A adubação de manutenção das culturas visa a aplicação do nitrogênio, uma parte no plantio e outra parte em cobertura. As pesquisas têm demonstrado que os resultados são mais eficientes quando esta prática é adotada. Cada cultura tem a sua época ideal para a aplicação da adubação nitrogenada em cobertura.: o milho, quando tiver 40 a 60 cm de altura; o trigo, no momento do perfilhamento; a soja, não necessita de cobertura com N, quando inoculada as sementes com bactéria fixadoras do N do ar. A quantidade recomendada varia de acordo com a cultura e o teor de matéria orgânica do solo.
No Paraná, o trigo recebe adubação de cobertura, geralmente, de 15 a 20 kg de N/ha, o que corresponde de 35 a 50 kg/ha de uréia, na fase em que a planta está perfilhando. Um cuidado que o produtor rural deve ter é em relação à cultura que antecedeu o plantio do trigo. Se foi a soja, aplicar de 10 a 30 kg N/ha na semeadura e de 30 a 60 kg N/ha na cobertura (70 a 140 kg/ha de uréia). Esta amplitude de valores depende do teor de matéria orgânica do solo. Quanto menor o teor de matéria orgânica do solo, maior a quantidade de N a ser aplicada no solo. No caso em que a cultura antecedente foi o milho, os valores de N em kg/ha são maiores, porque os microorganismos necessitam de mais N para decomporem a palhada do milho. Neste caso, utilizar na semeadura de 25 a 50 kg N/ha e de 30 a 90 kg N/ha em cobertura (70 a 200 kg/ha de uréia). No caso do produtor utilizar o sulfato de amônio na adubação de cobertura, fazer a conversão, ou seja, multiplicar as quantidades de uréia por 2,25. Exemplo:
No Paraná, o trigo recebe adubação de cobertura, geralmente, de 15 a 20 kg de N/ha, o que corresponde de 35 a 50 kg/ha de uréia, na fase em que a planta está perfilhando. Um cuidado que o produtor rural deve ter é em relação à cultura que antecedeu o plantio do trigo. Se foi a soja, aplicar de 10 a 30 kg N/ha na semeadura e de 30 a 60 kg N/ha na cobertura (70 a 140 kg/ha de uréia). Esta amplitude de valores depende do teor de matéria orgânica do solo. Quanto menor o teor de matéria orgânica do solo, maior a quantidade de N a ser aplicada no solo. No caso em que a cultura antecedente foi o milho, os valores de N em kg/ha são maiores, porque os microorganismos necessitam de mais N para decomporem a palhada do milho. Neste caso, utilizar na semeadura de 25 a 50 kg N/ha e de 30 a 90 kg N/ha em cobertura (70 a 200 kg/ha de uréia). No caso do produtor utilizar o sulfato de amônio na adubação de cobertura, fazer a conversão, ou seja, multiplicar as quantidades de uréia por 2,25. Exemplo:
70 kg/ha de uréia X 2,25 = 157,5 kg/ha de sulfato de amônio.
Penso que, em termos econômicos, o quilo da unidade de N seja mais barata na uréia do que no sulfato de amônio.
Como se calcula o quilo da unidade de N?
No caso da uréia,
Custo unidade de N (R$/kg) = Preço CIF da tonelada / 450
Custo unidade de N (R$/kg) = Preço CIF da tonelada / 450
Por que 450?
A uréia tem 45% de N, isto quer dizer que em 100 kg de uréia teremos 45 kg de N. Numa tonelada teremos 10 vezes mais, ou 450 kg N. Aqui atribuí 45% de N para a uréia. Mas o produtor deve verificar a garantia de N expressa na venda do produto e calcular o preço da tonelada pela garantia vezes 10.
No caso do sulfato de amônio, como ele tem 20% de N, numa tonelada de produto teremos 200 kg N.
Custo da unidade de N do SA (R$/kg) = preço CIF da tonelada / 200
Aí é só comparar o custo da unidede de N da uréia e do sulfato de amônio.
A uréia tem 45% de N, isto quer dizer que em 100 kg de uréia teremos 45 kg de N. Numa tonelada teremos 10 vezes mais, ou 450 kg N. Aqui atribuí 45% de N para a uréia. Mas o produtor deve verificar a garantia de N expressa na venda do produto e calcular o preço da tonelada pela garantia vezes 10.
No caso do sulfato de amônio, como ele tem 20% de N, numa tonelada de produto teremos 200 kg N.
Custo da unidade de N do SA (R$/kg) = preço CIF da tonelada / 200
Aí é só comparar o custo da unidede de N da uréia e do sulfato de amônio.
Acredito que o custo da unidade de N será mais em conta na uréia do que no sulfato de amônio. O produtor deve ter o cuidado de não aplicar uréia em dias de calor ou em períodos de seca. A uréia é muito sensível às perdas de N por volatilização de amônia. A melhor opção é aplicá-la logo após uma chuva ou em condições que vai chover, na parte mais amena do dia.
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