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quarta-feira, 14 de março de 2012

Irrigação Subterrânea

Foi no kibutz de Hatzerim que o engenheiro israelense Simcha Blass descobriu as vantagens da irrigação subterrânea. As chuvas são escassas nesta região, não chegando a mais de 200 mm/ano. Para atenuar este efeito, a população construiu reservatórios com água originada do rio Jordão. Entretanto, com o passar dos anos, as tubulações começaram a apresentar, pelo desgaste, vazamentos por onde a água gotejava. Simcha verificou que no local de fuga da água, as plantas cresciam. Passou a desenvolver inúmeros equipamentos para serem usados na irrigação por gotejamento. A descoberta

quarta-feira, 7 de março de 2012

Incentivo à Irrigação no Rio Grande do Sul


A seca que assolou o Estado do Rio Grande do Sul contribuirá para uma redução da quantidade de grãos colhidos no Brasil, na safra 2011/2012. Os prejuízos foram muito grandes e despertaram, no governo gaúcho, a necessidade de uma mudança de atitude no enfrentamento à estiagem, que ocorre em algumas safras. A meta do Governo Estadual é ampliar 55.000 ha, a cada ano, com lavouras irrigadas. Atualmente, a área irrigada é de 105.000 ha, em lavouras de milho, soja, horticultura, feijão. As medidas a serem tomadas serão:

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Sem Irrigação, Seca causa Prejuízos aos Agricultores Gaúchos


A cada ano de seca no RS, os comentários são sempre os mesmos: prejuízos nas lavouras, plantas com estresse hídrico, projeção de perda de grande parte da produção ou quase total. No RS, caso do milho, fala-se em perdas que chegam a 70 - 80% em alguns municípios. A soja está sofrendo e, se não chover nos próximos dias, as perdas serão muito grandes. Atualmente, no RS, as perdas de soja estão estimadas em 30%. Entretanto, em termos de irrigação, o avanço

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Irrigação nas Pequenas e Médias Propriedades

A utilização da irrigação nas lavouras parece que vai ter um incremento atingindo os pequenos e médios produtores rurais. O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, comunicou, na Agrishow, a suspensão da cobrança do PIS e COFINS para a compra de equipamentos destinados à irrigação das lavouras, cuja Portaria já foi assinada. Os proprietários rurais com área de até cinco hectares serão beneficiados, desde que planejem implantar ou ampliar a área de irrigação. O programa prevê atender a todos,

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A Água de Irrigação Quanto à Salinidade e Sodicidade

Na postagem anterior de 2 de novembro, foi abordada os cuidados para garantir a qualidade da água utilizada na irrigação das culturas. As águas inadequadas podem apresentar alta concentração de sais que vão salinizá-lo, bem como provocar riscos de toxidez para as plantas, além da sodicidade que é a concentração de sódio que vai de baixa a muito alta. Os solos salinos podem se transformar em solos degradados. Nesta postagem será abordada a classificação da água de irrigação com relação à salinidade e à sodicidade.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Cuidados no Uso da Água para Irrigação das Lavouras

É fato comum que, no período que a planta mais precisa de água, ocorra uma deficiência hídrica provocada por uma estiagem. Os produtores, que têm sistemas de irrigação, conseguem contornar este efeito e reduzir os danos, os prejuízos, na produção. São estes, que utilizam a irrigação, que devem tomar cuidado na qualidade da água usada no processo. Existe um número considerável de poços com água inadequada  para a irrigação; o uso desta água causará prejuízo na produção e no meio ambiente. As águas subterrâneas, como as superficiais, contêm impurezas que podem indisponibilizar o uso delas para a irrigação das plantas. Na água, encontramos produtos em suspensão e dissolvidos.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Correção de artigo sobre La Niña

Dia 28 último publicamos uma postagem sobre o fenômeno La Niña e a irrigação. Ficou uma dúvida que queremos tirar agora: quando falamos que o método gotejamento promovia uma economia de 80%, foi um esclarecimento nosso pelo que lemos na literatura. Jamais isto é uma indicação da Abimaq, a qual preconiza que não existe um método mais eficiente e indicado para irrigação. O que é preciso é um projeto técnico para recomendar o melhor e o mais econômico para a propriedade rural. Quanto o potencial da área a ser irrigada no Brasil, o correto é 29,5 milhões de hectares e não 60 milhões. Nos comentários do referido artigo, o leitor poderá ler o da Abimaq, bem esclarecedor sobre irrigação das culturas.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Efeito La Niña e o Aumento da Irrigação das Culturas

A Abimaq - Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos está apostando no aumento da área de irrigação e na venda de máquinas e equipamentos para 2011. Tudo por conta do fenômeno La Niña, cuja previsão é de uma forte estiagem em 2011. A tendência é o aumento da área irrigada no Brasil, e o produtor deverá se preparar para os efeitos do fenômeno La Niña. O produtor deve começar a pensar em planejar a implantação de um sistema econômico de irrigação. A irrigação por gotejamento proporciona uma economia de 80% na água. O sistema convencional de irrigação acarreta uma perda de 70% de água, por evaporação. A CSEI estima que, atualmente, apenas 4,1 milhões de hectares são iriigados, ou seja quase 7% de um potencial de 60 milhões de hectares.

terça-feira, 6 de julho de 2010

As Emissões de Metano no Arroz Irrigado

O leitor assíduo deste blog,  que se assina "msg" fez um comentário sobre as emissões de metano, o qual transcrevemos abaixo e que completamos após com algumas elucidações sobre a matéria conforme a pesquisa brasileira oficial. O leitor msg, nos brinda sempre com comentários pertinentes aos assuntos do blog, e que vem enriquecer os nossos conhecimentos e dos nossos leitores.
Caro colega Gismonti
Pelo que  tenho lido, em que se inclui um texto seu, é grande o interesse aí, sobretudo,no Rio Grande do Sul,
pela cultura do arroz. Sendo ela responsável por parte das emissões de metano,que se vão dando onde haja condições  de  anaerobiose,  estando  assim  muito  bem  acompanhada,  que  várias  são  essas  condições,

terça-feira, 13 de abril de 2010

As Vantagens da Fertirrigação

A fertirrigação, muito utilizada na fruticultura, no mundo inteiro, apresenta uma série de vantagens:

 aplicação da quantidade e concentração de um nutriente necessário à planta;
 aplicação de outros produtos como fungicidas, herbicidas;
 aplicação de misturas de fertilizantes e/ou fertilizantes líquidos que tenham, na sua composição, os micronutrientes;
 aplicação de nutrientes de acordo com as necessidades das plantas, evitando-se as dosagens excessivas de fertilizantes no solo, e a lixiviação de nutrientes;

terça-feira, 7 de julho de 2009

A água do Solo - Parte I

No seu processo de crescimento e produção, as plantas exigem grandes quantidades de água. A água é o elemento vital para levar os nutrientes às raízes e, a partir destas, a translocação pela planta. A água é uma das matérias primas para a fotossíntese.
O solo é um meio dinâmico sujeito às transformações químicas e bioquímicas dissolvendo matérias que farão parte da solução do solo. Esta solução fornece água para as raízes e é importante o processo de troca de nutrientes entre o sistema radicular e o sistema sólido. No solo, os nutrientes estão dissolvidos na forma de íons positivos (cátions) e íons negativos (ânions). Entre os cátions temos H+, Ca²+, Mg²+, K+ e os micronutrientes Fe²+, Mn²+, e o Al³+. O Fe³+ pode se apresentar parcialmente hidrolisado em FeOH. Os ânions presentes são: HCO³¯, CO3²¯, HSO4¯, Cl¯. As plantas desenvolvem melhor em solos com pH entre 6-6,5. Num solo ácido deve ser feita a correção da acidez com calcário.

Swarowsky, A et alli, concluíram que no arroz irrigado por inundação, a incorporação de palha de azevém aumentou a concentração de K+ na solução de superfície do solo – lâmina de água – e favoreceu o deslocamento do Ca, Mg, Mn, Na e Zn, no perfil do solo.O espaço poroso do solo é constituído por ar e água do solo. O ar fornece o oxigênio que é importante para a respiração das raízes e microorganismos e precisa ser renovado constantemente para que não haja excesso de CO2. O solo possui poros de maior tamanho chamados macroporos, e os de menor tamanho, os microporos. O ar do solo ocupa os macroporos enquanto que a água e os íons orgânicos e inorgânicos em solução (solução do solo) ocupam os microporos. A água das chuvas ou de irrigação caindo no solo, uma parte é aproveitada pelas raízes e outra parte infiltra-se no solo ou escorre na superfície. Da água que penetra no solo, parte retorna à atmosfera pelo processo de evaporação do solo ou pela transpiração da planta. O restante da água ficará acumulada nas profundezas do solo formando o lençol freático ou armazenada no perfil (horizontes) do solo. A água armazenada no solo é muito importante pois será o meio aquoso para os nutrientes solúveis do solo, levando-os através das raízes para as plantas. Mas, este armazenamento e infiltração pode depender da estrutura dos sólidos. Os solos arenosos, ricos em macroporos, permitem uma infiltração mais rápida da água e, consequentemente, haverá pouca retenção. Há uma drenagem livre da água. Já os solos argilosos, ricos em microporos, conseguem reter a água não permitindo uma rápida infiltração da mesma. Entretanto, pela compactação, estão sujeitos a um maior escorrimento superficial da água provocando a erosão. A compactação reduz o movimento de ar e água, através do solo, pela redução do espaço poroso. Os solos argilosos dependem do tipo de argila e podem ter alta, média ou baixa capacidade de retenção de água. Solos com baixa capacidade de retenção de água necessitam do uso de irrigação com maior frequencia. As plantas que possuem um sistema radicular mais profundo conseguem buscar água. A melhoria da fertilidade do solo, pela calagem e aplicação de adubos, faz com que o sistema radicular da planta se desenvolva melhor e se aprofunde no solo. As deficiências em nutrientes são maiores num período de seca e desaparecem durante as chuvas. A cana-de-açúcar apresenta entrenós curtos alternados com entrenós longos. O período de seca favorece o desenvolvimento de entrenós curtos e o período de umidade, de água no solo, o aparecimento de entrenós longos.A raiz absorve os nutrientes que estão ao seu alcance e com o passar do tempo há um decréscimo na absorção. Os nutrientes que estão longe da área de absorção precisam de água, como veículo, para chegarem até às raízes. É claro que os nutrientes devem estar nas suas formas iônicas, dentro da solução do solo, para serem absorvidos pelas plantas. O alumínio tóxico, em solos ácidos, está presente na solução do solo na forma de íon, sendo absorvido, translocado dentro da planta, causando problemas de toxicidade com graves prejuízos à produtividade. Quando o solo é corrigido, ele se precipita na forma de sais insolúveis que não entram na solução do solo e, portanto, não é absorvido pela planta.
A transpiração é a água evaporada pela superfície das folhas e resulta em grandes perdas de água pelas plantas. O ciclo da água é do ar para o solo, para as plantas e de novo para o ar. A evaporação necessita de energia, pois um grama de água requer 580 calorias de energia. As plantas murcham quando as células das folhas e do caule não dispõem de água em quantidade suficiente para manter a turgidez das mesmas. O stresse provocado pela falta de água retarda o crescimento, restringe o alongamento e a divisão celular.
A evapo-transpiração é a transpiração pela planta e evaporação pelo solo. As perdas por evaporação pelo solo são estimadas em 25 a 50%. A transpiração é usualmente expressa como a relação entre a quantidade de água transpirada pela planta para cada unidade de peso produzida de matéria seca da parte aérea. Esta relação varia de 125 a 550 kg de água por quilo de matéria seca.
As plantas não têm capacidade de armazenar água. Os cactos contrariam esta regra. Ela depende da capacidade do solo de reter água. Os solos têm um limite máximo e mínimo de armazenar água disponível para as plantas. O limite superior (máximo) é chamado “capacidade de campo” e é expressa como um percentual de peso do solo. A capacidade de campo é a quantidade de água que o solo seco retém 48 horas após ser molhado. É a água que sobra após a drenagem. O limite inferior (mínimo) é o "ponto de murchamento permanente" que é a porcentagem de umidade na qual as plantas murcham definitivamente. A água está tão presa ao solo que as plantas não têm capacidade de absorvê-la, em quantidades suficientes, para sobreviver. A faixa entre a capacidade de campo e o ponto de murchamento expressa a “disponibilidade” ou a “capacidade de retenção de água” do solo. Os diversos solos possuem propriedades que afetam esta capacidade como: textura, estrutura do solo, o teor de argilas, o teor de matéria orgânica e outras. A capacidade de retenção de água aumenta à medida que aumenta o teor de matéria orgânica e de silte.
A água de irrigação deve ser usada de maneira eficiente. A produção de um quilo de peso seco de plantas, precisa de centenas de quilos de água. Entretanto, esta necessidade de água é menor quando a produtividade aumenta através da fertilização, práticas agrícolas de acordo com a tecnologia, controle de pragas e doenças, uso de variedades com alta capacidade de produção, etc.
Uso eficiente de água = produção da cultura / evapo-transpiração da cultura
A produção da cultura pode ser alterada enquanto a evapo-transpiração é uma constante. A evapo-transpiração é, em geral, determinada pela quantidade de água disponível e a quantidade de energia calorífica recebida durante um período de crescimento. A quantidade de água disponível é a água do solo mais precipitações. Portanto, a produtividade da cultura é que vai determinar a eficiência do uso da água.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

RS - Danos causados pela estiagem ao produtor rural

No Estado, alguns municípios estão sofrendo com a estiagem. Quebras de 20 a 30% na soja, mais de 30% no milho e 30 a 60% na produção leiteira”.

Em anos de estiagem, os comentários sobre a irrigação voltam a ser debatidos. A importância, a necessidade, etc... são a tônica sobre irrigação. Para produzir, os vegetais necessitam de diferentes quantidades de m³ de água. O feijão chega a 2.000m³, o milho 850m³, o trigo 1.500m³ e a cana de 100 a 150m³ de água. A produtividade das culturas é bem maior quando recebem água na hora certa do que aquelas que não são irrigadas. As culturas de ciclo curto são beneficiadas com a irrigação em tempos de excassez ou deficiência de chuvas.
No município de Santo Ângelo, nas Missões, numa lavoura de milho assistida tecnicamente pela EMATER-RS, dentro do Programa Estadual de Irrigação, a produção obtida foi de 180 sacos/ha. Isto é relevante se comparado com a produção das lavouras que sofreram com a estiagem que apresentam uma produtividade de 20 a 30 sacos/ha, principalmente nas lavouras semeadas no tarde. Por outro lado, a soja apresenta vagens mal formadas e grãos chochos. O COMEA – Comissão Municipal de Estatísticas Agropecuárias estima que a produção média alcançada na soja será de 39 sacos/ha. No milho, a estimativa é de 35 sacos/ha. Antes, na estiagem estavam colhendo 12 sacos/ha. Com girassol, a produtividade média é de 1.680 kg/ha. Esta melhora se deve a ocorrência de chuvas periódicas no município. Já os agricultores que cultivaram a soja com tecnologia estão conseguindo 45 sacos/ha. Este fato se deve, também, ao uso de defensivos no combate às pragas e doenças. Em Santo Ângelo a área plantada com soja é de 35.000 ha, com milho 7.000 ha e girassol, 300 ha.
No município de Ijuí, as perdas atingem a 25 milhões de reais. A produção leiteira caiu 30 a 40%. Os produtores estão usando a silagem de inverno para alimentar o gado pela falta de pastagens e água o que está onerando a produção. Em Porto Alegre, o reflexo disto é a venda de 1 litro de leite a R$ 1,80 – 1,90, nos supermercados. A tendência são estes custos aumentarem ainda mais com a chegada do inverno pela falta de feno e silagem. No milho para silagem as perdas atingem 80% enquanto no grão elas são de 30%. Na soja, a quebra de produção é de 20%.
Em Carazinho, a quebra na produção leiteira é de 50% pela falta de pastagens. No milho, 30% e na soja 20%.


Em Chapada, as perdas com milho e soja são maiores atingindo 60%, enquanto na produção de leite é de 50%. Os pecuaristas estão com dificuldades pois as pastagens estão excassas, não conseguem semear o pasto porque não há umidade no solo e se chover as pastagens levarão 60 dias para estarem aptas para o gado. Como alimentos volumosos para o gado estão usando o pouco feno e silagem que resta. Precisam comprar mas as reservas de estoques, disponíveis no mercado, são muito pequenas.
Em Passo Fundo, a quebra da safra de soja é de 25%
http://www.pivotvalley.com.br/valley/mestre/UNICAMP.html