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sábado, 6 de março de 2010

Soja transgênica contaminada com agrotóxico

Um assunto que merece atenção é a denúncia feita pelo Eng°Agr° Valdir Izidoro Silveira, presidente da CLASPAR (Empresa Paranaense de Classificação), dizendo que parte da produção de soja transgênica do Paraná apresenta resíduos de "glifosato" acima do permitido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Cento e cinquenta amostras foram analisadas, referente à safra 2006, sendo detectados resíduos de glifosato em mais de 70% delas. Izidoro ponderou que é uma situação muito grave tanto para a saúde humana como para a economia do Paraná. Em quase oito amostras de grãos de soja transgênica, os resultados apresentaram um excesso de resíduos de glifosato, entre 14,44 e 36,00 mg/kg: o permitido pela Anvisa é de 10 mg/kg de grãos de soja.
A Secretaria da Agricultura do Paraná detectou um acréscimo de 97% de resíduos de glifosato em grãos de soja transgênica e que a utilização do agrotóxico, que vem aumentando gradativamente, contribuirá, também, para a contaminação do solo; além de apresentar um risco muito sério à saúde humana. Segundo relatórios da mesma Secretaria, o consumo, neste caso, pela população paranaense, é de quase três toneladas de princípio ativo do glifosato. No que se refere à economia do Paraná poderão advir restrições ao Brasil, pelos países importadores, motivadas pela alta contaminação.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Metade do Milho Plantado pode ser Transgênico

A expectativa é que na safra de inverno mais da metade das lavouras será formada por milho transgênico. A safra atual, de verão, deverá ser 30% transgênica. Isto evidencia o crescimento e aceitação por parte dos agricultores, pois no primeiro cultivo do milho geneticamente modificado, o índice de aceitação foi de 19%. Este crescimento se deve à adoção por parte do agricultor, pois o milho transgênico tem apresentado uma produtividade maior que o convencional, e o manejo é muito mais simples.

Onze tipos de milho transgênico já foram liberados pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) desde 2007. Por exemplo, o MON 810 tem, no seu DNA, um gene da bactéria "bacillus thuringiensis" (Bt) que sintetiza uma proteína que é tóxica para a lagarta, mas inofensiva para o ser humano e animais. A planta produz seu próprio inseticida orgânico causando a morte das lagartas.

Apesar da semente transgênica ser mais cara, acaba compensando o seu uso, pois ao invés de se aplicar seis a oito vezes mais inseticidas, com os transgênicos a aplicação pode chegar a zero.

Para a safra deste ano apareceram duas variedades transgênicas: o Bt11 e o Herculex. Recentemente foi liberado o Bt11GA21 que combina dois genes em uma mesma planta: um de resistência às lagartas e outro de tolerância ao herbicida glifosato. No RS, a adesão ao uso do milho transgênico é quase 100% devido aos problemas graves que os agricultores têm com ervas daninhas nas plantações. Em outro estado, o MT, a utilização de trasgênicos deverá chegar a 48%.


No último dia 15/12/2009, a CTNBio liberou uma variedade de algodão transgênico resistente aos insetos e tolerante ao herbicida glifosato. Quanto à liberação comercial de uma variedade de arroz transgênica, tolerante ao herbicida glufosinato de amônio, não foi possível devido a uma intervenção do Greenpeace; o adiamento prevê a liberação para a próxima reunião da Comissão.

Outros assuntos relacionados aos transgênicos:
Liberada a primeira soja transgênica brasileira
Os benefícios da cana-de-açúcar transgênica