><p style="text-align: justify;">0,13 a 0,20 - média resposta;</p><p style="text-align: justify;">mais de 20 - baixa resposta.</p><p style="text-align: justify;"><b>Exercício 2: </b></p><p style="text-align: justify;">K = 0,21 cmolc K/dm³ Ca = 0,15 cmolc Ca/dm³ Mg = 0,10 cmolc Mg/dm³.</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuF8ivswGDXIs-i1sD_2_XhvKEjEnkRDfgPNeFdhHw0w4IdnCoT2fMyseXbZDjqnkj1bH43HGQ9PrUWugP8S3Spa9R5FuV4nAo22F1HNSXof8K-WoY84xGd07dkxLZsTsK_LDhDHBvwdU/s371/PN+resposta.aplicacao.K.exerc.2.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="144" data-original-width="371" height="78" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuF8ivswGDXIs-i1sD_2_XhvKEjEnkRDfgPNeFdhHw0w4IdnCoT2fMyseXbZDjqnkj1bH43HGQ9PrUWugP8S3Spa9R5FuV4nAo22F1HNSXof8K-WoY84xGd07dkxLZsTsK_LDhDHBvwdU/w200-h78/PN+resposta.aplicacao.K.exerc.2.png" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;">RK = 0,21 / raiz quadrada de 0,15 + 0,10</div><p></p><p style="text-align: justify;"><b><span style="color: red;">RK = 0,21/ 0,5 = 0,42 (baixa resposta)**</span></b></p><p style="text-align: justify;">** O valor 0,42 se enquadra como baixa resposta à aplicação de K.</p><p><b><span style="color: red;">REFERÊNCIAS</span></b></p><p>BORKERT, C.M.; FARIAS, J.R.B.; SFREDO, G.J. ;TUTIDA, F.; SPOLADORI, C.L. <b><i>Resposta da Soja à adubação e disponiblidade de potássio em Latossolo Roxo distrófico</i></b>. Disponível em: <a href="https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/45130/1/RESPOSTA-DA-SOJA-A-ADUBACAO-E-DISPONIBILIDADE.pdf" target="_blank">https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/45130/1/RESPOSTA-DA-SOJA-A-ADUBACAO-E-DISPONIBILIDADE.pdf</a> Acesso em 4 de julho de 2021.</p><p>CASTRO, A.F de.; MENEGHELLI, N. doA. <b><i>As Relações K+/(Ca++ + Mg) 1/2 E K+/(Ca++ + Mg++) no Solo e as Respostas à Adubação Potássica</i></b>. Disponível em: https://seer.sct.embrapa.br < download > 10013 pdf Acesso em 2 de julho de 2021.</p><div class="blogger-post-footer"><hr ?style="" color:blue;?="" / >
Este artigo pertence ao blog <a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com/" style="color:blue;">Na Sala com Gismonti Assuntos sobre Agronomia</a></div>Gastão Ney Monte Bragahttp://www.blogger.com/profile/13800434115472532028noreply@blogger.com0Porto Alegre, RS, Brasil-30.0368176 -51.2089887-58.347051436178845 -86.365238699999992 -1.7265837638211536 -16.0527387tag:blogger.com,1999:blog-207140631097608904.post-47419324016210867822021-08-02T10:00:00.000-03:002021-08-02T10:00:00.255-03:00Cultivos Orgânicos - Cálculo da Adubação<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYrbo8xWiQK7kFqY8qLoWXOX8WSj_GEWAtFr36UeGnuoJaZ3HxPjB4QpNdHHD0S-hXSCj_8v4U26wRGKqCLXG7xHgI4YsozPeHDkuD2VfWQIPyWdwidOd2b0LBPri4LwrEEi-63wnIjOU/s148/alface.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="76" data-original-width="148" height="205" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYrbo8xWiQK7kFqY8qLoWXOX8WSj_GEWAtFr36UeGnuoJaZ3HxPjB4QpNdHHD0S-hXSCj_8v4U26wRGKqCLXG7xHgI4YsozPeHDkuD2VfWQIPyWdwidOd2b0LBPri4LwrEEi-63wnIjOU/w400-h205/alface.jpg" width="400" /></a></div><p style="text-align: justify;">Os cultivos orgânicos não podem receber fertilizantes minerais. O adubo orgânico é a principal fonte para suprir as necessidades destes cultivos. A adubação orgânica pode ser vegetal ou mineral, e ela contribui para aumentar a atividade dos micro-organismos do solo, repor os nutrientes retirados pelas plantações e melhorar a estrutura do solo. Os tipos de adubos orgânicos mais usados são o composto, o húmus, o esterco de animais e a adubação verde pelo uso das leguminosas. Estas leguminosas cobrem e</p><p style="text-align: justify;"><span></span></p><a name='more'></a><div style="text-align: justify;">protegem o solo fornecendo nutrientes essenciais às plantas. É o que chamamos <b><span style="color: #04ff00;">"adubação verde"</span></b>. Como vimos, os fertilizantes minerais e os organominerais não podem ser utilizados na exploração de cultivos orgânicos. Entretanto, é permitido o uso de fosfatos naturais sem tratamento químico (fosfatos parcialmente acidulados) nem térmico (termofosfatos). Os fertilizantes permitidos, além do fosfato natural, são o pó de rocha (ex. pó de basalto), e o calcário. Alguns fertilizantes químicos podem ser utilizados com restrição, desde que tenham <b>autorização da certificadora</b>, como o sulfato de potássio, o sulfato de magnésio, micronutrientes e outros. A análise do solo deve ser feita e a calagem, se necessária, a quantidade de calcário fica limitada a 2 t/ha/ano. Na adubação, conforme a recomendação, as quantidades de NPK são aquelas previstas para uma adubação convencional da cultura, mas evitando o uso de fertilizantes químicos.</div><p></p><p style="text-align: justify;"><b><span style="color: red;">Cálculo de uma adubação para um cultivo orgânico.</span></b></p><p style="text-align: justify;">Por exemplo, seja um cultivo de hortaliças de folhas cuja recomendação de adubação é de 150 kg/ha de N, 250 kg/ha de P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span> e 200 kg/ha de K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O. As matérias-primas disponíveis na propriedade são: cama de frango, cinzas e fosfato natural reativo. As quantidades de nutrientes contidos em cada uma destas matérias-primas são: a cama de frango (3,5% N, 3,8% P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span> e 3% K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O), as cinzas (2,5% P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span> e 10% K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O) e o fosfato natural reativo (27% P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span> total). Vamos fazer os cálculos em relação a kg/ha e no final converteremos para g/m². </p><p style="text-align: justify;"><b>1. Fornecimento de 150 kg/ha de N</b></p><p style="text-align: justify;">Em 100 kg de cama de frango temos.......................... 3,5 kg N</p><p style="text-align: justify;">Quanto (X) de cama de frango precisamos para ter... <b><span style="color: red;">150 kg/ha N</span></b></p><p style="text-align: justify;">X =150 x 100 / 3,5 = <b><span style="color: #2b00fe;">4.285 kg/ha de cama de frango</span></b></p><p style="text-align: justify;"><b>2. Fornecimento de P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span> pela cama de frango.</b></p><p style="text-align: justify;">em 100 kg de cama de frango temos.................... 3,8 kg de P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span></p><p style="text-align: justify;">em 4.285 kg/ha de cama de frango teremos ........ (Y) kg/ha de P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span></p><p style="text-align: justify;">Y = 4.285 x 3,8 / 100 = <b><span style="color: red;">162,83 kg/ha de P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span></span></b></p><p style="text-align: justify;"><b>3. Fornecimento de K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O pela cama de frango.</b></p><p style="text-align: justify;">em 100 kg de cama de frango temos ................... 3 kg de K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O</p><p style="text-align: justify;">em 4.285 kg/ha de cama de frango teremos ........ (Z) kg/ha de K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O</p><p style="text-align: justify;">Z = 4.285 x 3 / 100 = <b><span style="color: red;">128,55 kg/ha de K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O</span></b></p><p style="text-align: justify;">Agora devemos calcular a deficiência que temos em nutrientes, ou seja o que a cama de frango forneceu e o que requer a recomendação baseada na análise do solo. O N está satisfeito, pois a cama de frango forneceu os 150 kg/ha necessários. O P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span> (250 - 162,83 = 87,17 kg/ha) terá que ser reposto pelo fosfato natural reativo e pelo uso das cinzas. O K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O (200 - 128,55 = <b><span style="color: red;">71,45 kg/ha</span></b>) deverá ser acrescentado pelo uso das cinzas.</p><p style="text-align: justify;"><b>4. Fornecimento de K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O pelas cinzas.</b></p><p style="text-align: justify;">em 100 kg de cinzas temos ................................................ 10 kg de K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O</p><p style="text-align: justify;">quanto kg/ha (M) de cinzas precisamos para ter................. 71,45 kg/ha de K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O</p><p style="text-align: justify;">M = 71,47 x 100 / 10 = <b><span style="color: #2b00fe;">714,5 kg/ha de cinzas.</span></b></p><p style="text-align: justify;"><b>5. Fornecimento de P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span> pelas cinzas.</b></p><p style="text-align: justify;">em 100 kg de cinzas temos ....................... 2,5 kg de P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span></p><p style="text-align: justify;">em 714,7 kg/ha de cinzas teremos ............ (P) kg/ha de P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span></p><p style="text-align: justify;">P = 714,7 x 2,5 / 100 = <span style="color: red;"><b>17,86 kg/ha de P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span></b></span></p><p style="text-align: justify;">Então, N e K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O estão satisfeitos nas suas respectivas quantidades, ou seja N = 150 kg/ha (cama de frango), K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O = 128,55 (cama de frango) + 71,47 (cinzas) = 200 kg/ha. Quanto ao P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span> temos 162,83 kg/ha (cama de frango) + 17,86 kg/ha (cinzas) = 180,69 kg/ha de P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span>. Neste caso há uma deficiência de 250 - 180,69 = <b><span style="color: red;">69,31 kg/ha de P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O</span></b><span style="font-size: xx-small;"><b><span style="color: red;">5</span></b> </span>que deverão ser repostos pelo uso do fosfato natural reativo.</p><p style="text-align: justify;"><b>6. Fornecimento de P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span> pelo fosfato natural reativo.</b></p><p style="text-align: justify;">em 100 kg de fosfato natural reativo temos ............................................ 27 kg de P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span></p><p style="text-align: justify;">quantos kg/ha (R) de fosfato natural reativo precisamos para ter............. 69,31 kg/ha de P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span></p><p style="text-align: justify;">R = 69,31 x 100 / 27 = <b><span style="color: #2b00fe;">256,71 kg/ha de fosfato natural reativo</span></b></p><p style="text-align: justify;">No quadro abaixo, o leitor poderá visualizar o resultado dos cálculos executados para atingir o objetivo da adubação de uma hortaliças de folhas conforme recomendação NPK.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilKMOAfALdtUH73UvZ_3VaE4EALNkAAUz8GHmJeTfFoIPBIWZXe9nfP6gNhdTjfQlI0C6P8-vQCL0wNM1a6TSTSehK9MCaWXktoL9ed5jLu08GgrCaDXuQVz3KqSzrafuGmKTkRCF3fdM/s485/PN+21.06.2021+quadro+resumo.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="182" data-original-width="485" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilKMOAfALdtUH73UvZ_3VaE4EALNkAAUz8GHmJeTfFoIPBIWZXe9nfP6gNhdTjfQlI0C6P8-vQCL0wNM1a6TSTSehK9MCaWXktoL9ed5jLu08GgrCaDXuQVz3KqSzrafuGmKTkRCF3fdM/w400-h150/PN+21.06.2021+quadro+resumo.png" width="400" /></a></div><p style="text-align: justify;"><b><span style="color: red;">Qual a quantidade em g/m² de cada produto?</span></b> Para transformar kg/ha em g/m² basta dividir kg/ha por 10. Então, a quantidade em g/m² de cada produto será a seguinte: cama de frango 4.285/10 = 428,5 g/m², cinzas 714,5/10 = 71,45 g/m² e fosfato natural reativo (FNR) 256,71/10 = 25,671 g/m².</p><div class="blogger-post-footer"><hr ?style="" color:blue;?="" / >
Este artigo pertence ao blog <a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com/" style="color:blue;">Na Sala com Gismonti Assuntos sobre Agronomia</a></div>Gastão Ney Monte Bragahttp://www.blogger.com/profile/13800434115472532028noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-207140631097608904.post-38766569053046802302021-07-05T10:00:00.093-03:002021-07-05T19:43:36.380-03:00Cálculo de uma Formulação de Fertilizante com Duas Formas de Nitrogênio (N)<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRlgw8pAfgjd6ei-hXjXX71z12WnrKq4twBr3Z1itGB_fJdxH2SgUr3qjw2eMCSohOMEqGzaOdbWNvvYkhibeXIZXczrNbenq5KtiZQ7kH4wkJ2EAocwBw0UtSrSDU4rIqGXcJlKmbhog/s438/calculo+formulacao+com+2+tipos+de+N.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="232" data-original-width="438" height="169" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRlgw8pAfgjd6ei-hXjXX71z12WnrKq4twBr3Z1itGB_fJdxH2SgUr3qjw2eMCSohOMEqGzaOdbWNvvYkhibeXIZXczrNbenq5KtiZQ7kH4wkJ2EAocwBw0UtSrSDU4rIqGXcJlKmbhog/w405-h169/calculo+formulacao+com+2+tipos+de+N.png" width="405" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Cálculo da composição de uma formulação de fertilizante <br />usando duas formas de nitrogênio (N)</b></td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;">Muitas vezes recomendações de nitrogênio exigem duas formas destes nutriente na composição de uma formulação de adubo: a forma nítrica (N-NO<span style="font-size: xx-small;">3</span>) e a forma amoniacal (N-NH<span style="font-size: xx-small;">3</span>). Então, deveremos utilizar matérias-primas nitrogenadas que possuem estas duas formas de nitrogênio. Cada uma delas têm as suas vantagens.<span></span></p><a name='more'></a><p></p><p style="text-align: justify;">Por exemplo: queremos preparar uma formulação 6-30-12 que contenha 1/4 do nitrogênio na forma <span style="text-align: left;">nítrica e os restantes 3/4 na forma amoniacal. O primeiro passo é escolher o adubo nitrogenado que as contenha. Na forma nítrica temos o nitrato duplo de sódio e potássio (14% N, 8% K</span><span style="font-size: xx-small; text-align: left;">2</span><span style="text-align: left;">O), nitrato de cálcio (14% N), nitrato de potássio (13% N, 44% K</span><span style="font-size: xx-small; text-align: left;">2</span><span style="text-align: left;">O), nitrato de sódio (16% N), nitrofosfato (14% N, 18% P</span><span style="font-size: xx-small; text-align: left;">2</span><span style="text-align: left;">O</span><span style="font-size: xx-small; text-align: left;">5</span><span style="text-align: left;">, 6% Ca). </span></p><p></p><p style="text-align: justify;">Na forma amoniacal temos a amônia anidra (82% N), o sulfato de amônio (20% N), o cloreto de amônio (25% N), o polifosfato de amônio (10% N, 34% P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span>), o MAP (9% N, 48% P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span>), o MAP cristal* (11% N, 60% P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span>), o DAP (17% N, 45% P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span>) e DAP cristal* (19% N, 50% P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span>). </p><p style="text-align: justify;">(*) O DAP e MAP cristal são obtidos pelas respectivas reações do ácido fosfórico de alta pureza com a amônia, e a purificação de ambos produtos. </p><p style="text-align: justify;">Existem outras que têm as duas formas na sua composição, como o nitrato de amônio (32% N), o nitrato de amônio e cálcio (20% N) e o nitrossulfocálcio (4% N, 3% S, 3% Ca), que possuem 50% na forma nítrica e 50% amoniacal. Já o sulfonitrato de amônio (25% N, 12% S) possui 75% do N na forma amoniacal e 25% na forma nítrica. As garantias dos produtos, aqui citados, estão de acordo com a <a href="https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/insumos-agropecuarios/insumos-agricolas/fertilizantes/legislacao/in-39-2018-fert-minerais-versao-publicada-dou-10-8-2018.pdf" target="_blank">"Instrução Normativa nº 39 de 8 de agosto de 2018"</a>. </p><p style="text-align: justify;">Após este parêntese, vamos iniciar o cálculo da fórmula 6-30-12, cujo N (6) deverá ser 1/4 na forma nítrica e 3/4 na forma amoniacal. Ora 1/4 de 6 é igual a 6% x 1/4 = 1,5% e, consequentemente, a forma amoniacal deverá ser 4,5% (6-1,5). Então a formulação 6-30-12 deverá ter 1,5% do N na forma nítrica e 4,5% na forma amoniacal. Na escolha das matérias-primas nitrogenadas devemos levar em consideração a compatibilidade entre elas bem como em relação aos adubos fosfatados e potássicos. <a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com/2011/11/classificacao-dos-fertilizantes-quanto.html" target="_blank">Acesse aqui</a> para ver a "Compatibilidade entre os fertilizantes". </p><p style="text-align: justify;">Então, usaremos as seguintes matérias-primas: </p><p style="text-align: justify;"><b>Como fonte de N:</b> nitrato de cálcio que possui 14% de N na forma nítrica e o MAP que tem 9% de N na forma amoniacal, além do P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span>.</p><p style="text-align: justify;"><b>Como fonte de P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span>:</b> MAP que possui 48% de P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span> e superfosfato triplo (ST) com 41% de P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5.</span> </p><p style="text-align: justify;"><b>Como fonte de K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O</b>: cloreto de potássio com 50% de K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O </p><p style="text-align: justify;">Para calcular a composição de uma formulação devemos iniciar sempre pelo potássio, pois o fertilizante mais utilizado é o cloreto de potássio:</p><p></p><ol style="text-align: left;"><li style="text-align: justify;"><b><span style="color: red;">Calcular os 12% de K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O</span></b></li></ol><p></p><p style="text-align: justify;">12% de K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O quer dizer que em cada 100 kg teremos 12 kg e numa tonelada (10 vezes mais) precisaremos 120 kg, pois as fórmulas de fertilizantes são calculadas em 1.000 kg.</p><p style="text-align: justify;">100 kg de cloreto de potássio tem................................................. 50 kg K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O</p><p style="text-align: justify;">quanto cloreto de potássio (X) em kg/t precisamos para ter.......... 120 kg K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O</p><p style="text-align: justify;">X = 120 x 100 / 50 = <b><span style="color: red;">240 kg/t Cloreto de potássio</span></b></p><p style="text-align: justify;"> 2. a) <b><span style="color: red;">Calcular os 1,5% do N na forma nítrica</span></b> que corresponderá a 15 kg de N na tonelada da mistura.</p><p style="text-align: justify;">100 kg de nitrato de cálcio tem................................................... 14 kg de N</p><p style="text-align: justify;">Quanto nitrato de cálcio (Y) em kg/t precisamos para ter........... 15 kg de N</p><p style="text-align: justify;">Y = 15 x 100 / 14 = <b><span style="color: red;">107 kg/t de nitrato de cálcio</span></b></p><p style="text-align: justify;"> b) <b><span style="color: red;">Calcular os 4,5% do N na forma amoniacal</span></b> ou 45 kg de N por tonelada de mistura.</p><p style="text-align: justify;">100 kg de MAP tem ................................................. 9 kg N</p><p style="text-align: justify;">quanto (Z) MAP em kg/t precisamos para ter............. 45 kg N</p><p style="text-align: justify;">Z = 45 x 100 / 9 = <b><span style="color: red;">500 kg/t de MAP</span></b></p><p style="text-align: justify;"> 3. <b><span style="color: red;">Calcular o teor de P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span></span></b> (30%). Lembre-se que o MAP fornece, além do N, também o fósforo. E já calculamos que são necessários 500 kg de MAP para fornecer o nitrogênio. Então,</p><p style="text-align: justify;">100 kg de MAP fornecem .......................... 48 kg P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span></p><p style="text-align: justify;">500 kg de MAP fornecerão ....................... (B) kg/t P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span></p><p style="text-align: justify;">B = 500 x 48 / 100 = <b><span style="color: #2b00fe;">240 kg/t P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span></span></b> ou seja, 24% de P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span></p><p style="text-align: justify;">Temos três situações: <b>os teores de N e K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O estão satisfeitos</b>. <b>Em relação ao P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span> temos uma deficiência de 6% (30-24)</b> que precisaremos completar adicionando um superfosfato . Por outro lado, a <b>soma das matérias-primas utilizadas dão um total de 847 kg</b> (240+107+500). Faltam 153 kg (1.000-847) para fechar a formulação. </p><p style="text-align: justify;">Para isso, vamos utilizar o superfosfato triplo (ST) que contém 41% de P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span>.</p><p style="text-align: justify;">100 kg supertriplo (ST) fornecem .................................. 41 kg P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span></p><p style="text-align: justify;">quanto (M) de ST em kg/t precisaremos para ter ......... 60 kg P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span> (referente aos 6% para completar a garantia expressa na fórmula, ou seja 30% de P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span> .</p><p style="text-align: justify;">M = 60 x 100 / 41 = <b><span style="color: red;">147 kg/t de ST</span></b> (arredondamos).</p><p style="text-align: justify;">Somando todas as quantidades de matérias-primas chegaremos a um total de 994 kg, faltando 6 kg para completar os 1.000 kg de produto final. Estes 6 kg poderão ser adicionados através de uma <b>"carga"</b>. A legislação de fertilizantes admite uma carga de até 10% do produto final e esta pode ser granilha, saibro, caulim, turfa, farelo e tortas de origem vegetal. No link acima sobre a Instrução Normativa nº 39 poderá ser visualizada estas cargas.</p><p style="text-align: justify;"><b><span style="color: red;">Conclusão:</span></b> <b><i>No quadro apresentado no início desta publicação, o leitor poderá acompanhar os cálculos realizados para obter o produto final 6-30-12, cujo N se apresenta 1/4 na forma nítrica e 3/4 na forma amoniacal.</i></b></p><div class="blogger-post-footer"><hr ?style="" color:blue;?="" / >
Este artigo pertence ao blog <a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com/" style="color:blue;">Na Sala com Gismonti Assuntos sobre Agronomia</a></div>Gastão Ney Monte Bragahttp://www.blogger.com/profile/13800434115472532028noreply@blogger.com1Porto Alegre, RS, Brasil-30.0346471 -51.2176584-58.344880936178846 -86.3739084 -1.7244132638211553 -16.061408399999998tag:blogger.com,1999:blog-207140631097608904.post-20813764806658787932021-06-28T10:00:01.021-03:002021-07-10T11:57:23.075-03:00Restituição do Equilíbrio de Bases - Segundo Albrecht<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZ5Dt6GRJuJBPizN8BQWtc6r28Xo1GcbPQf42Yj6X1uQzFNdCD0XhnNNeFOVQwiQvLiyDzDRq206zJtff8IRalQA1FOYk_OD3uD0wpfTdjMdO7TwqMFa4_HQBAz28okA_wrOV8KbMoFeU/s620/milho5freefile000931876644.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="465" data-original-width="620" height="193" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZ5Dt6GRJuJBPizN8BQWtc6r28Xo1GcbPQf42Yj6X1uQzFNdCD0XhnNNeFOVQwiQvLiyDzDRq206zJtff8IRalQA1FOYk_OD3uD0wpfTdjMdO7TwqMFa4_HQBAz28okA_wrOV8KbMoFeU/w348-h193/milho5freefile000931876644.jpeg" width="348" /></a></div><p style="text-align: justify;">As plantas respondem em produção quando encontram um solo fértil, com os nutrientes prontamente disponíveis para absorção. Wiliam Albrecht estudou a "<b>Restituição do Equilíbrio de Bases</b>" do solo em relação a CTC a pH 7. Muitos produtores fazem a calagem de maneira inapropriada: quantidade defasada, ou excesso de calagem, ou porque viram outros produtores adotarem a prática com bons resultados. A própria recomendação de calagem é baseada, em geral, para um V<span style="font-size: xx-small;">2 </span>= 70%. Alguns técnicos já começam a contestar este método V<span style="font-size: xx-small;">2</span>, se ele é o mais fiel da realidade do solo. Sabemos que o excesso de nutrientes pode causar prejuízos</p><p style="text-align: justify;"><span></span></p><a name='more'></a><div style="text-align: justify;">à estrutura física do solo, influindo na produção. A própria calagem, pelo uso de calcário dolomítico, pode causar excesso de Mg ocasionando danos de compactação do solo. GARCIA,J.L.M., M.Sc, cita na sua publicação "<i>Equilíbrio de Bases e Fertilidade Agrícola</i>" que poderemos ter uma baixa produção devido à compactação do solo provocada pelo excesso de magnésio. Cita, ainda, o "Teste da Bota" que significa aquela porção de terra molhada ou úmida que fica aderida ao solado dos calçados quando caminhamos neste terreno, e isto leva a supor que este solo tem deficiência de cálcio (Ca), excesso de magnésio (Mg) e baixa atividade microbiana. <a href="http://codeagro.agricultura.sp.gov.br/uploads/capacitacao/equilibrio-de-bases-e-fertilidade-agricola.pdf" target="_blank">Acesse aqui</a> para ler a publicação dele.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No solo compactado as raízes das plantas não se desenvolvem bem, tanto em área como em profundidade, ocasionando uma má absorção dos nutrientes que se reflete na queda de produtividade. Nossos solos apresentam, em algumas regiões, valores altos de Mg pela aplicação deste calcário dolomítico. A <b>restituição equilibrada de bases proposta por Albrecht</b> visa proporcionar uma saturação ideal de Ca, Mg, e K no solo em relação a CTC a pH 7. Para isto, o solo deve apresentar uma saturação de 50-65% de Ca, 10-20% de Mg e 2-5% de K em função da CTC. Estes nutrientes devem estar expressos em cmolc/dm³. Alguns autores apresentam estes índices com pequenas diferenças.</div><p></p><p style="text-align: justify;">Para compreender melhor o cálculo deste equilíbrio de bases, vamos executar um exercício. Vamos supor uma análise hipotética de duas amostras de solos onde consideramos somente as bases Ca, Mg e K, e a CTC a pH 7.0 (T) para fins deste exercício. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmIilsJCPKO98qrSTcMspjtb58Pq5GKgE-KrXaCnL53h-r1yK9lVdTWbBdo6N2gq9lU4X9dSU0BLdpR0yfz0BEqGCf326MjD7Tgk5ldpafuL1S7T5GbPnEMqbfwq-Mrw0x8k0ghwNlO5M/s541/PN+23.06.2021+equilibrio+de+saturacao+de+bases3.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="107" data-original-width="541" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmIilsJCPKO98qrSTcMspjtb58Pq5GKgE-KrXaCnL53h-r1yK9lVdTWbBdo6N2gq9lU4X9dSU0BLdpR0yfz0BEqGCf326MjD7Tgk5ldpafuL1S7T5GbPnEMqbfwq-Mrw0x8k0ghwNlO5M/s16000/PN+23.06.2021+equilibrio+de+saturacao+de+bases3.png" /></a></div><p style="text-align: justify;"><b>1.</b> O índice de saturação no solo (em %) das bases em função da CTC a pH 7 é calculado pela seguinte fórmula: <b><span style="color: red;">% de Saturação = nutriente em cmolc/dm³ x 100 / CTC a pH 7.0</span></b></p><p style="text-align: justify;"><b>Amostra 1.</b> <b><span style="color: red;">Saturação de Ca (%)</span></b> = 2,40 x 100 / 6,0 = <b><span style="color: red;">40 %</span></b></p><p style="text-align: justify;"> <b><span style="color: red;"> Saturação de Mg (%)</span></b> = 0,90 x 100 / 6,0 = <b><span style="color: red;">15 %</span></b></p><p style="text-align: justify;"><span> </span><span> </span><span> <b><span style="color: red;">Saturação de K (%)</span></b> = 0,20 x 100 / 6,0 = <b><span style="color: red;">3,33 %</span></b></span></p><p style="text-align: justify;"><span>Para a amostra 2, os cálculos seguem o mesmo raciocínio daqueles da amostra 1.</span></p><p style="text-align: justify;"><b>2.</b> Conforme o disposto, as bases Ca, Mg e K para apresentarem um equilíbrio de saturação torna-se necessário que o Ca esteja com um mínimo de 50% e um máximo de 65%, o Mg entre 10 e 20% e o K entre 3 e 5%, em relação a CTC a pH 7. No quadro abaixo, baseado nestas informações, podemos visualizar quais os teores de Ca, Mg e K seriam necessários para atingir os <b>índices ideais de equilíbrio de saturação</b>. Para isto, desmembramos a fórmula de cálculo <b>Saturação ideal (%) = teor do nutriente x 100 / CTC a pH 7.0</b> ou saturação ideal (%) x T = teor do nutriente x 100 ou <b><span style="color: red;">teor do nutriente = saturação ideal (%) x T / 100.</span> </b>Teor do nutriente em cmolc/dm³.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQE128n6IW0QuVMgk9tR3o9vswLo4IOwKARL88p5oL8DJjvtZOqFhVOcI139v5d0pdDPkJg2qe7oy93atIh149GCq8TwTs9flx7f0HoQJfba140poZ9Hw64TPYiaLjGka-f2bfBRHe_Go/s792/PN+23.06.2021+equilibrio+de+saturacao+de+bases4.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="792" height="93" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQE128n6IW0QuVMgk9tR3o9vswLo4IOwKARL88p5oL8DJjvtZOqFhVOcI139v5d0pdDPkJg2qe7oy93atIh149GCq8TwTs9flx7f0HoQJfba140poZ9Hw64TPYiaLjGka-f2bfBRHe_Go/w640-h93/PN+23.06.2021+equilibrio+de+saturacao+de+bases4.png" width="640" /></a></div><br /><p style="text-align: justify;">Ca (cmolcdm³) = 50 x 6 / 100 = 3,00 cmolc/dm³ (saturação de 50%)</p><p style="text-align: justify;">Ca (cmolcdm³) = 65 x 6 / 100 = 3,90 cmolc/dm³ (saturação de 65%)</p><p style="text-align: justify;">Mg (cmolcdm³) = 10 x 6 / 100 = 0,60 cmolc/dm³ (saturação de 10%)</p><p style="text-align: justify;">Mg (cmolcdm³) = 20 x 6 / 100 = 1,20 cmolc/dm³ (saturação de 20%)</p><p style="text-align: justify;">K (cmolcdm³) = 3 x 6 / 100 = 0,18 cmolc/dm³ (saturação de 3%)</p><p style="text-align: justify;">K (cmolcdm³) = 5 x 6 / 100 = 0,30 cmolc/dm³ (saturação de 5%)</p><p style="text-align: justify;">Para a amostra 2, os cálculos seguem o mesmo raciocínio daqueles da amostra 1.</p><p style="text-align: justify;"><b>3.</b> No quadro anterior temos, então, os teores das bases e da CTC originais no solo (A) e os teores que seriam necessários para atingir os índices ideais de saturação (B). No quadro abaixo temos a diferença (A-B), ou seja o teor (em cmolc/dm³) de Ca, Mg e K que deverá ser adicionado ao solo para obter os respectivos índices de equilíbrio em função, da CTC a pH 7. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3fPQ1V2GDejKGFuVnEFwxkRIUEMQ27yuE3i0kB8qwTW-gPCG3t0WTfA9rh5HZx2iqTrNEeT9KL_hmIPG28YzU_34Xs-54tJcp0Tn0pHFFfg4YlrXAh6lFIZ9QBZ0gx_8apnVyQYnqOiM/s321/PN+23.06.2021+equilibrio+de+saturacao+de+bases5.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="129" data-original-width="321" height="161" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3fPQ1V2GDejKGFuVnEFwxkRIUEMQ27yuE3i0kB8qwTW-gPCG3t0WTfA9rh5HZx2iqTrNEeT9KL_hmIPG28YzU_34Xs-54tJcp0Tn0pHFFfg4YlrXAh6lFIZ9QBZ0gx_8apnVyQYnqOiM/w400-h161/PN+23.06.2021+equilibrio+de+saturacao+de+bases5.png" width="400" /></a></div><div><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>4.</b> <b><span style="color: #2b00fe;">a)</span></b> Na amostra 1 é preciso 0,60 cmolc/dm³ de Ca para se ter 50% de saturação em relação a CTC a pH 7.0. Ora 1 cmolc de Ca é igual a 0,20 g de Ca ou 200 mg/dm³. Para lembrar, 1 cmolc/dm³ = massa atômica em g/valência/100. 1 cmolc/dm³ Ca = 40g/2/100 = 0,20 g ou 200 mg/dm³. Então 0,60 cmolc/dm³ de Ca x 200 mg/dm³ = 120 mg/dm³ Ca. Sabemos que mg/dm³ x 2 = kg/ha. Então 120 mg/dm³ x 2 = <b>240 kg/ha de Ca</b>. <b><span style="color: red;">Alerta: é teor de Ca e não quantidade de calcário.</span></b> Como o calcário tem CaO, é necessário fazer a conversão:</div><div style="text-align: justify;">CaO tem............ Ca usando as respectivas massas atômicas:</div><div style="text-align: justify;">40+16 .............. 40 </div><div style="text-align: justify;"><b>Para converter CaO em Ca</b> = 40/56 = 0,71428 </div><div style="text-align: justify;">Um calcário com 36% de CaO significa que numa tonelada ele tem 360 kg de CaO ou 257 kg de Ca (360 x 0,71428) <b><span style="color: red;">Quanto calcário vamos precisar?</span></b></div><div style="text-align: justify;">1.000 kg de calcário com 36% de CaO tem ........................... 257 kg de Ca</div><div style="text-align: justify;">Quanto calcário (X) vamos precisar para ter........................... 240 kg/ha de Ca</div><div style="text-align: justify;">X = 240x 1.000 /257= <b>933,85 kg/ha de calcário com 36% de CaO.</b></div><div style="text-align: justify;">Para amostra 2, o raciocínio é o mesmo.</div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #2b00fe;">b)</span></b> Na amostra 1 o Mg está acima do mínimo (10%). Neste caso não há necessidade de repô-lo. Na amostra 2 para atingir o máximo de 20% é necessário adicionar ao solo 0,30 cmolc/dm³ de Mg. 1 cmolc/dm³ de Mg equivale a 24/2/100 = 0,12 g/dm³ de Mg ou 120 mg/dm³ Mg. Logo, 0,30 x 120 = 36 mg/dm³ Mg. Ou 36 x 2 = <b>72 kg/ha de Mg</b>. Poderá ser usado um calcário dolomítico se a necessidade encontrada no cálculo do Ca fornecer o magnésio sem prejuízo de alterar o teor do Ca. Ou, então, outros produtos que contenham Mg na sua formulação. Se o produto tiver na composição MgO, o índice de conversão do Mg para MgO é 1,667. Então, 72 kg/ha Mg x 1,667 = <b>120 kg/ha de MgO</b></div><div style="text-align: justify;"><b><br /></b></div><div style="text-align: justify;"><b>5.</b> Quanto ao K, na amostra 1 ele está acima do mínimo. Na amostra 2, para atingir 5% de saturação é necessário adicionar 0,10 cmolc/dm³ de K. Ora, 1 cmolc/dm³ de K equivale a 391 mg/dm³. 1 cmolc/dm³ de K é igual a 39,1g/1/100 = 0,391 g/dm³ = 391 mg/dm³. Neste caso, 0,10 cmolc/dm³ K x 391 mg/dm³ = 39,1 mg/dm³ K ou 39,1 x 2 = <b>78,2 kg/ha</b>. O índice de conversão de <b>K > K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O = 1,25</b>, Sendo assim, 78,2 x 1,25 = <b>98 kg/ha de K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O</b> (arredondamos). O cloreto de potássio possui 50% de K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O , logo:</div><div style="text-align: justify;">1.000 kg de cloreto de potássio (KCl) tem ............... 500 kg K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O </div><div style="text-align: justify;">Quanto KCl (X) precisamos para ter ........................ 98 kg/ha K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O </div><div style="text-align: justify;">X = 98 x 1.000/ 500 = <b>196 kg/ha de KCl</b> </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Provavelmente será difícil encontrar, neste caso, um calcário dolomítico que forneça as quantidades exatas de Ca e Mg por tonelada. Poderá haver deficiência ou excesso de um ou outro. Poderemos utilizar um silicato de magnésio. Pela legislação de fertilizantes (IN 39 de 8/8/2018), as garantias mínimas para o silicato de magnésio são: 21% de Mg e 24% Si. Como é necessário, pela amostra 2 para atingir 20% de saturação, a quantidade de 72 kg/ha de Mg, teremos o seguinte cálculo:</div><div style="text-align: justify;">Em 1.000 kg de silicato de Mg temos .............. 210 kg de Mg (21 kg/100 kg ou 210 kg/t)</div><div style="text-align: justify;">Quanto (Y) silicato de Mg para ........................ 72 kg/ha Mg</div><div style="text-align: justify;">X = 72 x 1.000 / 210 = <b>343 kg/ha de silicato de magnésio</b></div><div style="text-align: justify;"><b>Utilizando o silicato de magnésio, o Ca seria restituído pela utilização de um calcário calcítico. Além disso, as plantas seriam beneficiadas com a aplicação do silício (Si).</b></div><div style="text-align: justify;">Para saber mais sobre os benefícios do silício (Si) para as plantas <a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com/2010/02/os-beneficios-do-silicio-si-para-as.html" target="_blank">acesse aqui</a>.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: red; font-size: medium;">Atenção:</span></b> mg/dm³ x 2 = kg/ha considerando a camada 0 - 20 cm de solo e a densidade de 1.0.</div><div style="text-align: justify;">Treine fazendo os demais cálculo.</div><div class="blogger-post-footer"><hr ?style="" color:blue;?="" / >
Este artigo pertence ao blog <a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com/" style="color:blue;">Na Sala com Gismonti Assuntos sobre Agronomia</a></div>Gastão Ney Monte Bragahttp://www.blogger.com/profile/13800434115472532028noreply@blogger.com14tag:blogger.com,1999:blog-207140631097608904.post-62708654371888983212021-06-21T10:00:00.180-03:002021-06-26T19:45:41.378-03:00Aumentar o Teor de Matéria Orgânica do Solo com Esterco de Curral<p style="text-align: justify;"> O resultado de análise do solo colhida na propriedade apresenta um baixo teor de matéria orgânica, ou seja 1,9%. O produtor tem o objetivo de melhorar este teor com o emprego de esterco de curral <b>previamente curtido</b>. A análise deste esterco demonstrou um teor médio de 32% de matéria orgânica. O objetivo é aumentar a matéria orgânica do solo para 2,5%, na camada de 0-20 cm. Então, quantas toneladas deste esterco curtido serão necessárias para <span></span></p><a name='more'></a>aumentar de 1,9 para 2,5% a matéria orgânica do solo (MOS)? <p></p><p style="text-align: justify;">Devemos partir do objetivo que será preciso <b>aumentar em 0,6%</b> (2,5 - 1,9) a MOS. Sabemos que 0,6% de MO = 6 g/kg. Por que isto? Porque <b>dag ou % x 10 = g/kg</b>. Ora 6g/kg = 600g/100kg = 6 kg/1.000kg = <b>6 t/1.000t</b>. Por outro lado, 1 ha = 10.000m². Na camada de 20 cm ou 0,20 m, o volume de solo será 10.000 m² x 0,20 m = 2.000 m³, considerando a densidade do solo = 1. Como cada 1 m³ = 1 t, teremos <b>2.000 t de solo</b>. Então, </p><p style="text-align: justify;">Em 1.000 t de solo ............................................ 6 t de MO</p><p style="text-align: justify;">Para 2.000 t (1 ha) de solo ................................. X t /ha de MO</p><p style="text-align: justify;">X = 2.000 x 6 / 1.000 .'. X = <span style="color: red;"><b>12 t/ha de matéria orgânica</b> </span><span>deverão ser adicionadas na camada de 0-20 cm do solo para aumentar de 1.9 para 2,5% o seu teor.</span></p><p style="text-align: justify;"><span><b>Dicas de conversão: g/kg x 2 = t/ha .'. % x 20 = t/ha .'. dag ou % x 10 = g/kg .'. g/kg / 10 = dag ou %.</b></span></p><p style="text-align: justify;">Como o esterco utilizado tem 32% de MO, outra regra de três torna-se necessária:</p><p style="text-align: justify;">100 t de esterco possui ................................................. 32 t de MO</p><p style="text-align: justify;">Precisamos (Y) t de esterco para adicionar .................. 12 t/ha de MO</p><p style="text-align: justify;">Y = 12 x 100 / 32 .'. Y = <b><span style="color: #2b00fe;">37,5 t/ha de esterco de curral</span></b></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b><span style="color: red;">CONCLUSÃO:</span></b> <b><i>Para aumentar em 0,6 % a MOS com o emprego de um esterco de curral com 32% de MO, são necessárias 37,5 t/ha deste produto, na camada de 0-20 cm do solo.</i></b></span></p><div class="blogger-post-footer"><hr ?style="" color:blue;?="" / >
Este artigo pertence ao blog <a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com/" style="color:blue;">Na Sala com Gismonti Assuntos sobre Agronomia</a></div>Gastão Ney Monte Bragahttp://www.blogger.com/profile/13800434115472532028noreply@blogger.com6Porto Alegre, RS, Brasil-30.0346471 -51.2176584-58.344880936178846 -86.3739084 -1.7244132638211553 -16.061408399999998tag:blogger.com,1999:blog-207140631097608904.post-2418136538669729972021-06-14T10:35:00.000-03:002021-06-14T10:35:00.229-03:00Calcular uma Nova Formulação de Fertilizante pela Mistura de Outras Duas.<p style="text-align: justify;"> Acontece frequentemente que o produtor rural tem na sua propriedade quantidades de adubos minerais que sobraram da safra passada. Então, vem a pergunta "qual nova formulação ele vai obter com a mistura de formulações com garantias diferentes"? O produtor não quer perder estas sobras bem como quer saber o que ele poderá aplicar no solo para atender a uma recomendação preconizada pelo seu consultor técnico. Vamos supor que este produtor tem no galpão <b>18 toneladas de um adubo 02-20-10</b> e mais <b>10 toneladas</b> de um outro <span></span></p><a name='more'></a><div style="text-align: justify;"><b style="font-weight: bold;">adubo 06-24-20</b><b>. </b>Portanto, um total de 28 toneladas estocadas e em boas condições. Qual será o produto final obtido com a mistura destes dois adubos?</div><p></p><p style="text-align: justify;"><b><span style="color: red; font-size: medium;">1. Calcular a participação de cada formulação no total da mistura.</span></b></p><p style="text-align: justify;">Lembre-se que as formulações de adubos são calculadas para a produção de 1.000 kg. Vimos que a soma dos adubos estocados na propriedade é de 28t (18+10). Então uma regra de três deverá ser feita.</p><p style="text-align: justify;">28t correspondem a ................................................... 100%</p><p style="text-align: justify;">18t da formulação 02-20-10 corresponderá a............ X %</p><p style="text-align: justify;">X = 18 x 100 / 28 = <b>64,28 %</b> . Portanto, a formulação 02-20-10 deverá participar em 64,28% em cada 1.000 kg de adubo misturado. <b><i>Concluímos que a nova mistura será composta de 642,8 kg de 02-20-10 e 357,2 kg da formulação 06-24-20, formando os 1.000 kg.</i></b></p><p style="text-align: justify;"><b><span style="color: red; font-size: medium;">2. Calcular a quantidade dos nutrientes fornecida pela mistura.</span></b></p><p style="text-align: justify;"><span style="color: #2b00fe;"><b>a) Formulação 02-20-10</b></span></p><p style="text-align: justify;">Em 1.000 kg de 02-20-10 temos ............... 20 kg de N (2 kg de N em 100 kg e 20 kg de N em 1.000 kg)</p><p style="text-align: justify;">Em 642,8 kg teremos ................................. X kg de N</p><p style="text-align: justify;">X = 642,8 x 20 / 1.000 .'. X = <b><span style="color: red;">12,856 kg de N</span></b></p><p style="text-align: justify;">Em 1.000 kg de 02-20-10 temos ............... 200 kg de P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span> </p><p style="text-align: justify;">Em 642,8 kg teremos ................................ Y kg de P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span></p><p style="text-align: justify;">Y = 642,8 x 200 / 1.000 .'. Y = <b><span style="color: #2b00fe;">128,56 kg de P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span></span></b></p><p style="text-align: justify;">Em 1.000 kg de 02-20-10 temos ............... 100 kg de K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O </p><p style="text-align: justify;">Em 642,8 kg teremos ................................. Z kg de K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O</p><p style="text-align: justify;">Z = 642,8 x 100 / 1.000 .'. Z = <b><span style="color: #38761d;">64,8 kg de K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O</span></b></p><p style="text-align: justify;"><b><span style="color: #2b00fe;">b) Formulação 06-24-20</span></b></p><p style="text-align: justify;">Em 1.000 kg de 06-24-20 temos................ 60 kg de N</p><p style="text-align: justify;">Em 357,2 teremos ..................................... X kg de N</p><p style="text-align: justify;">X = 357,2 x 60 / 1.000 .'. X = <b><span style="color: red;">21,432 kg de N</span></b></p><p style="text-align: justify;">Em 1.000 kg de 06-24-20 temos................ 240 kg de P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span></p><p style="text-align: justify;">Em 357,2 teremos ..................................... Y kg de P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span></p><p style="text-align: justify;">Y = 357,2 x 240 / 1.000 .'. Y = <b><span style="color: #2b00fe;">85,728 kg P<span style="font-size: xx-small;">2</span>O<span style="font-size: xx-small;">5</span></span></b></p><p style="text-align: justify;">Em 1.000 kg de 06-24-20 temos................ 200 kg de K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O</p><p style="text-align: justify;">Em 357,2 teremos ...................................... Z kg de K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O</p><p style="text-align: justify;">Z = 357,2 x 200 / 1.000 .'. Z = <b><span style="color: #38761d;">71,44 kg K<span style="font-size: xx-small;">2</span>O</span></b></p><p style="text-align: justify;"><b><span style="color: red; font-size: medium;">3. Qual a nova formulação que será obtida pela mistura das duas fórmulas estocadas na propriedade?</span></b></p><p style="text-align: justify;">Demonstraremos isto, para melhor compreensão, no quadro abaixo:</p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCTpxN_QF2o1FgqJt7v2RPt8DXv0TqK4ilqGOxRZHy4ep-CkiK8FnptN7VI7IeACCOAYsnQeTWzZ80zmu__mD7nzcvI1jget4B3gD4qw7JSQBHi4KMfGxUw7wECdNpbnna_-p0OtMOEsk/s398/quadro+mistura+de+fertilizantes.nova+formula2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="169" data-original-width="398" height="170" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCTpxN_QF2o1FgqJt7v2RPt8DXv0TqK4ilqGOxRZHy4ep-CkiK8FnptN7VI7IeACCOAYsnQeTWzZ80zmu__mD7nzcvI1jget4B3gD4qw7JSQBHi4KMfGxUw7wECdNpbnna_-p0OtMOEsk/w400-h170/quadro+mistura+de+fertilizantes.nova+formula2.png" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b style="text-align: justify;"><span style="color: red;">CONCLUSÃO:</span></b><span style="text-align: justify;"> </span><b style="text-align: justify;"><i>A nova formulação de fertilizante mineral obtida pela mistura de 642,8 kg da fórmula 02-20-10 mais 357,2 kg da fórmula 06-24-20 produz 1.000 kg de uma formulação com as garantias 03-21-13. </i></b></div><p></p><div class="blogger-post-footer"><hr ?style="" color:blue;?="" / >
Este artigo pertence ao blog <a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com/" style="color:blue;">Na Sala com Gismonti Assuntos sobre Agronomia</a></div>Gastão Ney Monte Bragahttp://www.blogger.com/profile/13800434115472532028noreply@blogger.com1Porto Alegre, RS, Brasil-30.0346471 -51.2176584-58.344880936178846 -86.3739084 -1.7244132638211553 -16.061408399999998tag:blogger.com,1999:blog-207140631097608904.post-56767255133672876322021-06-07T10:00:00.001-03:002021-06-07T10:00:00.243-03:00Importância da Reciclagem de Nutrientes na Agricultura<p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZPdSNfXnwBR7JzIVRQl2RoyBdv9T-hlaxUHVxvj-AfHMQpWmLtFdWBa0JC8RzV4CgmTqKwaVOR6BfVh1AvJcEuCesd4Ludr8L4N_u5fYjOxojU-BYvyffKDJCCdyCtO68nJfZ2ARxU0s/s250/sistemaLPF.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="187" data-original-width="250" height="187" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZPdSNfXnwBR7JzIVRQl2RoyBdv9T-hlaxUHVxvj-AfHMQpWmLtFdWBa0JC8RzV4CgmTqKwaVOR6BfVh1AvJcEuCesd4Ludr8L4N_u5fYjOxojU-BYvyffKDJCCdyCtO68nJfZ2ARxU0s/w309-h187/sistemaLPF.jpg" width="309" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"> Os solos brasileiros, como na Amazônia, são pobres em macronutrientes como o fósforo (P), o potássio (K), o cálcio (Ca e o magnésio (Mg), mas são ácidos e ricos em óxidos de ferro e de alumínio. Como estes solos ácidos, pobres em nutrientes, podem criar condições favoráveis ao desenvolvimento e crescimento das árvores? Na camada superficial de uma floresta encontramos toda sorte de resíduos: folhas caídas no chão, galhos quebrados, cascas, etc, ricas em carbono (C) e outros nutrientes. A decomposição destes resíduos</div><p></p><p style="text-align: justify;"><span></span></p><a name='more'></a><div style="text-align: justify;">pelos micro-organismos (fungos micorriza) do solo facilita a liberação destes nutrientes que ficam à disposição das árvores. A camada 0-20cm do solo nestas florestas é rica em nutrientes que são aproveitados rapidamente pelas pequenas raízes que crescem na superfície do solo, com a ajuda dos fungos micorriza. <b><span style="color: red;">Temos aqui a "Reciclagem de Nutrientes"</span></b>.</div><p></p><p style="text-align: justify;">O desmatamento, bem como as queimadas, promovem um desequilíbrio no sistema florestal quebrando a tônica que permitia o crescimento e desenvolvimentos das árvores em solos pobres. Quem pratica a queimada tem uma resposta boa nos primeiros anos, pois esta prática libera nutrientes para o solo e que são absorvidos pelas plantas. <b>Mas isto é enganoso</b>. À medida que os anos passam, o solo vai empobrecendo em teores de nutrientes e aumentando a acidez, uma vez que não é feito a neutralização da acidez com a utilização de corretivos, nem é feita a reposição dos nutrientes retirados pelas plantas. A cada safra diminui os nutrientes no solo, e como não há reposição, as produtividades das plantas diminui. Sem a presença do fungo micorriza para decompor os resíduos orgânicos e a erosão causada pelas chuvas, os solos vão empobrecendo pela retirada da cobertura vegetal. No Cerrados, a queimada promove um aumento na concentração de nutrientes na camada superficial do solo, mas isto vai diminuindo gradativamente nos anos subsequentes.</p><p style="text-align: justify;"><b><span style="color: red; font-size: medium;">O que é Reciclagem de Nutrientes?</span></b> </p><p style="text-align: justify;">Reciclagem de nutrientes é a contínua transferência de nutrientes do solo para as plantas, e destas para o solo.</p><p style="text-align: justify;">A reciclagem de nutrientes no solo se processa da seguinte maneira:</p><p></p><ul><li style="text-align: justify;">as plantas absorvem os nutrientes do solo;</li><li style="text-align: justify;">as plantas utilizam no seu processo de crescimento e produção os nutrientes absorvidos;</li><li style="text-align: justify;">as partes das plantas que caem no solo, como folhas mortas, galhos, raízes, frutos, etc, formam uma biomassa. Esta biomassa se decompõe pela ação dos micro-organismos do solo e libera os nutrientes;</li><li style="text-align: justify;">os nutrientes liberados, na decomposição dos resíduos orgânicos, são aproveitados para a nutrição das plantas.</li></ul><div style="text-align: justify;">Na manutenção de uma cobertura vegetal no solo para promover uma reciclagem de nutrientes, deve-se dar prioridade às leguminosas porque elas têm a capacidade de fixar o nitrogênio do ar. Uma consorciação delas com as culturas de exploração econômica é de grande valia, pois elas quando cortadas e incorporadas ao solo sofrem uma decomposição e retornam os nutrientes que serão aproveitados pelas culturas nas safras seguintes, além de aumentar o teor de matéria orgânica do solo, melhorar a fertilidade e as características físicas e biológicas do solo. Não revolver o solo, mantendo a palhada na superfície, provoca menor decomposição e, consequentemente, menor liberação de nutrientes. O correto seria a incorporação desta palhada no solo o que provocaria uma maior decomposição e maior liberação de nutrientes.</div><p></p><div class="blogger-post-footer"><hr ?style="" color:blue;?="" / >
Este artigo pertence ao blog <a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com/" style="color:blue;">Na Sala com Gismonti Assuntos sobre Agronomia</a></div>Gastão Ney Monte Bragahttp://www.blogger.com/profile/13800434115472532028noreply@blogger.com0Porto Alegre, RS, Brasil-30.0346471 -51.2176584-58.344880936178846 -86.3739084 -1.7244132638211553 -16.061408399999998tag:blogger.com,1999:blog-207140631097608904.post-39939902186974320642021-05-31T10:00:00.125-03:002021-05-31T10:00:00.236-03:00Importância dos Adubos Orgânicos na Agricultura<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7TOJz9iinWMd3w1w5ThGV7r-j9GonU2tlxiK770ywIz24K3MiUROi5Iqdz61PIxu0iPh9isHqT8G3pslyXt7Hbk4756I5-ylhwd5mc5Q-EHSguwrcsVEGB1yeypCHKWrjIPeJjT1PL0Y/s124/fertilizante+organomineral.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="93" data-original-width="124" height="170" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7TOJz9iinWMd3w1w5ThGV7r-j9GonU2tlxiK770ywIz24K3MiUROi5Iqdz61PIxu0iPh9isHqT8G3pslyXt7Hbk4756I5-ylhwd5mc5Q-EHSguwrcsVEGB1yeypCHKWrjIPeJjT1PL0Y/w347-h170/fertilizante+organomineral.jpg" width="347" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">fertilizante organomineral granulado</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;">Os fertilizantes organominerais vem aumentando a sua participação no mercado a cada ano. Nestes, a liberação de fósforo da fração orgânica é de 50% na primeira safra, enquanto o potássio é liberado 100%. Os produtos orgânicos têm uma importância muito grande na agricultura porque promovem:<span></span></p><a name='more'></a><p></p><ol><li>melhoria das condições físicas, químicas e biológicas do solo;</li><li>retenção da umidade do solo;</li><li>aumento da capacidade de retenção de cátions;</li><li>aumento da CTC do solo;</li><li>aumento do teor de fósforo no solo (P) regulando a sua disponibilidade;</li><li>aumento do teor de matéria orgânica do solo (MOS);</li><li>aumento da atividade microbiana do solo promovendo uma maior solubilização dos fertilizantes e liberando nutrientes para as plantas.</li></ol><div style="text-align: justify;">Mas um cuidado deve ser tomada em relação à quantidade aplicada no solo. O excesso de orgânicos pode causar a lixiviação de nitratos e transporte do fósforo (P) para fontes de água. Os produtos orgânicos não suprem as quantidades de NPK requeridas pelas plantas, pois a presença destes nutrientes na sua composição é muito pequena. A maior parte deve ser satisfeita pela adição de fertilizantes minerais. Outro problema é a utilização de materiais orgânicos de alta relação C/N, pois não vão suprir as plantas em nitrogênio (N), e neste caso deve-se adicionar um adubo nitrogenado. Como a relação C/N é muito alta, na decomposição do produto orgânico os microorganismos vão aproveitar o N contido no solo para a realizar a decomposição. Daí porque deve-se acrescentar um adubo nitrogenado para evitar o empobrecimento do solo quanto a este nutriente. Os produtos orgânicos com alta relação C/N devem ser utilizados em culturas de leguminosas, pois estas plantas apresentam a propriedade de fixar o N do ar através da fixação biológica (FBN), por meio de bactérias existentes nas raízes da semente inoculada. </div><div style="text-align: justify;">Os fertilizantes organominerais apresentam o N na forma mineral e orgânica. O N mineral é absorvido pelas plantas mais rapidamente que o N orgânico, o qual é aproveitado depois. Como o N orgânico não é absorvido pelas plantas de imediato, ele precisa ser mineralizado para ser utilizado nas formas N-amoniacal e N-nítrica. Isto faz com que o N fique mais tempo no solo. Enquanto a forma mineral é facilmente lavada pelas águas das chuvas, o N orgânico é armazenado no solo.</div><div style="text-align: justify;">A mineralização da matéria orgânica do solo (MOS) libera fósforo solúvel no momento que a planta precisa. Isto é muito importante, pois os fosfatos solúveis em água, quando em contato com o solo úmido, têm disponibilidade imediata de P. O que a planta não aproveita de imediato é fixado pelos compostos de ferro e de alumínio. O potássio (K) é um cátion com cargas positivas, as quais se ligam às cargas negativas do húmus ficando disponíveis para as plantas e, consequentemente, a lixiviação dele no perfil do solo é menor. </div><div style="text-align: justify;">O esterco de animais, suínos e bovinos, e as camas de frangos podem ser submetidos à compostagem e à adição de fertilizantes minerais. Os fertilizantes organominerais podem ser utilizados na forma granulada. O esterco de frangos apresenta os maiores teores de N e P. A vinhaça e o bagaço de cana podem ser utilizados na produção de organosminerais.</div><p></p><div class="blogger-post-footer"><hr ?style="" color:blue;?="" / >
Este artigo pertence ao blog <a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com/" style="color:blue;">Na Sala com Gismonti Assuntos sobre Agronomia</a></div>Gastão Ney Monte Bragahttp://www.blogger.com/profile/13800434115472532028noreply@blogger.com0Porto Alegre, RS, Brasil-30.0346471 -51.2176584-58.344880936178846 -86.3739084 -1.7244132638211553 -16.061408399999998tag:blogger.com,1999:blog-207140631097608904.post-71976579789863672292021-05-24T10:00:00.420-03:002021-05-24T10:00:00.242-03:00Converter uma Recomendação NPK em Formulação de Adubo<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdXM56pnikjZtgpYUu-akJ1qYoDoBvBTncz6DWP9PBruDTH0AbEwJCcLX1MTBE0CHQ4zNzrpBIVhHyFYS3ZFbiuStMPdT3WJ3JPayBmRMvMnJbZKGeCt3CDq1fYNgmGxEzQijWCAUgcHQ/s826/SDC11217.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="614" data-original-width="826" height="172" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdXM56pnikjZtgpYUu-akJ1qYoDoBvBTncz6DWP9PBruDTH0AbEwJCcLX1MTBE0CHQ4zNzrpBIVhHyFYS3ZFbiuStMPdT3WJ3JPayBmRMvMnJbZKGeCt3CDq1fYNgmGxEzQijWCAUgcHQ/w347-h172/SDC11217.JPG" width="347" /></a></div><br />As recomendações de quantidades de N, P e K para adubação de plantas são dadas pelos órgãos de pesquisa, nos referidos "manuais de recomendação de calagem e adubação para cada Estado brasileiro", em kg/ha de N, P<span style="font-size: x-small;">2</span>O<span style="font-size: x-small;">5</span> e K<span style="font-size: x-small;">2</span>O. Portanto, o P e o K já vem expressos em N, P<span style="font-size: x-small;">2</span>O<span style="font-size: x-small;">5</span> e K<span style="font-size: x-small;">2</span>O de acordo com a legislação brasileira de fertilizantes e corretivos. A planta não absorve o fósforo e o potássio na forma de<span><a name='more'></a></span> <span><br /></span>P<span style="font-size: x-small;">2</span>O<span style="font-size: x-small;">5</span> e K<span style="font-size: x-small;">2</span>O. É puramente uma expressão comercial e para estabelecer as garantias destes dois nutrientes.</div><div style="text-align: justify;">Sendo assim, um consultor técnico que tem em suas mãos uma recomendação de N 30 kg/ha, P 40 kg/ha e K 50 kg/ha defronta-se com a necessidade de buscar uma formulação que atenda estas necessidades da planta e que exista para venda no mercado. À primeira vista depara-se com a dificuldade de não encontrar formulações prontas com as garantias expressas em N, P e K. Então, deve partir para a conversão, principalmente, do P em P<span style="font-size: x-small;">2</span>O<span style="font-size: x-small;">5</span> e do K em K<span style="font-size: x-small;">2</span>O enquanto o N é garantido como N%.</div><div style="text-align: justify;">A primeira tarefa é converter o P e o K.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><div><b><span style="color: red;">1) Converter P em P<span style="font-size: x-small;">2</span>O<span style="font-size: x-small;">5</span></span></b></div><div>em P<span style="font-size: x-small;">2</span>O<span style="font-size: x-small;">5</span> temos ................. 2P .'. utilizando os valores de massa atômica de P = 32 e O = 16 (arredondamos).</div><div>Em 2x32 + 5x16 temos.............................. 2x32</div><div>Em 144g P<span style="font-size: x-small;">2</span>O<span style="font-size: x-small;">5</span> temos ................................64g P</div><div>Quantas g (X) de P2O5 teremos em........... 1g P </div><div>X = 1 x 144 / 64 .'. X = <b><span style="color: red;">2,29</span></b> Este é o índice para converter P em P<span style="font-size: x-small;">2</span>O<span style="font-size: x-small;">5</span>. </div><div>Então, 40 kg/ha P x 2,29 = <b>91,6 kg/ha P<span style="font-size: x-small;">2</span>O<span style="font-size: x-small;">5</span></b> </div><div><br /></div><div><b><span style="color: red;">2) Converter K em K<span style="font-size: x-small;">2</span>O</span></b></div><div>Usando o mesmo raciocínio, teremos: </div><div>Em, K<span style="font-size: x-small;">2</span>O temos ......................................... 2K (massa atômica do K = 39 e do O = 16) </div><div>em 2x39 + 16 temos ................................... 2x39 </div><div>em 94g K<span style="font-size: x-small;">2</span>O temos ..................................... 78g K </div><div>Quantas g (Y) de K<span style="font-size: x-small;">2</span>O teremos em .............. 1g K </div><div>Y = 1 x 94 / 78 .'. Y = <b><span style="color: red;">1,205</span></b> Este é o índice para converter K em K<span style="font-size: x-small;">2</span>O </div><div>Então, 50 kg/ha de K x 1,205 = <b>60 kg/ha de K<span style="font-size: x-small;">2</span>O</b></div><div>Chegamos à conclusão que para atender à recomendação 10 kg/ha de N, 40 kg/ha de P e 50 kg/ha de K precisamos de uma formulação de fertilizante que forneça por hectare 30 kg de N (o N já é expresso em N nos adubos), 91,6 kg de P<span style="font-size: x-small;">2</span>O<span style="font-size: x-small;">5</span> e 60 kg de K<span style="font-size: x-small;">2</span>O. Vamos arredondar os 91,6 para 90 kg/ha de P<span style="font-size: x-small;">2</span>O<span style="font-size: x-small;">5</span>.</div><div><b><span style="color: #2b00fe;">Formulação de adubo necessária: 30 - 90 - 60</span></b> Entretanto, temos uma fórmula muito concentrada, difícil de ser produzida e não será encontrada para comercialização. Devemos agora partir para conseguir formulações similares que vão fornecer as mesmas quantidades de nutrientes por hectare.</div><div>Vamos achar uma fórmula simplificada. Para isto, dividimos pelo menor número expresso na formulação, que no caso da estudada é 30.</div><div><b><span style="color: #2b00fe;">30/10 - 90/10 - 60/30 = 1 - 3 - 2 (fórmula simplificada)</span></b></div><div>Agora multiplicaremos por números (de 1 até o número que permita encontrar uma fórmula existente no mercado ou próxima dela).</div><div>Multiplicando por 5 teremos uma formulação 5 - 15 -10</div><div>por 6 = 6 - 18 - 12</div><div>por 8 = 8 -24 -16</div><div>por 10 = 10 - 30 - 20</div><div>Assim, qualquer destas formulações vai atender às necessidades <b><span style="color: #2b00fe;">30 N - 90 P<span style="font-size: x-small;">2</span>O<span style="font-size: x-small;">5</span> - 60 K<span style="font-size: x-small;">2</span>O</span></b>, mas em quantidades diferentes por hectare. <b>Para calcular a quantidade kg/ha "divide-se a quantidade recomendada pelo respectivo nutriente expresso na formulação e multiplica-se por 10". </b> </div><div>Assim 30 kg N na formulação 5 - 15 -10 é calculado 30/5 x 100 = 600 kg/ha desta fórmula. </div><div>Na formulação 6 - 18 - 12 teremos 30/6 x 100 = 500 kg/ha </div><div>Na formulação 10 - 30 - 20 teremos 30/10 x 100 = 300 kg/ha</div></div><div class="blogger-post-footer"><hr ?style="" color:blue;?="" / >
Este artigo pertence ao blog <a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com/" style="color:blue;">Na Sala com Gismonti Assuntos sobre Agronomia</a></div>Gastão Ney Monte Bragahttp://www.blogger.com/profile/13800434115472532028noreply@blogger.com4Porto Alegre, RS, Brasil-30.0346471 -51.2176584-58.344880936178846 -86.3739084 -1.7244132638211553 -16.061408399999998tag:blogger.com,1999:blog-207140631097608904.post-65428054411023108262021-05-17T10:00:00.000-03:002021-05-17T10:00:00.267-03:00O que é cmolc e mmolc/dm³?<p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwIU_kvIhElcoW13tXCniZAteKADLhoZ-8JoP2QBesxC-uSvAfTeutaRwaf3Q8yVuHgK_nPute2odn6sVHW-V3nQ_FhiDG6xHMmDQFNfp4KE2zWnEn3yC1u6oKGVokmlQdSSBObFJDXY4/s159/amostradesolo.homogeneiza%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="159" data-original-width="130" height="203" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwIU_kvIhElcoW13tXCniZAteKADLhoZ-8JoP2QBesxC-uSvAfTeutaRwaf3Q8yVuHgK_nPute2odn6sVHW-V3nQ_FhiDG6xHMmDQFNfp4KE2zWnEn3yC1u6oKGVokmlQdSSBObFJDXY4/w165-h203/amostradesolo.homogeneiza%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" width="165" /></a></div>As análises de solos, com o advento do Sistema Internacional (SI) de unidades, sofreram mudanças na forma de expressar os resultados de diversos conceitos. Os que mais trazem dúvidas e indagações no que significam são o <b>ppm</b>, e os "<b>centimol de carga</b>": cmolc e mmolc. <b>O cmolc/dm³</b> equivale ao antigo meq/100 cm³ (miliequivalente/100 cm³). E temos ainda o cmolc/kg. O centimol é a centésima parte do mol e o <b>mmolc/dm³</b> é a milésima parte do mol. O mol é a massa atômica do elemento químico em g dividido pela valência. Por exemplo, o Ca²<span style="font-size: xx-small;">+</span>, o mol é 40/2 = 20: o centimol de carga é igual a 0,20 g (centésima parte do mol) e o milimol de carga é 0,020 g (milésima parte do mol). No centimol de carga divide-se por 100 e no milimol de carga divide-se por 1000.<p></p><p style="text-align: justify;"><b><span style="color: red;">O que é 1 centimol de um cátion?</span></b> O centimol de carga do H<span style="font-size: x-small;">+</span> é igual ao peso <span></span></p><a name='more'></a>atômico do H<span style="font-size: x-small;">+</span> em g dividido pela valência (1) e dividido por 100. Temos, então, como resultado 0,01 g de H<span style="font-size: x-small;">+</span> ou 10 mg de H<span style="font-size: x-small;">+</span>. Por outro lado, <b><span style="color: red;">1 milimol </span></b>de H<span style="font-size: x-small;">+</span> é 0,001 ou 1 mg de H<span style="font-size: x-small;">+</span>. <p></p><p style="text-align: justify;"><b>Recapitulando:</b></p><p style="text-align: justify;">1 cmolc Ca/dm³ = peso atômico em g / valência / 100 .'. 1 cmolc Ca/dm³ = 40 / 2 / 100 = 0,20 g = 200 mg/dm³</p><p style="text-align: justify;">1 mmolc Ca/dm³ = peso atômico em g / valência / 1000 .'. 1 mmolc Ca/dm³ = 40 / 2 /1000 = 0,020 g = 20 mg/dm³</p><p style="text-align: justify;">Assim sendo, <b>200 mg de Ca²<span style="font-size: x-small;">+</span> deslocam 10 mg de H<span style="font-size: x-small;">+</span></b>. E <b>20 mg de Ca²<span style="font-size: x-small;">+</span> deslocam 1 g de H<span style="font-size: x-small;">+</span></b>.</p><p style="text-align: justify;">O mesmo raciocínio serve para Mg²<span style="font-size: small;">+</span>, K<span style="font-size: small;">+</span> e Al³<span style="font-size: small;">+</span></p><p style="text-align: justify;">1 cmolc/dm³ Mg²<span style="font-size: x-small;">+</span> = 24 / 2 / 100 = 0,12 g ou 120 mg/dm³ '.' 1 mmolc Mg²<span style="font-size: x-small;">+</span> = 0.012 g ou 12 mg/dm³</p><p style="text-align: justify;">1 cmolc/dm³ Al³<span style="font-size: x-small;">+</span> = 27 / 3 / 100 = 0,09 g ou 90 mg/dm³ .'. 1 mmolc Al³<span style="font-size: x-small;">+</span> = 0,009 g ou 9 mg/dm³</p><p style="text-align: justify;">1 cmolc/dm³ K<span style="font-size: x-small;">+</span> = 39,1/ 1 / 100 = 0,391g ou 391mg/dm³ .'. 1 mmolc K<span style="font-size: x-small;">+</span> = 0,0391g ou 39,1 mg/dm³</p><p style="text-align: justify;">meq/100 cm³ ou meq/100g ou meq/L corresponde respectivamente a cmolc/dm³ ou cmolc/kg ou cmolc/L </p><p style="text-align: justify;">meq/100 cm³ ou meq/100g ou meq/L corresponde respectivamente a mmolc /dm³ ou mmolc /kg ou mmolc/L.</p><p style="text-align: justify;">O <b>mg/dm³</b> é equivalente à antiga unidade ppm (partículas por milhão). ppm = mg/dm³, mg/kg, ml/L.</p><div class="blogger-post-footer"><hr ?style="" color:blue;?="" / >
Este artigo pertence ao blog <a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com/" style="color:blue;">Na Sala com Gismonti Assuntos sobre Agronomia</a></div>Gastão Ney Monte Bragahttp://www.blogger.com/profile/13800434115472532028noreply@blogger.com0Porto Alegre, RS, Brasil-30.0346471 -51.2176584-58.344880936178846 -86.3739084 -1.7244132638211553 -16.061408399999998tag:blogger.com,1999:blog-207140631097608904.post-24309756944686007912021-05-10T10:00:00.042-03:002021-05-10T10:00:00.283-03:00Converter Unidade de Solo Expressa em g/dm³ para dag/kg<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEqc4HfTaaM-i_WE5dAVKeGc3iouEEXj-1ur471HmdCquqedwaKEastz_z4KQSJGkJDbhVsJsmQijlmvSAZ-l5FuXdxqDGwsrDQKeWwGUCdUDzqixGobeFm5pkNAYEbxLRy40OEKhzE5M/s420/Interp.analise.solo.cafeeiro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="81" data-original-width="420" height="78" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEqc4HfTaaM-i_WE5dAVKeGc3iouEEXj-1ur471HmdCquqedwaKEastz_z4KQSJGkJDbhVsJsmQijlmvSAZ-l5FuXdxqDGwsrDQKeWwGUCdUDzqixGobeFm5pkNAYEbxLRy40OEKhzE5M/w400-h78/Interp.analise.solo.cafeeiro.jpg" width="400" /></a></div><span><div><span><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span>Antigamente os nutrientes eram expressos em unidades como %, ppm, meq/100 g, meq/100 cm³, meq/100 ml. Com a entrada do Sistema Internacional de unidades (SI), </span><span style="text-align: justify;">elas foram substituídas para dag, mg/dm³, cmolc/dm³, cmolc/kg, cmolc/L, e multiplicando os cmolc por 10 teremos os mmolc. No quadro abaixo o leitor poderá visualizar estas modificações e como convertê-las para as novas unidades do SI. Mas mesmo assim aparecem dúvidas de como fazer estas conversões. Vamos tentar </span><span>explicar algumas relacionadas<span><a name='more'></a></span> a matéria </span><span>orgânica do solo. Na análise do solo, a matéria orgânica pode ser expressa em g/kg ou g/dm³ e queremos saber o que </span><span>corresponde a "dag" ou percentagem (%).</span></div></span></div><div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxhuJtovUskoAs2KE1qaHqwGAciEZ4W0bMEacNm5swa83hR16DyabFSX7io3f_cHGaZSoTqX0I4RPeTMkoptjn9Oh9_fXEoRFQWntvUoBTh1Iz5HxAdpSz4zFKQopb2eeeDYIlc2HbxQc/s221/Unidades+Internacionais.SI.menor.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="220" data-original-width="221" height="199" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxhuJtovUskoAs2KE1qaHqwGAciEZ4W0bMEacNm5swa83hR16DyabFSX7io3f_cHGaZSoTqX0I4RPeTMkoptjn9Oh9_fXEoRFQWntvUoBTh1Iz5HxAdpSz4zFKQopb2eeeDYIlc2HbxQc/w200-h199/Unidades+Internacionais.SI.menor.jpg" width="200" /></a></div><br /><div><b style="color: red;">Como converter g/kg em dag/kg ou %?</b></div><div><span style="color: red;"><b><br /></b></span></div><div><span style="color: red;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9sgpiMVJER0L0eDGFhWv74EF2VpdzMmJ6kugwMlnC8l9e-lQ1JREm_jrfv-u3QmdKDtow079TaGyqilgHJSnybk-qyBo2Mp5XCsfBt-2Ft9g1DifdPDxUPdMxIq87CxH9z2V2e2OepTQ/s290/unidades.+de+massa+3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="201" data-original-width="290" height="139" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9sgpiMVJER0L0eDGFhWv74EF2VpdzMmJ6kugwMlnC8l9e-lQ1JREm_jrfv-u3QmdKDtow079TaGyqilgHJSnybk-qyBo2Mp5XCsfBt-2Ft9g1DifdPDxUPdMxIq87CxH9z2V2e2OepTQ/w200-h139/unidades.+de+massa+3.jpg" width="200" /></a></div><b><br /></b></span></div><div><span>Na tabela unidades de massa anexada acima, o leitor poderá ver que 1 g corresponde a 0,1 dag ou 1 dag = 10 g. Basta dividir g/kg por 10 e teremos o dag/kg, ou multiplicar g/kg x 0,1.</span></div><div><b style="text-align: justify;"><br /></b></div><div><b style="text-align: justify;">Exemplo:</b><span style="text-align: justify;"> 20 g/kg = 20/10 dag/kg = 2 dag/kg. Como dag = %, concluímos que 20 g/kg = 2 %.</span></div><div><span style="text-align: justify;"><br /></span></div><div><span><h3 style="text-align: justify;"><span style="color: red;">E no caso de unidade expressa em g/dm³?</span> <span style="font-weight: normal;"><span style="font-size: small;">Vemos que a novidade agora é o dm³. Como transformar isto em kg?</span></span></h3><p style="text-align: justify;">Na camada de 0-20 cm e densidade específica do solo igual a 1.0 teremos o seguinte:</p><p style="text-align: justify;">1 ha = 100m x 100m x 0,20 m = 2.000 m³. Estes <b>2.000 m³</b> significam o seguinte:</p><p style="text-align: justify;"><b>1) 2.000 m³</b> = 2.000 t (1m³=1 t) = <b>2.000.000 kg </b></p><p style="text-align: justify;"><b>2) 2.000 m³</b> = <b>2.000.000 dm³</b></p><p style="text-align: justify;">Então temos duas condições, ou seja 2.000.000 kg e 2.000.000 dm³. Agora temos que calcular quantos kg tem 1 dm³, pois queremos converter g/dm³ em g/kg.</p><p style="text-align: justify;">Em 2.000.000 dm³ temos ......... 2.000.000 kg</p><p style="text-align: justify;">Em 1 dm³ teremos ............... X kg</p><p style="text-align: justify;">X = 1 x 2.000.000 / 2.000.000 .'. X = 1 kg</p><p style="text-align: justify;"><b><span style="color: red;">Conclusão: 1 dm³ = 1 kg</span></b></p><p style="text-align: justify;">Assim, g/dm³ = g/kg ou 0,1 dag/kg ou 0,1%</p><p style="text-align: justify;"><b>Exemplo:</b> na análise do solo, a matéria orgânica foi expressa em 29 g/dm³. O que isto corresponde a dag/kg ou %? Como, 1dm³ = 1 kg, concluímos que 29 g/dm³ é igual a 29 g/kg. Como g/10 = dag (ou podemos multiplicar g por 0,1) teremos 29 x 0,1 = 2,9 dag/kg ou 2,9% (dag = %).</p></span></div></div><div class="blogger-post-footer"><hr ?style="" color:blue;?="" / >
Este artigo pertence ao blog <a href="http://agronomiacomgismonti.blogspot.com/" style="color:blue;">Na Sala com Gismonti Assuntos sobre Agronomia</a></div>Gastão Ney Monte Bragahttp://www.blogger.com/profile/13800434115472532028noreply@blogger.com0Porto Alegre, RS, Brasil-30.0346471 -51.2176584-58.344880936178846 -86.3739084 -1.7244132638211553 -16.061408399999998