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terça-feira, 21 de junho de 2011

Importância dos Micronutrientes na Citricultura

Os micronutrientes, embora requeridos pelas plantas em pequenas quantidades, são elementos essenciais ao crescimento e desenvolvimento dos vegetais. Nos citros, o boro (B), manganês (Mn) e zinco (Zn) são micronutrientes exigidos e aplicados no solo ou via foliar, ou ambas formas. Nas tabelas abaixo, encontramos as faixas de interpretação dos teores de nutrientes no solo e nas folhas. Os parâmetros caracterizam os teores baixo a alto. São importantes para a recomendação dos micronutrientes e analisá-los do ponto de vista da necessidade de inclui-los num plano de fertilização com fontes de micronutrientes, via solo ou foliar.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Importância da Adubação Foliar

A adubação foliar é uma alternativa para o fornecimento de nutrientes para a planta na complementação ou na reposição, ou suprir as deficiências nutricionais em macro e micronutrientes. Os nutrientes são aplicados na forma solúvel e por meio de equipamentos, diretamente nas folhas das plantas. Entretanto, a adubação foliar não substitui, totalmente, a adubação de base. A aplicação de adubos minerais é essencial e não pode ser substituída pela foliar. A foliar é utilizada, como um complemento ou suplemento, na hora que a planta necessita de maiores quantidades ou o solo não os esteja liberando no momento.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Adubação da Citricultura no Estado do ACRE

Na citricultura é importante a adoção de práticas que visem dar condições essenciais ao desenvolvimento das mudas, e, consequentemente, a maior produção de frutas por árvore. No preparo da cova, a adubação é necessária para assegurar o fornecimento de nutrientes indispensáveis ao crescimento das árvores. As covas devem ter as dimensões de 60x60x60 cm e devem ser preparadas com antecedência de 30 dias antes do plantio. A adubação na cova é feita com a seguinte mistura:

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Adubação do Maracujazeiro para o Rio de Janeiro - Parte 3

Esta é a terceira postagem que publicamos sobre a adubação do maracujá; nela vamos abordar o Estado do Rio de Janeiro. Na “Adubação do Maracujazeiro – Parte 1 – foi comentada a adubação para os Estados da Bahia e São Paulo; na “Adubação do Maracujazeiro – Parte 2 – foi a vez da adubação para o Estado de Minas Gerais.
O maracujá responde muito bem à adubação, sendo o nitrogênio e o potássio os nutrientes absorvidos em maiores quantidades pela cultura. Chamamos a atenção do produtor, mais uma vez, para a análise do solo,

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Adubação Foliar - micronutrientes nas culturas de café e algodão

Cultura do Café
A adubação foliar com os nutrientes NPK e Mg não substitui a adubação de solo. Deve ser utilizada apenas para corrigir as deficiências destes nutrientes e apresentadas pelas plantas.
Então, no café, deve-se dar ênfase aos micronutrientes pois as plantas respondem muito bem às aplicações dos mesmos. O café necessita dos micronutrientes zinco, boro, cobre e manganês. A correção de zinco em solos arenosos é mais eficiente que em solos argilosos. Mas por via foliar é ótima.
O boro (B), devido a sua imobilidade, deve ser recomendado em adubação foliar. O manganês e o cobre devem, também, ser corrigidos por via foliar.
Os cafeicultores usam a prática de aplicar zinco e boro, principalmente, em várias aplicações durante o ano. Isto deve ter um cuidado muito especial pois, muitas vezes, estas aplicações são desnecessárias e causam problemas de toxidez para as plantas, causando grandes perdas na produção e, consequentemente, no lucro com a lavoura. Por isto, mais uma vez, chamo a atenção que é necessária uma análise criteriosa das plantas feita em laboratórios químicos.
Os sintomas de deficiência podem ser observados "a olho nu", visual, mas isto exige uma prática muito grande. Mas quando os sintomas chegam a ser visíveis, a produtividade já está comprometida. Neste caso, o melhor é fazer a análise química da planta, de preferência antes de iniciar o período das pulverizações.
Cuidados especiais devem ser tomados na composição das soluções:
1) o cobre (Cu) diminui a absorção de zinco (Zn) em 50%;
2) o cloreto de potássio aumenta a absorção de zinco;
3) borax e sulfato de zinco não devem ser misturados. Usar no lugar do borax, o ácido bórico;
4) o nitrogênio da uréia e o potássio têm melhor absorção quando o pH é 7,0;
5) o pH 3,0 facilita a absorção de fósforo.

Cultura do algodão

Os nutrientes devem estar à disposição no período de 35 a 110 dias após a emergência. Isto corresponde ao início da fase reprodutiva. Os nutrientes aplicados como complemento foliar são:
Nitrogênio (N) – deve ser aplicado quando houver deficiência. Usar uréia na concentração de 5 a 7%, a baixo volume. No mínimo devem ser feitas 3 aplicações durante o florescimento. Adicionar 100 a 200g/ha de molibdênio (Mo) na forma de molibdatos de amônio ou de sódio.
Potássio (K) – este nutriente é recomendado quando o solo for arenoso e apresentar baixos níveis de potássio no plantio ou quando se deseja altas produtividades em cultura irrigada. Usa-se o nitrato de potássio via foliar em 4 a 6 aplicações semanais após o florescimento. A dosagem é de 4 a 8 kg/ha por aplicação (80 a 120 dias após emergência).
Com relação ao micronutrientes, os mais exigidos pela cultura do algodão são: boro, manganês e zinco. Em menores quantidades, os micronutrientes cobre, ferro e molibdênio: Ou seja:
Manganês – 240 g/ha ;
Zinco – 400 g/ha ;
Cobre – 24 g/ha
Boro - 60 g/ha (em três aplicações ou 45-70 dias após emergência).
Molibdênio – 60 g/ha em duas aplicações (45-60 dias após emergência)

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Adubação Foliar - micronutrientes nas culturas da soja e milho

Cultura da soja
De todos os micronutrientes necessários ao desenvolvimento da soja, o molibdênio (Mo) e o cobalto (Co) são os mais importantes. Eles exercem um papel fundamental na fixação do nitrogênio (N) do ar pelas bactérias do gênero Rhysobium que necessitam de ambos nutrientes. Os solos brasileiros, em geral, são pobres em molibdênio e cobalto. 0s solos dos cerrados são os mais pobres. Já os solos do Rio Grande do Sul e Paraná apresentam teores maiores de cobalto (Co) e menores de molibdênio (Mo). Daí a utilização de maiores concentrações de molibdênio. A soja responde muito bem às aplicações de molibdênio com altas produtividades. Em solos com pH abaixo de 5,5 e a soja apresentando sintomas de deficiência na fase incial de desenvolvimento, pelo amarelecimento das folhas, ocasionada pela baixa eficiência das bactérias Rhysobium na fixação do nitrogênio do ar, é resolvido com aplicações de molibdênio. A utilização em excesso de cobalto provoca um amarelecimento das folhas da soja na fase inicial de desenvolvimento. O excesso de cobalto inibe a ação do ferro (Fe).
A pesquisa, através da Embrapa, recomenda a utilização destes micronutrientes, seja no tratamento de sementes ou via foliar.
O tratamento de sementes é feito com 12 a 25 g/ha de Mo e 1 a 5 g/ha de Co. Uma aplicação média de cobalto de até 3 g/ha, é uma dose segura para evitar a fitotoxidez para a soja. Quando o molibdênio é aplicado nas sementes, ele deve preceder a inoculação das mesmas. Na aplicação foliar, utiliza-se 30 g/ha de Mo, 20-35 dias após a emergência. Uma aplicação é ótimo, se bem que os dois tratamentos (sementes e foliar) sejam importantes. Em solos arenosos deve-se usar a dose mais elevada. No caso da soja destinar-se à produção de sementes é recomendável fazer mais uma aplicação na época de enchimento dos grãos, pois estaremos garantindo teores maiores de molibdênio na semente, o que garantirá uma melhor fixação de nitrogênio do ar na próxima germinação das mesmas. Os teores de molibdênio devem ser maiores que 2 mg/kg de semente, já que de 1 a 2 mg/kg é considerado baixo. Como fonte de molibdênio solúvel em água pode-se utilizar o molibdato de amônio (54% de Mo) e o molibdato de sódio (39% de Mo). Os produtos devem ser quelatizados, pois garantem a maior estabilidade, compatibilidade com defensivos e melhor aproveitamento pelas bactérias Rhysobium e, consequentemente, pela planta.
ATENÇÃO: como o molibdênio não pode ser quelatizado isoladamente, o melhor é fazê-lo com o cobalto.
Atentar para o fato de que algumas matérias-primas de molibdênio e cobalto não podem ser utilizadas quanto a sua compatibilidade com o Rhysobium. Ler os rótulos e bulas dos produtos.
Onde existe integração lavoura-pecuária deve-se cuidar o teor de molibdênio nas pastagens. Com a elevação do pH do solo quando se faz a calagem, o Mo tem a sua disponibilidade aumentada podendo afetar o metabolismo do cobre (Cu) em ruminantes. Quando o teor de Mo nas partes aéreas das plantas atingir 5 mg/ha, deve-se suspender a sua adição ao solo.
Como no Brasil os solos são ácidos, a calagem torna-se necessária. A elevação do pH do solo torna o manganês (Mn) menos disponível para as plantas, ocorrendo os sintomas de deficiência traduzida pelo amarelecimento da planta. O manganês é responsável pelo aumento da produtividade, melhor germinação, pelos teores de proteína e óleo. Para corrigir a deficiência de manganês utiliza-se aplicações foliares de 500 g de Mn no início do florescimento. Isto soluciona o problema. Poderão ser necessárias até duas aplicações. Por sua vez, o manganês pode ser quelatizado. Entretanto, o quelato deve estar especificado no rótulo. Na complementação foliar, as doses recomendadas são de 150g/ha de quelatizado na forma de nitrato ou cloreto de manganês; 250 g/ha Mg-EDTA à base de sulfato.
Outro micronutriente, o boro (B) é aplicado via foliar na flor da soja. Isto melhora a fecundação prevenindo o abortamento de flores e vagens. Este abortamento ocasiona uma redução drástica da produtividade e a prevenção com boro evitará este sério problema. O produto deve ser aplicado antes da florada. O nutriente cálcio ajuda na função do boro. Podem ser aplicados até 500 g de boro.
Quanto aos micronutrientes cobre (Cu), ferro (Fe) e zinco (Zn) devem ser aplicados até o florescimento da plantas. O zinco emprega-se de 50 a 150 g/ha. Quanto ao cobre, a dosagem é de 50 a 100 g/ha.
Os adubos foliares que contêm Mn na sua composição, quando em misturas com herbicidas, provocam uma reação química no tanque de pulverização formando precipitados que causam entupimentos dos filtros e dos bicos dos pulverizadores. Há um prejuízo na operacionalidade das pulverizações. Consulte o seu técnico – existem no mercado produtos que foram testados e que melhoram a incompatibilidade.

A adubação foliar não é somente para a cultura da soja. O crescimento da área cultivada com algodão nos cerrados, o aumento do uso de zinco na cultura do milho, o aumento do número de pulverizações fitossanitárias na laranja e o uso de fertilizantes minerais têm contribuído para o aumento do consumo de fertilizantes foliares.

Cultura do milho
O manganês (Mn) é aplicado quelatizado e na forma de sais. Deve ser aplicado quando a planta de milho apresentar 6 folhas. Em híbridos de milho que são suscetíveis à deficiência de Mn, deve-se fazer duas aplicações.
O cobre (Cu) é empregado na dose de 400g/ha divididos em três (3) aplicações:
200g/ha no estágio de 4-5 folhas;
100g/ha no estágio de 7 folhas;
100 g/ha no estágio de 8 folhas.
Quanto ao zinco (Zn) usam-se doses de 100 a 400g/ha quelatizado e na forma de sais que são aplicados junto com inseticida para a lagarta do cartucho (entre a 4ª e 5ª folha).

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Adubação Foliar - Parte II

Na Parte I abordamos sobre a importância da adubação foliar na correção de deficiências, os tipos de adubação via folha e a lei do mínimo. Continuaremos, nesta parte II, a tecer comentários sobre a importância desta prática que vem crescendo ano a ano o interesse dos produtores pela adoção da mesma.

Leia a parte 1 desse artigo em:
Adubação foliar - Parte 1

Na adubação foliar, dois mecanismos se processam:
1) penetração do nutriente através da cutícula para o interior da folha. Isto se faz de maneira rápida. É a “fase passiva”.
2) o nutriente penetra no interior da célula. É um processo demorado. É a “fase ativa”.
A menor quantidade de ceras presentes na cutícula favorece a absorção dos nutrientes. As cutículas devem estar bem hidratadas. Substâncias lipoidais penetram mais facilmente nas folhas mais velhas. A absorção de nutrientes é mais intensa nas folhas novas do que nas folhas adultas e velhas.
Em relação aos nutrientes, a mobilidade dos mesmos é um dos fatores que influi na absorção de nutrientes:
Íons móveis; sódio (Na), nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), enxofre (S), cloro (Cl).
Íons parcialmente móveis: os micronutrientes - zinco (Zn), cobre (Cu), ferro (Fe), molibdênio (Mo) e manganês (Mn).
Íons imóveis: cálcio (Ca) e magnésio (Mg).

Vantagens x benefícios da adubação foliar
1) dosagem precisa
– traz importantes benefícios como: menor custo na aplicação; não há desperdício de nutrientes; a aplicação é homogênea; melhor aproveitamento dos nutrientes;
2) maior uniformidade na aplicação – a lavoura apresenta-se mais homogênea; o ponto de maturação torna-se igual; e maior produtividade são os benefícios desta vantagem;
3) redução na mão-de-obra – importantes benefícios como a diminuição de custos; aplicação simultânea com herbicidas fungicidas e inseticidas.

No emprego dos fertilizantes foliares deve-se levar em consideração uma série de cuidados quanto às condições de aplicação:
Os fertilizantes foliares devem ser aplicados:
1) em dias frescos e nublados;
2) de manhã cedo e no final da tarde;
3) quando as plantas estiverem túrgidas. Quando há boa disponibilidade de água no solo, a planta mantém as células túrgidas favorecendo a penetração dos nutrientes via foliar;
4) depois da irrigação.
Os fertilizantes foliares não devem ser aplicados:
1) em dias claros e quentes;
2) nas horas mais quentes do dia;
3) quando as plantas estão murchas;
4) antes da irrigação.
O uso de agentes molhantes ou adesivos melhoram a cobertura das pulverizações sobre a superfície das folhas.
Os surfactantes são substâncias que adicionadas às soluções, suspensões ou emulsões, diminuem as tensões interfaciais e funcionam como estabilizadores das mesmas. São usados em pequenas quantidades (0,1 a 2 %). Entre eles encontramos:
Espalhantes – diminuem o ângulo de contato da água com a superfície das folhas.
Molhantes – promovem um contato maior da solução com a superfície das folhas. É o caso do uso de sabões, detergentes, lecitina de soja.
Adesivos – têm as propriedades dos molhantes mas de maneira mais acentuada. Eles formam um película protetora impedindo que a solução escorra.
Humectantes – dificultam a evaporação da água.
Dispersantes – são usados como estabilizadores de suspensões sólidas em água. É o caso da lecitina de soja.
Emulsionantes – também são estabilizadores de emulsões de óleo e água.

Efeito do pH
O pH do solo além de influir na absorção de nutrientes pode agir na disponibilidade dos mesmos. O fósforo é absorvido pela planta em pH ácido como H2PO4-, enquanto os íons HPO4-² e PO4-³ em pH alcalino.

Fontes de nutrientes
Ácidos – ácido fosfórico e ácido bórico.
Hidróxidos – hidróxido de cálcio.
Quelatos – quelatos de ferro (Fe-EDTA).
Óxidos – óxido de zinco e óxido manganoso (MnO).
Nos solos com alto teor de manganês, o ferro encontra-se em baixa disponibilidade. Fazer pulverizações com zinco.
Em citros as deficiências de zinco são corrigidas com aplicações de compostos de zinco.
No café, em solos argilosos, as deficiências de zinco são corrigidas com sulfato de zinco.
A adubação foliar é uma forma mais eficiente de corrigir deficiências de ferro (Fe) em solos alcalinos.


INCOMPATIBILIDADE
Chama-se incompatibilidade de fertilizantes a utilização de dois ou mais materiais que produzam uma deterioração de suas propriedades físicas e/ou químicas, diminuindo a eficiência dos mesmos.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Adubação Foliar - Parte I

No Brasil, os solos são variados de região para região o que resulta na deficiência de vários macros e micronutrientes importantíssimos para o desenvolvimento da planta. Estas deficiências podem ser agravadas pela aplicação de um nutriente que acentua ou induz a deficiência de outros. Por exemplo:
O excesso de cobre (Cu) afeta a disponibilidade de ferro (Fe).
O ferro e o manganês (Mn) ou o zinco (Zn) e o ferro são antagônicos um do outro.
O fósforo (P) em alto teor induz a deficiência de zinco.
O potássio (K) e o cálcio (Ca) em altos teores diminuem a absorção de boro (B).
Cobre e zinco, o cobre diminui a absorção de zinco.
Todavia a aplicação de um nutriente aumenta, em geral, a utilização e absorção de outros. Por exemplo:
Nitrogênio (N) – favorece a absorção dos micronutrientes. Zinco com nitrogênio aumentarão as concentrações de zinco nas folhas novas.
Magnésio (Mg) – em altos níveis favorece a absorção de fósforo.
Fósforo (P) – em altos níveis favorece a absorção de molibdênio (Mo).
Isto tudo parece complicar o diagnóstico e correção de deficiências. Por isto, torna-se necessário as análises de solo e planta

Quando usar o adubo foliar
1 – correção de deficiências – é uma maneira rápida, eficaz e os adubos foliares podem ser empregados, praticamente, em todas as culturas. Quando é detectada a deficiência, lança-se mão da adubação foliar que permite corrigir de maneira rápida o nutriente ou nutrientes que estão em falta para a planta;
2 – complementação da adubação via solo – usando macros e micros, sendo uma parte no solo. Os macronutrientes são aplicados via solo enquanto os micronutrientes são via foliar. As aplicações foliares são feitas em diferentes estágios de desenvolvimento da planta.
Cultivos anuais: na fase de crescimento usa-se nitrogênio (N)+fósforo (P). Na floração, usa-se fósforo (P). Na frutificação, usa-se o potássio (K);
3 – suplementação no estágio reprodutivo – no final do ciclo da planta a atividade das raízes diminui e há uma translocação de nutrientes das folhas para os grãos e frutos. A suplementar pode ser realizada mesmo que a planta não acuse deficiências ou mesmo depois do nutriente aplicado ao solo.
Os adubos foliares devem ser compatíveis com defensivos e fertilizantes. Os quelatos oferecem uma maior estabilidade, reduzem os riscos de fitotoxidez e melhoram a absorção dos nutrientes pelas folhas. Não formam depósitos ou precipitados ou ambos no fundo das embalagens. Os foliares utilizados corretamente, juntamente com a adubação no solo, proporcionam consideráveis aumentos de produção das culturas. Isto assegura uma maior eficiência dos adubos que disponibilizam o nutriente de acordo com o estágio de desenvolvimento da cultura. Além disto, as perdas de nutrientes são minimizadas. Os fertilizantes, simples ou em misturas, não fornecem todos os nutrientes que as plantas precisam para o seu crescimento e produção. Os micronutrientes, apesar de serem exigidos em pequenas quantidades, são indispensáveis ao desenvolvimento da planta e consequentemente a sua produtividade. Quem quer altas produções, eles não podem faltar no planejamento da adubação.
A adubação foliar tem a finalidade de fornecer às plantas os nutrientes que ela necessita, prontamente disponíveis, para corrigir as deficiências, sendo uma complementação da adubação aplicada ao solo, visando assegurar o desenvolvimento das plantas e as maior produtividade. Na adubação foliar utiliza-se, principalmente, os micronutrientes necessários para um desenvolvimento e produção das plantas. Diz-se que os micronutrientes empregados via solo não têm uma eficácia igual quando aplicados via foliar. Outra vantagem da adubação foliar é a aplicação do nutriente na hora que a planta o necessita. A “Lei do Mínimo” de Liebig, explica muito bem isto. A produção da planta é em função do menor teor do nutriente disponível para ela. Se dos 13 elementos que necessita e que são essenciais para a planta, se o zinco (Zn) estiver limitante, a produção vai ser limitada pelo zinco. Podem os outros nutrientes terem grandes quantidades, mas se um deles for limitante, a produção será de acordo com a limitada pelo nutriente em menor quantidade. Corrigindo-se a deficiência, a produção aumenta até encontrar outro nutriente em quantidade limitante. O uso da adubação foliar começou no século passado.
Na Parte II, abordaremos mais sobre a Adubação Foliar, vantagens e benefícios, aplicações e incompatibilidade. Para visualizar a Parte II, clique no link abaixo:
Adubação Foliar - Parte II  (clique aqui)