terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Adubação do Maracujazeiro para o Rio de Janeiro - Parte 3

Esta é a terceira postagem que publicamos sobre a adubação do maracujá; nela vamos abordar o Estado do Rio de Janeiro. Na “Adubação do Maracujazeiro – Parte 1 – foi comentada a adubação para os Estados da Bahia e São Paulo; na “Adubação do Maracujazeiro – Parte 2 – foi a vez da adubação para o Estado de Minas Gerais.
O maracujá responde muito bem à adubação, sendo o nitrogênio e o potássio os nutrientes absorvidos em maiores quantidades pela cultura. Chamamos a atenção do produtor, mais uma vez, para a análise do solo,
que é muito importante para dar um retrato da situação da fertilidade do solo onde está ou vai ser localizado o pomar. Com os resultados da análise do solo, o produtor deve consultar um agrônomo para recomendar a calagem e fertilizantes que vão assegurar o máximo de produtividade.

Calagem:
No Rio de Janeiro, o método para determinar a necessidade de calagem é a percentagem de saturação por bases, o V%, que deve ser elevada para 70%. Quando as recomendações de calagem forem maiores que 4 t/ha, deve-se dividir a quantidade em duas vezes.

Adubação:
Plantio:
colocar na cova 20L de esterco de curral curtido, ou 4L de esterco de galinha, 200 g de calcário dolomítico, 20 g de sulfato de zinco, 10 g de bórax e mais superfosfato simples como fornecedor de fósforo e enxofre. A quantidade de supersimples vai depender do teor de P na análise do solo: se P é menor que 12 mg/dm³, utilizar 900 g/cova do fertilizante; se P é maior que 12 mg/dm³, utilizar 450 g/cova de supersimples.
Adubação de formação:



o nitrogênio deve ser aplicado em quatro parcelas a cada 30 dias após o plantio, na dosagem que cresce de 25 a 70 g/planta.
O potássio deve ser aplicado aos 90 e 120 dias após o plantio nas dosagens de 35 e 50 g/planta, respectivamente.
Adubação de produção: esta adubação com NPK é em função da produção esperada, de 15 a 35 t/ha.
Nitrogênio: aplicado na forma de uréia (42%N), em quatro parcelas, nos meses de setembro, novembro, janeiro e março, em kg/ha.
Fósforo: aplicado em uma única vez ou parcelado em duas vezes conforme a produção esperada, na forma de kg/ha de superfosfato simples (18% de P).


Potássio: como o nitrogênio, aplicado em três parcelas nos meses de setembro, novembro e março, na forma de kg/ha de cloreto de potássio (60% K2O).


Micronutrientes:
Via solo:
conforme o teor do micronutriente na análise do solo e utilização de produtos comerciais, em kg/ha, conforme a tabela a seguir.


Via foliar: utilização dos produtos nas quantidades especificadas como forma de manutenção e quando for constatada deficiência na análise foliar. Consulte um agrônomo para recomendação das quantidades de micronutrientes em deficiência.

"Para atingir as produções mais elevadas com a aplicação dos fertilizantes nas quantidades indicadas não é suficiente. É preciso que o produtor adote outras práticas culturais como controle de doenças e pragas, bom preparo do solo, calagem e fertilizantes nas dosagens corretas, podas, etc, além da ocorrência de condições favoráveis ao desenvolvimento da cultura: temperatura ideal durante o ciclo da planta, luminosidade, precipitações pluviométricas suficientes e distribuídas regularmente durante o ano".

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