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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Cultivar de Algodão com Duas Tecnologias

O primeiro cultivar com duas tecnologias na mesma planta foi apresentado pela Deltapine, marca mundial de algodão da Monsanto. O algodão Bollgard RR com a proteína Cry1AC , vinda do Bacillus thuringiensis (Bt) protege a planta de algodão contra lepidópteros como, o curuquerê do algodão, a lagarta-da-maçã e a lagarta rosada, enquanto a tecnologia Roundup Ready dá tolerância ao glifosato.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Adubação Foliar - micronutrientes nas culturas de café e algodão

Cultura do Café
A adubação foliar com os nutrientes NPK e Mg não substitui a adubação de solo. Deve ser utilizada apenas para corrigir as deficiências destes nutrientes e apresentadas pelas plantas.
Então, no café, deve-se dar ênfase aos micronutrientes pois as plantas respondem muito bem às aplicações dos mesmos. O café necessita dos micronutrientes zinco, boro, cobre e manganês. A correção de zinco em solos arenosos é mais eficiente que em solos argilosos. Mas por via foliar é ótima.
O boro (B), devido a sua imobilidade, deve ser recomendado em adubação foliar. O manganês e o cobre devem, também, ser corrigidos por via foliar.
Os cafeicultores usam a prática de aplicar zinco e boro, principalmente, em várias aplicações durante o ano. Isto deve ter um cuidado muito especial pois, muitas vezes, estas aplicações são desnecessárias e causam problemas de toxidez para as plantas, causando grandes perdas na produção e, consequentemente, no lucro com a lavoura. Por isto, mais uma vez, chamo a atenção que é necessária uma análise criteriosa das plantas feita em laboratórios químicos.
Os sintomas de deficiência podem ser observados "a olho nu", visual, mas isto exige uma prática muito grande. Mas quando os sintomas chegam a ser visíveis, a produtividade já está comprometida. Neste caso, o melhor é fazer a análise química da planta, de preferência antes de iniciar o período das pulverizações.
Cuidados especiais devem ser tomados na composição das soluções:
1) o cobre (Cu) diminui a absorção de zinco (Zn) em 50%;
2) o cloreto de potássio aumenta a absorção de zinco;
3) borax e sulfato de zinco não devem ser misturados. Usar no lugar do borax, o ácido bórico;
4) o nitrogênio da uréia e o potássio têm melhor absorção quando o pH é 7,0;
5) o pH 3,0 facilita a absorção de fósforo.

Cultura do algodão

Os nutrientes devem estar à disposição no período de 35 a 110 dias após a emergência. Isto corresponde ao início da fase reprodutiva. Os nutrientes aplicados como complemento foliar são:
Nitrogênio (N) – deve ser aplicado quando houver deficiência. Usar uréia na concentração de 5 a 7%, a baixo volume. No mínimo devem ser feitas 3 aplicações durante o florescimento. Adicionar 100 a 200g/ha de molibdênio (Mo) na forma de molibdatos de amônio ou de sódio.
Potássio (K) – este nutriente é recomendado quando o solo for arenoso e apresentar baixos níveis de potássio no plantio ou quando se deseja altas produtividades em cultura irrigada. Usa-se o nitrato de potássio via foliar em 4 a 6 aplicações semanais após o florescimento. A dosagem é de 4 a 8 kg/ha por aplicação (80 a 120 dias após emergência).
Com relação ao micronutrientes, os mais exigidos pela cultura do algodão são: boro, manganês e zinco. Em menores quantidades, os micronutrientes cobre, ferro e molibdênio: Ou seja:
Manganês – 240 g/ha ;
Zinco – 400 g/ha ;
Cobre – 24 g/ha
Boro - 60 g/ha (em três aplicações ou 45-70 dias após emergência).
Molibdênio – 60 g/ha em duas aplicações (45-60 dias após emergência)