A idéia é fazer do Rio Grande do Sul um grande produtor de cana-de-açúcar com a finalidade de produzir álcool. Entretanto o Estado gaúcho enfentra problemas referentes à temperatura muito fria e à seca em quase todos os municípios e a ocorrência de geadas em alguns deles. A cana-de-açúcar é exigente em temperatura e regime pluviométrico. No Estado de Alagoas a cana é a cultura de
maior expressão, que lhe dá um destaque entre os maiores produtores de açúcar no Brasil. Entretanto, a baixa fertilidade e o teor de matéria orgânica do solo, regimes de precipitação de chuvas muito irregulares, com ocorrência de secas no período de crescimento da cana, provocam quedas acentuadas na produtividade. A cana-de-açúcar precisa de temperatura, umidade e luz. A cana se adapta muito bem às regiões quentes e úmidas, com temperatura entre 19 e 32° C e com uma boa distribuição de chuvas, precipitações acima de 1.000 mm/ano. O Estado de São Paulo oferece excelentes condições para a cana durante todo o ano. Isto permite um ótimo crescimento da planta durante a primavera e verão e boas condições de maturação e colheita no outono e no inverno. A Região Centro-Oeste apresenta um problema que é a deficiência de água durante o inverno, exigindo irrigação para rebrote das soqueiras e para manter a produtividade. Há quem diga que o plantio de cana-de-açúcar deve-se limitar à zona intertropical. Grande parte da cana para fins comerciais é produzida entre as latitudes 35° N e 35º S. O brotamento dos toletes exige temperaturas altas entre 32 a 38° C. No crescimento vegetativo, a temperatura média deve ser de 22 a 30º C, e uma temperatura mínima de 20º C, para não causar prejuízos à produtividade. Quanto à necessidade hídrica ela deve ser de 1.200 a 1.300 milímetros, uniformemente distribuída durante todo o processo vegetativo. Já no período de maturação, as temperaturas devem ser mais baixas e uma estação mais seca. A faixa de temperatura mais propícia para a maturação é entre 10 e 20° C, além da ausência de irrigação e de chuvas e uma deficiência de nitrogênio.
O sistema ideal para o plantio da cana é o de ano e meio, ou 18 meses. A cana é plantada no verão, de janeiro a março, onde inicia o desenvolvimento vegetativo, e depois é mais lento, de abril a agosto, vegetando de setembro a abril, para amadurecer nos meses seguintes, completando o ciclo de 18 meses.
O Rio Grande do Sul está posicionado geograficamente latitude 33° S e 27° N, com ocorrência de massas de ar frio, com verões muito quentes, invernos rigorosos e ocorrência de geadas. As temperaturas médias variam de 15 a 18° C, e mínimas de -10° C e máximas de 40° C. A precipitação média de chuvas varia de região para região: no sul de 1.300 a 1.500 mm; no norte, de 1.500 a 1.800 mm. Para obter mapas sobre a temperatura e precipitação média anual e por estação no RS, acesse o link abaixo:
http://www.scp.rs.gov.br/atlas/atlas.asp?menu=340
Vimos que a cana precisa de temperatura, umidade e luz. Dias quentes, com bastante insolação e uma distribuição regular de chuvas são fatores que promovem o bom desenvolvimento da cana. Na maturação, a preferência é para dias secos, ao contrário da fase de crescimento vegetativo quando as necessidades de água são elevadas. Analisando isto, a princípio, sem olhar mais à frente, o leigo diria que o Rio Grande do Sul não teria condições para plantar cana. Há áreas com ocorrência de geadas, onde há necessidade de plantar variedades precoces e resistentes ao frio.
Mas pesquisadores estão atentos para isto e já estão fazendo testes para atingir o objetivo de validar o plantio da cana no Estado. Para tornar o Rio Grande do Sul um grande produtor de cana, a pesquisa está desenvolvendo materiais genéticos que apresentem resistência ao frio e à seca, manejo e logística. Segundo Sérgio dos Anjos, da Embrapa Clima Temperado, Pelotas/RS, já estão conseguindo produtividade de 85 a 90 t/ha. Segundo o pesquisador, até fins de 2012 já terão um sistema preliminar de produção. O Projeto "Desenvolvimento da Cultura da Cana-de-açúcar para o Rio Grande do Sul conta com pesquisadores da Embrapa, universidades e empresas sucroalcooleiras. A Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária do RS (FEPAGRO) está identificando bactérias para fixarem o N do ar, bem como a redução de fertilizantes sem redução da produtividade. A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está pesquisando adubação, preparo do solo e fixação biológica do N, com realização de testes no campo.
maior expressão, que lhe dá um destaque entre os maiores produtores de açúcar no Brasil. Entretanto, a baixa fertilidade e o teor de matéria orgânica do solo, regimes de precipitação de chuvas muito irregulares, com ocorrência de secas no período de crescimento da cana, provocam quedas acentuadas na produtividade. A cana-de-açúcar precisa de temperatura, umidade e luz. A cana se adapta muito bem às regiões quentes e úmidas, com temperatura entre 19 e 32° C e com uma boa distribuição de chuvas, precipitações acima de 1.000 mm/ano. O Estado de São Paulo oferece excelentes condições para a cana durante todo o ano. Isto permite um ótimo crescimento da planta durante a primavera e verão e boas condições de maturação e colheita no outono e no inverno. A Região Centro-Oeste apresenta um problema que é a deficiência de água durante o inverno, exigindo irrigação para rebrote das soqueiras e para manter a produtividade. Há quem diga que o plantio de cana-de-açúcar deve-se limitar à zona intertropical. Grande parte da cana para fins comerciais é produzida entre as latitudes 35° N e 35º S. O brotamento dos toletes exige temperaturas altas entre 32 a 38° C. No crescimento vegetativo, a temperatura média deve ser de 22 a 30º C, e uma temperatura mínima de 20º C, para não causar prejuízos à produtividade. Quanto à necessidade hídrica ela deve ser de 1.200 a 1.300 milímetros, uniformemente distribuída durante todo o processo vegetativo. Já no período de maturação, as temperaturas devem ser mais baixas e uma estação mais seca. A faixa de temperatura mais propícia para a maturação é entre 10 e 20° C, além da ausência de irrigação e de chuvas e uma deficiência de nitrogênio.
O sistema ideal para o plantio da cana é o de ano e meio, ou 18 meses. A cana é plantada no verão, de janeiro a março, onde inicia o desenvolvimento vegetativo, e depois é mais lento, de abril a agosto, vegetando de setembro a abril, para amadurecer nos meses seguintes, completando o ciclo de 18 meses.
O Rio Grande do Sul está posicionado geograficamente latitude 33° S e 27° N, com ocorrência de massas de ar frio, com verões muito quentes, invernos rigorosos e ocorrência de geadas. As temperaturas médias variam de 15 a 18° C, e mínimas de -10° C e máximas de 40° C. A precipitação média de chuvas varia de região para região: no sul de 1.300 a 1.500 mm; no norte, de 1.500 a 1.800 mm. Para obter mapas sobre a temperatura e precipitação média anual e por estação no RS, acesse o link abaixo:
http://www.scp.rs.gov.br/atlas/atlas.asp?menu=340
Vimos que a cana precisa de temperatura, umidade e luz. Dias quentes, com bastante insolação e uma distribuição regular de chuvas são fatores que promovem o bom desenvolvimento da cana. Na maturação, a preferência é para dias secos, ao contrário da fase de crescimento vegetativo quando as necessidades de água são elevadas. Analisando isto, a princípio, sem olhar mais à frente, o leigo diria que o Rio Grande do Sul não teria condições para plantar cana. Há áreas com ocorrência de geadas, onde há necessidade de plantar variedades precoces e resistentes ao frio.
Mas pesquisadores estão atentos para isto e já estão fazendo testes para atingir o objetivo de validar o plantio da cana no Estado. Para tornar o Rio Grande do Sul um grande produtor de cana, a pesquisa está desenvolvendo materiais genéticos que apresentem resistência ao frio e à seca, manejo e logística. Segundo Sérgio dos Anjos, da Embrapa Clima Temperado, Pelotas/RS, já estão conseguindo produtividade de 85 a 90 t/ha. Segundo o pesquisador, até fins de 2012 já terão um sistema preliminar de produção. O Projeto "Desenvolvimento da Cultura da Cana-de-açúcar para o Rio Grande do Sul conta com pesquisadores da Embrapa, universidades e empresas sucroalcooleiras. A Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária do RS (FEPAGRO) está identificando bactérias para fixarem o N do ar, bem como a redução de fertilizantes sem redução da produtividade. A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está pesquisando adubação, preparo do solo e fixação biológica do N, com realização de testes no campo.
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