terça-feira, 29 de julho de 2014

Quando Podemos Usar a Adubação de Reposição?


Algumas vezes podemos adicionar ao solo as quantidades de fósforo (P2O5) e potássio (K2O) quando baseado na quantidade destes nutrientes retirada pelas culturas. Esta possível adubação é chamada de "reposição" ou "exportação".
Entretanto, podemos adotar esta prática para qualquer nível de fertilidade do solo? Não. Esta prática somente deve ser aplicada quando os nutrientes fósforo e potássio estão na faixa "alta"(1) ou "muito alta" (2). A faixa alta é para aqueles Estados em que o P e K são classificados em faixas até "alta". A faixa "muito alta" é válida para aqueles estados que têm uma maior amplitude na classificação de P e K em faixas,

terça-feira, 22 de julho de 2014

Como Aplicar o Calcário no Solo

 
Existe uma dúvida muito grande de qual a melhor maneira de aplicar o calcário. os solos brasileiros, em geral, são ácidos e pobres em nutrientes, daí a necessidade da prática da calagem. Qual a melhor maneira de aplicar o calcário: superficial, incorporado, junto com a adubação NPK, no momento do plantio, etc... São as questões colocadas pelos leitores quando se fala em calcário. Nós encontramos ou lavouras convencionais, ou exploradas no sistema de plantio direto (SPD), ou pastagens, ou solos degradados, ou horticultura e fruticultura. Portanto, uma variedade

terça-feira, 1 de julho de 2014

Como Interpretar as Formulações de Fertilizantes

Uma fórmula de fertilizante é uma composição de matérias-primas que fornecerá os nutrientes nitrogênio (N), fósforo (P) e o potássio (K) ou dois deles, daí surgindo, também, formulações NP, NK, PK. Uma formulação química 20-10-20 é uma formulação NPK, 20-00-20 é uma NK, 00-20-25 é uma PK. Existe uma legislação que norteia a produção destas formulações, a Legislação Brasileira de Fertilizantes. As formulações de fertilizantes devem apresentar garantias quanto à sua composição química. A concentração de nutrientes deve ser garantida em forma de percentual (%)

terça-feira, 24 de junho de 2014

Converter g dos Nutrientes NPK em cmolc


Para transformar grama de nutrientes NPK e seus respectivos óxidos em cmolc/dm³ temos que saber o valor da massa atômica de cada elemento e sua valência. Os cálculos são básicos e fáceis de executar. Para a explicação dos cáculos vamos considerar a massa atômica dos seguintes elementos:
N = 14,01 g
P = 30,9737 g
K = 39,0983 g
O = 15,9990 g

terça-feira, 17 de junho de 2014

Calcular a Necessidade de Calagem sem Conhecer previamente Valor "T"

 Muitas vezes acontece de não possuirmos todos os elementos descritos perfeitamente para calcularmos ou realizarmos uma operação. Cabe, aqui, desenvolvermos nosso raciocínio e utilizar o que aprendemos. Às vezes, falta um elemento ou não inserido no contexto, mas se soubermos a fórmula de cálculo ou de onde partir para encontrar este elemento, nossa tarefa será mais fácil. Por exemplo, temos os seguintes dados de uma análise do solo:

terça-feira, 10 de junho de 2014

Resumo das Conversões de dag/kg à t/ha

Continuando com as publicações sobre a conversão dos resultados analíticos de solo, vamos abordar as transformações de dag/kg em %, g/kg, mg/dm³, kg/ha e t/ha. Já publicamos dois artigos, sobre o assunto conversão, que podem ser visualizados acessando os links abaixo:
Por quê mg/dm³ x 2 = kg/ha
Converter g/kg em kg/ha
 
Não existe muita dificuldade para a resolução dessas transformações que exige, apenas, o conhecimento das unidades de massa. Muitos resultados analíticos são

terça-feira, 3 de junho de 2014

Converter g/dm³ em kg/ha

Em publicação anterior, comentamos sobre a conversão de mg/dm³ em kg/ha que pode ser visualizada acessando o link " Por quê mg/dm³ x 2 = kg/ha? ". À partir desta publicação, leitores nos perguntam como converter g/dm³ (ou g/kg) em kg/ha. O raciocínio é o mesmo, basta partir da transformação de grama em quilo como realizamos com miligrama. O quadro "UNIDADES DE MASSA" mostra como se estabelece esta conversão.


Sabemos que 1 dm³ = 1.000 cm³ (10 cm x 10 cm x 10 cm), porque 1 dm = 10 cm.
Ora 1 cm³ = 1 ml. Logo, 1.000 cm³ = 1.000 ml

terça-feira, 27 de maio de 2014

Por quê mg/dm³ x 2 = kg/ha ?

Antigamente, usava-se a expressão ppm ou partículas por milhão. Com o advento do Sistema Internacional (SI) de unidades, ppm passou a ser mg/dm³. Muitos leitores nos perguntam porque mg/dm³ x 2 = kg/ha. Como chegar a este resultado? Por quê multiplicar por 2? Vamos tentar explicar esta conversão:
Ora 1 dm³ = 1.000 cm³ = 1 L.
Sabemos que: 1 dm = 10 cm.
Então: 1dm³ = 10 cm x 10 cm x 10 cm = 1000 cm³.
1cm³ = 1 ml.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Aumentar a Saturação de Ca e Mg pela Calagem


Existe uma maneira muito prática de saber como aumentar os teores de Ca e Mg pela utilização do calcário. À partir do teor de saturação de Ca e Mg da CTC a pH 7, nós podemos aumentar os teores destes nutrientes no solo. Na literatura, encontramos que o ideal para Ca é uma saturação de 50 - 70% e Mg de 10 - 20%. O primeiro passo é conhecer qual a saturação de Ca e Mg no resultado da amostra de solo. Daí, poderá haver necessidade ou não de aumentar esta saturação pela aplicação da calagem.
Para saber a saturação de Ca e de Mg, precisamos conhecer o valor da CTC a pH 7,0 e os teores destes nutrientes no solo. A fórmula para cálculo da saturação é, em geral, a seguinte:

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Plantas dão Indícios de um Solo Ácido ou Alcalino


As plantas que crescem numa lavoura podem dar sinais da acidez ou da alcalinidade do solo. Algumas plantas têm a necessidade de um solo ácido para se desenvolver. A assimilação do minerais pelas plantas tem maior eficiência numa determinada faixa de pH. É recomendada, então, a faixa ideal de pH entre 6 e 7. A batatinha exige um pH ao redor de 5,6 e não mais, para não desenvolver uma doença chamada murchadeira. A alfafa exige solos menos ácido para crescer.
Um solo muito alcalino bloqueia a assimilação do ferro (Fe) em plantas sensíveis à clorose. Por outro lado, um solo muito ácido é prejudicial ao desenvolvimento das