Os fertilizantes fluidos apresentam-se nas formas de soluções e de suspensões.
Soluções: são soluções líquidas verdadeiras, isenta de sólidos.
Suspensões: apresentam uma fase sólida dispersa em um meio líquido. Podem ser homogêneas e heterogêneas. No seu preparo é necessária a utilização de agentes de suspensão que aumentam a viscosidade e evitam a formação de precipitados na mistura. Estes agentes de suspensão podem ser argila, bentonita sódica.
Em relação aos fertilizantes minerais, os fertilizantes fluidos apresentam uma série de vantagens:
1) economia na mão-de-obra;
2) facilidade de manuseio;
3) dosagem precisa e uniforme;
4) homogeneidade;
5) versatilidade nas formulações. Podem ser misturadas com defensivos;
6) maior eficiência agronômica.
Mas apresentam, por outro lado, uma série de desvantagens:
1) menor concentração de nutrientes;
2) necessidade de agitação durante o transporte (suspensões)
3) alto investimento inicial;
4) maior dificuldade para produzir formulações PK.
Existem usinas que produzem fertilizantes fluidos, os quais são formulados a partir dos fertilizantes minerais simples como amônia, uréia, uran, MAP, DAP, ácido fosfórico, cloreto de potássio e micronutrientes na forma de sais solúveis.
Nas soluções, as formulações produzidas são:
Soluções: são soluções líquidas verdadeiras, isenta de sólidos.
Suspensões: apresentam uma fase sólida dispersa em um meio líquido. Podem ser homogêneas e heterogêneas. No seu preparo é necessária a utilização de agentes de suspensão que aumentam a viscosidade e evitam a formação de precipitados na mistura. Estes agentes de suspensão podem ser argila, bentonita sódica.
Em relação aos fertilizantes minerais, os fertilizantes fluidos apresentam uma série de vantagens:
1) economia na mão-de-obra;
2) facilidade de manuseio;
3) dosagem precisa e uniforme;
4) homogeneidade;
5) versatilidade nas formulações. Podem ser misturadas com defensivos;
6) maior eficiência agronômica.
Mas apresentam, por outro lado, uma série de desvantagens:
1) menor concentração de nutrientes;
2) necessidade de agitação durante o transporte (suspensões)
3) alto investimento inicial;
4) maior dificuldade para produzir formulações PK.
Existem usinas que produzem fertilizantes fluidos, os quais são formulados a partir dos fertilizantes minerais simples como amônia, uréia, uran, MAP, DAP, ácido fosfórico, cloreto de potássio e micronutrientes na forma de sais solúveis.
Nas soluções, as formulações produzidas são:
Cana planta – 02-10-10; 02-12-12; 03-10-08; 03-10-12; 04-10-10
Cana soca – 07-00-10; 07-02-10; 08-00-09; 10-00-10; 20-00-00
Por ser as concentrações de nutrientes muito baixas, estes fertilizantes devem ser utilizados em áreas próximas às Usinas, devido o custo elevado do transporte.
Na produção de suspensões são utilizadas a uréia, nitrato de amônio, sulfato de amônio, DAP, MAP, cloreto de potássio e micronutrientes na forma de sais solúveis. As suspensões precisam de agitação para manter a homogeneidade. Além disto, são adicionadas argilas, bentonitas sódica para manter estabilizada a suspensão. As fórmulas em suspensão fabricadas são:
Cana soca – 07-00-10; 07-02-10; 08-00-09; 10-00-10; 20-00-00
Por ser as concentrações de nutrientes muito baixas, estes fertilizantes devem ser utilizados em áreas próximas às Usinas, devido o custo elevado do transporte.
Na produção de suspensões são utilizadas a uréia, nitrato de amônio, sulfato de amônio, DAP, MAP, cloreto de potássio e micronutrientes na forma de sais solúveis. As suspensões precisam de agitação para manter a homogeneidade. Além disto, são adicionadas argilas, bentonitas sódica para manter estabilizada a suspensão. As fórmulas em suspensão fabricadas são:
Cana planta: 03-15-15 ; 04-16-10
Cana soca – 10-00-15 ; 12-00-18 ; 16-00-16
Os fertilizantes fluidos podem ser aplicados de diversas maneiras na cana. Ou seja:
1) diretamente no solo;
2) superficial ou em profundidade;
3) misturado ou não com herbicidas (ver compatibilidade);
4) pulverização nas folhas;
5) fertirrigação.
Adubação da cana
Cana planta: necessidade de nutrientes em kg/ha: 40 N – 150 P2O5 – 120 K2O + 1kg de boro + 3 kg de zinco + 2 kg de cobre
Temos uma relação NPK = 40-150-120. Dividindo por 40 teremos uma relação simplificada 1-3,75-3 (ver postagem sobre “O que contém um saco de adubo”. Multiplicando esta relação simplificada por coeficientes teremos várias fórmulas. Multiplicando por 4 a relação, obteremos a fórmula: 04-15-12. Para saber a quantidade a ser aplicada dividimos a recomendação de N (40) pelo número expresso na fórmula referente a este nutriente N (4) e multiplicamos por 100. Isto é, 40/4 x 100 = 1.000 kg/ha da fórmula mais os micronutrientes recomendados acima.
Cana soca – necessidades de nutrientes em kg/ha: 130 N – 0;30 P2O5 – 100 K2O + 1 kg de boro .
Temos uma relação NPK = 130-0;30-100. Vamos supor 0 kg/ha de P2O5. Dividindo por 100 teremos a relação simplificada 1,3-0-1. Multiplicando por 12, teremos a fórmula: 16-00-12. Dividindo a quantidade recomendada de N (130) pelo N (16) da fórmula, teremos (130/16) x 100 = 812 kg/ha + 1 kg de boro.
Cana queimada – necessidades em kg/ha = 100 N – 0;30 P2O5 – 130 K2O.
Fazendo o exercício acima teremos a fórmula 12-00-16, aplicada na base de 812 kg/ha + 1 kg de boro
Fertirrigação: em kg/ha – 180 N + 150 K2O + 30 S
Teremos a fórmula 180 – 0 – 150. Relação simplificada= 1,2-0-1. A fórmula que vai ser encontrada, fazendo os cálculos conforme explicado anteriormente, será: 15-00-12 na base de 1.200 kg/ha. Quanto ao enxofre, ele pode ser adicionada nesta fórmula desde que se use como uma das fontes de nitrogênio, o sulfato de amônio.
Aplicação aérea: 15 a 20 kg/ha de N + 200 g/ha de Mo.
Fonte: Utilização da adubação fluida na cultura da cana-de-açúcar. Cozze, Riolando – Bunge – Jaú-SP
1) diretamente no solo;
2) superficial ou em profundidade;
3) misturado ou não com herbicidas (ver compatibilidade);
4) pulverização nas folhas;
5) fertirrigação.
Adubação da cana
Cana planta: necessidade de nutrientes em kg/ha: 40 N – 150 P2O5 – 120 K2O + 1kg de boro + 3 kg de zinco + 2 kg de cobre
Temos uma relação NPK = 40-150-120. Dividindo por 40 teremos uma relação simplificada 1-3,75-3 (ver postagem sobre “O que contém um saco de adubo”. Multiplicando esta relação simplificada por coeficientes teremos várias fórmulas. Multiplicando por 4 a relação, obteremos a fórmula: 04-15-12. Para saber a quantidade a ser aplicada dividimos a recomendação de N (40) pelo número expresso na fórmula referente a este nutriente N (4) e multiplicamos por 100. Isto é, 40/4 x 100 = 1.000 kg/ha da fórmula mais os micronutrientes recomendados acima.
Cana soca – necessidades de nutrientes em kg/ha: 130 N – 0;30 P2O5 – 100 K2O + 1 kg de boro .
Temos uma relação NPK = 130-0;30-100. Vamos supor 0 kg/ha de P2O5. Dividindo por 100 teremos a relação simplificada 1,3-0-1. Multiplicando por 12, teremos a fórmula: 16-00-12. Dividindo a quantidade recomendada de N (130) pelo N (16) da fórmula, teremos (130/16) x 100 = 812 kg/ha + 1 kg de boro.
Cana queimada – necessidades em kg/ha = 100 N – 0;30 P2O5 – 130 K2O.
Fazendo o exercício acima teremos a fórmula 12-00-16, aplicada na base de 812 kg/ha + 1 kg de boro
Fertirrigação: em kg/ha – 180 N + 150 K2O + 30 S
Teremos a fórmula 180 – 0 – 150. Relação simplificada= 1,2-0-1. A fórmula que vai ser encontrada, fazendo os cálculos conforme explicado anteriormente, será: 15-00-12 na base de 1.200 kg/ha. Quanto ao enxofre, ele pode ser adicionada nesta fórmula desde que se use como uma das fontes de nitrogênio, o sulfato de amônio.
Aplicação aérea: 15 a 20 kg/ha de N + 200 g/ha de Mo.
Fonte: Utilização da adubação fluida na cultura da cana-de-açúcar. Cozze, Riolando – Bunge – Jaú-SP
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