A CONAB divulgou que a produção brasileira recorde de grãos, safra 2010/2011, deverá ser de quase 160 milhões de toneladas. Isto caracteriza um aumento de 10,3 milhões de toneladas, ou seja 6,9% em relação à safra passada. A área cultivada está estimada em 49,3 milhões de hectares, um acréscimo de 3,9% em relação a 2010/2011. As culturas de algodão, feijão (1ª e 2ª safras), soja e arroz tiveram suas áreas cultivadas ampliadas e contribuíram para o crescimento da produção. O algodão apresentou um aumento de área de 66% a mais que no ano passado e uma estimativa de produção de 2 milhões de toneladas de pluma. O feijão apresenta um crescimento da área de 5%, alcançando 3,8 milhões de hectares. A maior área é do feijão de 2ª safra, ou seja 1,6 milhões de hectares, depois o feijão de 2ª safra com 1,4 milhões e o de 3ª fase com 800 mil . A produção de feijão deve alcançar 3,8 milhões de toneladas, um aumento de 14,3% em relação à safra anterior. A soja foi cultivada em 24,1 milhões de hectares, um aumento de 2,9%. A produção da soja alcançou 73,6 milhões de toneladas. O arroz não ficou para trás, a gramínea foi cultivada numa área de 2,88 milhões de hectares, um acréscimo de 3,7%, e a produção deve alcançar 13,9 milhões de toneladas, ou 19,2% a mais. No milho a produção foi de 56 milhões de toneladas, praticamente igual à safra 2010/2011. O milho de 2ª safra deverá ter um aumento de área, estimada em 5,7 milhões de hectares, ou mais 8,3%. A expectativa de produção do milho de 2ª safra é de 21,6 milhões de toneladas, dependendo das condições climáticas durante o ciclo da cultura.
Segundo o IBGE, a soja, o milho e o arroz respondem por 82,5% do total da área plantada. O mesmo IBGE define o Estado do Paraná como líder na produção de grãos, participando com 20,6%, seguido do Mato Grosso, com 19,9% e o Rio Grande do Sul, com 17%.
Por sua vez, o Ministério da Agricultura estima o valor bruto da produção (VBP), das principais culturas em 2010/2011, em R$ 195,9 bilhões. A soja é a principal cultura ocupando o 1º lugar, com um VBP de R$ 54,4 bilhões; depois vem a cana-de-açúcar com R$ 29,3 bilhões, o milho em grão com R$ 22,7 bilhões e o café com R$ 21,3 bilhões.
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