quinta-feira, 15 de março de 2012

Interpretação Análise do Solo - Adubação do Cafeeiro


Este artigo busca transmitir informações para o manuseio das tabelas que recomendam as necessidades de fertilizantes, na cultura do café, em confronto com os resultados obtidos nas análises de solos, referentes aos teores de nutrientes contidos no solo. As recomendações de nutrientes, a serem aplicados por meio de fertilizantes, variam de região para região. O técnico deve dispor das tabelas de adubação para cada cultura de sua região, as quais recomendam as quantidades de nutrientes a serem aplicados no solo, para suprirem as plantas durante seu crescimento e produção de

quarta-feira, 14 de março de 2012

Irrigação Subterrânea

Foi no kibutz de Hatzerim que o engenheiro israelense Simcha Blass descobriu as vantagens da irrigação subterrânea. As chuvas são escassas nesta região, não chegando a mais de 200 mm/ano. Para atenuar este efeito, a população construiu reservatórios com água originada do rio Jordão. Entretanto, com o passar dos anos, as tubulações começaram a apresentar, pelo desgaste, vazamentos por onde a água gotejava. Simcha verificou que no local de fuga da água, as plantas cresciam. Passou a desenvolver inúmeros equipamentos para serem usados na irrigação por gotejamento. A descoberta

terça-feira, 13 de março de 2012

Manejo da Calagem e Gessagem no Cafeeiro

A acidez do solo se caracteriza pela presença de alumínio (Al) e/ou manganês (Mn) em quantidades elevadas, que limitam o crescimento das plantas e, consequentemente, a produção das mesmas. Mas, para saber em que nível de acidez está o solo, e a quantidade de calcário necessária para neutralizá-la, a análise do solo é importante para conhecê-la, bem como os teores de nutrientes presentes no solo, que são essenciais ao

quinta-feira, 8 de março de 2012

Interpretação Análise do Solo - Calagem do Cafeeiro


Continuando nossos artigos sobre interpretação de análise do solo para culturas econômicas, nosso objetivo é familiarizar o leitor com o resultado da análise do solo e enquadrá-lo nas tabelas oficiais de recomendação de calagem e adubação. Estas tabelas são encontradas nas publicações dos órgãos de pesquisa e nos serviços de extensão rural e assistência técnica. As tabelas variam de região para região, de Estado para Estado brasileiro. Nos nossos artigos, usamos dados hipotéticos nos resultados de análise do solo, e tabelas que encontramos na literatura. É bem provável que existam tabelas

quarta-feira, 7 de março de 2012

Incentivo à Irrigação no Rio Grande do Sul


A seca que assolou o Estado do Rio Grande do Sul contribuirá para uma redução da quantidade de grãos colhidos no Brasil, na safra 2011/2012. Os prejuízos foram muito grandes e despertaram, no governo gaúcho, a necessidade de uma mudança de atitude no enfrentamento à estiagem, que ocorre em algumas safras. A meta do Governo Estadual é ampliar 55.000 ha, a cada ano, com lavouras irrigadas. Atualmente, a área irrigada é de 105.000 ha, em lavouras de milho, soja, horticultura, feijão. As medidas a serem tomadas serão:

terça-feira, 6 de março de 2012

Como Converter Unidades Antigas de Solo

Muitos leitores pedem esclarecimentos de como interpretar trabalhos de pesquisas antes da entrada em vigor das novas unidades do sistema internacional - SI, inclusive análises de solos, representadas pelas unidades antigas como o meq/100 cm³ de solo ou meq/100 g de solo, percentagem (%) para os teores de argila e matéria orgânica. Ora, interpretar os antigos resultados de pesquisa é possível, mas

quinta-feira, 1 de março de 2012

Interpretação Análise do Solo - Adubação da Cana-de-Açúcar

Já abordamos a interpretação da análise de solo para recomendação de calagem para a cana-de-açúcar, que poderá ser lida acessando o link a seguir:

Neste artigo, vamos abordar a interpretação da análise na recomendação de adubação para a cana planta e a cana soca. Nossa intenção é que o leitor consiga entender como enquadrar os resultados da análise com as faixas de teores de nutrientes contidos nas tabelas de adubação e encontrar as quantidades de N, P2O5 e K2O, em kg/ha. Precisamos ter em mãos a tabela

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Alterada Avaliação da Qualidade do Arroz em Casca

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), através da IN 02/2012, altera a forma de avaliar o arroz em casca, quanto à qualidade. Pela referida Instrução Normativa, o arroz será avaliado pelo percentual de "grãos rajados" e não pela quantidade de grãos vermelhos e pretos, como era feito anteriormente. A avaliação do arroz em casca e do arroz beneficiado será igualada. A análise será realizada quando a matéria-prima passar pelo beneficiamento, para retirada da casca, e depois pelo brunimento ou polimento. A alteração de avaliar a qualidade servirá tanto para o arroz em casca como para o parboilizado. O que é parboilização?
"Parboilização vem a ser um processo hidrotérmico, ou seja, o arroz em casca é imerso em água a uma temperatura de 58 ºC, seguido de gelatinização parcial ou total do amido e secagem".
A água utilizada deve ser potável. O arroz é classificado das seguintes maneiras:
Grupos - em casca ou beneficiado. O arroz em casca natural não sofre nenhum preparo industrial ou tecnológico, antes do beneficiamento;
Subgrupos - natural, parboilizado, integral, polido, parboilizado integral e parboilizado polido;
Classes - curto, médio, longo, longo fino e misturado;
Tipos - de 1 a 5 conforme a quantidade de grãos defeituosos. O número 1 é de maior qualidade e menor número de grãos defeituosos.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Interpretação da Análise do Solo - Calagem da Cana-de Açúcar

Para a interpretação de uma análise de solo com a finalidade de recomendar a calagem, necessário se faz conhecer a soma dos cátions trocáveis, ou seja, K, Ca, Mg e Na, a Capacidade de Troca de Cátions Efetiva (t), a Capacidade de Troca de Cátions a pH 7.0 (T), a saturação por bases (V%) e a saturação por alumínio (m%). Deve-se, ainda, saber o valor V2 da cultura que se deseja fazer a recomendação, o PRNT do calcário que será utilizado e as Tabelas de recomendação de nutrientes para cada cultura, as quais variam de Estado para Estado brasileiro.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Cartilha com Subsídios para Participar no Programa ABC

Os produtores rurais que estiverem interessados em participar do Programa Agricultura de Baixo Carbono - Programa ABC - já contam com uma cartilha que traz todas informações necessárias para participar das linhas de crédito, ou seja, como obter o financiamento, apresentação de projeto, prazos e juros e a documentação exigida. Foi uma maneira encontrada para alavancar a obtenção do crédito de R$ 3,15 bilhões que estava sendo pouco usado pelos produtores rurais.

O objetivo do Programa é o estabelecimento de uma agricultura sustentável, com redução na emissão de gases de efeito estufa como gás carbônico (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O). A cartilha, aliada à reuniões com técnicos e produtores, visa capacitar estes dois segmentos na condução do programa. O produtor deverá apresentar um projeto assinado por um técnico capacitado e, desta maneira, a cartilha contém todas as informações e subsídios para a elaboração do mesmo.

Para acessar a cartilha clique aqui