quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Aplicação e Incorporação do Calcário

O cálcario deve ser aplicado com uma antecedência de seis meses quando se tratar de culturas menos tolerantes à acidez do solo, e três meses para as demais culturas. Sendo assim, os melhores resultados serão obtidos com a calagem. A distribuição do calcário deve ser feita em toda a área da lavoura. A recomendação é que tanto a distribuição como a incorporação do corretivo seja feita uniforme; a má distribuição, além de agravar os problemas, não corrige a acidez do solo de maneira eficiente.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Cuidados com a Calagem

A calagem tem como objetivo elevar o pH do solo até um determinado valor visando reduzir os níveis de alumínio tóxico e de manganês do solo, e melhorar o desenvolvimento radicular das plantas com a melhor absorção dos nutrientes disponíveis para o crescimento das mesmas.
A maior quantidade de calcário para aplicação está ligada ao teor de alumínio, de matéria orgânica, e de argila no solo: são as principais fontes de acidez do solo e do tamponamento do pH do solo.
As culturas sensíveis à acidez do solo devem ser submetidas à pratica da calagem. Mas somente realizar a calagem não é importante: é necessário aplicar a quantidade recomendada; realizar a mistura homogênea com o solo; teor de umidade do solo; e nível de contato do calcário com o solo.
O calcário deve ser aplicado com antecedência ao cultivo, pois o efeito da calagem, na correção da acidez do solo, atinge um ponto máximo entre 3 a 12 meses após a aplicação.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Coleta de amostras de solos

Nas recomendações de adubação e calagem é importante que os resultados da análise do solo representem corretamente o quadro de fertilidade do solo. Uma coleta de solo mal feita vai se traduzir numa análise incorreta mostrando números irreais nos teores de nutrientes e pH do solo da área onde foi retirada a amostra. As áreas plantadas são extensas e apenas 500 g de solo vai ser uma representação da fertilidade em toda a sua extensão. Em 1 ha de terra temos 10.000 m² ou 1.000.000 dm²; em 10 ha teremos 10.000.000 dm².

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Soja Transgênica com Ômega 3

O crescimento das lavouras de soja com variedades transgênicas, no Brasil, também é acentuado. A estimativa é que a utilização destas variedades passe dos 70% na safra 2009/2010. A soja transgênica é plantada no País, de forma legal, desde 2003; e ilegalmente desde o fim da década de 90; as sementes eram contrabandeadas, no início, da Argentina.

A primeira geração de soja transgênica trouxe benefícios para os produtores no que tange a resistência aos insetos e tolerância aos herbicidas. Agora, a segunda geração trará benefícios à saúde humana. A soja será uma fornecedora natural de "ômega 3", que é um ácido graxo presente nos peixes de água fria: salmão e sardinha. O ômega 3, também conhecido como "gordura do bem" traz grandes benefícios ao coração diminuindo os níveis de triglicerídios e de colesterol LDL (colesterol ruim) no sangue; além de prevenir a formação de coágulos e danos vasculares. Nos Estados Unidos será testada em alimentos como as margarinas.
Outros assuntos
primeira soja transgênica brasileira

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A Escolha dos Silicatos de Cálcio e Magnésio para Agricultura

Os silicatos de cálcio e magnésio são a forma utilizada no fornecimento de silício às plantas. Na postagem anterior, sobre o silício, apresentamos todos os benefícios deste micronutriente para as plantas. Os silicatos devem apresentar uma série de características, quando a finalidade é para uso agrícola: alta concentração de silício solúvel; facilidade de aplicação no solo através da maquinaria existente na propriedade rural; bom aspecto físico; bons teores de cálcio e de magnésio; baixa concentração de metais pesados; preço compatível de modo que não onere demasiadamente os custos de produção.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Os Benefícios do Silício (Si) para as Plantas

O silício (Si) é absorvido pelas plantas em grandes quantidades. Existem dados de que o arroz para produzir 5 t/ha, extrai do solo de 230 - 470 kg/ha de silício; equivalente a 500 - 1.000 kg/ha de sílica (SiO2).
O silício tem apresentado vários benefícios como: elevação da produtividade; maior resistência conferida à planta; regula a perda de água nas plantas; melhora a taxa de fotossíntese; aumenta a rigidez da estrutura dos tecidos; evita o acamamento pelo acúmulo de silício na cutícula da folha; não é tóxico; reduz os danos causados pela geada; benefícios comprovadas na soja, milho, trigo, cana-de-açúcar, e outras culturas. O silício (Si) absorvido pelas plantas acumula-se nas folhas formando uma barreira protetora contra o ataque de pragas e doenças, além de regular a perda de água por evapotranspiração. A razão disto é que o silício, na superfície das folhas, polimeriza e forma uma camada

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Limite Máximo de Toxinas nos Alimentos

Começa a preocupação para regulamentar o limite máximo para as toxinas nos alimentos. Uma consulta pública vai regulamentar o texto.
As micotoxinas são produtos tóxicos produzidos por fungos, e encontradas nos alimentos, principalmente grãos. A ingestão destas substâncias, em grandes quantidades, é prejudicial à saúde humana podendo causar cirrose hepática, necrose aguda, e, até mesmo, o cancer.

O manejo incorreto da plantação e as condições de umidade e temperatura durante a armazenagem dos alimentos são as principais causas de contaminação dos mesmos. Os produtos como, café, chocolate, trigo e milho deverão seguir a regulamentação. As toxinas que farão parte da regulamentação são: aflatoxinas, ocratoxina A, desoxinivalenol (DON), fumonisinas (B1+B2) e patulina.

Os interessados em participar da consulta pública 100/2009 de 22/12 terão noventa dias para se manifestarem: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Gerência Geral de Alimentos, SIA Trecho 5, Área Especial 57 - Brasilia -DF CEP 71.205-050, ou Fax (61) 3462-5315, ou gicra@anvisa.gov.br

Veja mais
Limite Máximo para as Toxinas dos Alimentos

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Metade do Milho Plantado pode ser Transgênico

A expectativa é que na safra de inverno mais da metade das lavouras será formada por milho transgênico. A safra atual, de verão, deverá ser 30% transgênica. Isto evidencia o crescimento e aceitação por parte dos agricultores, pois no primeiro cultivo do milho geneticamente modificado, o índice de aceitação foi de 19%. Este crescimento se deve à adoção por parte do agricultor, pois o milho transgênico tem apresentado uma produtividade maior que o convencional, e o manejo é muito mais simples.

Onze tipos de milho transgênico já foram liberados pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) desde 2007. Por exemplo, o MON 810 tem, no seu DNA, um gene da bactéria "bacillus thuringiensis" (Bt) que sintetiza uma proteína que é tóxica para a lagarta, mas inofensiva para o ser humano e animais. A planta produz seu próprio inseticida orgânico causando a morte das lagartas.

Apesar da semente transgênica ser mais cara, acaba compensando o seu uso, pois ao invés de se aplicar seis a oito vezes mais inseticidas, com os transgênicos a aplicação pode chegar a zero.

Para a safra deste ano apareceram duas variedades transgênicas: o Bt11 e o Herculex. Recentemente foi liberado o Bt11GA21 que combina dois genes em uma mesma planta: um de resistência às lagartas e outro de tolerância ao herbicida glifosato. No RS, a adesão ao uso do milho transgênico é quase 100% devido aos problemas graves que os agricultores têm com ervas daninhas nas plantações. Em outro estado, o MT, a utilização de trasgênicos deverá chegar a 48%.


No último dia 15/12/2009, a CTNBio liberou uma variedade de algodão transgênico resistente aos insetos e tolerante ao herbicida glifosato. Quanto à liberação comercial de uma variedade de arroz transgênica, tolerante ao herbicida glufosinato de amônio, não foi possível devido a uma intervenção do Greenpeace; o adiamento prevê a liberação para a próxima reunião da Comissão.

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Liberada a primeira soja transgênica brasileira
Os benefícios da cana-de-açúcar transgênica