Uma das formas para conter a emissão de gases de efeito estufa (GEE) é a agricultura com baixa emissão de carbono. A agricultura é responsável por até 12% das emissões de GEE. Entre estes gases temos o CO2, resultante da combustão de matéria orgânica quando houver oxigênio suficiente. O programa ABC - Agricultura de Baixo Carbono prevê o plantio de florestas, como eucalipto e pinus. O plantio de florestas aumenta consideravelmente o sequestro de CO2 do ar, através da fotossíntese. Até 2020 a intenção é aumentar a área de florestas, de seis para nove milhões de hectares. Esta prática é benéfica para o produtor, que terá uma nova fonte de
renda proveniente da venda da madeira, e para o meio ambiente com a diminuição na emissão de GEE. O Brasil possui um grande extensão de áreas degradadas e improdutivas, nas quais poderá ser implantado um sistema de reflorestamento, contribuindo para um maior sequestro de carbono.
Outras práticas visam reduzir a emissão de GEE. O plantio direto é uma delas, pois visa o não revolvimento do solo. No sistema convencional de plantio, o solo é revolvido constantemente o que conduz a grandes perdas de CO2 para a atmosfera. A proposta do governo é reduzir 145 milhões de toneladas de CO2 até 2020 com a adoção das práticas de integração lavoura-pecuária, plantio direto e recuperação de pastagens degradadas. A literatura mostra que o acúmulo de carbono no plantio direto, após vários anos, é muito maior do que no sistema convencional. Sá (2001) encontrou taxas de sequestro de carbono de 0,8 t de C/ha/ano na camada do solo de 0-20 cm e de 1,0 t de C/ha/ano na camada de 20-40 cm, após 22 anos de plantio direto em comparação com o sistema convencional. Bayer et al. (2000) encontraram taxas de sequestro de carbono de 1,6 t/ha/ano durante 9 anos de plantio direto, na camada de 40 cm em comparação a 0,10 t/ha/ano no sistema convencional. Vários trabalhos de pesquisa comprovam este maior sequestro de carbono, quando adotado o sistema de plantio direto.
renda proveniente da venda da madeira, e para o meio ambiente com a diminuição na emissão de GEE. O Brasil possui um grande extensão de áreas degradadas e improdutivas, nas quais poderá ser implantado um sistema de reflorestamento, contribuindo para um maior sequestro de carbono.
Outras práticas visam reduzir a emissão de GEE. O plantio direto é uma delas, pois visa o não revolvimento do solo. No sistema convencional de plantio, o solo é revolvido constantemente o que conduz a grandes perdas de CO2 para a atmosfera. A proposta do governo é reduzir 145 milhões de toneladas de CO2 até 2020 com a adoção das práticas de integração lavoura-pecuária, plantio direto e recuperação de pastagens degradadas. A literatura mostra que o acúmulo de carbono no plantio direto, após vários anos, é muito maior do que no sistema convencional. Sá (2001) encontrou taxas de sequestro de carbono de 0,8 t de C/ha/ano na camada do solo de 0-20 cm e de 1,0 t de C/ha/ano na camada de 20-40 cm, após 22 anos de plantio direto em comparação com o sistema convencional. Bayer et al. (2000) encontraram taxas de sequestro de carbono de 1,6 t/ha/ano durante 9 anos de plantio direto, na camada de 40 cm em comparação a 0,10 t/ha/ano no sistema convencional. Vários trabalhos de pesquisa comprovam este maior sequestro de carbono, quando adotado o sistema de plantio direto.
O que é plantio direto? (acesse o link abaixo)
Os fertilizantes nitrogenados são responsáveis pela emissão de N2O para atmosfera. Então, um bom manejo da fertilização nitrogenada é importante para reduzir o efeito estufa do N2O. A melhor eficiência do manejo dos nitrogenados, evitar maiores perdas por volatilização, utilização de fertilizantes nitrogenados de liberação controlada ou lenta, e adoção da agricultura de precisão que recomendará aplicações de N mais precisas e nas quantidades que a planta necessita. A aplicação de calcário também é responsável pela emissão de CO2. Desta maneira, a calagem deve ser feita com seriedade, sem prejuízo da sua ação neutralizadora da acidez do solo, mas aplicada em quantidades recomendadas pela análise do solo, evitando as aplicações de calcário em excesso. As queimadas são responsáveis, também, pela emissão de CO2. Elas devem ser evitadas porque causam prejuízos às propriedades físicas, químicas e biológicas do solo. A queimada, nas lavouras de cana-de-açúcar, propicia a liberação de gases de efeito estufa. No site da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável - FBDS, o leitor poderá visualizar, no link abaixo, um interessante artigo: "Práticas de Gestão para a Redução da Emissão de Gases do Efeito Estufa e Remoção de Carbono na Agricultura, Pecuária e Engenharia Florestal Brasileira".
http://www.fbds.org.br/fbds/IMG/pdf/doc-496.pdfOUTROS ARTIGOS PARA LER
Os conceitos da agricultura de precisão
Os cuidados com a calagem
Queimadas controladas
O manejo das florestas
As emissões de metano no arroz irrigado
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente, manisfeste a sua experiência, a sua dúvida, utilizando a parte de comentários.