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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Converter Fósforo e Potássio dos Fertilizantes

Já vimos, em postagens anteriores, como converter o P em P2O5. Hoje vamos partir do inverso, isto é, converter P2O5 em P, K2O em K. Para isto, vamos partir de uma aplicação de tantos quilos de uma formulação de fertilizantes, que foi recomendada para aplicar por hectare. Nos fertilizantes fosfatados, o fósforo é expresso em P2O5%, e os potássicos em K2O%. Os nitrogenados expressam o nitrogênio em N%. Seja, por exemplo, uma aplicação de 250 kg/ha de uma fórmula de adubo 04-20-10. Em 100 kg do produto 04-20-10, temos: 4 kg N; 20kg P2O5; e 10 kg K2O. Em 250 kg do produto teremos: 10 kgN; 50

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Fórmulas de Adubo conforme Recomendaçao

Uma análise de solo estabelece, pelos teores de macronutrientes, uma recomendação, para a cultura do feijão, de 20 kg N, 80 kg P2O5 e 40 kg K2O, por hectare. Para a recomendação do fertilizante adequado, que atenda estas necessidades propostas pelo resultado da análise do solo, é preciso estabelecer uma relação simplificada entre os nutrientes NPK recomendados, de modo que obter-se-á uma ou mais fórmulas de adubos específicas, diferenciando-se, apenas, na quantidade a ser aplicada com cada uma.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

As Vantagens e Tipos de Adubos Foliares

A utilização dos adubos foliares tem um papel muito importante devido a uma série de fatores que  acontecem no solo, na planta, na aplicação e no bolso do agricultor. Os micronutrientes, em geral, apresentam baixa ou nenhuma mobilidade no solo. Isto faz com que a planta encontre problemas na absorção dos micronutrientes, principalmente, quando ela mais precisa. Aqui, a adubação foliar funcionaria como um suplemento e evitando o aparecimento de deficiências. A produção pode ficar em risco se não for contornada a situação com uma adubação foliar.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Lavagem e Destino Final das Embalagens Agrotóxicos

Um cuidado muito especial com as embalagens de agrotóxicos devem ter os empregadores e trabalhadores rurais. Como são produtos tóxicos podem contaminar pessoas, animais e causar sérios danos à saúde e ao meio ambiente. Jogar, após as aplicações na lavoura, as embalagens usadas nos rios, lagos, vão causar danos à saúde das pessoas, dos animais, além de comprometer o meio ambiente. Quem o faz, está agindo com uma irresponsabilidade sujeita à multas e processos judiciais. Os agrotóxicos são usados para combater pragas e doenças das culturas, de modo a criar condições para uma melhor produtividade das lavouras. Mas devem ser usados com cuidado para evitar contaminações. Estes cuidados começam na hora da compra, no transporte, no armazenamento das embalagens, no preparo da calda, durante e após a aplicação, na lavagem das embalagens utilizadas e no destino final das embalagens vazias. Você sabia que o produtor tem que devolver as embalagens vazias até um ano após a compra? Que as embalagens vazias devem ser entregues limpas no local indicado pelo revendedor, ou seja, de quem o produtor comprou o produto?
Por que lavar as embalagens de agrotóxicos?
Se faz por Segurança (proteger pessoas e animais), para proteger a natureza (Meio Ambiente), e por Economia (aproveitamento até a última gota.
Quais os tipos de lavagens?
Existe a Tríplice Lavagem e a Lavagem por Pressão.
Tudo isto você pode conhecer melhor acessando o link abaixo:

E lendo os artigos abaixo:

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Importância da Adubação Foliar

A adubação foliar é uma alternativa para o fornecimento de nutrientes para a planta na complementação ou na reposição, ou suprir as deficiências nutricionais em macro e micronutrientes. Os nutrientes são aplicados na forma solúvel e por meio de equipamentos, diretamente nas folhas das plantas. Entretanto, a adubação foliar não substitui, totalmente, a adubação de base. A aplicação de adubos minerais é essencial e não pode ser substituída pela foliar. A foliar é utilizada, como um complemento ou suplemento, na hora que a planta necessita de maiores quantidades ou o solo não os esteja liberando no momento.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Acidificação do Solo pelos Adubos Nitrogenados

Os solos podem ser originalmente ácidos, pobres em bases trocáveis. Há lixiviação de cátions como o Ca, Mg e K que são substituídos por H+ e Al+ trocável. Na absorção, a raiz troca cátions, presentes na solução do solo, por íons H+ ou OH-. Os adubos amoniacais e a uréia acidificam o solo, pois na nitrificação liberam H+. As colheitas removem cátions básicos do solo. Os fertilizantes são muito importantes para o aumento da produtividade das plantas. Eles são usados em larga escala pelos produtores. As plantas têm necessidade de nutrientes, presentes nas formulações químicas e orgânicas, para promoverem o seu desenvolvimento e produtividade.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Necessidade de Calagem na Cana-de-Açúcar

Embora seja tolerante aos solos ácidos, a cana-de-açúcar responde muito bem a calagem, com resultados significativos no aumento da produtividade da planta. Benedini (1988) apresentou uma fórmula de cálculo da necessidade de calagem na cana.
NC (t/ha) = [3 - (Ca + Mg)] x 100 /PRNT
Onde:
3 = requerimento de Ca + Mg pela cana, considerando 1,4 cmolc/dm³ o nível crítico + 0,9 cmolc/dm³ a exportação + 0,7 cmolc/dm³ as perdas por lixiviação.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Calagem e Micronutrientes na Cafeicultura

Em Rondônia, a Embrapa aponta diversas causas que influem na baixa produtividade das lavouras de café, como: lavouras antigas ou decadentes; podas e adubações inadequadas ou insuficientes; aplicação insuficiente ou incorreta de calcário e de micronutrientes. Para a produção de uma saca de café beneficiado são exportados 3 kg de N, 3 kg de K, 936 g de Ca, 258 g de Mg, 168 g de S, 156 g de P, 9 g de Fe, 6,1 g de Mn, 4 g de B, 2 g de Cu e 1,2 g de Zn. O produtor deve utilizar em maiores quantidades os nutrientes N e K.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Utilização do Pó de Basalto na Agricultura

Segundo estudos realizados, o pó de basalto possui propriedades de recuperar solos degradados e repor os nutrientes retirados pelas plantas, nas colheitas. É um fertilizante que o Brasil não precisa importar. É uma matéria-prima nacional, inesgotável, de fácil exploração e distribuída em todas as regiões do país. Ele faz parte da adubação orgânica: palhadas, adubo verde, pó de rochas. Os solos pobres agradecem a reposição de nutrientes, pela incorporação de rocha basáltica moída. Faz parte da agricultura sustentável. Ele se diferencia da adubação mineral: os adubos químicos, pelo uso continuado, deixam os solos pobres; o pó de basalto enriquece o solo com nutrientes, pois apresenta, na sua composição, 19 elementos para promoverem o desenvolvimento da planta.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Encontrando a Relação C/N Ideal na Compostagem

Muitas vezes, o produtor rural tem na sua propriedade, uma série de resíduos orgânicos que podem ser utilizados na preparação do composto. A compostagem vai dar origem a um produto final que pode ser aplicado como adubo orgânico nas lavouras. São as tortas de mamona, estercos de gado, de aves e suínos, bagaço de cana, torta usina de cana, capim jaraguá, palha de café, etc. Ele pode misturar dois destes resíduos procurando obter uma relação C/N próxima de 30:1, Para a obtenção, ele deve mistura um resíduo rico em nitrogênio (N) com um resíduo rico em carbono (C). Os resíduos ricos em carbono aumentam muito a relação C/N, e a formação do composto é mais demorada. Se for usado mais resíduo rico em nitrogênio, a relação C/N diminui e há perdas do nitrogênio não aproveitado pelos microorganismos.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O Cultivo Mínimo

O cultivo mínimo, como o próprio nome, consiste num preparo mínimo do solo. O cultivo mínimo é indicado para solos não compactados, sem necessidade de calagem, de fosfatagem ou de gessagem, ou que não hajam incidências de pragas ou áreas com, sujeitas à erosão. O objetivo do cultivo mínimo é reduzir o número de operações agrícolas necessárias ao preparo do solo que antecede uma semeadura. Há uma diminuição na compactação do solo pelo simples fato da diminuição do número de movimentação das máquinas. Isto traz benefícios ao agricultor, pois o lucro aumenta em virtude do menor gastos com combustíveis, manutenção, peças, consertos das máquinas, etc. Numa propriedade rural, com várias máquinas e equipamentos, os lucros serão bem significativos.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

As Fases do Manejo Florestal

No artigo anterior de 30 de novembro, abordamos o Manejo Florestal, sua definição, Leis, por que fazê-lo, os benefícios do manejo, as diferenças entre a exploração predatória e o manejo propriamente dito. Na floresta manejada, a exploração é de impacto reduzido (EIR) onde deverá estar presente uma tecnologia adequada, um planejamento, e treinamento da mão-de-obra especializada no corte, no arraste das toras, etc. O EIR tem três fases:


quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O Boi Orgânico

A pecuária orgânica considera o bem estar dos animais. A propriedade que adota este manejo deve estar certificada: os animais nascem e se criam nestas propriedades. Assim sendo, elas recebem o "selo orgânico". A aquisição de animais externos é permitida, desde que não ultrapasse 10% do total do rebanho. Mas outras condições são inerentes à obtenção do selo orgânico. A alimentação são as pastagens e forrageiras volumosas, como a cana, capim elefante, leguminosas, silagens, fenos. O uso de rações e concentrados somente podem ser empregados se forem originados de produções orgânicas. Entretanto, nos monogástricos, pode-se usar até 20% da matéria seca (MS) fornecida aos animais com produtos não orgânicos.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

O Manejo das Florestas

O Bioma Amazônia é o responsável pela maior produção de madeira em toras. Isto pode chegar a 70%. Há uma preocupação governamental muito grande em relação ao desmatamento predatório que consiste no corte de árvores de grande valor comercial. A consequência é o aparecimento de "clareiras" e um bom número de árvores danificadas. Espécies sem valor comercial começam a se propagar. Há uma ocupação desordenada da região e invasão de áreas indígenas que são legalmente protegidas.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Resposta ao Comentário sobre o Silício

O leitor que se assina por "Cultivar" nos enviou um comentário sobre o Silício, que disponiblizamos neste blog, e nos solicitou uma resposta ao mesmo.

tenho acompanhado os relatos sobre o uso do silicio na agricultura, só não entendo como tal elemento de signifgicativa importância para as mais variadas culturas não é tão difundido no país. Aqui no RS, produtores em geral, técnicos e agrônomos nem cogitam ou nunca ouviram falar em silicio, na forma foliar ou via solo. Estou realizando diversos testes em algumas áreas, tanto foliar como associado com a adubação de base. Estou obtendo resultados impressionantes, no incremento da produçao, qualidade dos grãos e controle de doenças fúngicas, reduzindo o uso dos fungicidas químicos. Favor, gostaria do seu comentário, pois não sou agrônomo, mas trabalho na profissão 19 anos.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O Sequestro de Carbono

O que é sequestro de carbono? O sequestro de carbono significa capturar parte do gás carbônico (CO2) da atmosfera e armazená-lo no solo. Ele começa a partir das plantas, através da fotossíntese. As plantas colaboram nesta missão de sequestrar carbono, através do processo de fotossíntese, associado ao sistema de plantio direto e rotação de culturas, armazenando grande quantidade de carbono no solo. Quantidade maior do que aquela que é emitida para atmosfera. No processo de decomposição dos resíduos orgânicos, 15 a 25% deles podem ser convertidos em carbono orgânico no solo, e o restante volta para a atmosfera.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Minimizar os Danos Provocados pelo Granizo

O granizo vem a ser a precipitação de pedras de gelo, causando danos à Agricultura, com graves prejuízos às lavouras e aos produtores rurais. As fruteiras são as mais vulneráveis aos danos do granizo, embora aconteça, também, nas culturas anuais, como milho e soja. Nas cidades, o granizo provoca sérios danos às habitações (telhados e vidros), queda de árvores, danos à rede elétrica, aos veículos (lataria e vidros), etc.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O Carbono e as Plantas

O carbono (C), elemento químico, é encontrado no solo, no ar, nas plantas, no gás natural, nos seres vivos, nas rochas, no carvão mineral, no petróleo, etc. Os estômatos presentes nas folhas dos vegetais - plantas e árvores - absorvem e eliminam, por difusão, o carbono na forma de CO2. O gás carbônico (CO2) é a matéria-prima de compostos orgânicos, através do processo da fotossíntese. Os animais respiram liberando COna atmosfera. Os animais, quando mortos liberam, pela decomposição de sua matéria orgânica, CO2 e água. As florestas são as principais acumuladoras de CO2. São os reservatórios de carbono fixado biologicamente. As florestas, no mundo, podem conter até 500 bilhões de toneladas de carbono (C).

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Senar Forma Jovens Rurais Empreendedores

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC) formou, em Florianópolis, 900 filhos de produtores rurais que concluíram o curso de "Empreendedores Rurais". O curso do Senar, com carga de 136 horas, é gratuito e os objetivos são a preparação de líderes para ações sociais, políticas e econômicas, além do desenvolvimento de competências para serem empreendedores. Com este curso, o Senar espera elevar o nível de vida do homem rural, aumentando a renda líquida do mesmo. Para frequentar o curso, o aluno deve ter mais de 18 anos, possuir o segundo grau completo, ser produtor rural ou oriundo de família rural, e ter espírito empreendedor.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Os Mecanismos da Fitorremediação

A prática de se utilizar plantas com a finalidade de descontaminação das áreas agrícolas, chama-se de "fitorremediação". Para o sucesso da fitorremediação, as plantas usadas devem ter tolerância aos contaminantes, capacidade de removê-los e extraí-los, e mineralizá-los no ambiente.
Vários mecanismos fazem parte da fitorremediação, a saber:
1. Fitoestimulação - também chamada de rizodegradação, consiste no fato das raízes liberarem exsudatos como, aminoácidos e polissacarídeos, que estimulam a atividade dos microorganismos do solo, e estes, por