quinta-feira, 10 de março de 2011

Ato Declaratório Ambiental - ADA

Legalizar segundo as Leis Ambientais
O Ato Declaratório Ambiental - ADA é um instrumento legal que permite ao proprietário rural a redução de até 100% do Imposto Territorial Rural (ITR). Para obter este benefício, devem ser satisfeitas as seguintes exigências:
1. ser proprietário rural;
2. Possuir Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente - APP's, Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) ou Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE), Área de Servidão Florestal ou Ambiental (ASFA) inferiores a 100 ha e/ou possuir Áreas cobertas por Florestas Naturais (AFN), sob manejo florestal e/ou reflorestadas.

terça-feira, 8 de março de 2011

Importância das Propriedades Físicas do Solo

No solo encontramos sólidos, líquidos e gases. Os sólidos são considerados a "reserva de nutrientes". Os nutrientes são liberados para serem disponibilizados pelas plantas. A parte líquida, a solução do solo, é a fonte de água que carrega os nutrientes ao alcance das raízes das plantas. Um solo é formado de 45% de sólidos, 25% de líquidos, 25% de ar e 5% de matéria orgânica. A parte sólida do solo é constituída de materiais orgânicos e minerais. Os orgânicos são restos de culturas e outros materiais de origem orgânica, e  são chamados de "húmus". A matéria orgânica é a principal constituinte, agindo na CTC, na capacidade de absorção e retenção de água e na estrutura física do solo.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Por que legalizar segundo as Leis Ambientais?

Toda a atividade produtiva, desenvolvida no País, precisa estar quite com a regularização ambiental. Esta regularização é obrigatória e tem um papel fundamental para a sustentabilidade socioambiental. O mercado interno e externo é muito competitivo e tem grandes exigências. Este mercado impõe normas e regras aos produtos agropecuários. As linhas de crédito exigem que o produtor rural esteja em dia com a legislação social e ambiental. O Decreto 3.545/2008 do Conselho Monetário Nacional (CMN) define as exigência para a liberação de crédito agrícola no Bioma Amazônia. Nos municípios que integram este Bioma, a concessão de crédito rural está ligada à apresentação do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural, expedido pelo INCRA. Este certificado compreende a Certidão de Inexistência

terça-feira, 1 de março de 2011

Época de Semeadura dos Adubos Verdes

Quando se pratica a adubação verde, a época de semeadura é um dos fatores imprescindíveis para se alcançar boas produtividades das culturas. As leguminosas são preferidas, quando o assunto é adubação verde, porque elas têm a capacidade de fixar o N do ar, através das bactérias fixadoras, e incorporam nutrientes no solo. São plantas que deixam no solo uma quantidade muito grande de N, P e K. Quanto menor a relação C/N, mais rápida é a decomposição dos resíduos. Quando se usa o Sistema de Plantio Direto, deve-se utilizar resíduos de maior relação C/N. Quanto maior a relação C/N, mais lenta a decomposição do material. No gráfico abaixo podemos ver a quantidade de nutrientes NPK, em kg/ha, incorporados no solo pelas leguminosas.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Fertilizantes Nitrogenados de Liberação Controlada

No solo, o nitrogênio (N) encontra-se, na maior parte, nas formas orgânicas que são mineralizadas pela atividade dos microorganismos. O nitrogênio (N) é exigido pelas culturas em maior quantidade, em relação ao trio NPK. As recomendações de N, em kg/ha, baseiam-se na quantidade extraída pela cultura, e nas transformações que ocorrem no solo, como: mineralização, lixiviação, volatilização, nitrificação, etc. A forma N-nítrica é a que predomina no solo, permanecendo na solução, favorecendo a lixiviação para as camadas mais profundas, longe do alcance das raízes da planta. A lixiviação é a principal perda de N disponível para a planta. A eficiência dos adubos nitrogenados é em torno de 50%, devido às perdas dos nitratos por

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Matérias-Primas na Formulação do Fertilizante Mineral


Muitos leitores indagam como calcular as matérias-primas que compõem uma fórmula comercial de fertilizante mineral. Já fizemos alguns posts sobre os passos para calcular a quantidade de cada matéria-prima que faz parte da fórmula do adubo mineral.
Primeiro passo:
Obter as garantias, conforme registros dos produtos para venda, fornecidas pelo fabricante das matérias-primas.
Segundo passo:
Iniciar o cálculo partindo do cloreto de potássio (KCl), que é a matéria-prima mais utilizada para fornecer K2O.
Terceiro passo:

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Adubação Verde na Melhoria da Fertilidade do Solo

O que é adubação verde? Adubação verde ou adubo verde é a prática de adicionar leguminosas, cobrindo a superfície do solo, com o objetivo adicionar matéria orgânica, reciclagem de nutrientes e fixar o N do ar. Por que se utilizam as leguminosas nesta prática? Porque as leguminosas são ricas em nitrogênio (N) e possuem um sistema radicular bem desenvolvido e profundo. A adubação verde é fundamental na recuperação de solos que apresentam baixa fertilidade, elevando a produtividade das culturas. A adubação verde pode ser singular ou em consórcio com outras culturas, como milho, cana-de-açúcar, etc. Ela enriquece o solo com N, P, K, Ca, S, e outros nutrientes essenciais para promoverem o desenvolvimento das plantas.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Os Fertilizantes Organominerais

Os fertilizantes organominerais vem alcançando um destaque na adubação das plantas. Embora haja necessidade de maiores experimentações, o certo é que o consumo destes fertilizantes alcança 10%. Os fertilizantes organominerais apresentam efeito fertilizante com base nos teores de N, P2O5, K2O e de outros nutrientes. Nestes produtos, a liberação de fósforo da fração orgânica é de 50%, na primeira safra. O potássio, por sua vez, é liberado 100%. Os materiais orgânicos promovem uma melhoria das condições físicas, químicas e biológicas do solo como, aeração, retenção de umidade e estrutura, aumento na capacidade de retenção de cátions, aumento da CTC do solo, do teor de P, do teor de matéria orgânica, e aumento da atividade microbiana do solo que irá agir na solubilização dos fertilizantes minerais liberando nutrientes para as plantas.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Doses de Adubos Potássicos em Função do K2O

Os fertilizantes potássicos exprimem o potássio em teores de K2O. O cloreto de potássio possui 60% de K2O, o sulfato de potássio -  50%, e o nitrato de potássio - 14%. Quando se conhece a recomendação de potássio, em termos de K2O, fica fácil determinar, por uma simples regra de três, as quantidades a serem aplicadas, em kg/ha, de cada uma das fontes potássicas. Entretanto, quando as recomendações vem sob a forma do elemento simples K (kg/ha) torna-se necessária a conversão do K para K2O. O índice usado para esta conversão é 1,205 (clique aqui e leia). Portanto o índice 1,205 serve apenas para converter K em

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Transformar em P2O5 a Recomendação em P

Algumas vezes nos deparamos com situações em que necessitamos colocar em prática os conhecimentos adquiridos nas salas de aula. Situação como um resultado de análise do solo que recomenda, na adubação de plantio, somente o nutriente fósforo. A terra está bem provida de matéria orgânica e potássio, não sendo indicada a adubação NK. Por outro lado, existem laboratórios que recomendam a aplicação de tantos quilos de P, enquanto outros utilizam o P2O5. Quando a recomendação de fósforo é tantos quilos de P, devemos fazer a conversão para P2O5.
Por que isto? Porque nos fertilizantes fosfatados a concentração em fósforo está expressa em P2O5. Por