A planta para produzir necessita de nutrientes em quantidades satisfatórias e disponibilizados no solo. O Brasil que, em geral, apresenta solos ácidos e com pobreza de nutrientes, está ganhando uma atenção especial da maioria dos produtores no melhoramento da fertilidade do solo. Isto se traduz pela safra recorde obtida em 2010/2011 e a estimativa de nova safra excelente em 2011/2012, apesar da queda de produção nas culturas da soja, milho, feijão nos três Estados do Sul. A CONAB apontou uma produção brasileira, na safra 2010/2011, de 162 milhões de toneladas, com
um crescimento de 12,8 milhões de toneladas ou 8,6%, em relação à safra 2010/2011. A área cultivada aumentou também para quase 50 milhões de hectares. Para a safra 2011/2012, as estimativas são de uma excelente produção. A utilização de variedades mais produtivas, lançadas pela Embrapa, contribuem para isto. Variedades mais adaptadas às regiões, mais resistentes à seca, maior resistência às pragas e doenças, com um maior potencial de produção são colocadas nas mãos dos produtores rurais. A correção da acidez do solo, a melhoria da fertilidade do solo, a melhor eficiência na utilização dos fertilizantes e defensivos são destaques no aumento desta produção. Porque em solos ácidos e sem reposição de nutrientes, as plantas não conseguem crescer e produzir. A prova disto é o aumento no consumo de calcário e fertilizantes no primeiro bimestre de 2012.
Na tabela 1 poderemos ver que, em relação ao primeiro bimestre de 2012 (janeiro e fevereiro), houve um aumento nas entregas de fertilizantes para os consumidores de 3,8% em relação ao mesmo período em 2011. Os maiores Estados consumidores (em mil toneladas) são: Mato Grosso, 742; São Paulo, 568; Minas Gerais, 497; Paraná, 458. Entretanto, a produção de fertilizantes não consegue suprir a demanda. É um problema que merece maior incentivo do governo visando uma autossuficiência na produção de fertilizantes. As metas para os próximos anos são de alcançar uma produção de 180 milhões de toneladas de grãos, que ocasionará um maior consumo de adubos químicos.
Na Tabela 2 verificamos que os adubos nitrogenados cresceram 10%, os fosfatados 1,5% e nos potássicos houve uma redução de 8,7%. O maior aumento dos nitrogenados está relacionado às culturas da cana, algodão café, milho safrinha, arroz.
Quanto ao calcário, houve um acréscimo de 14% na produção do produto. Em 2010, foram produzidas 24,748 milhões de toneladas e em 2011, 28,774 milhões de toneladas. Para 2012, as empresas estimam uma produção de quase 30 milhões de toneladas. Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso são os maiores produtores.
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