Cultivar de Algodão com Duas Tecnologias

O primeiro cultivar com duas tecnologias na mesma planta foi apresentado pela Deltapine, marca mundial de algodão da Monsanto. O algodão Bollgard RR com a proteína Cry1AC , vinda do Bacillus thuringiensis (Bt) protege a planta de algodão contra lepidópteros como, o curuquerê do algodão, a lagarta-da-maçã e a lagarta rosada, enquanto a tecnologia Roundup Ready dá tolerância ao glifosato.

Fertirrigação e Quimigação

Qual a diferença entre fertirrigação e quimigação?

A "fertirrigação" é a aplicação de fertilizantes através da irrigação. Com isto é aproveitada esta prática, muito usada nas épocas de estiagem, para a aplicação dos nutrientes essenciais às plantas através da irrigação. A "quimigação", por sua vez, utiliza a irrigação para a aplicação de defensivos agrícolas, no combate às pragas e doenças das plantas. Nesta linha temos a insetigação, aplicação de inseticidas, a fungigação, emprego de fungicidas na água de irrigação, a nematigação, controle de nematoides e aplicação de herbicidas chamada herbigação.

Zoneamento Agrícola para Mamão e outras Culturas

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MARA) orienta o plantio do mamão nos estados do Maranhão, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Ceará, Piauí, Paraíba, Pernambuco< Rio Grande do Norte, Sergipe, Alagoas e Distrito Federal. A Bahia e o Espírito Santo são os maiores produtores desta fruta. O zoneamento agrícola, segundo as portarias 349 a 360, indica o melhor período para plantar em cada município, levando em conta o histórico do cultivo e o clima. Com isto busca-se evitar os riscos que possam ocorrer com a adversidade do clima nas fases mais preocupantes das culturas. A temperatura média anual para o cultivo do mamão deve ser maior que 20 ºC e o déficit hídrico deve ser menor que 80 ml. A irrigação torna-se obrigatória nas regiões onde o déficit hídrico é maior.
Acessando o link a seguir, encontramos as recomendações para o cultivo do mamão e outras culturas, por Estado.

http://www.agricultura.gov.br/politica-agricola/zoneamento-agricola/portarias-segmentadas-por-uf
Fonte CNA
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O mamoeiro - calagem e adubação via solo
O mamoeiro - adubação via fertirrigação

Programa Mais Floresta ganha Força no MS

Uma renda extra na agricultura é sempre benvinda, tanto para pequenos como médios e grandes produtores rurais. Eles cultivam lavouras de grãos, pomares, desenvolvem a pecuária, e os gastos são sempre consideráveis frente às receitas, sujeitas às variações de preços dos produtos agrícolas. Isto é agravado quando ocorrem perturbações climáticas que põem em risco a atividade agropecuária. Uma alternativa viável, diversificada e rentável seria a inclusão de outra atividade integrada, ou seja, o cultivo de florestas. O estado do Mato Grosso do Sul (MS) vem desenvolvendo

Uréia mais Água na Recuperação de Palhada Seca

Aqueles restos de culturas formados de galhos ressequidos, que possuem baixo valor nutricional, podem ser transformados em forragem de boa qualidade com a finalidade de alimentar os animais. Para chegar a isto, precisa-se somente de água e uréia pecuária. Temos então o processo de Amoniação ou Amonização.
O que é Amoniação ou Amonização?

O processo consiste na misturada de água mais uréia pecuária e são despejadas sobre os restos de culturas, cobertas com uma lona de plástico. A mistura de água e uréia pecuária libera um gás que amolece as palhadas e com a

Agricultura com Baixa Emissão de Carbono

Uma das formas para conter a emissão de gases de efeito estufa (GEE) é a agricultura com baixa emissão de carbono. A agricultura é responsável por até 12% das emissões de GEE.  Entre estes gases temos o CO2, resultante da combustão de matéria orgânica quando houver oxigênio suficiente. O programa ABC - Agricultura de Baixo Carbono prevê o plantio de florestas, como eucalipto e pinus. O plantio de florestas aumenta consideravelmente o sequestro de CO2 do ar, através da fotossíntese. Até 2020 a intenção é aumentar a área de florestas, de seis para nove milhões de hectares. Esta prática é benéfica para o produtor, que terá uma nova fonte de

Controle Biológico de Nematóides

Os nematóides causam grande prejuízo à agricultura pela perda de produção das culturas. No mundo, as perdas causadas pelos nematóides atingem 100 milhões de dólares e 12% na produção. Na Universidade Federal de Viçosa foi criada a Rizoflora Biotecnologia onde o Prof. Leandro de Freitas estuda, por mais de 20 anos, o controle biológico das pragas que atingem as culturas. O fungo PC-10 é produzido para controlar nematóides, quando se associa às raízes das plantas. O produto, um nematicida biológico, é chamado de "Rizotec" e substitui com grande eficiência os nematicidas químicos que causam prejuízos à saúde humana e ao meio ambiente. Segundo o engenheiro-agrônomo Rodrigo Valdes, o produto biológico não causa danos aos seres humanos, não contamina o lençol freático e não provoca impacto ao meio ambiente. Por isto, ele pode ser empregado em todas as culturas como: pomares, hortas, cultivos em estufa, lavouras extensivas, sem equipamentos especiais de aplicação.
Fonte: CNA

OUTROS ARTIGOS PARA LER

Controle dos nematóides pela rotação de culturas

Standards Map no Auxílio à Certificação de Produtoss

Hoje em dia só tem acesso aos mercados externos e internos, cada vez mais exigentes, quem tiver a certificação de seus produtos. Afora isto, a ocorrência de lucro maior, o aumento da eficiência produtiva, a menor produção de impactos ambientais e outros necessários à melhoria da imagem corporativa. Para quem quer vender nos mercados nacional e internacional tem ao seu alcance o Standards Map, que orienta para os princípios de sustentabilidade ambiental. O Standards Map, foi lançado em 2011 e oferece ferramentas para obtenção de certificação em normas voluntárias, ou seja, aquelas desenvolvidas por entidades não governamentais.

O que são normas voluntárias?

Cobertura com Palha de Cana reduz Emissão de CO2

Pesquisadores da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária de Jaboticabal/SP concluíram, através de estudos, que o solo coberto de palha de cana promove a diminuição de 20% na liberação de CO2 para o ar. O solo descoberto colabora para que o estoque de carbono se dissipa mais facilmente. Os pesquisadores chegaram a conclusão que o solo coberto pela palha de cana-de-açúcar liberou 400 quilos de carbono a menos que o solo desprotegido. Isto eqüivale a 1,5 mil quilos de CO2. Segundo Newton La Scala Júnior, um dos pesquisadores, este resultado é muito

Salinidade dos Fertilizantes Potássicos

O uso excessivo de fertilizantes provoca a salinidade do solo pela elevada concentração de sais. O cloreto de potássio, que contém 60% de K2O, tem alta salinidade que causa prejuízos ao sistema radicular das plantas. Neste caso, a absorção de água e nutrientes é comprometida. Doses elevadas e contínuas de cloreto de potássio aplicadas no solo podem elevar o teor de cloreto nas plantas. As folhas apresentam clorose e necrose, bem como queda da produtividade. A literatura cita que as plantas podem conter de 2 a 20 mg/g de cloro na matéria seca. A maioria, porém, requer de 0,2 a 0,4 mg/g de cloreto na matéria seca, para um ótimo crescimento. É mais comum a toxidez de cloro do que

Uso do Estresse Hídrico em Café Irrigado

A Embrapa Cerrados está concluindo a pesquisa sobre o uso do estresse hídrico em café irrigado. A pesquisa durou onze anos. A técnica consiste em deixar as plantas sem água, com estresse hídrico, num período de 72 dias. O período ideal vai de 24 de junho a 4 de setembro. A floração se dá de maneira uniforme, com aparecimento dos grãos cereja ao mesmo tempo. O aumento de frutos cereja foi superior a 50%. As vantagens proporcionadas pela tecnologia são a melhoria na qualidade do produto e na produtividade, devido ao melhor enchimento de grãos e à redução de grãos com defeito. Há, também, uma economia, pois 35% da água e da energia para irrigação são economizadas, segundo o pesquisador Antônio Guerra, da Embrapa Cerrados. A Embrapa estima que mais de 10 mil hectares de café serão cultivados com esta tecnologia, nos Estados de Goiás, Bahia e Minas Gerais.

Antecipado Plantio da Soja no Paraná

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) autorizou o plantio mais cedo da soja no Paraná, a partir de 21 de setembro nas regióes Norte, Centro, Oeste e Noroeste do estado. Esta nova data altera a data da safra passada, ou seja, a partir de 1º de outubro. As variedades para plantio serão aquelas do tipo 2, de ciclo médio - 115-135 dias - nos solos argilosos. Isto vai

Decomposiçao da Palhada e Liberação de Nutrientes

O plantio direto se caracteriza pela permanência de restos de vegetais provenientes da cultura que foi utilizada como cobertura. A permanência da cobertura vegetal proporciona uma melhoria das condições físicas, químicas e biológicas do solo. Ela protege contra à radiação solar, contra o impacto das chuvas, mantém a umidade do solo e uma aliada no controle das ervas daninhas. A reciclagem de nutrientes tem um papel importante neste tipo de manejo do solo. As plantas usadas como cobertura absorvem os nutrientes das camadas subsuperficiais do solo, em grande quantidade,  e os devolvem para a camada superficial,

Agricultura Sustentável

A agricultura sustentável é o tema mais discutido nos últimos anos. Fazer agricultura sem cuidar do meio ambiente não pode prosperar nos dias de hoje. Há necessidade de conciliar a produção agropecuária com preservação ambiental. A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) lançou, em junho, o Programa de Governança Climática para uma agricultura de Baixo Carbono, com o objetivo de apresentar contribuições do setor agropecuário para a redução da emissão de carbono. E a agropecuária pode contribuir de forma significativa para a redução da emissão de gases de efeito estufa (GEE). Recursos para isto existem através do Programa Agricultura de Baixo Carbono (Programa ABC). Contribuem para a redução dos GEE:

1. fixação biológica do nitrogênio;

2. recuperação de áreas de pastagens degradadas;

3. plantio direto na palha;

4. integração lavoura-pecuária-floresta;

5. tratamento de dejetos animais;

6. aumento da área de florestas plantadas;

7. sequestro de carbono.

Fonte: CNA

Paraná Incentiva o Uso do Lodo de Esgoto

O Estado do Paraná está incentivando a utilização do lodo de esgoto pelos agricultores. Os produtores rurais, do município de Dois Vizinhos, receberão o lodo para aplicação nas lavouras. É o segundo lote entregue pela Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). O primeiro lote foi entregue em 2010, num total de 450 toneladas, ao Colégio Agrícola de Francisco Beltrão para o cultivo de milho e soja. A produção do lodo de esgoto segue as exigências da Resolução 375 do Conama, no que diz respeito às características químicas e biológicas, ou sejam: metais pesados, poluentes orgânicos, potencial agronômico e agentes patogênicos. A Emater/PR, através do técnico Valdir da Siva, é responsável pelo receituário agronômico e estudo das áreas onde o biossólido vai ser aplicado. O objetivo é reduzir o custo da adubação e com eficiência, já que o lodo possui uma série de nutrientes para aumentar a produção das culturas. Nitrogênio e fósforo estão presentes em quantidades suficientes para as plantas. Foram obtidas produtividades 50% a mais nas áreas com lodo de esgoto em comparação com as áreas que não receberam o lodo.

Fonte: CNA 

Recorde Brasileiro de Grãos, Safra 2010/2011

A CONAB realizou o décimo levantamento da safra 2010/2011, que aponta a produção brasileira de 162 milhões de toneladas de grãos. É um novo recorde. Em relação à safra passada, a produção cresceu 12,8 milhões de toneladas, ou 8,6%. Por outro lado, a área cultivada cresceu para 49,5 milhões de hectares, com um acréscimo de 2,1 milhões de hectares em relação à safra 2009/2010.

A soja foi cultivada em 20,4 milhões de hectares, ou 2,9% a mais, enquanto a produção atingiu 75 milhões de toneladas ou um acréscimo de 9,2% em relação à safra passada.

A área total (1ª e 2ª safras) semeada com milho chega a 13,6 milhões de hectares e a produção 57,1 milhões de toneladas. Na primeira safra, o milho atingiu uma produção de 35,4 milhões de toneladas numa área cultivada de 7,8 milhões de hectares, com uma produtividade média de 4.538 kg/ha. No milho da segunda safra, a área deverá atingir 5,8 milhões de hectares e uma produção de 21,7 milhões de toneladas.

No algodão, a área aumentou bastante ou seja, 66,4% que coresponde a 1,39 milhões de hectares. A produção deverá ser de 2 milhões de toneladas de plumas.

No feijão, a área cultivada poderá chegar a 3,9 milhões de hectares e uma produção estimada de 3,8 milhões de toneladas: 1,4 milhões de hectares cultivados na primeira safra, 1,7 na segunda safra e 771 mil hectares na terceira safra.

Programa Mais Floresta em Nova Alvorada/MS

No Mato Grosso do Sul, o Programa Mais Floresta vai incentivar a implantação de áreas florestais nos municípios com grande atividade da indústria. Para isto, no dia 20 de julho, das 7 às 17,30, em Nova Alvorada do Sul, serão realizadas uma série de palestras e workshops gratuitos, na sede do Sindicato Rural, para os produtores rurais do município. O projeto é idealizado pelo serviço Nacional de Aprendizagem Rural - SENAR/MS, Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul - FAMASUL e pelos Sindicatos Rurais do Estado. Os produtores receberão orientações sobre linhas de financiamento para o setor florestal, mercado da borracha natural e rentabilidade da cultura da seringueira, bem como manejo do seringal, rentabilidade da atividade pecuária com o eucalipto e seu mercado regional. Será mais uma diversificação na renda do produtor. Os interessados em participar do programa Mais Floresta devem fazer sua inscrição, com antecedência ou no dia 20 no Sindicato Rural de Nova Alvorada do Sul, na Avenida Marcelino Risden, 398 ou pelo telefone (67) 3456-1733. O programa iniciou dia 19 em Ribas do Rio Pardo e mais 23 municípios devem receber o programa. Os produtores de outros municípios de Mato Grosso do Sul devem obter informações no Sindicato Rural da sua cidade sobre o Programa Mais Floresta. O término do Programa está previsto para o dia 10 de junho de 2012.

Correção do Solo Total e Gradual

Os solos do Brasil, em geral, são deficientes em fósforo e potássio. Nestes solos, torna-se importante a correção do nível destes nutrientes para permitir um bom desenvolvimento e uma melhor expectativa de produção das culturas. Em alguns Estados, é recomendada a correção total visando elevar os níveis de fósforo (fosfatagem) e potássio do solo até o teor crítico. O teor crítico é um valor obtido pela pesquisa de vários cultivos, por vários anos, até a obtenção de um rendimento, na média, de 90% (85 a 95%) do rendimento máximo econômico da cultura. Este ponto crítico é o limite inferior da faixa "alta". Numa postagem anterior

Custo da Tonelada Efetiva de um Calcário

Na escolha de um corretivo é necessário que vários aspectos sejam analisados. A não observância , destes aspectos, pode levar à compra e aplicação na lavoura de um corretivo de baixa qualidade e com prejuízos na parte econômica. Já escrevemos que o produtor não deve comprar calcário apenas se baseando no preço mais baixo. Os calcários têm diferenças entre eles, quer seja do ponto de vista químico, quer seja do ponto de vista físico. Na prática da calagem, a recomendação técnica da quantidade de calcário a ser aplicada na lavoura é para a utilização de um corretivo om PRNT 100%.

Modos de Aplicação dos Adubos Fosfatados no Solo

Dos três macronutrientes NPK, o fósforo é requerido em pequenas quantidades pelas plantas. Entretanto, é o nutriente aplicado em maior quantidade no solo devido a problemas que enfrenta, como a fixação. Diz-se que do total aplicado de fósforo no solo, a planta aproveita apenas de 20 a 30%. As aplicações de fertilizantes, no sistema convencional, são feitas a lanço com incorporação, enquanto no sistema de plantio direto são feitas na superfície do solo. Existem, também, aplicações no sulco de semeadura nos dois sistemas: convencional e plantio direto. Há, também, as aplicações em faixas, em torno da linha de semeadura.