terça-feira, 3 de agosto de 2010

Segunda Geração de Milho Transgênico

Uma segunda geração de milho geneticamente modificado é desenvolvida pela Monsanto visando o controle das principais lagartas que atacam a planta. O milho foi liberado pela CTNBio - Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - em 2009, para a safra iniciada em outubro. Este milho de segunda geração é conhecido pelo nome de YieldGard VT PRO. Segundo a Monsanto, as sementes são de ótima qualidade, possibilidades de um acréscimo de 25% na produção, em relação aos milhos convencionais, e nenhuma necessidade de aplicação de inseticidas. A área de refúgio pode ser diminuída para 5% da área plantada, enquanto o milho de primeira geração permite uma redução de 10%.
O milho de segunda geração tem duas proteínas inseticidas do Bt (Bacillus thurigiensis) que garante proteção contra as lagartas do cartucho, da espiga, e da broca do colmo. A principal, a lagarta do cartucho, causa 30 a 40% de queda na produtividade, quando usado o milho convencional.
Enquanto isto, na Europa, os países que formam a União Européia, foram autorizados a decidirem, cada um, a proibição do uso de transgênicos. Portanto, os países têm liberdade para decidirem o cultivo de transgênicos. Se aprovada pelos governos e parlamentares, haverá um aumento na área de cultivo de transgênicos, principalmente nos países que já os utilizam. Alguns países eram inflexíveis no uso dos transgênicos: em doze anos foram aprovadas apenas duas variedades.

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3 comentários:

  1. Caro Colega

    Este milho,"de uma cajadada,mata três coelhos".
    1."Possibilidades de um acréscimo de 25% na produção".
    2."Nenhuma necessidade de aplicação de insecticidas".
    3.Redução de área plantada.

    Venham mais,assim,o que é de muito agradecer. Algum desse milho não será para a boca,paciência,que a perfeição é uma utopia. Será para etanol,paciência,
    pois poupará algum material fóssil,que devia lá continuar a dormir o seu prolongado sono. O que se pede é que esse desvio não encareça o da boca.

    Muito boa saúde,Caro Colega.

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  2. Caro Colega

    Como se sabe,são muitos os objectivos que a transferência de genes pode contemplar. Entre eles,figuram a resistência à seca e à submersão,que os desastrosos acontecimentos actuais logo lembram. Seria muito bom,seria vital,que os esforços já tidos com o arroz,base de alimentação de metade da população mundial,se acentuassem e se alargassem.

    Muito boa saúde,Caro Colega.

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  3. Caro Colega

    Desculpe a insistência,mas a seca lembra, também, o potássio,que segundo se lê,e se pode inferir de um dos seus textos,a ela induz resistência. Será mais uma virtude deste nutriente,de alguma maneira,
    misterioso,por ser essencial,e não figurar, como o azoto ou o fósforo,na estrutura de compostos orgânicos vitais,o que pode ser lido em textos seus.
    Como já lhe referi,tive um longo caso com o potássio dos solos daqui. E sobre perdas por lixiviação,um dos muitos aspectos desse caso,que,alás,o colega também trata,tive ocasião,igualmente, de verificar que são relativamente fracas,ainda que os solos daqui sejam ricos,no geral,tanto em minerais secundários,como primários.
    Para terminar,só um exemplo dessas relativas fracas perdas,e que diz respeito aos teores médios(mg/litro) da água de um rio,serpenteando,em boa parte do seu curso,por zonas xistosas:potássio-2,7;sódio-122,5;magnésio-36,7 e cálcio-35,3.

    Pedindo desculpa pelo abuso,mas os assuntos são como as cerejas,uma expressão muito daqui. Muito boa saúde.

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