Os agrotóxicos, se não forem bem manejados, podem causar uma série de problemas ao homem, aos animais e ao meio ambiente. Todo cuidado e medidas preventivas, adotadas no trabalho diário com estes produtos, são condições primordiais para uma aplicação correta dos produtos. A NR-31, norma que regulamenta as atividades do empregador e empregados, no campo, é bem rígida no aspecto de utilização dos agrotóxicos. O produto tóxico pode contaminar o homem e animais, através da pele, olhos, nariz (respiração) e boca. A Legislação Trabalhista prevê que todo o trabalhador que lida com estes produtos deve estar protegido, utilizando vestimentas especiais, que protejam todo o corpo. Estes protetores são chamados de Equipamentos de Proteção Individual - EPI'S. Todo o trabalhador deve ter o seu EPI
fornecido pelo empregador. Entretanto, somente usar o EPI não é suficiente. É preciso que o trabalhador seja instruído e treinado no uso e nos cuidados que devem ser tomados, antes, durante, e após as aplicações na lavoura. Se não for feito isto, o trabalhador pode ter um EPI e não está ou não sabe como se proteger. O trabalhador deve receber treinamento como vestir e retirar estes equipamentos, e como eles o protegem. Além disto, o trabalhador deve estar bem preparado para enfrentar prováveis acidentes que possam ocorrer no manuseio e na aplicação dos agrotóxicos. Os equipamentos devem ser lavados diariamente, após o seu uso, para descontaminá-los. A guarda do material deve ser feita em locais afastados de refeitórios, alojamentos, animais. Os equipamentos não devem ser levados para fora do local de trabalho. Quem deve fiscalizar tudo isto é o empregador, bem como, fornecer o material - sabão e toalhas - para a higiene dos trabalhadores, após a aplicação dos produtos.
fornecido pelo empregador. Entretanto, somente usar o EPI não é suficiente. É preciso que o trabalhador seja instruído e treinado no uso e nos cuidados que devem ser tomados, antes, durante, e após as aplicações na lavoura. Se não for feito isto, o trabalhador pode ter um EPI e não está ou não sabe como se proteger. O trabalhador deve receber treinamento como vestir e retirar estes equipamentos, e como eles o protegem. Além disto, o trabalhador deve estar bem preparado para enfrentar prováveis acidentes que possam ocorrer no manuseio e na aplicação dos agrotóxicos. Os equipamentos devem ser lavados diariamente, após o seu uso, para descontaminá-los. A guarda do material deve ser feita em locais afastados de refeitórios, alojamentos, animais. Os equipamentos não devem ser levados para fora do local de trabalho. Quem deve fiscalizar tudo isto é o empregador, bem como, fornecer o material - sabão e toalhas - para a higiene dos trabalhadores, após a aplicação dos produtos.
A utilização de roupas especiais no manuseio e na aplicação deve ser proibida pelo empregador, que deve exigir o uso dos EPI's. Os equipamentos que apresentarem defeitos devem ser imediatamente substituídos, por novos. A responsabilidade do empregador e do empregado é a mesma: quem não obedecer ou não exigir o cumprimento da Norma-31 sofrerá penalizações: o empregador estará sujeito à multas e a processo judicial; o empregado, por sua vez, poderá ser demitido por justa causa.
Tipos de equipamentos de proteção individual - EPI'SVestimentas (calças e jaleco)
Elas são obrigatórias quando do uso de pulverizadores costais e mangueiras. As calças devem ser compridas, de tecido de brim grosso, e de cor clara. Um reforço, chamado perneira, deve ser feito nas calças. As vestimentas devem ser tratadas com produtos repelentes, para se tornarem impermeáveis. Para aumentar o conforto do aplicador, as vestimentas devem ser vestidas sobre roupas pessoais (camisa e bermuda). Isto facilita o trabalhador retirar as vestimentas em um local aberto. Os cordões da calça e do jaleco, após apertados, devem ser colocados por dentro da roupa. Primeiro se veste a calça e depois o jaleco.
Botas
As botas devem ser brancas e de material impermeável. As botas de couro não devem ser utilizadas porque encharcam facilmente, pois não são impermeáveis. As botas devem ser calçadas com meias e a calça deve ficar por cima do cano das mesmas. Isto evita que o produto escorra e penetre no interior da bota atingindo a pele e os pés do aplicador.
Máscaras
Vimos que as vias de absorção dos agrotóxicos são a pele, nariz, olhos e boca. Para evitar que o trabalhador inale os vapores, névoas e partículas finas liberadas pelos produtos tóxicos, é necessário o uso de protetores para estas regiões: são as máscaras. O rótulo do produto faz indicação do tipo de máscara que deve ser utilizada para aquele produto. Cabe o empregador instruir os seus empregados a lerem as bulas e rótulos dos produtos. As máscaras devem ficar bem justas e vedadas, e quando não estão sendo usadas há necessidade de guardá-las em lugares limpos, e dentro de sacos plásticos. As máscaras devem ser lavadas diariamente, após a sua utilização. Qualquer defeito, desgaste ou que não vedam bem, a substituição das mesmas, por novas, é imprescindível. Os filtros das máscaras são específicos para os agrotóxicos e têm prazo de validade. No mercado, encontram-se dois tipos de máscaras:
Descartáveis - sem manutenção: são jogadas fora, diariamente, após o seu uso.
De baixa manutenção: estas possuem filtros especiais P1 e P2 e trocados quando necessário.
O aplicador deve estar barbeados para permitir que a máscara se encaixe muito bem no seu rosto.
Boné árabe
Feito de tecido algodão e impermeabilizado, ele protege a cabeça e o pescoço do aplicador contra respingos do produto.
Foram feitas para proteger as mãos e devem ser de borracha - neoprene. Devem ser resistentes porque sofrem mais danos e apresentarem resistência aos solventes contidos nos produtos.
Avental
A finalidade do avental é proteger o corpo durante o preparo da calda, e quando da utilização de pulverizadores costais e mangueiras. O avental deve ser de tecido impermeável e bem fixado nos ombros. O cumprimento até os joelhos na altura da perneira.
Viseiras
Viseiras
Elas protegem o rosto e os olhos contra as névoas e gotas, durante a aplicação do produto. O material utilizado na sua fabricação é o Acetato, transparente, forrada com espuma na testa e revestida de viés para evitar cortes ou arranhões no rosto do aplicador.
" Todo o equipamento de proteção individual, EPI, deve ter certificado de aprovação - CA, emitido pelo Ministério do Trabalho ".
Lavagem das vestimentas e botas
O importante é que a lavagem dos equipamentos de proteção individual seja feita com o trabalhador usando luvas. Os equipamentos devem ser lavados em separado das roupas de uso pessoal: não misturá-las na lavagem. Além disto, o enxágue deve ser com bastante água para retirar todo o resíduo de produto acumulado no preparo da calda e nas aplicações. Usar somente sabão de coco e nunca detergente pois prejudica a impermeabilização dos tecidos. Não deixe as vestimentas de molho. Cuidar, principalmente, que as botas, luvas e viseiras sejam enxaguadas com bastante água. Aproveitar a lavagem para revisar os equipamentos: aqueles com defeitos ou estragados precisam ser substituídos.
" Um trabalhador rural desprotegido tem 72% de chances de se intoxicar do que um trabalhador protegido com EPI'S ".
" Os agricultores que seguem as orientações dos vendedor, na escolha de um agrotóxico, têm 73% a mais de chance de se intoxicar do que aquele agricultor que procura um agrônomo ".
Fonte consultada - ANDEF - Associação Nacional de Defesa Vegetal. As imagens, aqui mostradas, também são do Manual da ANDEF.
Fonte consultada - ANDEF - Associação Nacional de Defesa Vegetal. As imagens, aqui mostradas, também são do Manual da ANDEF.
Caro colega
ResponderExcluirDiante da perspectiva do seu texto,e garantida a não ocorrência de outros riscos,é de agradecer a produção de transgénicos que visem a eliminação,ou,
a redução, do uso de pesticidas.
Muito boa saúde.
Caro Colega
ResponderExcluirEntre os seus marcadores,há um,Potássio no solo,que me faz estar agora aqui. O potássio não me perdoaria se eu,da minha parte,não o lembrasse também,uma vez que eu e ele fommos inseparáveis durante anos. É claro que se trata de um potássio muito diferente do de muitos solos daí,como o Colega bem sabe,e como as linhas que se seguem o mostram.
"Os solos possuem,no geral,quantidades relativamente
grandes de potássio;a maior parte,porém,encontra-se em estados de difícil aproveitamento pelas plantas. O potássio apresenta-se em diversas formas,a que correspondem diferentes estados de assimilabilidade;
estas formas estão interrelacionadas,parecendo constituir um sistema em equilíbrio. A determinação de cada uma das formas mostra-se,assim,
um tanto convencional. O dinamismo do potássio no solo(fenómenos de libertação e de fixação) e a interacção do potássio com outros nutrientes,em especial com o cálcio e o magnésio,bem como as diferentes exigências das plantas e a sua específica
capacidade de utilização de cada uma das formas de
potássio(ritmos de desenvolvimento,hábitos radiculares e características fisico-químicas das radículas),tornam complexa a resolução do problema da determinação das necessidades para as diferentes culturas."
De tudo isto,já se pode concluir que o problema da adubação potássica,aqui,tem contornos muito diferentes dos de muitas situações daí. Para melhor entendimento,a ilite está aqui muito bem representada,bem como os minerais primários micas e felspatos,visto serem solos de clima temperado,de mediano intemperismo.
Confiado em que o potássio tivesse ficado satisfeito,
e confiado também na sua benevolêcia,desejo-lhe muito boa saúde.