A manutenção da cobertura vegetal e seus resíduos no solo tem ajudado muito na exploração agrícola. A cobertura vegetal mantida no solo determina a quantidade e qualidade dos resíduos, tempo de permanência no solo, a decomposição dos mesmos e a disponibilidade de nutrientes liberados para as plantas. A taxa de decomposição dos resíduos vegetais depende da relação C/N e do teor de lignina. O nitrogênio é liberado em maior quantidade e há uma maior disponibilidade de Ca e Mg. Dos três macronutrientes primários, o N e o K são exigidos em maior quantidade
pelas plantas. O fósforo (P) é retirado em pequenas quantidades, todavia é o nutriente mais aplicado no solo, em virtude da retenção pelo solo em formas não disponíveis para as plantas. Do fósforo total aplicado no solo, apenas 15 a 25% é aproveitado pelas plantas. O potássio (K) é absorvido pelas raízes na forma de íon K+ contido na solução do solo. No solo, o potássio encontra-se na forma de cátion livre ou adsorvido aos coloides, com alta mobilidade. As plantas têm a capacidade de absorver mais potássio do que as suas necessidades. É o chamado "consumo de luxo". Por outro lado, os nutrientes são absorvidos pelas plantas nesta ordem: K>N>Ca>Mg>PPadilha (1998) observou que as plantas podem absorver quatro vezes mais potássio, em relação ao nitrogênio, o que caracteriza o consumo de luxo. O potássio está disponível para as plantas na forma de cátion trocável e na forma K+ presente na solução do solo. Alguns admitem que teores de 0,11 cmolc/kg de K, ou seja, 1,1 mmolc/dm³, são considerados baixos para as plantas. A cana-de-açúcar responde muito bem à aplicação de potássio, sendo o nutriente mais exportado pela cultura. Na cana são considerados os teores trocáveis de potássio. As interpretações das análises, em relação ao teor de K, são baseadas em faixas de muito baixo a muito alto, conforme a fertilidade do solo. O nível crítico está no limite superior da faixa média, abaixo do qual o desenvolvimento e produtividade da planta são mínimos, havendo necessidade de maiores reposições do nutriente. O nível crítico determinado por alguns pesquisadores (Raij e Orlando Fo.) situa-se na faixa de 2,1 a 2,3 mmolc/dm³.
No solo, nem potássio demais nem potássio de menos.
Inclusive foi constatado que a saturação de K em relação a CTC é maior que 5% nas lavouras de alta produtividade. Foi verificado, também, em trabalhos de pesquisa, que alguns solos com baixos teores de K não respondem à adubação potássica, enquanto outros com bons teores de K respondem à aplicação do cloreto de potássio. Foi constatado que, quando há deficiência de potássio, a cana apresenta baixo teor de açúcar e a atividade da fotossíntese diminui. O potássio determina resistência da planta à estiagem, ao acamamento, à geada. ao ataque de pragas e doenças e produção de grãos e frutos de melhor qualidade. A neutralização da acidez do solo, pela aplicação de calcário, com a consequente elevação do pH, provoca um aumento na absorção de potássio e diminui as perdas por lixiviação. Todavia, doses excessivas de calcário provocam desequilíbrios com a aplicação de potássio. Foram encontrados trabalhos experimentais que concluíram que, na cana-de-açúcar, a calagem reduziu em 19% a disponibilidade de K num Latossolo Roxo e 10% num Latossolo Vermelho-Amarelo
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Quanto adicionar de K para saturar a CTC do solo
Encontrando a saturação ideal de K.
pelas plantas. O fósforo (P) é retirado em pequenas quantidades, todavia é o nutriente mais aplicado no solo, em virtude da retenção pelo solo em formas não disponíveis para as plantas. Do fósforo total aplicado no solo, apenas 15 a 25% é aproveitado pelas plantas. O potássio (K) é absorvido pelas raízes na forma de íon K+ contido na solução do solo. No solo, o potássio encontra-se na forma de cátion livre ou adsorvido aos coloides, com alta mobilidade. As plantas têm a capacidade de absorver mais potássio do que as suas necessidades. É o chamado "consumo de luxo". Por outro lado, os nutrientes são absorvidos pelas plantas nesta ordem: K>N>Ca>Mg>PPadilha (1998) observou que as plantas podem absorver quatro vezes mais potássio, em relação ao nitrogênio, o que caracteriza o consumo de luxo. O potássio está disponível para as plantas na forma de cátion trocável e na forma K+ presente na solução do solo. Alguns admitem que teores de 0,11 cmolc/kg de K, ou seja, 1,1 mmolc/dm³, são considerados baixos para as plantas. A cana-de-açúcar responde muito bem à aplicação de potássio, sendo o nutriente mais exportado pela cultura. Na cana são considerados os teores trocáveis de potássio. As interpretações das análises, em relação ao teor de K, são baseadas em faixas de muito baixo a muito alto, conforme a fertilidade do solo. O nível crítico está no limite superior da faixa média, abaixo do qual o desenvolvimento e produtividade da planta são mínimos, havendo necessidade de maiores reposições do nutriente. O nível crítico determinado por alguns pesquisadores (Raij e Orlando Fo.) situa-se na faixa de 2,1 a 2,3 mmolc/dm³.
No solo, nem potássio demais nem potássio de menos.
Inclusive foi constatado que a saturação de K em relação a CTC é maior que 5% nas lavouras de alta produtividade. Foi verificado, também, em trabalhos de pesquisa, que alguns solos com baixos teores de K não respondem à adubação potássica, enquanto outros com bons teores de K respondem à aplicação do cloreto de potássio. Foi constatado que, quando há deficiência de potássio, a cana apresenta baixo teor de açúcar e a atividade da fotossíntese diminui. O potássio determina resistência da planta à estiagem, ao acamamento, à geada. ao ataque de pragas e doenças e produção de grãos e frutos de melhor qualidade. A neutralização da acidez do solo, pela aplicação de calcário, com a consequente elevação do pH, provoca um aumento na absorção de potássio e diminui as perdas por lixiviação. Todavia, doses excessivas de calcário provocam desequilíbrios com a aplicação de potássio. Foram encontrados trabalhos experimentais que concluíram que, na cana-de-açúcar, a calagem reduziu em 19% a disponibilidade de K num Latossolo Roxo e 10% num Latossolo Vermelho-Amarelo
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Sempre fico pensando quando vejo um comentário sobre K e que não esteja relacionado com Ca e Mg. Porquê digo isto? Porque já a algum tempo, talvez 40 a 50 anos, é que a pesquisa vem demonstrando que o equilíbrio de solo passa por aí. Outro problema que desmistifiquei a alguns anos, 40 mais ou menos, é que equilíbrio de solo depende de macro e micro nutrientes em nível adequado para o sistema produtivo que se pratica. Uma coisa triste, leio muita pesquisa falando que a relação Ca e Mg não produz resultado para os vegetais. Não produz ou produz muito pouco? Para mim esta relação é uma ferramenta para buscar a saturação em T ideal para todas as culturas. Com isto conseguimos retirar até pragas e doenças das lavouras.
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