Aumento da Produção sem Abertura de Novas Áreas
O Estado de Mato Grosso está se destacando no contexto da agricultura brasileira. A produção de cana-de-açúcar e de grãos terão acréscimos significativos na atual safra. As áreas de pastagens, que apresentavam baixa produção, foram transformadas em lavouras de grãos. A expansão da agricultuta mato-grossense foi feita sem abertura de novas áreas, mas com a recuperação de áreas de baixa produtividade. Segundo dados da CONAB, no primeiro levantamento de safra, a produção de cana-de-açúcar, 2012/2013, será de 15,09 milhões de toneladas, ou seja, 11,40% mais alta
em relação à safra anterior. Deste volume de produção, cerca de 11,59 milhões de toneladas virarão combustível e 3,50 milhões de toneladas serão transformadas em açúcar. Quanto ao milho, o IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia e Agricultura) relata que a área de produção será histórica, isto é, 43% maior que a safra anterior. A produção de milho deverá atingir 11,7 milhões de toneladas, com um aumento de 67,8% em relação a safra passada que foi de 6,9 milhões de toneladas. A produtividade do milho também será maior, ou seja, 78 sc/ha. O consumo interno de milho é de 3,5 milhões de toneladas. Portanto, sobrarão toneladas de milho para atender o consumo de outros estados brasileiros. A expansão nacional da área de milho, na safra 2011/2012, foi de 1,182 milhão de hectares, dos quais o Mato Grosso contribuiu com 712 mil hectares, cerca de 60%. Na soja, a expansão da área plantada foi de 65% em relação à area nacional. De acordo com a CONAB, o Brasil aumentou a área plantada com soja em 817 mil hectares, na safra 2011/2012, sendo que o Mato Grosso contribuiu com 513 mil hectares ou 65% do incremento nacional. A produção de soja no Mato Grosso corresponde a 8% da produção mundial com esta leguminosa. A meta estadual é produzir 32,8 milhões de toneladas de soja em 2020. Todo este trabalho está sendo feito de maneira sustentável, sem desmatamento, apenas recuperando áreas de baixa produtividade. É possível aumentar a produção no Brasil, sem a necessidade de abrir novas áreas para formação de lavouras, sem desmatamento. E, no território nacional, são milhões de hectares de terras degradadas, que, se recuperadas, poderão se transformar em áreas de produção de grãos e de alimentos.
Sistema ILPF na recuperação de pastagens degradadas, clique aqui para ler
Por que as pastagens morrem? clique aqui para ler
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente, manisfeste a sua experiência, a sua dúvida, utilizando a parte de comentários.