quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Programa ABC Cresce no 1° Semestre da Safra 2012/2013



O Programa ABC - Agricultura de Baixa emissão de Carbono foi lançado em 2010 com a finalidade de oferecer recursos para os agricultores adotarem técnicas modernas para uma agricultura sustentável. Estas técnicas buscam a redução na emissão de gases de efeito estufa (GEE's) como CO2, CH4 e NO2. A agricultura sustentável visa uma maior renda para o produtor, mais alimentos e maior proteção ao meio ambiente. Haveria um avanço na qualidade de vida da família rural. Esse programa compreende uma série de medidas até 2020, ou seja, plantio direto na palha,
recuperação de áreas degradadas, integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), plantio de florestas comerciais, fixação biológica do nitrogênio e tratamento de dejetos de animais. 
Os produtores e as Cooperativas contam com recursos de até R$ 1 milhão, taxa de juro de 5,5% ao ano e um prazo de 5 a 15 anos para a amortização do empréstimo.

Entretanto, até 2011 o programa não alavancou. Poucos foram os recursos aproveitados pelos produtores rurais. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, adotou uma série de medidas para dinamizar o programa. Uma delas foi o lançamento de uma "Cartilha" que traz todas as informações de como o produtor rural deve proceder para participar do programa. A cartilha contém informações para obtenção do financiamento, como apresentar os projetos, os prazos e juros e a documentação necessária e exigida para aderir ao programa. Outra providência foi a execução de reuniões e treinamentos dos técnicos e produtores visando a capacitação dos mesmos na execução do programa. O técnico capacitado é o responsável pela apresentação e assinatura do projeto. Para acessar a cartilha acesse o link a seguir:

Graças a esse trabalho, o ano de 2012 foi próspero para o Programa ABC, pois 50% dos recursos, destinados a safra 2012/2013, já foram utilizados. 
De julho a dezembro de 2012, cada região brasileira, dentro do seu contexto, apresentou o seguinte resultado (de acordo com o MAPA):

Região Centro-Oeste:  R$ 383.134,90 em 732 contratos, onde o Estado de Goiás foi responsável por 38,5% dos recursos e 41,7% do número de contratos.
Região Nordeste:  R$ 87.966,60 em 205 contratos, onde o Estado da Bahia foi responsável por 20% dos recursos e 67,8% do número de contratos.
Região Centro-Oeste:  R$ 69.023,20 em 176 contratos, onde o Estado de Tocantins foi responsável por 58,2% dos recursos e 56,6% do número de contratos.
Região Sudeste:  R$ 784.288,30 em 2.100 contratos, onde o Estado de São Paulo foi responsável por 60,8% dos recursos e 54,8% do número de contratos.
Região Sul:  R$ 392.598,30 em 1350 contratos, onde o Estado do Paraná foi responsável por 47% dos recursos e 48,5% do número de contratos.

Em termos totais de Brasil, os recursos tomados pelos produtores, nesse período, foram de R$ 1.717.011,30 e 4.563 contratos foram assinados.


3 comentários:

  1. Boa noite, gostaria que o senhor desse uma olhada nesse link http://www.youtube.com/watch?v=WQrEFj56Xfw a respeito da Farsa do Aquecimento Global e verificar a falta de informação relevante para abordar esse tema tão complexo, que mais envolve instituições finaceiras $$$ interessadas como sempre em mercado capital ao invés de ajudar mesmo o meio ambiente. Abraço.

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    1. As contradições devem ser comprovadas cientificamente. Mesmo que tudo isso seja realmente o que acontece, vamos esquecer o efeito estufa, emissão de gases, e pensarmos nos benefícios que estão sendo alcançados por muitos agricultores que estão implantando sistemas lavoura-pecuária-floresta, adotando plantio direto na palha, recuperando solos degradados para torná-los produtivos, utilização de inoculantes para fixação de N do ar, diminuindo o uso de fertilizantes nitrogenados, implantação de florestas comerciais e tantos outros. Isso exige investimento, recursos em dinheiro. E o Programa ABC oferece esses recursos para quem queira adotar e implantar estas práticas.

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  2. Programa ABC complicado e sem vantagens, FCO com o mesmo prazo.
    .

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