Em áreas de plantio direto é comum o uso de plantas com a finalidade de cobrir o solo. Portanto, as plantas subsequentes são beneficiadas com esta prática. Tem-se verificado que as leguminosas possuem a relação C/N menor na parte aérea, liberam nitrogênio na sua decomposição, beneficiando as plantas em cultivos posteriores. Já as gramíneas, como a aveia preta, apresentam uma relação C/N maior o que sugere a adição de nitrogênio para a decomposição de sua palha.
As leguminosas que são fixadoras do nitrogênio do ar, graças ao rizóbio presente em nódulos nas raízes, são de decomposição mais rápida e com uma relação C/N próxina de 20. As gramíneas, pelo contrário, são de decomposição mais lenta e apresentam uma taxa C/N maior porque o conteúdo de nitrogênio (N) presente na massa verde é mais baixo.
O plantio continuado de uma mesma cultura, na mesma área, acarreta uma série de problemas tais como: queda na produtividade, aparecimento de ervas daninhas, maior ocorrência de doenças e pragas e a degradação do solo. No caso das doenças, os patógenos permanecem no solo atacando as novas plantas. Daí a necessidade de ser feita a rotação de culturas. A melhor prática é plantar soja e milho seguido de gramíneas. Em alguns locais, a rotação de culturas torna-se uma prática econômica.
Algumas plantas, como a ervilhaca, que têm a capacidade de fixar o nitrogênio do ar, chega a fornecer 90 kg/ha de N. Outras espécies, que não são fixadoras de N, apresentam raízes maiores e retiram o nutriente das camadas mais profundas do solo. Pela decomposição, devolvem este N ao solo nas camadas superficiais.
As plantas usadas na coberura do solo apresentam uma série de vantagens:
As leguminosas que são fixadoras do nitrogênio do ar, graças ao rizóbio presente em nódulos nas raízes, são de decomposição mais rápida e com uma relação C/N próxina de 20. As gramíneas, pelo contrário, são de decomposição mais lenta e apresentam uma taxa C/N maior porque o conteúdo de nitrogênio (N) presente na massa verde é mais baixo.
O plantio continuado de uma mesma cultura, na mesma área, acarreta uma série de problemas tais como: queda na produtividade, aparecimento de ervas daninhas, maior ocorrência de doenças e pragas e a degradação do solo. No caso das doenças, os patógenos permanecem no solo atacando as novas plantas. Daí a necessidade de ser feita a rotação de culturas. A melhor prática é plantar soja e milho seguido de gramíneas. Em alguns locais, a rotação de culturas torna-se uma prática econômica.
Algumas plantas, como a ervilhaca, que têm a capacidade de fixar o nitrogênio do ar, chega a fornecer 90 kg/ha de N. Outras espécies, que não são fixadoras de N, apresentam raízes maiores e retiram o nutriente das camadas mais profundas do solo. Pela decomposição, devolvem este N ao solo nas camadas superficiais.
As plantas usadas na coberura do solo apresentam uma série de vantagens:
- diminuição do uso de herbicidas, pois há um controle sobre as ervas daninhas que não conseguem sobreviver;
- retém mais a umidade do solo;
- aumentam a matéria orgânica do solo pela decomposição da palha;
- maior controle de pragas e doenças pois o ciclo dos patógenos e insetos é interrompido com o plantio de espécies que não os hospedam;
- reduzem a erosão do solo pois a lavagem das camadas superficias, pela ação das chuvas, é dificultada;
- proporcionam melhoria das condições físico, químicas e biológicas do solo pelo aumento da matéria orgânica;
- reduzem a perda de nutrientes das camadas superficiais, pela ação das chuvas, em solos que sofrem com a erosão.
Mineralização da Matéria OrgãnicaPara que o N orgânico seja aproveitado pelas plantas é preciso que os microorganismos do solo promovam a mineralização da matéria orgânica. Os microorganismos do solo utilizam o nitrogênio (N) como energia e o carbono (C) oriundo dos restos vegetais para formarem tecidos do próprio corpo. O nitrogênio (N) excedente será liberado para o solo e colocado à disposição das plantas para o seu desenvolvimento e produção. Seria, por exemplo, o caso do milho em sucessão que aproveitaria este nitrogênio. " O N orgânico para ser mineralizado tem que ser primeiro imobilizado pelos microorganismos ".A relação C/N determinará o processo de decomposição, mineralização e disponibilidade de nitrogênio (N) para as plantas. Ela não é constante em todo o processo de desenvolvimento das culturas, mas varia com a idade das plantas. Restos vegetais que apresentam alta relação C/N, como o caso do azevém, aveia preta, centeio, sorgo granífero e o forrageiro, milheto e outras gramíneas, são de decomposição lenta e a liberação de N é menor por causa da mineralização lenta e a cultura em sucessão poderá não aproveitar todo o nitrogênio (N) que seria disponibilizado. O uso de palhada de braquiária, por ter uma relação C/N muito alta, não traz nenhuma vantagem no fornecimento do nutriente (N), apesar de contribuir para a cobertura do solo. Há o aparecimento de um inseto, o "bezouro cinza", que ataca as plantinhas de milho, quando cultivdo em sucessão, diminuindo a população de plantas e, consequentemente, a produtividade. O nabo forrageiro, como cultura de inverno, pode ajudar na redução populacional do bezouro cinza. Os custos com a dessecação da braquiária é mais onerosa pois necessita de 4 a 5 vezes mais dose, por aplicação, do que a usada quando se trata do nabo forrageiro. A dessecação do nabo forrageiro requer 1 l/ha de produto específico. Talvez, para áreas novas, na implantação do sistema de plantio direto, a braquiária possa ser utilizada.
Vamos supor um agricultor que tem na sua propriedade materiais como "húmus e alfafa. Ele quer estabelecer, na formação de um composto, uma relação C/N maior que 30:1. O húmus tem uma relação C/N 10:1 enquanto a alfafa 14:1. Juntando os dois materiais chega-se a uma relação C/N 12:1 (10 + 14 dividido por 2). Para chegar aos 30:1 ou mais, o agricultor terá que usar um produto rico em carbono (C) . Ele consegue isto com restos de cana-de-açúcar que tem uma relação C/N de 50:1 ou palha de aveia que tem uma relação C/N igual a 80:1. Se misturar o húmus e alfafa com os restos de cana vai conseguir uma relação C/N igual a 31:1 (12 + 50 dividido por dois. Se misturar o húmus e alfafa com a palha de aveia a relação C/N será de 46:1 (12 + 80 dividido por 2). O agricultor deve providenciar na análise dos materiais que tem na propriedade para um conhecimento melhor dos teores da relação C/N presente nos produtos.
Vamos supor um agricultor que tem na sua propriedade materiais como "húmus e alfafa. Ele quer estabelecer, na formação de um composto, uma relação C/N maior que 30:1. O húmus tem uma relação C/N 10:1 enquanto a alfafa 14:1. Juntando os dois materiais chega-se a uma relação C/N 12:1 (10 + 14 dividido por 2). Para chegar aos 30:1 ou mais, o agricultor terá que usar um produto rico em carbono (C) . Ele consegue isto com restos de cana-de-açúcar que tem uma relação C/N de 50:1 ou palha de aveia que tem uma relação C/N igual a 80:1. Se misturar o húmus e alfafa com os restos de cana vai conseguir uma relação C/N igual a 31:1 (12 + 50 dividido por dois. Se misturar o húmus e alfafa com a palha de aveia a relação C/N será de 46:1 (12 + 80 dividido por 2). O agricultor deve providenciar na análise dos materiais que tem na propriedade para um conhecimento melhor dos teores da relação C/N presente nos produtos.
Pergunta n 1: Pra que adicionar Húmus pra fazer um composto se o resultado final que se espera de uma compostagem é o Húmus, ou a matéria orgãnica humificada?
ResponderExcluirHorrível essa aula. O referido professor deveria ler alguma coisa sobre matéria orgânica antes de tentar dar uma aula.
Não foi isso que ele quis dizer. Vc que entendeu errado. Seja humilde e respeite o profissional, que está se dedicando em compartilhar conhecimento!
ExcluirNão foi isso que ele quis dizer! Vc entendeu errado. Seja humilde e respeite o profissional, pois ele está disseminando conhecimento importante, disponível até mesmo para quem não mereceria!!
Excluiro prezado leitor "anômimo" devia ler mais atentamente a matéria. São exemplos de como trabalhar com a relação C/N. No caso do produtor quer aumentar ou diminuir a relação C/N usando produtos que tem na sua propriedade.
ResponderExcluirProfessor bom dia! estou atentamente acompanhando sua materia, mim chamo Eliedson, email eliedsonlima@gmail.com, a perguna é a seguinte: porque aumentar o teo de carbono se o que entereça e o aumento do nitrogenio, evitando a absorção de nitrogenio aplicado na adubação.
ResponderExcluirOlá Professor, eu sou Tarcisio Duarte, graduando em Zootecnia pela UFRRJ, e estou aqui para agradecer pelos posts que me ajudaram a entender mais sobre a relação C/N e os diferentes métodos de utilização! Não pude deixar de notar a seguinte frase:" O N orgânico para ser mineralizado tem que ser primeiro imobilizado pelos microorganismos ". E isto me chamou a atenção, pois não encontrei nenhum post sobre a utilização de microorganismos no solo para o auxilio na produtividade das culturas. E eu queria pedir se poderia fazer algum post acerca deste assunto, sobre a utilização de fungos micorrizicos ou outros microorganismos!
ResponderExcluirMuito Obrigado!
e-mail: tarcisio_duarte_18@hotmail.com
Tarcisio, obrigado. Este é o objetivo do blog. Vou lhe passar links de artigoss já publicados no Blog, sobre a ação dos microorganismos.
Excluirhttp://agronomiacomgismonti.blogspot.com/2010/10/importancia-das-micorrizas.html
http://agronomiacomgismonti.blogspot.com/2010/08/os-microorganismos-do-solo-na.html
http://agronomiacomgismonti.blogspot.com/2011/06/microorganismos-na-recuperacao-de-areas.html
Por favor, responda se estes artigos atenderam a sua necessidade. Um abraço
Como eu sei a que tá a relação C/N na minha análise de solo????
ResponderExcluirVc precisa das análises dos teores de C e N
Excluirola professor
ResponderExcluirobrigada pela aula, foi direto e simples.
gostei
Ola, gostaria de saber pq é melhor um relacao carbono , nitrogenio baixa, no caso do uso de adubo de dejetos de animais
ResponderExcluirLeia:
Excluirhttp://agronomiacomgismonti.blogspot.com.br/2009/12/compostagem-manter-relacao-cn.html
olá, gostaria de entender essa relação C/N. Pq esses dois elementos estão relacionados?
ResponderExcluirleia os artigos relacionados no link abaixo:
Excluirhttp://agronomiacomgismonti.blogspot.com.br/search/label/rela%C3%A7%C3%A3o%20C%2FN
Bom dia professor
ResponderExcluirSaberia me informar a quantidade necessaria de N/tonelada de palhada de milho para decomposiçao do mesmo?.....Visando o plantio de milho sobre milho em sucessao, em área irrigada...
Obrigado
http://agronomiacomgismonti.blogspot.com.br/2012/05/adubacao-nitrogenada-do-milho-em-funcao.html
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirA diferença está na velocidade de decomposição. Os de alta relação vão retirar N do solo para favorecera decomposição ou haverá necessidade de aplicar nitrogenado. O certo é manter uma relação C/N equilibrada.
ExcluirOiee
ResponderExcluirSabe me dizer sobre como a relação C/N de uma palhada/cobertura vegetal interfere na disponibilidade de N as plantas?
Você leu o texto? Está explicado nele.
ExcluirLeia mais em
http://agronomiacomgismonti.blogspot.com.br/2012/05/adubacao-nitrogenada-do-milho-em-funcao.html
O que uma planta com relação C/N alta acrescenta de positivo para o manejo de uma área agrícola?
ResponderExcluirAs plantas com relação C/N alta na sua decomposição no solo elas retiram o N presente neste. Então deve-se aplicar adubação nitrogenada. Não é uma ação positiva.
ExcluirDeve-se referir plantas com relação C/N baixa pois estas na sua decomposição devolvem o N ao solo. É o caso de leguminosas que quando incorporadas ao solo liberal N para as culturas seguintes.
Que explicação maravilhosa!!! Obrigada professor.
ResponderExcluirÓtimo texto! Sou graduanda de agronomia e me esclareceu bastante! Obrigada Gastão!
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