quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Encontrando a Saturação Ideal de Ca e Mg

Na postagem do dia anterior, 20 de setembro, abordamos a saturação de potássio necessária para atingir a condição ideal de saturação de cátions da CTC a pH 7,0 cujo parâmetro de K é de 2-5%. O leitor deve ler esta postagem para se inteirar da finalidade da mesma que é encontrar as condições ideais de saturação dos cátions K, Ca e Mg. Acesse o link a seguir para visualizar o artigo:
Encontrando a saturação ideal de K

Para facilitar a continuação do artigo, mostramos, novamente, a Tabela 1 que contém os dados

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Encontrando a Saturação Ideal de K

Um balanço ideal para a percentagem da saturação de cátions da CTC a pH 7,0. seria aquela que apresentasse parâmetros de cálcio (Ca) entre 60-70%, magnésio (Mg) entre 10-20%, e potássio (K) entre 2-5%. Isto é de grande valia para verificar como se comporta o solo, em condições naturais. Para determinar a percentagem de cada um destes cátions básicos é necessário conhecer o teor de cada um deles e o teor da CTC a pH 7,0, ambos expressos em comolc/dm³. Estes teores se obtém no resultado da análise do solo. Caso a análise do solo expresse o teor em mmolc/dm³ será preciso transformá-lo em cmolc (dividindo por 10), ou usar, no cálculo, ambos valores em mmolc/dm³. Quando se verificar

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Standards Map no Auxílio à Certificação de Produtoss

Hoje em dia só tem acesso aos mercados externos e internos, cada vez mais exigentes, quem tiver a certificação de seus produtos. Afora isto, a ocorrência de lucro maior, o aumento da eficiência produtiva, a menor produção de impactos ambientais e outros necessários à melhoria da imagem corporativa. Para quem quer vender nos mercados nacional e internacional tem ao seu alcance o Standards Map, que orienta para os princípios de sustentabilidade ambiental. O Standards Map, foi lançado em 2011 e oferece ferramentas para obtenção de certificação em normas voluntárias, ou seja, aquelas desenvolvidas por entidades não governamentais.
O que são normas voluntárias?

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Cobertura com Palha de Cana reduz Emissão de CO2

Pesquisadores da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária de Jaboticabal/SP concluíram, através de estudos, que o solo coberto de palha de cana promove a diminuição de 20% na liberação de CO2 para o ar. O solo descoberto colabora para que o estoque de carbono se dissipa mais facilmente. Os pesquisadores chegaram a conclusão que o solo coberto pela palha de cana-de-açúcar liberou 400 quilos de carbono a menos que o solo desprotegido. Isto eqüivale a 1,5 mil quilos de CO2. Segundo Newton La Scala Júnior, um dos pesquisadores, este resultado é muito

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Salinidade dos Fertilizantes Potássicos

O uso excessivo de fertilizantes provoca a salinidade do solo pela elevada concentração de sais. O cloreto de potássio, que contém 60% de K2O, tem alta salinidade que causa prejuízos ao sistema radicular das plantas. Neste caso, a absorção de água e nutrientes é comprometida. Doses elevadas e contínuas de cloreto de potássio aplicadas no solo podem elevar o teor de cloreto nas plantas. As folhas apresentam clorose e necrose, bem como queda da produtividade. A literatura cita que as plantas podem conter de 2 a 20 mg/g de cloro na matéria seca. A maioria, porém, requer de 0,2 a 0,4 mg/g de cloreto na matéria seca, para um ótimo crescimento. É mais comum a toxidez de cloro do que

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Adubação com Enxofre (S)

O macronutriente secundário enxofre (S) é exigido em quantidades elevadas pelas culturas, como àquelas do fósforo (P). O enxofre tem um papel importante na nutrição das plantas, pois é o constituinte das proteínas e essencial na fotossíntese, na fixação simbiótica do N do ar e conferir maior resistência às plantas em relação ao frio. No solo de Cerrado, 90% do enxofre está na forma orgânica. Sob condições de solos bem drenados, todo o enxofre mineral está na forma de sulfato, que provém da mineralização da matéria orgânica. As raízes das plantas absorvem o enxofre na forma de sulfato. Hoje em dia, o enxofre está se tornando um nutriente limitante da produtividade das culturas, pois quanto

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Uso do Estresse Hídrico em Café Irrigado

A Embrapa Cerrados está concluindo a pesquisa sobre o uso do estresse hídrico em café irrigado. A pesquisa durou onze anos. A técnica consiste em deixar as plantas sem água, com estresse hídrico, num período de 72 dias. O período ideal vai de 24 de junho a 4 de setembro. A floração se dá de maneira uniforme, com aparecimento dos grãos cereja ao mesmo tempo. O aumento de frutos cereja foi superior a 50%. As vantagens proporcionadas pela tecnologia são a melhoria na qualidade do produto e na produtividade, devido ao melhor enchimento de grãos e à redução de grãos com defeito. Há, também, uma economia, pois 35% da água e da energia para irrigação são economizadas, segundo o pesquisador Antônio Guerra, da Embrapa Cerrados. A Embrapa estima que mais de 10 mil hectares de café serão cultivados com esta tecnologia, nos Estados de Goiás, Bahia e Minas Gerais.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Como Ocorre a Acidificação dos Solos

Vários fatores contribuem para acidificar o solo. A acidez do solo é um limitante ao desenvolvimento dos vegetais e à produtividade das culturas. A calagem se torna obrigatória em solos com pH ácido. O alumínio (Al) e o manganês (Mn) são tóxicos para as plantas. Em condições de pH maior que 5,5 não há presença de Al³ tóxico. A disponibilidade dos nutrientes essenciais às plantas é reduzida em pH baixo. A melhor disponibilidade dos nutrientes, para as plantas, ocorre em solos com pH 6 a 6,5. Por isto, busca-se na calagem atingir esta faixa de pH. A acidez é prejudicial não só para as plantas como para a atividade dos microorganismos do solo. As leguminosas têm problemas na fixação

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Calcular a Resposta à Aplicação de K na Soja

O potássio, como o nitrogênio, é o nutriente mais aproveitado pelas plantas. No solo, quando a CTC é muito baixa, ocorre perdas deste nutriente por lixiviação. A reposição de potássio deve ser realizada com muito cuidado, pois o cloreto de potássio, que fornece o K2O, apresenta um índice salino muito alto. A salinidade deve ser evitada pois ela prejudica o desenvolvimento das raízes das plantas devido a alta concentração de sais, principalmente em períodos com deficiência hídrica. A análise do solo e a recomendação do técnico são importantes para estabelecer as quantidades corretas de reposição do

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Melhor Relação Ca/Mg para o Cafeeiro

Na suplementação de Ca e Mg para as culturas, o calcário tem sido o produto mais utilizado por conta da necessidade de calagem indispensável na maioria dos solos brasileiros. Os dois nutrientes influem no crescimento e produção dos vegetais. Os teores de Ca e Mg no solo, quando se faz a análise, possuem uma relação Ca/Mg natural. O importante, quando da aplicação de calcário, é manter esta relação ou aumentá-la para atingir o ideal de cada planta. Em termos, a relação Ca/Mg gira ao redor de 3 a 4, podendo alcançar 5. O problema é que os diversos calcários dolomíticos (que fornecem Ca e Mg) apresentam diferentes teores de CaO e MgO e PRNT. O uso de calcários dolomíticos com baixo magnésio prejudicará o estabelecimento da relação Ca/Mg. Se quisermos aumentar a relação Ca/Mg, deveremos lançar mão, além do calcário dolomítico, do calcário calcítico que possui alto teor de CaO. Afora isto, se não for controlada esta relação, há chance de adicionar excesso de Ca em comparação ao Mg. O excesso de Ca na solução do solo inibe a absorção de Mg pelas plantas. O excesso de Mg inibe a absorção de Ca. GARCIA (1983), citado por FREITAS,J.A.D., comparando relações de Ca/Mg para mudas de cafeeiro em dois tipos de solos, verificou que as relações 2,52:1 e 3,08:1, no solo, foram as que apresentaram maiores efeitos no crescimento das plantas. Disto se conclui que o cafeeiro responde bem à aplicação de corretivos com relação Ca/Mg mais estreita, pois relação mais ampla pode prejudicar a absorção de Mg, com prejuízos na produtividade.
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