quinta-feira, 5 de julho de 2012

Necessidade de Calagem pela Análise do Solo

Interpretação da análise do solo (6)



No artigo anterior "Percentagem de Saturação (V%) na Análise do Solo" da série Interpretação da análise do solo, foi calculado o V% das amostras 1, 2 e 3 (objeto de estudo desta série). Para o leitor acompanhar o raciocínio abaixo é necessário a leitura deste artigo.
Percentagem de Saturação por bases (V%) na análise do solo - Interpretação da análise do solo (5)

Podemos, agora, calcular a necessidade de calagem para as três

terça-feira, 3 de julho de 2012

Percentagem de Saturação por Bases (V%) na Análise do Solo

Interpretação da Análise do Solo (5)



Em postagens anteriores, abordamos assuntos relacionados ao PH do solo, argila e matéria orgânica, Cátions básicos e CTC's, Acidez trocável, acidez não trocável e percentagem de saturação por alumínio. Estamos aptos a entrar num novo assunto, ou seja, percentagem de saturação por bases (V%), muito utilizada, em alguns Estados, para cálculo da necessidade de calagem. O conhecimento da percentagem de saturação

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Cátions Ácidos e Saturação por Alumínio na Análise do Solo

Interpretação da Análise do Solo (4)



A acidez ativa vem a ser a concentração de H+ na solução do solo. É indicada pelo pH do solo. A acidez trocável é formada mais pelo o Al³+ adsorvido nos coloides minerais ou orgânicos, pois o H+ aparece em pequena quantidade. A acidez não trocável é representada pelo H+ em ligação covalente com as frações orgânicas e minerais do solo (húmus e óxidos e hidróxidos de ferro e alumínio. Ela nos dá uma estimativa de cargas negativas que podem ser liberadas a pH7,0. A acidez potencial ou

terça-feira, 26 de junho de 2012

Cátions Trocáveis e CTC's na Análise do Solo

Interpretação da Análise do Solo (3)



Um solo tem condições ideais para o desenvolvimento das plantas se a CTC é ocupada por cátions trocáveis, ou seja, K+, Ca²+, Mg²+ e Na+. O sódio (Na+) por estar presente, geralmente, em pequenas quantidades não é levado em consideração. A não ser em solo sódico. Porém, se a CTC está ocupada, em grande parte, por H+ e Al³+, podemos dizer que este solo é pobre e não tem condições de disponibilizar nutrientes para as plantas. Um

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Argila e Matéria Orgânica na Análise do Solo

Interpretação da análise do solo (2)



Alguns laboratórios indicam, no resultado da análise, o teor de carbono (C). Para se encontrar o teor de matéria orgânica multiplica-se o valor de C por 1,724. A matéria orgânica dá uma estimativa da quantidade de nitrogênio do solo. Para se estimar a quantidade de N oriunda da matéria orgânica basta dividir seu teor por 20. Por exemplo: um solo possui 1,3% de C. Então: 1,3 x 1,724 = 2,24% de matéria orgânica, ou 2,24 dag/kg ou 22,4 g/kg. Com

terça-feira, 19 de junho de 2012

O pH na Análise do Solo

Interpretação da Análise do Solo (1)



O solo é considerado ácido quando possui muitos íons H+ (acidez ativa). Conhecendo-se a concentração de H+ na solução do solo pode-se calcular a CTC a pH 7,0 que junto com a percentagem de saturação por bases (V%) indica a necessidade de calagem. Nesta situação, há uma pobreza de cátions básicos trocáveis que estão adsorvidos nos coloides do solo. Um solo ácido, portanto, possui pobreza de nutrientes, alto teor de Al tóxico, excesso de Mn, alta deficiência de P e de alguns nutrientes. Existem vários

quinta-feira, 14 de junho de 2012

O Manejo do Método V% para Cálculo da Calagem

Devido as condições de acidez dos solos brasileiros e a resposta das culturas em produtividade à aplicação do calcário, houve um avanço muito grande na adoção da prática da calagem. Hoje, não se pode pensar em maior produção sem a neutralização da acidez do solo. Num solo corrigido, os nutrientes apresentam melhor disponibilidade e são melhores absorvidos pelas plantas. Na faixa de pH 6,0 a 7,0 há uma melhor disponibilidade dos

terça-feira, 12 de junho de 2012

Substituindo Parte do Calcário pelo Gesso Agrícola

Substituição de parte do calcário por gesso agrícolaExistem várias recomendações  sobre  a aplicação de gesso agrícola. O consultor técnico de uma propriedade rural se vê diante de diferentes indicações de necessidades de gesso, seja pelo potencial da cultura, seja pela porcentagem de argila no solo, e outros, o que provoca uma não unanimidade na recomendação.  O gesso agrícola, por ser mais móvel que o calcário, carrega Ca para as camadas mais profundas, proporciona um melhor desenvolvimento radicular da planta e favorecendo as raízes irem

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Fosfato Natural Reativo, Pó ou Farelado?

O fosfato natural reativo (FNR) de Gafsa - Tunísia, foi muito comercializado na década de 70 a início da de 90 na forma finamente moído. O produto bruto era importado da África do Norte e, na indústria, era submetido a uma micropulverização que o transformava num pó muito fino. Nesta época, o fosfato natural era comercializado nesta forma de pó e a legislação preconizava que 85% das partículas deveriam passar numa peneira com abertura de malha de 0,074 mm (ABNT 200). O FNR de Gafsa, quando pó, passava 90% na peneira com abertura de malha de 0,050 mm. Esta

terça-feira, 5 de junho de 2012

Cobertura Nitrogenada no Espigamento Aumenta Produtividade do Trigo


Na região de Passo Fundo/RS um manejo diferenciado na lavoura de trigo foi o suficiente para aumentar a produtividade  em 15%. A técnica diferenciada consistiu em realizar mais uma adubação nitrogenada de cobertura no trigo na fase de espigamento. As recomendações de nitrogênio para a lavoura de trigo são de uma aplicação de 15 a 20 kg/ha de N na semeadura e o restante da adubação nitrogenada, de acordo com o teor de matéria orgânica no solo, feita entre os estádios de afilhamento e de alongamento. Este período é de