sexta-feira, 27 de maio de 2011

Agricultura de Precisão será Incentivada

O Comitê Brasileiro de Agricultura de Precisão (CBAP) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a Rede de Agricultura de Precisão 2 da EMBRAPA apresentaram, no início do mês de maio, uma proposta às empresas que desenvolvem equipamentos agrícolas de precisão, para um mapeamento sobre o uso da Agricultura de Precisão (AP), no País. O objetivo é as empresas ligadas à AP fazerem um levantamento de quantos produtores empregam a técnica no Brasil, o tamanho da área trabalhada, quantidade de equipamentos comercializados, quantidade de máquinas utilizadas pelos produtores, como são empregados, medir os impactos econômicos do uso, perspectivas do setor, etc.
Os dados são importantes para alavancar o Plano Plurianual do Governo Federal (PPA) para o período 2012/2015. A idéia é que a tecnologia da AP chegue a todos produtores rurais. O CBAP pretende organizar um workshop para debater o tema, em outubro deste ano. Urge a necessidade de uma política de desenvolvimento da agricultura de precisão e incorporá-la ao Programa de Agricultura de Baixo Carbono (Programa ABC). O Programa ABC visa estimular técnicas que aliam produção agropecuária com redução dos gases de efeito estufa. O Programa ABC quer incentivar o plantio direto na palha de modo que os 25 milhões de hectares, atualmente utilizados, passem para 33 milhões; recuperar 15 milhões de hectares de pastos; incrementar o uso do sistema de integração lavoura-pecuária-floresta em 4 milhões de hectares; incremento do plantio de florestas comerciais de 6 milhões para 9 milhões de hectares; elevar a fixação biológica de nitrogênio; tratamento dos resíduos de animais.
Porém, parece que o Governo vai alterar este programa para desenvolvimento da agropecuária sustentável. O Programa ABC despenderia dois bilhões de reais na sua execução, mas foram desembolsados apenas setecentos mil reais, o que é muito pouco em face aos objetivos traçados para o desenvolvimento. O Banco do Brasil deverá dar maior ênfase ao programa com divulgação aos produtores rurais, separando as operações de custeio daquelas de investimento. Será necessária uma capacitação das empresas que fazem os projetos,  no intuito de melhorar o planejamento das atividades. A EMBRAPA e o Banco do Brasil estudam estabelecer uma união técnica, com a finalidade de solucionar os problemas que vem acontecendo na emissão de laudos técnicos exigidos pelos bancos participantes do programa. O Conselho Monetário Nacion al (CMN) permitirá que o Banco do Brasil desembolse um bilhão de reais para investir na safra atual.
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