segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Tabelas de Conversão de Unidades


As análises de solos e outras oferecem dados que muitas vezes devem ser convertidos para a unidade exigida nos cálculos. É o caso do potássio (K) que em certas análises vem expresso em mg/dm³ quando os cálculos de soma de bases, CTCs, etc... exigem que seja expresso em cmolc/dm³ ou mmolc/dm³. Então, a necessidade de fazermos esta correção. Muitos leitores ainda usam ou têm

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Quantos cmolc de Ca e Mg o Calcário Adiciona ao Solo?

Muito útil conhecer quantos cmolc/dm³ adiciona uma tonelada de calcário para cada 1% de CaO e MgO presente na sua composição. Para isto a simples aplicação de índices irá facilitar o cálculo. Quando se quer aumentar a saturação destes nutrientes no solo, você terá a ideia de quantos cmolc serão aplicados e a necessidade de repor estes nutrientes para atingir estas saturações, sendo necessário ou não a mistura de calcítico e dolomítico ou utilizar calcário com maior ou menor concentrações de CaO e MgO.


1 tonelada de calcário com 1% de CaO corresponde a 10 kg de CaO, pois 1% em

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Fome de Nitrogênio

A relação C/N indica a capacidade de um produto orgânico de se decompor, ação esta feita pelos micro-organismos do solo. Estes micro-organismos precisam de nitrogênio. Uma relação C/N > 25 indica uma maior quantidade de carbono (C) em relação ao nitrogênio (N). Neste caso, os micro-organismos precisam de nitrogênio e eles vão buscar nas reservas do solo. Então, em lugar de liberar N eles vão esgotar as reservas do solo. É o que chamamos "fome de nitrogênio".
Ao contrário, quando a relação C/N < 25, os micro-organismos vão liberar nitrogênio em grande quantidade que ficará à disposição das plantas. Diz-se que eles consomem

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Unidades Antigas na Análise do Solo

Muitos nos perguntam como converter antigas unidades expressas em resultado de análise do solo para aquelas adotados pelo Sistema Internacional (SI). Não existe grande problema, pois é muito fácil fazer esta conversão. Numa linha de texto poder-se-ia dizer quais as mudanças, mas prefiro mostrar como era feito. Sempre é muito importante relembrar antigos conceitos, como eram feitos, como trabalhávamos com eles, principalmente para o pessoal mais novo. Além de nos fazer lembrar de antigos conceitos.
Observemos o Quadro 1. Aqui temos um resultado de análise do solo antes de ser

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Cálculo para Aplicação do Calcário em Cova e Sulco

Em geral a recomendação de calagem é para o calcário a ser aplicado na área total e numa profundidade de 0-20 cm. Em muitos casos a quantidade recomendada é alta, principalmente nos solos argilosos e menos nos arenosos. Se o produtor não está prevenido, isto torna-se um problema, pois o custo poderá ser alto. Alguns recomendam fazer a calagem baseado na neutralização do alumínio (Al) trocável e quando o produtor estiver capitalizado  deve voltar a aplicá-lo na área total. Uma outra alternativa que está sendo utilizada é a aplicação do calcário na cova ou no sulco do plantio. Na cova, a ação do calcário não será na área total, como recomendado, mas num volume menor de terra. Isto vai promover o sistema radicular da planta em área e profundidade. As raízes vão

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Capacidade Tampão de Fósforo no Cálculo da Adubação de Fosfatagem

Uma correta amostragem é importante para obter resultados de  análise do solo que espelhem a real situação do solo. Amostragens mal feitas dão origem a resultados errôneos e, consequentemente, um plano de adubação mal feito com reflexos na produtividade das culturas. 

Apesar de ser absorvido em menores quantidades em relação ao nitrogênio (N) e ao potássio (K), o fósforo é imprescindível ao desenvolvimento das plantas, principalmente na fase inicial, para formação de um bom desenvolvimento do sistema radicular. Entretanto, nas formulações de fertilizantes ele é o mais expressivo em termos de concentração de nutrientes, como se verifica em fórmulas como 5-30-10, 8-32-16, 4-14-9 e tantas outras. Isto ocorre porque, no solo, o fósforo está sujeito à fixação, à retenção e outros problemas. Chega-se a dizer que do fósforo aplicado no solo, a planta absorve de 15 a 25%.
Os solos brasileiros apresentam, em geral, pobreza de nutrientes essenciais às

segunda-feira, 10 de junho de 2019

A Planta Responderá à Aplicação de Potássio?


As propriedades agrícolas que adotam as práticas de uma agricultura de melhor qualidade estão apresentando altos rendimentos das culturas exploradas economicamente. As melhores técnicas culturais, o uso eficiente dos fertilizantes, o combate às pregas e às doenças de maneira correta que não provoquem danos ao homem e ao meio ambiente, etc, são os principais fatores responsáveis para a alta produtividade agrícola em termos de sacas/ha. Tudo parte de uma correta amostragem do solo e uma análise físico-química com os teores de nutrientes, argila, areia, etc...

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Ação do Gesso e do Calcário na Relação Ca:Mg



O calcário contribui para a neutralização da acidez do solo, com a elevação do pH, e adicionar Ca e Mg quando se utiliza um calcário dolomítico (>12% de magnésio). DEMATÉE observou que em solo que recebeu calcário, a aplicação de gesso agrícola (2 t/ha) aumentou a produtividade da soqueira em mais 10 t/ha do que a testemunha apenas feito a calagem. O gesso proporcionou um aumento dos

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Analisando os Conceitos do Resultado da Análise do Solo



Matéria Orgânica do Solo (MOS)


A MOS, no resultado da análise do solo, é expressa em g/kg. Para converter este valor em % ou dag/kg:
g/kg / 10 = % ou dag/kg
dag/kg ou % x 10 = g/kg
Quanto tem de MOS um solo com 2 dag/kg ou 2 % ?
Considerando um ha de solo (10.000 m²) e uma camada arável de 20 cm (0,20 m) e uma densidade específica de 1,0 kg/dm³, teremos um volume de solo de:

domingo, 12 de maio de 2019

Tenho a Análise do Solo. E Agora? O Que Faço?

Se você fez a análise do solo é sinal que você quer visualizar a estrutura físico-química deste solo e dar os passos para recuperar sua fertilidade. A análise do solo, feita de maneira correta, é o primeiro passo para quem quer adotar as técnicas modernas e viáveis da agricultura consciente e partir para um aumento da produção.
No Brasil, os solos se caracterizam, em geral, por serem ácidos e pobres em nutrientes. O desmatamento deu origem à novas áreas de terras que, quando exploradas, apresentavam rendimentos satisfatórios. E assim, ano após ano sem reposição de nutrientes, até que os solos começaram a dar sinais de empobrecimento e de exaustão refletindo-se na queda da produção por área. Em