terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Matérias-Primas na Formulação do Fertilizante Mineral


Muitos leitores indagam como calcular as matérias-primas que compõem uma fórmula comercial de fertilizante mineral. Já fizemos alguns posts sobre os passos para calcular a quantidade de cada matéria-prima que faz parte da fórmula do adubo mineral.
Primeiro passo:
Obter as garantias, conforme registros dos produtos para venda, fornecidas pelo fabricante das matérias-primas.
Segundo passo:
Iniciar o cálculo partindo do cloreto de potássio (KCl), que é a matéria-prima mais utilizada para fornecer K2O.
Terceiro passo:

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Adubação Verde na Melhoria da Fertilidade do Solo

O que é adubação verde? Adubação verde ou adubo verde é a prática de adicionar leguminosas, cobrindo a superfície do solo, com o objetivo adicionar matéria orgânica, reciclagem de nutrientes e fixar o N do ar. Por que se utilizam as leguminosas nesta prática? Porque as leguminosas são ricas em nitrogênio (N) e possuem um sistema radicular bem desenvolvido e profundo. A adubação verde é fundamental na recuperação de solos que apresentam baixa fertilidade, elevando a produtividade das culturas. A adubação verde pode ser singular ou em consórcio com outras culturas, como milho, cana-de-açúcar, etc. Ela enriquece o solo com N, P, K, Ca, S, e outros nutrientes essenciais para promoverem o desenvolvimento das plantas.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Os Fertilizantes Organominerais

Os fertilizantes organominerais vem alcançando um destaque na adubação das plantas. Embora haja necessidade de maiores experimentações, o certo é que o consumo destes fertilizantes alcança 10%. Os fertilizantes organominerais apresentam efeito fertilizante com base nos teores de N, P2O5, K2O e de outros nutrientes. Nestes produtos, a liberação de fósforo da fração orgânica é de 50%, na primeira safra. O potássio, por sua vez, é liberado 100%. Os materiais orgânicos promovem uma melhoria das condições físicas, químicas e biológicas do solo como, aeração, retenção de umidade e estrutura, aumento na capacidade de retenção de cátions, aumento da CTC do solo, do teor de P, do teor de matéria orgânica, e aumento da atividade microbiana do solo que irá agir na solubilização dos fertilizantes minerais liberando nutrientes para as plantas.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Doses de Adubos Potássicos em Função do K2O

Os fertilizantes potássicos exprimem o potássio em teores de K2O. O cloreto de potássio possui 60% de K2O, o sulfato de potássio -  50%, e o nitrato de potássio - 14%. Quando se conhece a recomendação de potássio, em termos de K2O, fica fácil determinar, por uma simples regra de três, as quantidades a serem aplicadas, em kg/ha, de cada uma das fontes potássicas. Entretanto, quando as recomendações vem sob a forma do elemento simples K (kg/ha) torna-se necessária a conversão do K para K2O. O índice usado para esta conversão é 1,205 (clique aqui e leia). Portanto o índice 1,205 serve apenas para converter K em

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Transformar em P2O5 a Recomendação em P

Algumas vezes nos deparamos com situações em que necessitamos colocar em prática os conhecimentos adquiridos nas salas de aula. Situação como um resultado de análise do solo que recomenda, na adubação de plantio, somente o nutriente fósforo. A terra está bem provida de matéria orgânica e potássio, não sendo indicada a adubação NK. Por outro lado, existem laboratórios que recomendam a aplicação de tantos quilos de P, enquanto outros utilizam o P2O5. Quando a recomendação de fósforo é tantos quilos de P, devemos fazer a conversão para P2O5.
Por que isto? Porque nos fertilizantes fosfatados a concentração em fósforo está expressa em P2O5. Por

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Como Armazenar as Embalagens de Agrotóxicos

A NR-31 preconiza uma série de normas a serem tomadas na atividade rural. Empregadores rurais ou equiparados são responsáveis no cumprimento destas normas, junto aos seus trabalhadores. No ítem "Agrotóxicos", a NR-31 é muito abrangente determinando regras que devem ser levadas em conta no manuseio destes produtos, a fim de evitar danos à saúde das pessoas, dos animais, e riscos ao meio ambiente. Já comentamos vários assuntos, como: transporte de agrotóxicos, manuseio - antes, durante e após a aplicação dos produtos, lavagem e destino das embalagens vazias, intoxicações causadas pelos agrotóxicos. Vamos abordar agora o tema "Armazenagem dos Agrotóxicos".
Os produtos adquiridos não podem ser armazenados "a céu aberto", ou junto com alimentos e medicamentos. Os agrotóxicos devem ser armazenados em depósitos, distantes 30 metros de casas, alojamentos e refeitórios, com piso cimentado, telhado sem goteiras, e fechados à chave. O produtor rural não deve estocar grandes quantidades, e os produtos devem ser mantidos fechados nas embalagens, enquanto os restos de produtos devem ser guardados nas embalagens originais. As embalagens são mantidas sobre estrados, guardando uma distância das pilhas de 50cm das paredes e de 1 metro do teto. O depósito deve ser bem ventilado e possuir chuveiros para a higiene dos empregados após as aplicações, e chuveirinhos para a lavagem dos olhos. Os produtos, no depósito, devem ser separados por classe toxicológica: extremamente, altamente, moderamente, pouco tóxicos. Deve ser apontado, em cada pilha, o prazo de validade dos produtos.
Acessando o link abaixo, o leitor poderá obter maiores informações sobre este assunto.

Armazenagem dos agrotóxicos

OUTROS ASSUNTOS SOBRE AGROTÓXICOS
Exposição direta e indireta aos agrotóxicos
Cuidados no transporte de agrotóxicos
Cuidados na aplicação dos agrotóxicos
Intoxicações por agrotóxicos - parte I
Intoxicações por agrotóxicos - parte II
Importância dos equipamentos de proteção - EPI's

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Aumentar os Teores de PK no Solo

Quando pretendemos elevar os níveis de P e K no solo, precisamos conhecer uma série de conversões que serão necessárias na elaboração dos cálculos.
1. profundidade da camada de terra onde serão incorporados os nutrientes;
2. conhecer os teores de nutrientes PK fornecidos pela análise do solo;
3. a eficiência dos fertilizantes PK aplicados no solo;
4. os índices de conversão de P para P2O5 e de K para K2O.
Por hipótese, desejamos elevar os níveis de P e K, no solo, para níveis de 15 mg/dm³ e 0,3 cmolc/dm³. A análise do solo indicou teores de 1 mg/dm³ para o P e 0,05 cmolc/dm³ para o K. A profundidade da camada de terra, onde serão incorporados os nutrientes, é de 25 cm. A eficiência dos fertilizantes é, em média, de 25% para o fósforo e de 70% para o K.
Quantos kg/ha de superfosfato simples e de cloreto de potássio serão necessários para atingirmos o nosso objetivo?

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Prevenindo Intoxicações Pelos Agrotóxicos

Todos sabemos que o uso de  agrotóxicos, em desacordo com as regras de proteção, causam danos aos homens e animais (intoxicações e doenças), e ao meio ambiente (poluição de fontes de água). Segundo à classificação toxicológica, os agrotóxicos são conhecidos como extremamente (faixa vermelha), altamente (faixa amarela), medianamente (faixa azul), e pouco tóxicos (faixa verde). O que diferencia as faixas é a dose DL, que significa a dose capaz de matar uma pessoa adulta. Nos extremamente tóxicos, a dose DL é menor que 5 mg/kg ou seja, uma pitada, ou algumas gotas são suficientes para matar uma pessoa adulta.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Recomendações NPK em Dose de Adubo

Um produtor rural recebeu o resultado da análise de solo que indicava uma adubação de 10 kg N/ha; 40 kg P/ha e 30 kg K/ha. O produtor rural não soube decifrar as quantidades de sulfato de amônio, supertriplo e cloreto de potássio. Os elementos estão na forma elementar. Nos fertilizantes, o nitrogênio, o fósforo e o potássio estão expressos, respectivamente, nas formas N%, P2O5% e K2O%. Ele procurou a ajuda de um agrônomo para lhe recomendar as quantidades de matérias-primas que atendam às necessidades solicitadas pela análise do solo.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Cálcio e Magnésio Adicionados pelo Calcário

Quando se corrige a acidez do solo com calcário estamos adicionando cálcio e magnésio. Quanto de nutrientes Ca e Mg são adicionados ao solo em cada tonelada de calcário? Para calcular esta adição, precisamos conhecer os teores de CaO e MgO, em percentagem, por tonelada do corretivo. Ora, cada 1% dos óxidos fornecem tantos cmolc/dm³. No link abaixo poder-se-á encontrar a maneira de calcular isto.

OUTROS ASSUNTOS PARA LER
Cuidados com a calagem
Aplicação e incorporação do calcário