Calcular a Necessidade de Adubação

Já foram publicados, recentemente, dois artigos sobre interpretação da análise do solo; um interpretanto os conceitos básicos, mostrando o cálculo da soma de bases, da Capacidade de Troca de Cátions (CTC) efetiva, da CTC a pH 7,0 ou potencial, da saturação por bases (V%) e da saturação por alumínio (m%), a percentagem de saturação de Ca, Mg e K e a relação Ca/Mg. No outro artigo foi mostrado como calcular a necessidade de calagem pelo método saturação por bases (V%), pela neutralização do Al³+, a correção da quantidade de calcário baseada no PRNT do mesmo, quando se buscar elevar o valor V para 60 e 70%.

Calcular a Necessidade de Calagem

Vamos abordar como calcular a necessidade de calagem para a análise de solo comentada em publicação anterior onde, baseado em resultado de uma análise de solo, calculamos os diversos conceitos básicos: soma de bases, CTC's efetiva (t) e potencial (T), saturação por bases (V%), saturação por alumínio (m%), percentagem de saturações de Ca, de Mg e de K, e relação Ca/Mg. O leitor pode obter estas informações acessando o link abaixo:

Interpretando uma análise de solo

Interpretando uma Análise de Solo

De posse do resultado de uma análise do solo pode-se avaliar diferentes conceitos relacionados à fertilidade do solo. Este resultado da análise deve refletir corretamente o estado nutricional do solo. Para isto, uma amostra de solo deve ser bem coletada, pois ela representa uma média da fertilidade do mesmo. Diferenças de cor do solo, diferenças de produtividade das lavouras na propriedade, manchas de solo onde as plantas não desenvolvem bem, declives, devem ser levados em consideração na coleta da amostra do solo. O certo é coletar uma amostra média em cada uma destas diferenças apontadas. A produtividade de uma cultura, numa propriedade rural, é a média conseguida em todas as áreas semeadas, pois em algumas áreas a produção é maior e em outras é menor.

Nova Cultivar de Trigo para o Paraná

A Embrapa Soja (Londrina-PF) e a Embrapa Trigo (Passo Fundo-RS) e a parceria da Fundação Meridional de Apoio à Pesquisa Agropecuária lançam um novo cultivar de trigo para ser semeado no Paraná. A variedade BRS Albatroz já estã sendo comercializada pela Embrapa. A BRS Albatroz tem uma altura de 90 cm, é de ciclo precoce, tipo pão, potencial de produção e resistência ao acamamento. A nova cultivar é resistente ao oídio e moderadamente suscetível à ferrugem da folha, às manchas foliares e à brusone.

Inoculante para a Planta de Trigo

O trigo vai ter inoculante. Trata-se do Masterfix Gramíneas, desenvolvido pela Stoller do Brasil, e que se destina à aplicação nas lavouras de trigo. O inoculante Masterfix é produzido com estirpes Abv5 e Abv6 da bactéria Azospirillum brasilense, que foram selecionadas pela Universidade Federal do Paraná e testadas pela Embrapa. Na forma de líquido apresenta alta eficiência no fornecimento de nitrogênio para gramíneas, como o trigo, milho e arroz. As bactérias já vinham sendo pesquisadas e desenvolvidas pela Stoller, há anos, e já têm registro no MAPA para as culturas de milho e arroz, desde 2009. No processo de fixação do nitrogênio do ar, as bactérias o transformam em forma prontamente assimilável pelas plantas, o amônio, durante todo o ciclo da planta. Com isto, os produtores poderão diminuir a aplicação de fertilizantes nitrogenados, quando feita a inoculação. Isto provoca uma redução nos custos de produção e uma agricultura mais sustentável e proteção ao meio ambiente.

Neutralização da Acidez Subsuperficial

Os solos do Brasil, além de serem ácidos, apresentam problemas de acidez subsuperficial, pois a incorporação do calcário nem sempre é possível fazê-la profundamente. Sendo assim, as camadas profundas, além dos 35 cm, podem apresentar níveis tóxicos de alumínio. As raízes, nestas condições, encontram dificuldades para absorverem os nutrientes do solo e para buscarem água. As plantas sofrem com os veranicos e limitação de produtividade. A aplicação de gesso agrícola contribui para diminuir a saturação de alumínio nas camadas mais profundas. O sistema radicular consegue, então, se aprofundar no solo e ao alcance dos nutrientes e água. Entretanto, não podemos confundir o gesso

O que é Poder Tampão do Solo?

O poder tampão significa a resistência do solo à mudança de pH. Nos solos álicos, que apresentam saturação por alumínio (m%) maior que 50%, o elevado poder tampão é uma grande limitação, pois necessitam de elevada quantidade de calcário para neutralizar a acidez do solo e a ação tóxica do alumínio. Para saber como calcular a saturação por alumínio (m%), clique no link abaixo:

Interpretando os conceitos básicos da análise de solo

CTC's Efetiva e Potencial do Solo

Nos solos há uma predominância de cargas negativas, mas apresentam, também, cargas positivas. A matéria orgânica do solo é formada de cargas negativas e dependentes de pH, proporcionando um equilíbrio entre cargas negativas e positivas nas camadas superficiais do solo. Mas pode-se encontrar maior quantidade de cargas elétricas nas camadas subsuperficiais. As cargas negativas têm sua origem da seguinte maneira:

Recursos para Recuperação de Áreas Degradadas

A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) aprovou recentemente um projeto que utiliza recursos do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) com a finalidade de recuperar áreas degradadas. Com este projeto é esperado um aumento nas áreas agricultáveis, hoje abandonadas pela degradação. Isto trará benefícios ao meio ambiente, com a redução do assoreamento dos rios e ampliação da capacidade do solo em absorver a água da chuva. No cerrado, a área de pastagens degradadas atinge de 30 a 50 milhões de hectares.

Crédito para Cana-de-Açúcar e para Pecuária

No dia 24 de maio, o Ministro da Agricultura, Wagner Rossi, anunciou uma linha de crédito para financiar a renovação das plantações de cana-de-açúcar, e mais três linhas de crédito destinadas à pecuária. Recursos da ordem de R$ 107 bilhões serão disponibilizados na safra de junho 2011 a junho 2012. E nestes recursos há contemplação para a renovação das plantações de cana, a ampliação da utilização de tecnologia para o aumento da produtividade e a recuperação das lavouras. Na pecuária, crédito para a manutenção e compra de matrizes, e recuperação das pastagens degradadas. A linha de crédito para a cana, neste segmento, será de R$ 1 milhão. Na pecuária, o financiamento será de até R$ 750,00 por pecuarista, para as finalidades acima descritas.