Existem muitos produtores rurais que não fazem ou abandonaram a prática de coletar amostras, para análise da fertilidade do solo. Uns deixaram de analisar suas lavouras, devido ao alto custo despendido na aplicação de corretivos e fertilizantes recomendados para o ótimo desenvolvimento das plantas e aumento da produção de grãos. Outros não fazem porque ainda não estão convictos da sua real importância. Mas coletar amostras de solos e analisá-las é uma prática muito importante. Imaginem se as pessoas não fizessem exames de sangue periódicos.
Ninguém conheceria suas taxas de colesterol total, HDL, glicose, potássio, hemograma, etc. Poderiam estar anêmicas, com alta glicose e colesterol, e continuando a sua vida. O que aconteceria neste caso? Pessoas desanimadas, tontas, improdutividade no trabalho e vida social em nível decrescente. Seriam uma porta aberta para a entrada de doenças complicadas e sérias, que as levariam à morte. Com o solo é a mesma coisa. O solo não é apenas o suporte da planta. Ele é um meio vivo, dinâmico, sofrendo transformações físicas, químicas e biológicas. Nele está presente a acidez ativa e potencial, a presença baixa ou alta de cátions trocáveis, a reciclagem de nutrientes, as perdas que se verificam, como as perdas de N por lixiviação, etc. Somente uma análise do solo vai dar um retrato perfeito da real situação da fertilidade do solo. E esta análise é importante para o Técnico proceder a recomendação de corretivo e fertilizante necessários para o solo e plantas. A prática de colocar fertilizantes a bel prazer, sem uma análise, quando a produtividade da cultura cai, é uma prática errada que pode comprometer a própria disponibilidade dos nutrientes: um nutriente em excesso pode inibir a absorção de outro. A colocação de calcário, sem nenhum fundamento, pode ser insignificante para corrigir o pH do solo ou quando aplicado em excesso pode inibir a absorção de micronutrientes. O que acontece é que quando se abrem lavouras, em áreas de florestas, as produções são ótimas nos primeiros anos. Parece que não há necessidade de analisar o solo e repor as retiradas de nutrientes pelas sucessivas safras. Depois vão decrescendo, e se não houver uma reposição de nutrientes essenciais às plantas, o solo vai empobrecendo em cátions básicos, matéria orgânica, aumento da acidez, e as produções chegam a ser insignificantes. E o resultado? Áreas degradadas.
Ninguém conheceria suas taxas de colesterol total, HDL, glicose, potássio, hemograma, etc. Poderiam estar anêmicas, com alta glicose e colesterol, e continuando a sua vida. O que aconteceria neste caso? Pessoas desanimadas, tontas, improdutividade no trabalho e vida social em nível decrescente. Seriam uma porta aberta para a entrada de doenças complicadas e sérias, que as levariam à morte. Com o solo é a mesma coisa. O solo não é apenas o suporte da planta. Ele é um meio vivo, dinâmico, sofrendo transformações físicas, químicas e biológicas. Nele está presente a acidez ativa e potencial, a presença baixa ou alta de cátions trocáveis, a reciclagem de nutrientes, as perdas que se verificam, como as perdas de N por lixiviação, etc. Somente uma análise do solo vai dar um retrato perfeito da real situação da fertilidade do solo. E esta análise é importante para o Técnico proceder a recomendação de corretivo e fertilizante necessários para o solo e plantas. A prática de colocar fertilizantes a bel prazer, sem uma análise, quando a produtividade da cultura cai, é uma prática errada que pode comprometer a própria disponibilidade dos nutrientes: um nutriente em excesso pode inibir a absorção de outro. A colocação de calcário, sem nenhum fundamento, pode ser insignificante para corrigir o pH do solo ou quando aplicado em excesso pode inibir a absorção de micronutrientes. O que acontece é que quando se abrem lavouras, em áreas de florestas, as produções são ótimas nos primeiros anos. Parece que não há necessidade de analisar o solo e repor as retiradas de nutrientes pelas sucessivas safras. Depois vão decrescendo, e se não houver uma reposição de nutrientes essenciais às plantas, o solo vai empobrecendo em cátions básicos, matéria orgânica, aumento da acidez, e as produções chegam a ser insignificantes. E o resultado? Áreas degradadas.
Um trabalho de conscientização da importância da análise do solo está sendo feita pelo extensionista Engº.Agrº. Leonardo Calsavara da EMATER de Minas Gerais, no município Cel. Xavier Chaves. O extensionista realizou a 1ª Campanha Municipal de Análise do Solo, em 2010, quando 48 produtores aderiram à mesma, abrangendo 45% da área plantada. Os resultados foram promissores no campo e, baseado nisto, foi lançada a 2ª Campanha Municipal de Análise do Solo, para a safra 2011/2012. Os resultados das análises da 1ª Campanha mostraram baixos teores de P e de K, e alto teor de Al. Este alto teor de alumínio (Al) é preocupante, pois o Al em excesso é "tóxico" para as plantas. O custo da análise do solo, no município, é de até R$ 17. Baseado no resultado da análise, as quantidades de calcário e de fertilizantes são aplicadas conforme a cultura e o tipo de solo. Uma parceria importante foi da Prefeitura Municipal, do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável e da Associação Rural e Comunitária de Cel. Xavier Chaves, para a execução da Campanha. Em 2010, a Prefeitura Municipal subsidiou a compra de calcário, cobrando apenas o custo com frete. Foram doadas 10 t de calcário para cada produtor.
Reflita agora! Um solo com baixos teores de P e K, com alto teor de Al pode proporcionar alta produtividade das culturas senão for feita a análise do solo?
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