As áreas de Eucalipto estão situadas em solos que apresentam baixa fertilidade, portanto, pobres em nutrientes. A importância de adubar é imperativa. Vai depender de região para região, de solo para solo, das condições climáticas, etc. As espécies florestais estão sendo produzidas com maior potencial genético de produção em relação aos solos de baixa fertilidade. Se estes solos forem adubados corretamente e mais o potencial genético de produção das espécies florestais, a resposta à adubação será satisfatória e com incrementos de produtividade. Então, o primeiro passo do produtor florestal é conhecer a fertilidade do solo onde vai ser implantado
o Eucalipto. Para isto, deve proceder a coleta de amostra de solo, de maneira correta, e enviá-la ao laboratório de análise de solo. As amostras de solo devem ser coletadas nas camadas de 0 - 20 cm, 20 - 40 cm e 0 - 60 cm. Em cada camada são coletadas amostras de 20 locais da área, depois bem misturadas e retirada uma amostra média que será enviada ao laboratório. As amostras médias das três camadas não devem ser misturadas. Todas devem ser enviadas, em separado, bem identificadas a que camada correspondem. Veja bem quanto é importante a coleta da amostra de solo porque ela vai representar a média da área. Uma amostra mal coletada vai induzir erros na avaliação da fertilidade do solo. O produtor que tiver dúvidas deve consultar a assistência técnica de sua região.
Segundo Gonçalves, J. L. M. (1995), a análise foliar é um fator bem importante para avaliar a nutrição da planta e complementa a análise do solo. Ele recomenda coletar uma folha de cada ponto cardeal do terço superior da copa, no antepenúltimo lançamento de folhas dos galhos, no fim do inverno e de 20 árvores de cada área. Estas áreas devem ser homogêneas quanto ao tipo de solo, condições climáticas, topografia e com históricos similares. Cada área não deve ultrapassar 50 ha.
o Eucalipto. Para isto, deve proceder a coleta de amostra de solo, de maneira correta, e enviá-la ao laboratório de análise de solo. As amostras de solo devem ser coletadas nas camadas de 0 - 20 cm, 20 - 40 cm e 0 - 60 cm. Em cada camada são coletadas amostras de 20 locais da área, depois bem misturadas e retirada uma amostra média que será enviada ao laboratório. As amostras médias das três camadas não devem ser misturadas. Todas devem ser enviadas, em separado, bem identificadas a que camada correspondem. Veja bem quanto é importante a coleta da amostra de solo porque ela vai representar a média da área. Uma amostra mal coletada vai induzir erros na avaliação da fertilidade do solo. O produtor que tiver dúvidas deve consultar a assistência técnica de sua região.
Segundo Gonçalves, J. L. M. (1995), a análise foliar é um fator bem importante para avaliar a nutrição da planta e complementa a análise do solo. Ele recomenda coletar uma folha de cada ponto cardeal do terço superior da copa, no antepenúltimo lançamento de folhas dos galhos, no fim do inverno e de 20 árvores de cada área. Estas áreas devem ser homogêneas quanto ao tipo de solo, condições climáticas, topografia e com históricos similares. Cada área não deve ultrapassar 50 ha.
CALAGEM
Embora as espécies florestais sejam pouco sensíveis à acidez do solo, a calagem é feita com o objetivo de melhorar a fertilidade do solo, elevar o pH a 5,5, quando não deve existir mais Al³ tóxico, e adicionar cálcio magnésio. A calagem é calculada com base no teor de Al³ trocável ou no suprimento de Ca e Mg.
1. Cálculo baseado no Al³ do solo, conforme a unidade expressa:
NC (t/ha) = 0,2 x Al³ (em mmolc/dm³)
ou NC (t/ha) = 2 x Al³ (em cmolc/dm³)
2. Cálculo com base no teor de Ca e Mg do solo
NC (t/ha) = 2 x [20 - (Ca+Mg em mmolc/dm³)]
NC (t/ha) = 20 x [2 - (Ca+Mg em cmolc/dm³)]
Para solos arenosos, a recomendação de calagem leva em conta o teor de argila do solo. Um artigo sobre isto já foi publicado e que pode ser visto novamente.
Cálculo da calagem para solos arenosos
A calagem máxima preferida para aplicação é de até 2 t/ha. Caso a recomendação for maior, deve-se aplicar 2 t/ha no preparo do solo e o restante junto com a adubação de manutenção, quando a planta tiver 30 a 36 meses de idade.
ADUBAÇÃO
ADUBAÇÃO
A adubação de plantio é a fundamental. Nesta são aplicados N, P e K, no momento do plantio. A quantidade de fertilizante vai depender dos teores de P e K encontrados no resultado da análise do solo. Na tabela 1, uma sugestão de adubação para o plantio.
Fórmula ( * ) - outras fórmulas podem ser calculadas para serem aproveitadas e que vão disponibilizar as mesmas quantidades de nutrientes, de acordo com a quantidade aplicada no solo. São as chamadas fórmulas similares. Às vezes, não se encontra no mercado a formulação desejada. Então, parte-se para as formulações similares. Como encontrar estas formulações similares já escrevemos um artigo sobre isto.
Formulações similares de fertilizantes
Na adubação de plantio, o adubo pode ser aplicado na cova ou no sulco. Na cova, o adubo é colocado no fundo antes do plantio. Ali, ele é bem misturado com a terra para evitar danos às raízes das mudas. Os adubos têm um certo grau de salinidade que causam prejuízos às raízes, quando em contato com elas.
Nos solos arenosos e de baixas CTC a pH 7.0 há perdas de N e K por lixiviação. Nestes solos é interessante parcelar a adubação com N e K, aplicando uma parte na base e o restante em cobertura, 2 a 3 vezes, após 90 dias do plantio.
Nos solos arenosos e de baixas CTC a pH 7.0 há perdas de N e K por lixiviação. Nestes solos é interessante parcelar a adubação com N e K, aplicando uma parte na base e o restante em cobertura, 2 a 3 vezes, após 90 dias do plantio.
A adubação de manutenção é realizada quando a árvore tiver 30 a 36 meses de idade, com aplicação de potássio na quantidade de 90 kg/ha de cloreto de potássio. Como adição de Ca e Mg, aplica-se 2 t/ha de calcário dolomítico.
O calcário e o cloreto de potássio são distribuídos entre as linhas de plantio, seguida de uma incorporação superficial até 5 cm de profundidade.
O calcário e o cloreto de potássio são distribuídos entre as linhas de plantio, seguida de uma incorporação superficial até 5 cm de profundidade.
Nos Estados que têm recomendação de adubação e calagem, na interpretação da análise do solo, deve-se seguir as tabelas de exigências nutricionais para uma melhor condução do investimento e da produtividade das plantas.
À medida que as árvores de eucalipto vão avançando no tempo, elas vão necessitando menos aplicação de fertilizantes, pois os resíduos que caem no solo, como folhas e ramos (serapilheira), vão se decompondo e fornecendo os nutrientes para as mesmas. Quanto mais velha a floresta menor será a dependência de fertilizantes, pois a ciclagem de nutrientes atende, em parte, às exigências das árvores.
LEIA TAMBÉM:
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta gera Agricultura Sustentável
REFERÊNCIAS:
GONÇALVES, J. L. M. Recomendações de Adubação para Eucalyptus, Pinus e Espécies Típicas da Mata Atlântica. Documentos Florestais (Piracicaba (15): 1 - 23, 1995. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Dpto. Ciências Florestais. São Paulo. Disponível em:
<http://blog.fimes.edu.br/gildomar/files/2011/04/Recomenda%C3%A7%C3%A3o-de-Aduba%C3%A7%C3%A3o-de-eucalipto-e-pinus.pdf> Acesso em: 02 Dez. 2012.
EMBRAPA FLORESTAS. Cultivo do Eucalipto. Sistemas de Pordução, 4 Sistemas de Produção, 4 ISSN 1678-8281 Versão Eletrônica. Ago. 2003. Disponível em: <http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Eucalipto/CultivodoEucalipto/index.htm> Acesso em: 03 Dez. 2012.
Se tiver que aplicar 2 ton/ha em um plantio de eucalipto, em que eu devo incorporar o calcário na cova, como calculo a quantidade por cova (30x30X40cm)?
ResponderExcluirLeia:
ResponderExcluirhttp://agronomiacomgismonti.blogspot.com.br/2012/08/calcular-quantidade-de-adubo-por-sulco.html