A fertilidade do solo é diagnosticada pelo enquadramento dos resultados, obtidos com as análises de solo, em faixas com valores conforme o rendimento alcançado pela resposta dos cultivos à aplicação dos nutrientes. Estas faixas são estabelecidas com base nos resultados de pesquisa a campo, em vários tipos de solos, que são realizadas durante muitos anos. A relação entre o teor do nutriente no solo e o rendimento das culturas é o que chamamos de "calibração de um método de análise". A partir destas curvas de calibração são definidos os teores críticos. Acima dos teores críticos, a probabilidade de respota das plantas à aplicação de fertilizantes é
pequena ou zero. Abaixo dos níveis de teores críticos, a chance de resposta das plantas à fertilização é muito grande. As faixas compreendidas nas curvas de calibração podem ser estabelecidas em número de cinco (em alguns Estados são três a quatro): muito baixo, baixo, médio, alto, muito alto. As três primeiras compreendem valores entre zero e o teor crítico, divididas em intervalos uniformes. As duas últimas faixas (alto e muito alto) são valores acima do teor crítico. O teor crítico vem a ser o limite inferior da faixa "alto", onde, normalmente, são obtidos rendimentos próximos à "Máxima Eficiência Econômica" das lavouras. Aqui, os rendimentos estão perto de 90% do rendimento relativo máximo. As faixas inferiores possuem rendimentos menores: faixa muito baixo, 40%; faixa baixo, 40 a 75%; faixa médio, 75 a 90% do rendimento máximo. Isto indica uma grande probabilidade de resposta das culturas à aplicação de um fertilizante. A faixa "Alto" é, praticamente, duas vezes o teor crítico. A recomendação de fertilizantes procura atingir a faixa "alto" e permanecer nela. Isto corresponde à adubação de manutenção que busca repor os nutrientes exportados pelos grãos, frutos, etc, mais uma quantidade equivalente às perdas que se verificam no sistema de cultivo.
pequena ou zero. Abaixo dos níveis de teores críticos, a chance de resposta das plantas à fertilização é muito grande. As faixas compreendidas nas curvas de calibração podem ser estabelecidas em número de cinco (em alguns Estados são três a quatro): muito baixo, baixo, médio, alto, muito alto. As três primeiras compreendem valores entre zero e o teor crítico, divididas em intervalos uniformes. As duas últimas faixas (alto e muito alto) são valores acima do teor crítico. O teor crítico vem a ser o limite inferior da faixa "alto", onde, normalmente, são obtidos rendimentos próximos à "Máxima Eficiência Econômica" das lavouras. Aqui, os rendimentos estão perto de 90% do rendimento relativo máximo. As faixas inferiores possuem rendimentos menores: faixa muito baixo, 40%; faixa baixo, 40 a 75%; faixa médio, 75 a 90% do rendimento máximo. Isto indica uma grande probabilidade de resposta das culturas à aplicação de um fertilizante. A faixa "Alto" é, praticamente, duas vezes o teor crítico. A recomendação de fertilizantes procura atingir a faixa "alto" e permanecer nela. Isto corresponde à adubação de manutenção que busca repor os nutrientes exportados pelos grãos, frutos, etc, mais uma quantidade equivalente às perdas que se verificam no sistema de cultivo.
A recomendação de adubação procura elevar o teor dos nutrientes do solo a valores adequados para as culturas, para que delas possam se obtidos rendimentos consideráveis. Os tipos de adubação podem ser: correção, manutenção e reposição.
A correção de fósforo (fosfatagem) e de potássio deve ser feita quando os nutrientes, no resultado da análise do solo, se enquadram nas faixas "muito baixo, baixo e médio". Nas faixas "alto e muito alto" deve ser feita a adubação de manutenção, que é a soma dos nutrientes retirados pelas culturas mais eventuais perdas verificadas no sistema de cultivo. Na faixa "muito alto" é feita a adubação de reposição com a finalidade de repor os nutrientes exportados pelas culturas.
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Justo o que eu procurava sobre calibração
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