Na produção de fertilizantes fosfatados, a rocha fosfática é a matéria-prima essencial utilizada pelas indústrias. Como na rocha fosfatada o P2O5 é insolúvel em água, há necessidade de submetê-la ao ataque por ácidos fortes - "acidulação" - com a finalidade de tornar o fósforo solúvel em água e, assim, disponível para as plantas. É bom lembrar que existem rochas fosfatadas, como Arad, Carolina do Norte, Gafsa e
outras que são de origem sedimentar e sua reatividade no solo é maior, de sorte que seu fósforo é aproveitado progressivamente pelas plantas: são os foafatos naturais "reativos".
O ácido fosfórico e os superfosfatos são os proncipais produtos obtidos na acidulação das rochas fosfatadas.
O ácido fosfórico e os superfosfatos são os proncipais produtos obtidos na acidulação das rochas fosfatadas.
ÁCIDO FOSFÓRICO
Este produto possui de 52 a 55% de P2O5. Na acidulação da rocha fosfática, utilizando-se uma maior quantidade de ácido sulfúrico, obtém-se o ácido fosfórico e sulfato de cálcio (gesso); o sulfato de cálcio é separado por filtração produzindo, para cada tonelada de P2O5 do ácido fósforico, em torno de cinco toneladas de gesso. Este processo é chamado "processo úmido". E a partir do ácido fosfórico é possível obter-se superfosfato triplo, fosfatos de amônia, e fertilizantes líquidos.
É possível, também, produzir ácido de forno elétrico; funde-se a rocha fosfatada com carvão coke e silíca em um forno elétrico. O elemento fósforo obtido é queimado e transformado em ácido fosfórico. Este ácido "puro" é utilizado nas indústrias alimentícias e de detergentes.
ÁCIDO SUPERFOSFÓRICO
É um produto mais concentrado, pois possui de 67 a 76% de P2O5. É obtido pela concentração do ácido fosfórico via úmida, ou pela redução do teor de água no ácido obtido via forno elétrico; o produto contém muitos polifosfatos que apresentam solubilidade mais alta e solubilizam algumas impurezas, quando na produção de fertilizantes fluidos.
SUPERFOSFATO SIMPLES
Possui 18% de P2O5 solúvel em citrato neutro de amônio (CNA) mais água e 16% de P2O5 solúvel em água; além disto, contém 18 a 20% de cálcio e 10 a 12% de enxofre. Sua produção foi descoberta em 1840 e, portanto, é o fertilizante mais antigo. Ainda é muito usado, mas vem perdendo espaço por causa da sua unidade de P2O5 ser a mais cara que os outros fertilizantes fosfatados. A vantagem é que possui enxofre na sua composição química. É um produto fácil de ser fabricado: mistura-se a rocha fosfatada moída com o ácido sulfúrico, e aguarda-se até que a massa solidifique e cure; completada a reação de "cura", a massa é quebrada. Contém, também, gesso.
SUPERFOSFATO TRIPLO
O supertriplo contém 41% de P2O5 solúvel em CNA+água, 37% de P2O5 solúvel em água e 12 a 14% de cálcio. A rocha fosfatada é tratada com ácido fosfórico. O processo é semelhante à produção do supersimples, mas o produto tem maior concentração de fósforo devido à utilização do ácido fosfórico que é mais concentrado neste elemento.
SUPERFOSFATOS AMONIADOS
Tanto os superfosfato simples como o supertriplo podem ser tratados com a amônia (NH3) para a obtenção dos fosfatos amoniados.
FOSFATOS DE AMÔNIA
O ácido fosfórico combina-se com a amônia para a produção de fosfatos de amônia. Temos dois tipos principais:
DAP - diamônio fosfato - possui 16% de N, 45% de P2O5 solúvel em CNA+água, 38% de P2O5 solúvel em água. É muito utilizado nas indústrias de fertilizantes para a formulação de misturas NPK, prontas para aplicação direta no solo.
MAP - monoamônio fosfato - possui 9% de N, 48% de P2O5 solúvel em CNA+água, 44% de P2O5 solúvel em água. Como o DAP, também é utilizado pelas indústrias de fertilizantes para a produção de misturas NPK.
São fosfatos de alta concentração de fósforo, alta solubilidade em água, e baixo custo de produção.
FOSFATOS PARCIALMENTE ACIDULADOS
São obtidos pelo tratamento da rocha fosfatada com menores quantidades de ácidos fosfórico ou sulfúrico. Possuem 20% de P2O5 total, 9% de P2O5 solúvel em CNA+água e 5% de P2O5 solúvel em água. Além disto, possuem 25 a 27% de cálcio; zero a 6% de enxofre; e de zero a 2% de magnésio.
FOSFATOS NATURAIS REATIVOS
São rochas fosfatadas sedimentares, amorfas, e que através de pesquisas comprovaram a sua eficiência agronômica; são produtos indicados para aplicação direta no solo. Os fosfatos reativos não sofrem nenhum tratamento químico com ácidos; sofrem, apenas, uma moagem, que os trasforma em pó. Entre os fosfatos naturais reativos temos o Arada (Israel), Carolina do Norte (Estados Unidos da América), Gafsa (Tunísia-África do Norte) e outros que estão sendo importados e comercializados pelas indústrias de fertilizantes. Os fosfatos naturais reativos devem apresentar garantias mínimas, para comercialização de 28% de P2O5 total, 9% de P2O5 solúvel em ácido cítrico 2% relação 1:100. A relação 1:100 significa 1 g do fosfato diluído em 100 ml de ácido.
No Mercado Comum Europeu, não existe restrições para a comercialização de fosfatos naturais para aplicação direta no solo; para que o fosfato seja considerado reativo: eles exigem que 55% do fósforo total seja solúvel no ácido fórmico 2% relação 1:100. Para eles, o ácido fórmico 2%, 1:100, é o melhor extrator para avaliar fosfatos naturais reativos. Por exemplo: o fosfato natural de Gafsa possui 28 a 30% de P2O5 total e 24% de fósforo solúvel no ácido fórmico 2% 1:100; ou seja, 80% do seu fósforo total é solúvel no ácido fórmico 2% relação 1:100. A relação 1:100 significa 1 g de fosfato reagindo com 300 ml de ácido fórmico a 2%.
Os fosfatos naturais reativos contém de 30 a 34% de Ca; O de Gafsa possui de 30 a 35%.
TERMOFOSFATOS
Os termofosfatos possuem 17% de P2O5 total, 14% de P2O5 solúvel no ácido cítrico 2% relação 1:100 e 18 a 20% de Ca. A rocha fosfatada é submetida a um tratamento térmico e adição de compostos magnesianos e sílicos. Apresentam, também, características de corretivo de acidez.
FERTILIZANTES LÍQUIDOS
Utiliza-se o ácido fosfórico neutralizado com amônia, enquanto o potássio é adicionado em quantidades adequadas, conforme a formulação do fertilizante.
OUTROS ASSUNTOS
O Ciclo dos Fosfatos Naturais
Fórmulas Similares de Fertilizantes
Este produto possui de 52 a 55% de P2O5. Na acidulação da rocha fosfática, utilizando-se uma maior quantidade de ácido sulfúrico, obtém-se o ácido fosfórico e sulfato de cálcio (gesso); o sulfato de cálcio é separado por filtração produzindo, para cada tonelada de P2O5 do ácido fósforico, em torno de cinco toneladas de gesso. Este processo é chamado "processo úmido". E a partir do ácido fosfórico é possível obter-se superfosfato triplo, fosfatos de amônia, e fertilizantes líquidos.
É possível, também, produzir ácido de forno elétrico; funde-se a rocha fosfatada com carvão coke e silíca em um forno elétrico. O elemento fósforo obtido é queimado e transformado em ácido fosfórico. Este ácido "puro" é utilizado nas indústrias alimentícias e de detergentes.
ÁCIDO SUPERFOSFÓRICO
É um produto mais concentrado, pois possui de 67 a 76% de P2O5. É obtido pela concentração do ácido fosfórico via úmida, ou pela redução do teor de água no ácido obtido via forno elétrico; o produto contém muitos polifosfatos que apresentam solubilidade mais alta e solubilizam algumas impurezas, quando na produção de fertilizantes fluidos.
SUPERFOSFATO SIMPLES
Possui 18% de P2O5 solúvel em citrato neutro de amônio (CNA) mais água e 16% de P2O5 solúvel em água; além disto, contém 18 a 20% de cálcio e 10 a 12% de enxofre. Sua produção foi descoberta em 1840 e, portanto, é o fertilizante mais antigo. Ainda é muito usado, mas vem perdendo espaço por causa da sua unidade de P2O5 ser a mais cara que os outros fertilizantes fosfatados. A vantagem é que possui enxofre na sua composição química. É um produto fácil de ser fabricado: mistura-se a rocha fosfatada moída com o ácido sulfúrico, e aguarda-se até que a massa solidifique e cure; completada a reação de "cura", a massa é quebrada. Contém, também, gesso.
SUPERFOSFATO TRIPLO
O supertriplo contém 41% de P2O5 solúvel em CNA+água, 37% de P2O5 solúvel em água e 12 a 14% de cálcio. A rocha fosfatada é tratada com ácido fosfórico. O processo é semelhante à produção do supersimples, mas o produto tem maior concentração de fósforo devido à utilização do ácido fosfórico que é mais concentrado neste elemento.
SUPERFOSFATOS AMONIADOS
Tanto os superfosfato simples como o supertriplo podem ser tratados com a amônia (NH3) para a obtenção dos fosfatos amoniados.
FOSFATOS DE AMÔNIA
O ácido fosfórico combina-se com a amônia para a produção de fosfatos de amônia. Temos dois tipos principais:
DAP - diamônio fosfato - possui 16% de N, 45% de P2O5 solúvel em CNA+água, 38% de P2O5 solúvel em água. É muito utilizado nas indústrias de fertilizantes para a formulação de misturas NPK, prontas para aplicação direta no solo.
MAP - monoamônio fosfato - possui 9% de N, 48% de P2O5 solúvel em CNA+água, 44% de P2O5 solúvel em água. Como o DAP, também é utilizado pelas indústrias de fertilizantes para a produção de misturas NPK.
São fosfatos de alta concentração de fósforo, alta solubilidade em água, e baixo custo de produção.
FOSFATOS PARCIALMENTE ACIDULADOS
São obtidos pelo tratamento da rocha fosfatada com menores quantidades de ácidos fosfórico ou sulfúrico. Possuem 20% de P2O5 total, 9% de P2O5 solúvel em CNA+água e 5% de P2O5 solúvel em água. Além disto, possuem 25 a 27% de cálcio; zero a 6% de enxofre; e de zero a 2% de magnésio.
FOSFATOS NATURAIS REATIVOS
São rochas fosfatadas sedimentares, amorfas, e que através de pesquisas comprovaram a sua eficiência agronômica; são produtos indicados para aplicação direta no solo. Os fosfatos reativos não sofrem nenhum tratamento químico com ácidos; sofrem, apenas, uma moagem, que os trasforma em pó. Entre os fosfatos naturais reativos temos o Arada (Israel), Carolina do Norte (Estados Unidos da América), Gafsa (Tunísia-África do Norte) e outros que estão sendo importados e comercializados pelas indústrias de fertilizantes. Os fosfatos naturais reativos devem apresentar garantias mínimas, para comercialização de 28% de P2O5 total, 9% de P2O5 solúvel em ácido cítrico 2% relação 1:100. A relação 1:100 significa 1 g do fosfato diluído em 100 ml de ácido.
No Mercado Comum Europeu, não existe restrições para a comercialização de fosfatos naturais para aplicação direta no solo; para que o fosfato seja considerado reativo: eles exigem que 55% do fósforo total seja solúvel no ácido fórmico 2% relação 1:100. Para eles, o ácido fórmico 2%, 1:100, é o melhor extrator para avaliar fosfatos naturais reativos. Por exemplo: o fosfato natural de Gafsa possui 28 a 30% de P2O5 total e 24% de fósforo solúvel no ácido fórmico 2% 1:100; ou seja, 80% do seu fósforo total é solúvel no ácido fórmico 2% relação 1:100. A relação 1:100 significa 1 g de fosfato reagindo com 300 ml de ácido fórmico a 2%.
Os fosfatos naturais reativos contém de 30 a 34% de Ca; O de Gafsa possui de 30 a 35%.
TERMOFOSFATOS
Os termofosfatos possuem 17% de P2O5 total, 14% de P2O5 solúvel no ácido cítrico 2% relação 1:100 e 18 a 20% de Ca. A rocha fosfatada é submetida a um tratamento térmico e adição de compostos magnesianos e sílicos. Apresentam, também, características de corretivo de acidez.
FERTILIZANTES LÍQUIDOS
Utiliza-se o ácido fosfórico neutralizado com amônia, enquanto o potássio é adicionado em quantidades adequadas, conforme a formulação do fertilizante.
OUTROS ASSUNTOS
O Ciclo dos Fosfatos Naturais
Fórmulas Similares de Fertilizantes
Prezado Dr. Gismonti,
ResponderExcluirSe puder me ajudar com uma informação, qual laboratório no Brasil faz análise de P em Ácido Fórmico em um fosfato natural?
Grato
Claudio Figueira
Claudio
ResponderExcluirVocê encontra em qualquer laboratório que faça análise de fertilizantes quanto aos teores de nutrientes garantidos.
Se você é de São Paulo, existe o IAC e a UNESP.
No RS, o laboratório da Faculdade de Agronomia da UFRGS.
Mas aqueles que fazem análise de adubos, e provavelmente os que fazem análise de solos estão aptos a verificar o teor de P em ácido fórmico 2% na relação 1:100 ou 1:300.
Um abraço
Prezado Professor,
ResponderExcluirNesta matéria os fosfatos naturais reativos devem apresentar garantias mínimas, para comercialização de 28% de P2O5 total, 9% de P2O5 solúvel em ácido cítrico 2% relação 1:100, pela legislação, intrução normativa nº 5, de 23 de fevereiro de 2007, diz que o mínimo é de 30% do teor total em Ác. cítrico a 2% na relação 1:100??
Prezado Forjengineer
ResponderExcluirMuito boa a sua observação. Realmente a IN 5 de 23/02/2007 diz isto que você manifestou. Os fosfatos reativos para serem comercializados devem ter, NO MÍNIMO, 27% de P2O5 total e 30% deste total deve ser solúvel em ácido cítrico 2% 1:100. O mais importante é que a IN 5, no caso dos fosfatos naturais REATIVOS, permite que seja expresso o teor de P2O5 solúvel em ácido fórmico 2% 1:100 desde que 55% do fósforo total seja solúvel neste extrator. Como já comentei e chamei a atenção em postagens publicadas, o ácido fórmico é o melhor extrator para caracterizar fosfatos naturais REATIVOS. O mercado comum europeu usa este extrator e a mesma percentagem de 55%. Os fosfatos de Gafsa, Carolina do Norte estariam incluidos nesta IN 5.
Dr. Gismonti. Bom dia
ResponderExcluirPor que um solo com pH 5,7 tem altos teores de Aluminio?
Artur Gustao Ribeiro de Sousa
Artur,
ResponderExcluirNum solo com pH em água acima de 5,5 não deve
existir mais o alumínio (Al) trocável
DR.Gismonti. Boa tarde
ResponderExcluirtenho acompanhado os relatos sobre o uso do silicio na agricultura, so não entendo como tal elemento de signifgicativa importancia para as mais variadas culturas não é tão difundida no pais,aqui no rs,produtores em geral, tecnicos e agronomos nem cogitam ou nunca ouviram falar em silicio,na forma foliar ou via solo.
estou realizando diversos testes em algumas areas, tanto foliar como associado com a adubação de base.
estou obtendo resultados impressionantes,no incremento da produçao,qualidade dos grãos e controle de doenças fungicas.reduzindo o uso dos fungicidas quimicos.
favor gostaria do seu comentário, pois não sou agronomo, mas trabalho na profissão 19 anos.
Olá.. gostaria de seu comentário a respeito da(s) melhor(es) forma(s) de adubação de correção fofatada, levando em conta custo/benefício em um Latossolo Bruno com baixa concentração de P, no centro do estado do Paraná. E, quantos meses após a correção da acidez(calagem) é o ideal para essa adubação de correção de P? Grato, desde já.
ResponderExcluirpoderá ser utilizada o fosfato natural reativo em pó misturado com superfosfato triplo, na proporção de 30% da quantidade recomendada, usando o fosfato natural reativo e 70% com supertriplo. O custo da unidade de P2O5 aplicada deverá ser calculada da seguinte maneira:
ResponderExcluirSupertriplo = custo da tonelada + frete / 10 x garantia de P2O5 do produto
O supertriplo, p.ex: 42% de P2O5
Custo do kg P2O5 = Custo da tonelada ST + frete / 420
No caso do fosfato natural reativo considerar a garantia do P2O5 solúvel no ácido fórmico 2% relação 1:100.
Nesse cálculo vc vai ter o custo do quilo de P2O5. Se for recomendado 120 kg de P2O5, multiplica-se essa quantidade pelo custo do kg de P2O5 calculado.
A adubação fosfatada deve ser feita 30 dias após a calagem.
Meu tio começou a vender Fertilizante Fosfatado, está tendo boa aceitação dos bananeiros e outros ! pesquisem sobre o assunto, o resultado é interessante e custo também !
ResponderExcluirPreazado Professor,
ResponderExcluirEstou planejando um experimento de fertilização e gostaria de utilizar P puro em um dos tratamentos (sem bases ou N na composição). Quais as minhas opções? Onde poderia comprar?
Muito Obrigado
Poderia usar o ácido fosfórico puro. Você encontra em qualquer indústria que produza fertilizantes. Em Usinas de cana que produzem fertilizantes fluidos é possível encontrar.
ExcluirBeto onde trabalho tem ! www.fosbrasil.com
ExcluirFabrício
Sr. Gismonti! Eu adquiri uma quantidade de fosfato simples com a intenção de adubar minhas orquídeas, porém esta difícil, pois o mesmo é granulado, como as minhas orquídeas estão afixadas em placas de Petrobras em caixinhas(cachepos), fica difícil essa adubação. Gostaria de saber se há um método para triturar ou diluir esse produto. Ficarei-lhe muito grato pela informação.
ResponderExcluirTriture e dilua o produto em água, uma colher de chá em 1 litro de água e aplica ao redor das raízes.
ExcluirOlá Professor, estou interessada em saber se é verdade que o ácido fluorssilícico é resultante do processo de fabricação dos fertilizantes fosfatados. O sr. pode me orientar neste sentido? Grata!
ResponderExcluirSim, na produção de superfosfatos
ExcluirPosso usar ácido fosfórico em fertirrigação como fonte de fósforo
ResponderExcluirSim. Mas consulte um agrônomo para saber as quantidades corretas.
Excluir