No Brasil, os solos são variados de região para região o que resulta na deficiência de vários macros e micronutrientes importantíssimos para o desenvolvimento da planta. Estas deficiências podem ser agravadas pela aplicação de um nutriente que acentua ou induz a deficiência de outros. Por exemplo:
O excesso de cobre (Cu) afeta a disponibilidade de ferro (Fe).
O ferro e o manganês (Mn) ou o zinco (Zn) e o ferro são antagônicos um do outro.
O fósforo (P) em alto teor induz a deficiência de zinco.
O potássio (K) e o cálcio (Ca) em altos teores diminuem a absorção de boro (B).
Cobre e zinco, o cobre diminui a absorção de zinco.
Todavia a aplicação de um nutriente aumenta, em geral, a utilização e absorção de outros. Por exemplo:
Nitrogênio (N) – favorece a absorção dos micronutrientes. Zinco com nitrogênio aumentarão as concentrações de zinco nas folhas novas.
Magnésio (Mg) – em altos níveis favorece a absorção de fósforo.
Fósforo (P) – em altos níveis favorece a absorção de molibdênio (Mo).
Isto tudo parece complicar o diagnóstico e correção de deficiências. Por isto, torna-se necessário as análises de solo e planta
Quando usar o adubo foliar
1 – correção de deficiências – é uma maneira rápida, eficaz e os adubos foliares podem ser empregados, praticamente, em todas as culturas. Quando é detectada a deficiência, lança-se mão da adubação foliar que permite corrigir de maneira rápida o nutriente ou nutrientes que estão em falta para a planta;
2 – complementação da adubação via solo – usando macros e micros, sendo uma parte no solo. Os macronutrientes são aplicados via solo enquanto os micronutrientes são via foliar. As aplicações foliares são feitas em diferentes estágios de desenvolvimento da planta.
Cultivos anuais: na fase de crescimento usa-se nitrogênio (N)+fósforo (P). Na floração, usa-se fósforo (P). Na frutificação, usa-se o potássio (K);
3 – suplementação no estágio reprodutivo – no final do ciclo da planta a atividade das raízes diminui e há uma translocação de nutrientes das folhas para os grãos e frutos. A suplementar pode ser realizada mesmo que a planta não acuse deficiências ou mesmo depois do nutriente aplicado ao solo.
Os adubos foliares devem ser compatíveis com defensivos e fertilizantes. Os quelatos oferecem uma maior estabilidade, reduzem os riscos de fitotoxidez e melhoram a absorção dos nutrientes pelas folhas. Não formam depósitos ou precipitados ou ambos no fundo das embalagens. Os foliares utilizados corretamente, juntamente com a adubação no solo, proporcionam consideráveis aumentos de produção das culturas. Isto assegura uma maior eficiência dos adubos que disponibilizam o nutriente de acordo com o estágio de desenvolvimento da cultura. Além disto, as perdas de nutrientes são minimizadas. Os fertilizantes, simples ou em misturas, não fornecem todos os nutrientes que as plantas precisam para o seu crescimento e produção. Os micronutrientes, apesar de serem exigidos em pequenas quantidades, são indispensáveis ao desenvolvimento da planta e consequentemente a sua produtividade. Quem quer altas produções, eles não podem faltar no planejamento da adubação.
A adubação foliar tem a finalidade de fornecer às plantas os nutrientes que ela necessita, prontamente disponíveis, para corrigir as deficiências, sendo uma complementação da adubação aplicada ao solo, visando assegurar o desenvolvimento das plantas e as maior produtividade. Na adubação foliar utiliza-se, principalmente, os micronutrientes necessários para um desenvolvimento e produção das plantas. Diz-se que os micronutrientes empregados via solo não têm uma eficácia igual quando aplicados via foliar. Outra vantagem da adubação foliar é a aplicação do nutriente na hora que a planta o necessita. A “Lei do Mínimo” de Liebig, explica muito bem isto. A produção da planta é em função do menor teor do nutriente disponível para ela. Se dos 13 elementos que necessita e que são essenciais para a planta, se o zinco (Zn) estiver limitante, a produção vai ser limitada pelo zinco. Podem os outros nutrientes terem grandes quantidades, mas se um deles for limitante, a produção será de acordo com a limitada pelo nutriente em menor quantidade. Corrigindo-se a deficiência, a produção aumenta até encontrar outro nutriente em quantidade limitante. O uso da adubação foliar começou no século passado.
Na Parte II, abordaremos mais sobre a Adubação Foliar, vantagens e benefícios, aplicações e incompatibilidade. Para visualizar a Parte II, clique no link abaixo:
Adubação Foliar - Parte II (clique aqui)
O excesso de cobre (Cu) afeta a disponibilidade de ferro (Fe).
O ferro e o manganês (Mn) ou o zinco (Zn) e o ferro são antagônicos um do outro.
O fósforo (P) em alto teor induz a deficiência de zinco.
O potássio (K) e o cálcio (Ca) em altos teores diminuem a absorção de boro (B).
Cobre e zinco, o cobre diminui a absorção de zinco.
Todavia a aplicação de um nutriente aumenta, em geral, a utilização e absorção de outros. Por exemplo:
Nitrogênio (N) – favorece a absorção dos micronutrientes. Zinco com nitrogênio aumentarão as concentrações de zinco nas folhas novas.
Magnésio (Mg) – em altos níveis favorece a absorção de fósforo.
Fósforo (P) – em altos níveis favorece a absorção de molibdênio (Mo).
Isto tudo parece complicar o diagnóstico e correção de deficiências. Por isto, torna-se necessário as análises de solo e planta
Quando usar o adubo foliar
1 – correção de deficiências – é uma maneira rápida, eficaz e os adubos foliares podem ser empregados, praticamente, em todas as culturas. Quando é detectada a deficiência, lança-se mão da adubação foliar que permite corrigir de maneira rápida o nutriente ou nutrientes que estão em falta para a planta;
2 – complementação da adubação via solo – usando macros e micros, sendo uma parte no solo. Os macronutrientes são aplicados via solo enquanto os micronutrientes são via foliar. As aplicações foliares são feitas em diferentes estágios de desenvolvimento da planta.
Cultivos anuais: na fase de crescimento usa-se nitrogênio (N)+fósforo (P). Na floração, usa-se fósforo (P). Na frutificação, usa-se o potássio (K);
3 – suplementação no estágio reprodutivo – no final do ciclo da planta a atividade das raízes diminui e há uma translocação de nutrientes das folhas para os grãos e frutos. A suplementar pode ser realizada mesmo que a planta não acuse deficiências ou mesmo depois do nutriente aplicado ao solo.
Os adubos foliares devem ser compatíveis com defensivos e fertilizantes. Os quelatos oferecem uma maior estabilidade, reduzem os riscos de fitotoxidez e melhoram a absorção dos nutrientes pelas folhas. Não formam depósitos ou precipitados ou ambos no fundo das embalagens. Os foliares utilizados corretamente, juntamente com a adubação no solo, proporcionam consideráveis aumentos de produção das culturas. Isto assegura uma maior eficiência dos adubos que disponibilizam o nutriente de acordo com o estágio de desenvolvimento da cultura. Além disto, as perdas de nutrientes são minimizadas. Os fertilizantes, simples ou em misturas, não fornecem todos os nutrientes que as plantas precisam para o seu crescimento e produção. Os micronutrientes, apesar de serem exigidos em pequenas quantidades, são indispensáveis ao desenvolvimento da planta e consequentemente a sua produtividade. Quem quer altas produções, eles não podem faltar no planejamento da adubação.
A adubação foliar tem a finalidade de fornecer às plantas os nutrientes que ela necessita, prontamente disponíveis, para corrigir as deficiências, sendo uma complementação da adubação aplicada ao solo, visando assegurar o desenvolvimento das plantas e as maior produtividade. Na adubação foliar utiliza-se, principalmente, os micronutrientes necessários para um desenvolvimento e produção das plantas. Diz-se que os micronutrientes empregados via solo não têm uma eficácia igual quando aplicados via foliar. Outra vantagem da adubação foliar é a aplicação do nutriente na hora que a planta o necessita. A “Lei do Mínimo” de Liebig, explica muito bem isto. A produção da planta é em função do menor teor do nutriente disponível para ela. Se dos 13 elementos que necessita e que são essenciais para a planta, se o zinco (Zn) estiver limitante, a produção vai ser limitada pelo zinco. Podem os outros nutrientes terem grandes quantidades, mas se um deles for limitante, a produção será de acordo com a limitada pelo nutriente em menor quantidade. Corrigindo-se a deficiência, a produção aumenta até encontrar outro nutriente em quantidade limitante. O uso da adubação foliar começou no século passado.
Na Parte II, abordaremos mais sobre a Adubação Foliar, vantagens e benefícios, aplicações e incompatibilidade. Para visualizar a Parte II, clique no link abaixo:
Adubação Foliar - Parte II (clique aqui)
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