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terça-feira, 10 de agosto de 2010

Normas para o Plantio de Milhos Convencional e Transgênico

Como se sabe, o milho é uma planta alógama: ela se reproduz através da fecundação cruzada, e necessita a presença de dois indivíduos para a fecundação. Não existe a autofecundação. A dispersão de pólen favorece a contaminação dos milhos convencionais, a qual pode ocorrer, também, no transporte, em galpões, nos silos, quando da mistura de sementes e grãos convencionais e transgênicos. A CTNBio, na sua Resolução Normativa nº 4, propõe distâncias mínimas entre os plantios de convencional e transgênico. Entretanto, existem pesquisadores para os quais esta resolução não é suficiente: o pólen é carregado pelo vento à distâncias grandes e sua viabilidade é por 24

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Metade do Milho Plantado pode ser Transgênico

A expectativa é que na safra de inverno mais da metade das lavouras será formada por milho transgênico. A safra atual, de verão, deverá ser 30% transgênica. Isto evidencia o crescimento e aceitação por parte dos agricultores, pois no primeiro cultivo do milho geneticamente modificado, o índice de aceitação foi de 19%. Este crescimento se deve à adoção por parte do agricultor, pois o milho transgênico tem apresentado uma produtividade maior que o convencional, e o manejo é muito mais simples.

Onze tipos de milho transgênico já foram liberados pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) desde 2007. Por exemplo, o MON 810 tem, no seu DNA, um gene da bactéria "bacillus thuringiensis" (Bt) que sintetiza uma proteína que é tóxica para a lagarta, mas inofensiva para o ser humano e animais. A planta produz seu próprio inseticida orgânico causando a morte das lagartas.

Apesar da semente transgênica ser mais cara, acaba compensando o seu uso, pois ao invés de se aplicar seis a oito vezes mais inseticidas, com os transgênicos a aplicação pode chegar a zero.

Para a safra deste ano apareceram duas variedades transgênicas: o Bt11 e o Herculex. Recentemente foi liberado o Bt11GA21 que combina dois genes em uma mesma planta: um de resistência às lagartas e outro de tolerância ao herbicida glifosato. No RS, a adesão ao uso do milho transgênico é quase 100% devido aos problemas graves que os agricultores têm com ervas daninhas nas plantações. Em outro estado, o MT, a utilização de trasgênicos deverá chegar a 48%.


No último dia 15/12/2009, a CTNBio liberou uma variedade de algodão transgênico resistente aos insetos e tolerante ao herbicida glifosato. Quanto à liberação comercial de uma variedade de arroz transgênica, tolerante ao herbicida glufosinato de amônio, não foi possível devido a uma intervenção do Greenpeace; o adiamento prevê a liberação para a próxima reunião da Comissão.

Outros assuntos relacionados aos transgênicos:
Liberada a primeira soja transgênica brasileira
Os benefícios da cana-de-açúcar transgênica