A utilização dos adubos foliares tem um papel muito importante devido a uma série de fatores que acontecem no solo, na planta, na aplicação e no bolso do agricultor. Os micronutrientes, em geral, apresentam baixa ou nenhuma mobilidade no solo. Isto faz com que a planta encontre problemas na absorção dos micronutrientes, principalmente, quando ela mais precisa. Aqui, a adubação foliar funcionaria como um suplemento e evitando o aparecimento de deficiências. A produção pode ficar em risco se não for contornada a situação com uma adubação foliar.
Vários fatores podem causar uma baixa disponibilidade dos nutrientes no solo: o stress hídrico (falta ou excesso de água), a compactação do solo, a ocorrência de pragas e doenças, o excesso de NPK no solo, a elevação do pH do solo por uma calagem excessiva. A adubação foliar seria a alternativa, mas as causas têm que serem avaliadas e corrigidas. Quando aparece a deficiência de nutriente, a adubação foliar corrige-a de maneira rápida e eficiente, diminuindo os riscos de decréscimos acentuados na produção. As pequenas quantidades de micronutrientes utilizados, na formulação do adubo, prejudica a sua uniformidade numa grande área. A adubação foliar corrige isto, já que permite aplicar quantidades menores e de maneira uniforme. Há uma redução nas perdas de nutrientes e um aproveitamento melhor pelas plantas. Os fertilizantes foliares podem ser aplicados, em geral, junto com os defensivos, reduzindo o custo por hectare.
Nos adubos foliares encontramos sais e formulados. Os sais derivam de óxidos, cloretos, sulfatos, nitratos. Os sais dissolvidos na água são aplicados nas folhas. Mas nem todo o sal que se compra é indicado para uso em fertilizantes foliares. O agricultor deve levar em conta a qualidade, a não variação de pH entre os lotes, o teor de impurezas, solubilidade, compatibilidade com outros produtos, pois podem causar fitotoxicidade para as plantas. Os formulados oferecem maior segurança em relação aos sais. São líquidos, de maior solubilidade, compatíveis com outros produtos. O agricultor deve verificar a qualidade do produto e se é quelatizado. Os quelatos de melhor qualidade são os "aminados", ou seja, NTA, DPTA, EDTA, EDDHA. Os quelatos de melhor qualidade diminuem os riscos de fitotoxicidade, melhoram a compatibilidade e a absorção dos nutrientes pelas folhas. O agricultor deve olhar o fundo da embalagem, já que os quelatos de qualidade não formam depósitos ou suspensões no fundo do recipiente.
A análise foliar permite avaliar se uma planta está bem ou mal nutrida. A determinação é feita na folha/pecíolo que é o ideal para avaliar o estado nutricional e a existência de fitotoxicidade. É uma coadjuvante da análise do solo. A amostragem para a análise foliar deve ser feita entre 50 e 60 dias após a semeadura. Colhe-se, em média, 50 folhas/ha, aleatoriamente. Evite a coleta de amostras quando nos dias anteriores foi feita adubação no solo ou pulverização na planta. As folhas devem estar sadias, sem doenças, ou com danos causados por insetos, granizo, etc.
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