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segunda-feira, 27 de maio de 2019

Ação do Gesso e do Calcário na Relação Ca:Mg



O calcário contribui para a neutralização da acidez do solo, com a elevação do pH, e adicionar Ca e Mg quando se utiliza um calcário dolomítico (>12% de magnésio). DEMATÉE observou que em solo que recebeu calcário, a aplicação de gesso agrícola (2 t/ha) aumentou a produtividade da soqueira em mais 10 t/ha do que a testemunha apenas feito a calagem. O gesso proporcionou um aumento dos

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Fertilidade do Solo: Lembretes


Os solos dos cerrados possuem alta acidez e teores baixos de Ca e Mg. Na camada arável há uma pobreza de bases e altos teores de H e Al. Nesta condição, as plantas apresentam problemas no seu desenvolvimento, pois o sistema radicular formado é pouco desenvolvido e suas raízes absorvem menos água e nutrientes. Ocorre, então, baixas produtividade. A calagem, neste caso, torna-se um imperativo, pois além de corrigir a acidez, ela adiciona ao solo Ca e Mg. A preferência seria por um

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Cálculo e Manejo da Necessidade de Calagem

Continuando a interpretação do resultado de uma análise de solo vamos abordar o cálculo da necessidade de calagem e a escolha do calcário para elevação da relação Ca/Mg. Para melhor compreender o desenrolar deste artigo, o leitor precisará ler os dois anteriores que falam sobre soma de bases, CTC's, saturações por bases e por alumínio, acessando os links abaixo, pois os valores que vamos lançar, a seguir, foram obtidos nos referidos artigos:

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Interpretação das Relações entre Ca, Mg, K do Solo


Os cátions básicos são o cálcio (Ca²+), o magnésio (Mg²+) e o potássio (K+). Eles são importantes no processo de nutrição das plantas e a interação entre eles é fundamental, em termos de favorecer ou inibir a absorção pelas plantas. O cálcio em excesso inibe a absorção de magnésio e vice-versa. O cálcio e o magnésio são adicionados, principalmente, pelo calcário. Quando a relação Ca/Mg está baixa, ela pode ser aumentada pela aplicação de um calcário calcítico. Se está alta, pode-se regulá-la pela aplicação de um calcário com alto teor de magnésio ou uma fonte de magnésio. Já comentamos em publicações quanto de cálcio e de magnésio é adicionado

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Relação Ca/Mg na Análise do Solo

Interpretação da Análise do Solo (8)



Muitos autores determinam que a relação Ca/Mg ideal deve estar entre 3:1 e 4:1 para um bom desenvolvimento das plantas e atingir alta produtividade. Algumas plantas toleram relação Ca/Mg mais alta.  Nas três amostras que estamos estudando na série "Interpretação da Análise do Solo" apresentam valores de Ca/Mg muito baixo, a nível do pH natural do solo. Para otimizar esta relação, lançamos mão da calagem, pois esta prática adiciona cálcio e

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Melhor Relação Ca/Mg para o Cafeeiro

Na suplementação de Ca e Mg para as culturas, o calcário tem sido o produto mais utilizado por conta da necessidade de calagem indispensável na maioria dos solos brasileiros. Os dois nutrientes influem no crescimento e produção dos vegetais. Os teores de Ca e Mg no solo, quando se faz a análise, possuem uma relação Ca/Mg natural. O importante, quando da aplicação de calcário, é manter esta relação ou aumentá-la para atingir o ideal de cada planta. Em termos, a relação Ca/Mg gira ao redor de 3 a 4, podendo alcançar 5. O problema é que os diversos calcários dolomíticos (que fornecem Ca e Mg) apresentam diferentes teores de CaO e MgO e PRNT. O uso de calcários dolomíticos com baixo magnésio prejudicará o estabelecimento da relação Ca/Mg. Se quisermos aumentar a relação Ca/Mg, deveremos lançar mão, além do calcário dolomítico, do calcário calcítico que possui alto teor de CaO. Afora isto, se não for controlada esta relação, há chance de adicionar excesso de Ca em comparação ao Mg. O excesso de Ca na solução do solo inibe a absorção de Mg pelas plantas. O excesso de Mg inibe a absorção de Ca. GARCIA (1983), citado por FREITAS,J.A.D., comparando relações de Ca/Mg para mudas de cafeeiro em dois tipos de solos, verificou que as relações 2,52:1 e 3,08:1, no solo, foram as que apresentaram maiores efeitos no crescimento das plantas. Disto se conclui que o cafeeiro responde bem à aplicação de corretivos com relação Ca/Mg mais estreita, pois relação mais ampla pode prejudicar a absorção de Mg, com prejuízos na produtividade.
OUTROS ARTIGOS PARA LER

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Necessidade de Calagem na Cana-de-Açúcar

Embora seja tolerante aos solos ácidos, a cana-de-açúcar responde muito bem a calagem, com resultados significativos no aumento da produtividade da planta. Benedini (1988) apresentou uma fórmula de cálculo da necessidade de calagem na cana.
NC (t/ha) = [3 - (Ca + Mg)] x 100 /PRNT
Onde:
3 = requerimento de Ca + Mg pela cana, considerando 1,4 cmolc/dm³ o nível crítico + 0,9 cmolc/dm³ a exportação + 0,7 cmolc/dm³ as perdas por lixiviação.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Melhores Relaçoes K,Ca,Mg para Cana-de-Açúcar

Existem certas relações entre nutrientes do solo, os quais podem estabelecer parâmetros para uma análise das respostas das culturas a eles. Os nutrientes mais usados são: potássio (K), cálcio (Ca) e o magnésio (Mg). Na cana-de-açúcar, estas relações nos dão uma idéia sobre a resposta da planta à aubação potássica e à produtividade. As relações mais usadas são: K/Ca+Mg; Ca/K; Mg/K e Ca/Mg.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

A Relação Ca:Mg do Solo e o Ideal para as Plantas

Os solos brasileiros, em geral, são ácidos e pobres em nutrientes. Neste caso, o cálcio e o magnésio podem apresentar teores muito baixos. São nutrientes importantes e necessários ao bom desenvolvimento das plantas, traduzindo-se em aumentos de produtividade. Eles guardam uma relação entre si, a chamada relação Ca:Mg. No caso da soja, a EMBRAPA preconiza uma relação Ca:Mg igual a 3,5. A literatura recomenda uma relação entre 3-5 como a ideal para a maioria das culturas. Entretanto, devemos ter em mente que o excesso de cálcio inibe a absorção de magnésio, e vice-versa. Além disto, o cálcio melhora a absorção do micronutriente Boro: porém, quanto mais cálcio é usado, mais boro é absorvido pela planta. Na escolha do corretivo, para neutralizar a acidez do solo, é imprescindível considerar a relação Ca:Mg do produto.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Como Aumentar ou Manter, pela Calagem, a Relação Ca:Mg

Nossas últimas postagens têm sido baseadas nos resultados de uma análise de solo hipotética; a partir dela, já escrevemos sobre interpretação dos conceitos básicos, como soma de bases e CTC's; saturações por bases, por ácidos e por alumínio; e cálculo da necessidade de calagem feita em diferentes Estados brasileiros. E partindo da recomendação de calagem vamos abordar, nesta postagem, como manter a relação Ca/Mg, e, até mesmo, aumentá-la.


terça-feira, 24 de novembro de 2009

A Importância da Relação Ca/Mg e Variações com K

Os solos dos Cerrados possuem alta acidez e baixos teores de cálcio (Ca) e de magnésio (Mg). Isto é comum tanto na camada arável como no subsolo. Nestes solos há uma pobreza de bases e altos teores de H e Al. Ora, as raízes, num ambiente como tal, têm o seu crescimento limitado, e com isto absorvem menos água e nutrientes, e, conseqüentemente, a produtividade das culturas é baixa. Para compensar esta situação, o produtor tem lançado mão da calagem que, além de corrigir a acidez do solo, provoca um aporte de Ca e Mg, e uma alteração de potássio (K) na solução do solo. Claro que a preferência, neste caso, é por um calcário dolomítico, o qual contém cálcio de magnésio.
Entretanto, deve-se cuidar na manutenção do equilíbrio entre Ca e Mg na solução do solo: o excesso de Ca prejudica a absorção de Mg, e vice-versa; o mesmo ocorre com o K. O cálcio melhora a absorção do boro (B); porém, quanto mais se usa cálcio mais boro a planta demanda.
O pH do solo pode diminuir pelas exportações de Ca e Mg, bem como pelo CO2 que é aumentado no solo pela atividade das raízes; a atividade dos microorganismos responsáveis pela denitrificação, nitrificação, redução dos sulfatos, e oxidação do enxofre (S) contribuem para diminuir o pH do solo.
Outro cuidado é a relação K/(Ca+Mg), pois quando se aumenta esta relação o pH do solo baixa e a acidez potencial é aumentada.
Em leguminosas, a calagem ocasiona um aumento do número de nódulos nas raízes, e na fixação do nitrogênio (N) do ar. Porque há um aumento da disponibilidade dos nutrientes como P, Ca, Mg e Mo, e uma diminuição do Al e Mn trocáveis no solo. O que faz um nutriente sair da fase sólida e ir para a solução do solo é a capacidade de troca de cátions e ânions. O alúmínio por ser trivalente adere facilmente à argila e não abre a mão para de lá sair. Os cátions ficam retidos com força na superfície das partículas de argila: a ordem é a seguinte: Al>Ca>Mg>NH4>K>Na. O potássio (K) foge com facilidade da argila e pode se perder por lixiviação. Um excesso de calagem pode acentuar uma deficiência de K e de micronutrientes, com exceção do molibdênio (Mo), além de causar um desequilíbrio na relação Ca/Mg, prejudicando o desenvolvimento da planta, e refletindo na produção de grãos e frutos. O uso contínuo de calcários calcíticos também afeta a relação Ca/Mg no solo. Por isto é que o produtor deve fazer a análise do solo e seguir as recomendações de um técnico no emprego da calagem. Com a calagem libera-se OH- que reage com o H+ do solo, neutralizando-o. Num solo ácido em que não se faz a correção do solo, mas somente adubação, o solo libera o Al³+ que é prejucial às plantas, provocando toxidez com reflexo no baixo desenvolvimento e produção das mesmas.
A. Moreira et al, “verificaram que a relação Ca/Mg de 4:1 apresentou a maior eficiência na nodulação da alfafa num solo Latossolo Vermelho-Escuro distrófico; e que o excesso de Ca ou de Mg acarreta uma inibição competitiva com o potássio na cultura da alfafa”.
Silva (1980) “concluiu que os melhores rendimentos de milho, sem solos do Cerrado, foram conseguidos com uma relação Ca/Mg de 3:1”.
J.C. Medeiros et al, “observaram que a altura da planta de milho no estádio inicial de desenvolvimento decresceu com o aumento da relação Ca/Mg no solo. A aplicação de corretivos de acidez com doses maiores de Ca em relação ao Mg aumentou o teor e a saturação de Ca na CTC do solo; porém não afetou o teor de K, e reduziu o de Mg”.
Pitta et al, “chegaram a seguinte conclusão: o sorgo não tem o seu desenvolvimento prejudicado quando a relação Ca/Mg é 10:1; porém o teor de Mg deve estar acima de 0.5 cmolc/dm³; no caso da soja, exigente em Mg, o teor do nutriente deve ser, no mínimo, de 1,0 cmolc/dm³ ”.

O Cálcio em solos extremamente ácidos cede lugar alumínio (Al) no complexo de troca. A saturação ideal por bases seria 65% de Ca, 10% de Mg e 5% de K. Quando o Ca está alto, o Al está baixo; quando o Ca está baixo, o Al está alto.
Há duas formas como o cálcio pode ser absorvido pelas raízes: na forma de Ca²+ na solução do solo ou nutritiva; e o cálcio queletizado da solução do solo. Além do Mg, concentrações de amônio, potássio, alumínio e manganês diminuem a absorção de cálcio provocando deficiências. O mesmo se verifica quando as concentrações de Mg são altas provocando uma diminuição da absorção do Ca.
O magnésio também é chamado de “carregador do fósforo” pois ajuda na absorção de H2PO4.
O cafeeiro tem quatro vezes mais cálcio do que magnésio; no fruto, a relação é 1:1. A relação K/Mg no solo acima de 10:1 induz a carência de Mg. O uso contínuo de fertilizantes que acidificam o solo pode facilitar a lavagem do Ca e do Mg. A relação Ca/Mg no solo considerada ótima para o cafeeiro é de 2 a 4. Para a arábica, a relação Mg/K é 2,2. No cafeeiro, os limites da relação Ca+Mg/K é de 9 a 44 podendo ir a 53.
Em geral, uma relação Mg/K entre 3 e 4 é a mais favorável para a maioria das culturas. Uma relação Ca/Mg de 5:1 é considerada boa para a maioria das culturas; abaixo de 4:1 está relacionada com a compactação do solo.
A relação adequada da relação Ca:Mg:K deve ser 9:3:1
Trabalhos de pesquisa demonstraram que à medida que se aumentou a relação Ca/Mg acima de 5:1, houve redução na produção de matéria seca da parte aérea do milho pelo efeito antagônico do Ca na absorção de Mg.
A maioria das culturas exige 25 kg/ha de Ca, enquanto as leguminosas são mais exigentes – 100 kg/ha de Ca.
O aumento do Mg na solução ocasiona uma diminuição drástica da absorção de zinco (Zn) e de manganês (Mn).
Rosolem et al, chamam a atenção para o seguinte: “quando a calagem é recomendada deve-se considerar a relação Ca/Mg como preventiva para evitar desequilíbrios, como a indicação de corretivos com relações inadequadas de Ca e Mg que podem induzir deficiências nas culturas, prejudicando o seu crescimento”.
Deve haver uma associação dos valores de Ca e de Mg da análise do solo com os valores da relação Ca/Mg do corretivo pois assim teremos um equilíbrio no fornecimento destes dois nutrientes às plantas. Antes de aplicar calcário deve-se “ficar de olho” nas relações Ca/Mg; Ca/K; Mg/K e (Ca+Mg)/K. A EMBRAPA Soja determinou as relações entre estes nutrientes na região da soja em solos do Cerrado:
Ca/Mg = 3,5 ; Ca/K = 16,0 ; Mg/K = 6,0 , (Ca+Mg)/K = 35,0


Quanto à dinâmica do Mg é semelhante a do Ca com a diferença de que é muito móvel na planta e faz parte da molécula de clorofila. Minerais primários, dolomita, sulfato de magnésio, sulfato de potássio e magnésio são os fornecedores de Mg²+ para a solução do solo.
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