segunda-feira, 4 de julho de 2011

Projeto Biomas Reúne Pesquisa e Universidades

O Projeto Biomas visa garantir uma agricultura sustentável, conciliando a produção de alimentos e a preservação do meio ambiente, a partir da utilização de árvores nativas e exóticas em integração com o sitema produtivo, nos diferentes biomas brasileiros: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal. Este projeto foi desenvolvido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Dando desenvolvimento ao projeto, foram reunidos, durante três dias, de 15 a 17/06, pesquisadores e professores ligados a várias instituições de pesquisa no Cerrado e que farão parte do mesmo.
Na oportunidade foi feita uma visita técnica a uma propriedade rural que será a referência para estudos de características de clima, solo e vegetação do bioma. A coordenação do projeto está a cargo da Embrapa Florestas. O foco principal do projeto, segundo o chefe-geral da Embrapa Florestas, Sr. Helton Damin, será a utilização de árvores nas propriedades, tanto no sistema produtivo quanto nas áreas que deverão ser preservadas e recuperadas. As ações já iniciaram na Mata Atlântica e no Cerrado, sendo que em três anos os trabalhos começarão nos demais biomas. O projeto deve  estar consolidado em nove anos. A primeira fase do projeto começa com a escolha das áreas de conservação ambiental e propriedades rurais, realização de pesquisas e diagnósticos referente as características de solo, vegetação, clima, faunas e flora, busca de parcerias e a formação de uma rede de pesquisadores. Terminada esta etapa, inicia a aplicação dos resultados de pesquisas nas propriedades rurais. Esta propriedades rurais funcionarão como verdadeiras "vitrines tecnológicas", nas quais serão feitas as primeiras experiências de utilização de mudas de árvores nativas ou exóticas. Estas árvores, nativas e exóticas, serão plantadas nas propriedades rurais para integração com o sistema produtivo e na recomposição e recuperação de áreas ambientalmente frágeis. A intenção é usar uma vitrine tecnológica em cada bioma, as quais serão ponto de partida para a disseminação de conhecimentos científicos aos demais produtores rurais. Além disto, uma rede de pesquisadores será formada para fornecer gratuitamente, aos proprietários rurais, as informações técnico-científicas de pesquisa e a transferência de tecnologia, cabendo ao Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) a capacitação de multiplicadores.
Fonte: CNA
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