quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Os Microorganismos do Solo na Solubilização dos Fosfatos

Os microorganismos estão presentes na matéria orgânica do solo, a qual representa um dos componentes da fertilidade do solo. Os microorganismos aparecem desde a formação do solo, na decomposição dos resíduos orgânicos, na formação da matéria orgânica, na reciclagem dos nutrientes. Os microorganismos têm uma ação solubilizadora do fósforo e produção de fosfatases.
No Brasil, em geral, os solos apresentam baixo teor de fósforo total e muito baixo teor de fósforo disponível para as plantas, devido aos problemas de fixação que ocorrem com solos que apresentam ferro e alumínio, e de características ácidas. Já vimos que do fósforo adicionado ao solo, através de fertilizantes químicos, até 25% é aproveitado pelas plantas. O fósforo (P) é adsorvido aos coloides do solo ou transformado em compostos de ferro e alumínio pouco solúveis para as plantas. Por isto é que as formulações de fertilizantes

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Col.Agro. 14 Interpretação da Análise do Solo

O artigo "Interpretação da Análise do Solo - Conceitos Básicos" está sendo apresentado abaixo na forma de slides. Já muito publicamos artigos sobre este assunto e, como os e-mails que recebemos nos pedem explicações sobre como interpretar uma análise do solo, resolvemos apresentá-lo de uma maneira diferente aproveitando os recursos do slideshare. A apresentação tem uma série de recursos, e você pode vê-la em tela cheia clicando menu - view fullscreen.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Elevar os Níveis de P e K no Solo

O fósforo (P), no solo, é um nutriente importante na nutrição das plantas. Embora as plantas absorvam fósforo em pequenas quantidades, em relação aos outros nutrientes N e K, ele é, nas formulações de adubos, em geral, o nutriente expresso em maior quantidade. A literatura agronômica diz que do fósforo aplicado ao solo é aproveitado apenas 15 a 25%, devido aos problemas de fixação pelo alumínio e ferro, formando compostos insolúveis que não são aproveitados pelas plantas. Os solos brasileiros são pobres em fósforo. Há necessidade de elevar os níveis do nutriente no solo. As recomendações de adubação são baseadas em faixas com diferentes níveis de P do solo, conforme os resultados de pesquisa que avaliaram a eficiência agronômica e a economicidade da aplicação dos fertilizantes, criando pontos de retorno máximo, em termos de produção e lucro.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Normas para o Plantio de Milhos Convencional e Transgênico

Como se sabe, o milho é uma planta alógama: ela se reproduz através da fecundação cruzada, e necessita a presença de dois indivíduos para a fecundação. Não existe a autofecundação. A dispersão de pólen favorece a contaminação dos milhos convencionais, a qual pode ocorrer, também, no transporte, em galpões, nos silos, quando da mistura de sementes e grãos convencionais e transgênicos. A CTNBio, na sua Resolução Normativa nº 4, propõe distâncias mínimas entre os plantios de convencional e transgênico. Entretanto, existem pesquisadores para os quais esta resolução não é suficiente: o pólen é carregado pelo vento à distâncias grandes e sua viabilidade é por 24

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

As Conversões Solo/Adubo dos Nutrientes PK

Muitas vezes temos que lançar mão das conversões para podermos calcular as necessidades de nutrientes. Na literatura, na pesquisa, encontramos as necessidades de manutenção, em nutrientes NPK, de uma espécie vegetal para seu crescimento e produção, e estes nutrientes vem expressos na forma elementar. Por outro lado, os nutrientes contidos nos fertilizantes são expressos de outra forma, ou seja, o P em P2O5, o K em K2O. Então, há necessidade de converter a forma elementar na forma utilizada pelos adubos químicos. Para explicar isto vamos realizar um exercício para melhor entendimento.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Segunda Geração de Milho Transgênico

Uma segunda geração de milho geneticamente modificado é desenvolvida pela Monsanto visando o controle das principais lagartas que atacam a planta. O milho foi liberado pela CTNBio - Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - em 2009, para a safra iniciada em outubro. Este milho de segunda geração é conhecido pelo nome de YieldGard VT PRO. Segundo a Monsanto, as sementes são de ótima qualidade, possibilidades de um acréscimo de 25% na produção, em relação aos milhos convencionais, e nenhuma necessidade de aplicação de inseticidas. A área de refúgio pode ser diminuída para 5% da área plantada, enquanto o milho de primeira geração permite uma redução de 10%.
O milho de segunda geração tem duas proteínas inseticidas do Bt (Bacillus thurigiensis) que garante proteção contra as lagartas do cartucho, da espiga, e da broca do colmo. A principal, a lagarta do cartucho, causa 30 a 40% de queda na produtividade, quando usado o milho convencional.
Enquanto isto, na Europa, os países que formam a União Européia, foram autorizados a decidirem, cada um, a proibição do uso de transgênicos. Portanto, os países têm liberdade para decidirem o cultivo de transgênicos. Se aprovada pelos governos e parlamentares, haverá um aumento na área de cultivo de transgênicos, principalmente nos países que já os utilizam. Alguns países eram inflexíveis no uso dos transgênicos: em doze anos foram aprovadas apenas duas variedades.

OUTROS ASSUNTOS
Benefícios da cana-de-açucar transgênica
Metade do milho plantado pode ser de transgênicos
Soja transgênica com ômega 3
Rotulagem dos produtos transgênicos

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Os Cuidados no Transporte de Agrotóxicos

Quem transporta agrotóxicos tem uma árdua missão: adotar medidas preventivas para evitar acidentes ou diminuir os riscos de acidente e ainda cumprir as obrigações conforme a lei de transporte de produtos perigosos. O desrespeito à legislação ocasiona multas tanto ao que vende como àquele que transporta. O agricultor na hora da compra deve se informar, junto ao revendedor, das características e perigos causados pelos produtos que transporta. Em suma, o agricultor precisa saber:
1. quais os cuidados no transporte do produto;
2. se a nota fiscal está corretamente preenchida conforme a legislação de transporte de produtos perigosos;
3. se a "ficha de emergência" e o "envelope para transporte" acompanham a nota fiscal;
4. se os produtos estão dentro dos "limites de isenção".
Grupo I - tóxicos - até 5 kg ou litros;
Grupo II - tóxicos - até 50 kg ou litros;
Grupo III - Nocivos - até 100 kg ou litros.
Se a carga estiver acima do limite de isenção, o transporte deverá ser feito por uma empresa preparada e habilitada para cumprir a legislação. Além disto, o veículo deverá levar rótulos de riscos, placas de segurança, e um kit de emergência contendo equipamentos de proteção, cones, pá, ferramentas, placas de sinalização, lanterna, etc.
No transporte de pequenas quantidades, o veículo mais apropriado é uma caminhonete e os produtos protegidos por uma lona impermeável presa à carroceria. O transporte de agrotóxicos é proibido dentro da cabine ou na carroceria, junto às pessoas, animais, ração e medicamentos. A altura da carga deve ser igual a altura da carroceria. Um "cofre de carga" pode ser usado para guardar pequenos volumes, ou que apresentem fragilidade. Revisar a carroceria para ver se não tem pregos ou outros materiais cortantes que causem danos às embalagens. Produtos com resíduos ou vazamento, embalagens rompidas, não podem ser transportados. É proibido o estacionamento do veículo junto a locais de aglomeração de pessoas e animais. Da mesma forma, é proibida a lavagem dos veículos transportadores de agrotóxicos em coleções de água. As embalagens assinaladas como "frágil" devem ser protegidas contra danos, rupturas e vazamentos.
Como proceder no caso de vazamentos ou acidente?
Isto é um assunto que ninguém quer passar, mas que pode acontecer. Neste caso, o veículo deve ser parado, e o motorista verificar o que aconteceu. Não acenda fósforo, não fume, não coma, não beba durante o processo de limpeza que deverá ser procedido. Antes, o motorista deve vestir o seu equipamento de proteção individual para depois sinalizar a área com cones, cordas, placas de sinalização - PERIGO. AFASTE-SE. A ficha de emergência deve ser verificada, seguindo as orientações nela contidas. O produto derramado deve ser estancado para evitar que atinja rios, córregos, a rodovia, e recolhido para descartá-lo em locais apropriados. A presença de pessoas, crianças, deve ser afastada. O revendedor deve ser contatado, e o veículo jamais abandonado, sem a presença da pessoa habilitada.
Fonte consultada e imagens aqui mostradas - ANDEF - Associação Nacional de Defesa Vegetal.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Fórmulas Similares de Fertilizantes

As tabelas de recomendação de adubação, nos diversos Estados brasileiros, para diferentes culturas, são baseadas nos níveis de N, P, K do solo, conhecidos pelo resultado da análise de uma amostra média de terra representativa da lavoura. As quantidades dos principais nutrientes vêm expressas em N, P2O5 e K2O. por outro lado, as formulações de adubos expressam os teores de P e K em P2O5 e K2O, respectivamente. Assim, para uma lavoura de feijão, por exemplo, as recomendações seriam, por hectare: 20 kg N, 80 kg de P2O5 e 40 kg de K2O. " Qual seria a fórmula, ou fórmulas, de fertilizante mineral que forneceria estas quantidades exatas?"

sexta-feira, 23 de julho de 2010

O Estado do Ceará Incentiva o Cultivo Protegido

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce) e a Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Estado (SDA), em parceria com a Coordenação de Desenvolvimento da Agricultura Familiar, e do Instituto Agropólos, executam um "projeto piloto" beneficiando seis famílias das comunidades de Ibiapara e Vaquejador, com o cultivo protegido e energia solar. O projeto está sendo desenvolvido desde novembro de 2009, e os agricultores estão produzindo alimentos de qualidade utilizando energia renovável. Isto garante segurança alimentar e uma maior renda para as famílias que fazem parte do projeto. Culturas como, milho, feijão, pepino, tomate, pimentão, e frutas como manga, goiaba, laranja, tangerina, maracujá e outras, estão sendo comercializadas e incluídas na merenda escolar. A mão-de-obra é

quinta-feira, 22 de julho de 2010

As Argilas e os Níveis de CTC do Solo

Solo fértil é aquele que contém todos os nutrientes disponíveis e essenciais às plantas, que não apresenta elementos tóxicos, e ótimas propriedades físico-químicas. Solo produtivo é o solo fértil aliado à ótimas condições de clima e práticas culturais, proporcionando um bom desenvolvimento das plantas e maior produtividade por área. Um solo não fértil pode tornar-se um solo produtivo através da neutralização da acidez pela calagem, mais aplicação de adubos, contando com condições climáticas favoráveis. Encontramos várias leis no campo da Agronomia:
Lei dos Acréscimos não Proporcionais - também conhecida como Lei de Mitscherlik ou Lei dos Retornos Decrescentes, em que a produção das culturas aumenta até uma certa quantidade de nutrientes aplicados para depois decrescer, mesmo com o aumento desta quantidade. A planta responde à aplicação de fertilizantes, para depois deixar de responder com o acréscimo na quantidade aplicada.