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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Qual a Percentagem do Calcário que Reagirá com Ácidos do Solo?

Para responder esta pergunta é primordial conhecer o Poder Relativo de Neutralização Total (PRNT) do calcário. O PRNT vai dizer quanto do calcário reagirá com os ácidos do solo, num período de até três anos. O PRNT determina a eficiência do corretivo. Quanto mais baixo o PRNT, maior quantidade de calcário será necessária para neutralizar a acidez do solo. O PRNT é obtido pela multiplicação dos valores de PN (Poder de Neutralização) e de RE (Reatividade), dividindo-se por 100. O valor do PRNT é expresso em porcentagem (%).

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Custo da Tonelada Efetiva de um Calcário

Na escolha de um corretivo é necessário que vários aspectos sejam analisados. A não observância , destes aspectos, pode levar à compra e aplicação na lavoura de um corretivo de baixa qualidade e com prejuízos na parte econômica. Já escrevemos que o produtor não deve comprar calcário apenas se baseando no preço mais baixo. Os calcários têm diferenças entre eles, quer seja do ponto de vista químico, quer seja do ponto de vista físico. Na prática da calagem, a recomendação técnica da quantidade de calcário a ser aplicada na lavoura é para a utilização de um corretivo om PRNT 100%.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Qual a Importância do PRNT do Calcário?

Numa postagem anterior escrevemos sobre a importância de não comprar calcário baseando-se somente pelo preço mais baixo. Veja no link abaixo, as informações sobre este assunto:
O calcário deve ter características que lhe confiram qualidade. A neutralização da acidez do solo requer um corretivo que neutralize a acidez do solo, no menor espaço de tempo, e que apresente um efeito residual durante dois a três anos. A escolha de um calcário mais barato poderá tornar antieconômica a sua aplicação. Além disto, dependendo da granulometria, a reação para neutralizar a acidez do solo poderá ser mais longa, onde as culturas de ciclo curto não aproveitarão os benefícios da

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Por que não Comprar Calcário pelo Preço?

Para um bom desenvolvimento das plantas e obtenção de ótimas produções, é necessária a prática da calagem naqueles solos em que o pH está muito baixo. Os solos do Brasil, em geral, são ácidos, pobres em nutrientes e com toxidez causada pelo alumínio e manganês. Com a calagem busca-se neutralizar esta acidez, garantindo um ambiente favorável para uma melhor disponibilidade dos nutrientes essenciais, eliminar o Al e Mn tóxicos, um melhor desenvolvimento do sistema radicular, com raízes que se aprofundam no solo, em busca de água e nutrientes. A melhor maneira de determinar a

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Cálcio e Magnésio Adicionados pelo Calcário

Quando se corrige a acidez do solo com calcário estamos adicionando cálcio e magnésio. Quanto de nutrientes Ca e Mg são adicionados ao solo em cada tonelada de calcário? Para calcular esta adição, precisamos conhecer os teores de CaO e MgO, em percentagem, por tonelada do corretivo. Ora, cada 1% dos óxidos fornecem tantos cmolc/dm³. No link abaixo poder-se-á encontrar a maneira de calcular isto.

OUTROS ASSUNTOS PARA LER
Cuidados com a calagem
Aplicação e incorporação do calcário

terça-feira, 31 de agosto de 2010

A Relação Ca:Mg do Solo e o Ideal para as Plantas

Os solos brasileiros, em geral, são ácidos e pobres em nutrientes. Neste caso, o cálcio e o magnésio podem apresentar teores muito baixos. São nutrientes importantes e necessários ao bom desenvolvimento das plantas, traduzindo-se em aumentos de produtividade. Eles guardam uma relação entre si, a chamada relação Ca:Mg. No caso da soja, a EMBRAPA preconiza uma relação Ca:Mg igual a 3,5. A literatura recomenda uma relação entre 3-5 como a ideal para a maioria das culturas. Entretanto, devemos ter em mente que o excesso de cálcio inibe a absorção de magnésio, e vice-versa. Além disto, o cálcio melhora a absorção do micronutriente Boro: porém, quanto mais cálcio é usado, mais boro é absorvido pela planta. Na escolha do corretivo, para neutralizar a acidez do solo, é imprescindível considerar a relação Ca:Mg do produto.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Necessidade de Calagem e Saturações de Ca e Mg

O objetivo desta postagem é atender a uma solicitação do Tiago, leitor deste blog, que postou um comentário pertinente ao assunto. Já publicamos várias postagens sobre o tema, mas vale  repetir para reforçar o assunto tão importante para aqueles que se dedicam à recomendação de calagem e fertilizantes, baseadas nas informações de uma análise de solo. Além disto, muitos emails nos pedem para esclarecer muitas dúvidas que ainda ficam entre os leitores.
Preliminarmente, vamos recordar o seguinte:
Se a análise não informa o valor da soma de bases (SB), o cálculo é este:
SB = K+Ca+Mg+Na expressa em cmolc ou mmolc/dm³. Todos os elementos têm que estar expressos na mesma unidade.
Se a análise não informa o valor da CTC efetiva (t), o cálculo é este:

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Adubação da Citricultura no Estado do ACRE

Na citricultura é importante a adoção de práticas que visem dar condições essenciais ao desenvolvimento das mudas, e, consequentemente, a maior produção de frutas por árvore. No preparo da cova, a adubação é necessária para assegurar o fornecimento de nutrientes indispensáveis ao crescimento das árvores. As covas devem ter as dimensões de 60x60x60 cm e devem ser preparadas com antecedência de 30 dias antes do plantio. A adubação na cova é feita com a seguinte mistura:

terça-feira, 6 de abril de 2010

Lama de Cal e Cinzas como Sucedâneos do Calcário

Outros corretivos, além do calcário, podem ser usados para corrigir a acidez do solo: cal virgem, cal apagada, calcário calcinado, cinzas, resíduos de indústrias, conchas marinhas moídas, e tantos outros. Entretanto, a eficiência deles depende do poder de neutralização (PN) e da reatividade (RE), que está ligada ao tamanho das partículas, isto é, à granulometria. Todavia, quanto maior o teor de impurezas no produto menor a sua eficiência na correção do solo e menor a sua qualidade.

terça-feira, 30 de março de 2010

Fatores a Considerar na Escolha do Calcário

Os solos brasileiros, em geral, se caracterizam por serem solos ácidos, o que dificulta o aproveitamento dos nutrientes, que já são pobres, pelas plantas; além de contarem com elementos tóxicos, principalmente Al e Mn, que afetam o rendimento das plantas. O calcário vem sendo o produto mais utilizado na correção da acidez do solo. Com a calagem, há uma diminuição dos elementos tóxicos, um aumento nos teores de Ca e Mg; isto favorece um maior desenvolvimento do sistema radicular das plantas e, consequentemente, uma melhor absorção de água e nutrientes à profundidades maiores no solo.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Como Aumentar ou Manter, pela Calagem, a Relação Ca:Mg

Nossas últimas postagens têm sido baseadas nos resultados de uma análise de solo hipotética; a partir dela, já escrevemos sobre interpretação dos conceitos básicos, como soma de bases e CTC's; saturações por bases, por ácidos e por alumínio; e cálculo da necessidade de calagem feita em diferentes Estados brasileiros. E partindo da recomendação de calagem vamos abordar, nesta postagem, como manter a relação Ca/Mg, e, até mesmo, aumentá-la.


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Aplicação e Incorporação do Calcário

O cálcario deve ser aplicado com uma antecedência de seis meses quando se tratar de culturas menos tolerantes à acidez do solo, e três meses para as demais culturas. Sendo assim, os melhores resultados serão obtidos com a calagem. A distribuição do calcário deve ser feita em toda a área da lavoura. A recomendação é que tanto a distribuição como a incorporação do corretivo seja feita uniforme; a má distribuição, além de agravar os problemas, não corrige a acidez do solo de maneira eficiente.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Cuidados com a Calagem

A calagem tem como objetivo elevar o pH do solo até um determinado valor visando reduzir os níveis de alumínio tóxico e de manganês do solo, e melhorar o desenvolvimento radicular das plantas com a melhor absorção dos nutrientes disponíveis para o crescimento das mesmas.
A maior quantidade de calcário para aplicação está ligada ao teor de alumínio, de matéria orgânica, e de argila no solo: são as principais fontes de acidez do solo e do tamponamento do pH do solo.
As culturas sensíveis à acidez do solo devem ser submetidas à pratica da calagem. Mas somente realizar a calagem não é importante: é necessário aplicar a quantidade recomendada; realizar a mistura homogênea com o solo; teor de umidade do solo; e nível de contato do calcário com o solo.
O calcário deve ser aplicado com antecedência ao cultivo, pois o efeito da calagem, na correção da acidez do solo, atinge um ponto máximo entre 3 a 12 meses após a aplicação.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Necessidade de Calagem pelo Método Saturação por Bases (V%)

Um dos métodos usados para calcular a quantidade de calcário é a utilização da percentagem de saturação por bases (V). Os solos são pobres quando V é menor que 50%, e são considerados férteis quando o valor V é maior que 50%. Então, a necessidade de elevar a percentagem de saturação por bases com a aplicação de calcário no solo. O calcário deve ter um PRNT de 100%. Quando não se consegue calcários com este valor, deve-se proceder a correção da quantidade. Para o cálculo da necessidade de calagem (NC) deve-se conhecer os valores da soma de bases, da CTC a pH 7,0 e o PRNT do calcário.

 
Qual a quantidade de calcário a ser recomendada por hectare usando-se o método de saturação por bases, para elevar o valor (V) para 70% ?
A análise do solo apresenta os seguintes dados:
Ca²+ = 4,0 cmolc/dm³; Mg²+ = 1,73 cmolc/dm³
K+ = 0,19 cmolc/dm³; (H+Al³) = 8,1 cmolc/dm³
PRNT do calcário = 85%

Soma de bases - S = Ca² + Mg² + K = 4,0 + 1,73 + 0,19 = 5,92 cmolc/dm3

Capacidade de Troca de Cátions (CTC) a pH 7,0 (T)
T = Ca² + Mg² + K +(H+Al³) = 14,02 cmolc/dm³
Cálculo da percentagem de saturação por bases deste solo (V%)
V % = (100 x S) / T = (100 x 5,92) / 14,02 = V = 42,22 %
Temos o valor V deste solo que é igual a 42 % e que vamos chamar V1.
Queremos elevar a percentagem de saturação por bases em 70% e que vamos chamar de V2.
A recomendação de calagem baseia-se num calcário com 100% de PRNT. O nosso calcário tem 85%. Devemos fazer uma correção, ou seja, um valor que vamos chamar (f) e que é calculado dividindo 100 pelo PRNT do calcário utilizado. Logo, 100 / 85 = 1,18. Nosso valor f= 1,18.
Estamos prontos para calcular a necessidade de calagem (NC).

NC = (V2 - V1) x T x f /1oo
NC = (70 - 42) x 14,02 x 1,18 / 100;
NC = 4,6 t/ha

Outros assuntos
Determinação da necessidade de calagem
Métodos para determinar a calagem
Interpretação de análise do solo

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Calagem - Métodos para determinar a necessidade de calcário

A determinação da quantidade de cálcario a ser aplicado no solo, para a correção da acidez é feita por métodos de neutralização do Al³ e suprimentos de Ca² e Mg². Os Estados brasileiros têm diferentes fómulas para realizar este cálculo. Vamos informar cada uma delas.

A quantidade de calcário a ser aplicada no solo pode ser feita pelos seguintes métodos:

1 - Neutralização do Al³+ e suprimento de Ca²+ e Mg²+
No Estado do Espírito Santo e Goiás se usa a fórmula abaixo com algumas variações:

N.C. (t/ha) = Al³+ x 2 +[2 - (Ca²+ + Mg²+)]

No Estado de Goiás o valor 2 da fórmula é substituído pelo valor 1,2 em solos com teor de argila menor que 200 g/dm3.

No Estado de Minas Gerais, a fórmula acima sofre uma variação:

N.C. (t/ha) = Al³+ x Y +[X - (Ca²+ + Mg²+)]

Onde (Y), é igual a:
1 para solos arenosos (menos de 150 g/dm³ de argila)
2 para solos de textura média ( 150 a 350 g/dm³ de argila)
3 para solos argilosos (mais de 350 g/dm³ de argila)
(X) = 2 para a maioria das culturas
1 para espécies florestais
2 para cafeeiro

No Estado do Paraná utiliza-se o método de saturação por bases (V%). Somente no caso do arroz irrigado e do sequeiro é adotada a fórmula:

NC (t/ha) = Al³+ x 2

Em solos sob vegetação de cerrados utilizam-se as fórmulas abaixo de acordo com o teor de argila e suprimentos de Ca + Mg.
1 - Solos com teor de argila maior que 200 g/dm³ e teor de Ca + Mg menor que 2 cmolc/dm³:
NC (t/ha) = Al³+ x 2 +[2 - (Ca²+ + Mg²+)]

2 - Solos com teor de argila maior que 200 g/dm³ e teor de Ca + Mg maior que 2 cmolc/dm³ :


NC (t/ha) = Al³+ x 2

3 - Solos com teor de argila menor que 200 g/dm³
NC (t/ha) = Al³+ x 2 ou
NC (t/ha) = 2 – (Ca + Mg)
Utiliza-se a maior recomendação. O PRNT do calcário deve ser igual a 100%.

2 - Saturação de bases do solo

Este método consiste na elevação da saturação por bases trocáveis (V%) para um valor que proporcione o máximo rendimento econômico do uso do calcário.
A fórmula a ser utilizada é a seguinte:

N.C. (t/ha) = (V2 –V1) x T x f / 100

Onde:
V1 = valor atual da saturação de bases trocáveis do solo;
V2 = valor de saturação de bases trocáveis que se deseja;
T = capacidade de troca de cátions;
f = fator de correção do PRNT. f = 100/PRNT
Se a análise fornecer o teor de potássio K em mg/dm³ deve-se fazer a correção para cmolc/dm³.
cmolc/dm3 de K = mg/dm3 x 0,002564

O valor de saturação de bases trocáveis (V2) vai depender da região. Em São Paulo e Mato Grosso do Sul é 60%. No Paraná é de 70% e nos solos sob vegetação de Cerrados é de 50%.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Quanto se adiciona de Ca e Mg pela Calagem

A prática da calagem visa eliminar a acidez do solo para permitir que a planta absorva os nutrientes que ela precisa para o seu crescimento e produção. Além disto estamos incorporando nutrientes Ca e Mg ao solo. E quanto se incorpora de Ca e Mg em cmolc/dm³?

Na postagem "Mistura de calcários para manterem a relação Ca/Mg" (clique para saber mais) explicamos como se calcula a mistura de calcários calcítico e dolomítico para manter uma relação Ca/Mg.
Nesta postagem vamos dar uma regra que facilita todos aqueles cálculos. Mas sempre é bom o técnico saber como chegar às fórmulas, caso esqueça dos coeficientes abaixo.
"Para cada 1% de CaO do calcário, quando se aplica uma tonelada do mesmo, na camada de 0-20 cm, estamos adicionando 0,01783 cmolc Ca²+/dm³".
"Para cada 1% de MgO do calcário, nas mesmas condições anteriores, estamos adicionando 0,0248 cmolc Mg²+/dm³".

Admitindo-se um calcário com 28% de CaO e 12% de MgO, um dolomítico, as quantidades em cmolc/dm³ de Ca e Mg são:
28 x 0.01783 = 0,49 cmolc Ca/dm³
12 x 0,02480 = 0,29 cmolc Mg/dm³
Se você comparar este cálculo com a postagem anterior verá que em duas linhas obtivemos o mesmo resultado com o calcário dolomítico

terça-feira, 24 de novembro de 2009

A Importância da Relação Ca/Mg e Variações com K

Os solos dos Cerrados possuem alta acidez e baixos teores de cálcio (Ca) e de magnésio (Mg). Isto é comum tanto na camada arável como no subsolo. Nestes solos há uma pobreza de bases e altos teores de H e Al. Ora, as raízes, num ambiente como tal, têm o seu crescimento limitado, e com isto absorvem menos água e nutrientes, e, conseqüentemente, a produtividade das culturas é baixa. Para compensar esta situação, o produtor tem lançado mão da calagem que, além de corrigir a acidez do solo, provoca um aporte de Ca e Mg, e uma alteração de potássio (K) na solução do solo. Claro que a preferência, neste caso, é por um calcário dolomítico, o qual contém cálcio de magnésio.
Entretanto, deve-se cuidar na manutenção do equilíbrio entre Ca e Mg na solução do solo: o excesso de Ca prejudica a absorção de Mg, e vice-versa; o mesmo ocorre com o K. O cálcio melhora a absorção do boro (B); porém, quanto mais se usa cálcio mais boro a planta demanda.
O pH do solo pode diminuir pelas exportações de Ca e Mg, bem como pelo CO2 que é aumentado no solo pela atividade das raízes; a atividade dos microorganismos responsáveis pela denitrificação, nitrificação, redução dos sulfatos, e oxidação do enxofre (S) contribuem para diminuir o pH do solo.
Outro cuidado é a relação K/(Ca+Mg), pois quando se aumenta esta relação o pH do solo baixa e a acidez potencial é aumentada.
Em leguminosas, a calagem ocasiona um aumento do número de nódulos nas raízes, e na fixação do nitrogênio (N) do ar. Porque há um aumento da disponibilidade dos nutrientes como P, Ca, Mg e Mo, e uma diminuição do Al e Mn trocáveis no solo. O que faz um nutriente sair da fase sólida e ir para a solução do solo é a capacidade de troca de cátions e ânions. O alúmínio por ser trivalente adere facilmente à argila e não abre a mão para de lá sair. Os cátions ficam retidos com força na superfície das partículas de argila: a ordem é a seguinte: Al>Ca>Mg>NH4>K>Na. O potássio (K) foge com facilidade da argila e pode se perder por lixiviação. Um excesso de calagem pode acentuar uma deficiência de K e de micronutrientes, com exceção do molibdênio (Mo), além de causar um desequilíbrio na relação Ca/Mg, prejudicando o desenvolvimento da planta, e refletindo na produção de grãos e frutos. O uso contínuo de calcários calcíticos também afeta a relação Ca/Mg no solo. Por isto é que o produtor deve fazer a análise do solo e seguir as recomendações de um técnico no emprego da calagem. Com a calagem libera-se OH- que reage com o H+ do solo, neutralizando-o. Num solo ácido em que não se faz a correção do solo, mas somente adubação, o solo libera o Al³+ que é prejucial às plantas, provocando toxidez com reflexo no baixo desenvolvimento e produção das mesmas.
A. Moreira et al, “verificaram que a relação Ca/Mg de 4:1 apresentou a maior eficiência na nodulação da alfafa num solo Latossolo Vermelho-Escuro distrófico; e que o excesso de Ca ou de Mg acarreta uma inibição competitiva com o potássio na cultura da alfafa”.
Silva (1980) “concluiu que os melhores rendimentos de milho, sem solos do Cerrado, foram conseguidos com uma relação Ca/Mg de 3:1”.
J.C. Medeiros et al, “observaram que a altura da planta de milho no estádio inicial de desenvolvimento decresceu com o aumento da relação Ca/Mg no solo. A aplicação de corretivos de acidez com doses maiores de Ca em relação ao Mg aumentou o teor e a saturação de Ca na CTC do solo; porém não afetou o teor de K, e reduziu o de Mg”.
Pitta et al, “chegaram a seguinte conclusão: o sorgo não tem o seu desenvolvimento prejudicado quando a relação Ca/Mg é 10:1; porém o teor de Mg deve estar acima de 0.5 cmolc/dm³; no caso da soja, exigente em Mg, o teor do nutriente deve ser, no mínimo, de 1,0 cmolc/dm³ ”.

O Cálcio em solos extremamente ácidos cede lugar alumínio (Al) no complexo de troca. A saturação ideal por bases seria 65% de Ca, 10% de Mg e 5% de K. Quando o Ca está alto, o Al está baixo; quando o Ca está baixo, o Al está alto.
Há duas formas como o cálcio pode ser absorvido pelas raízes: na forma de Ca²+ na solução do solo ou nutritiva; e o cálcio queletizado da solução do solo. Além do Mg, concentrações de amônio, potássio, alumínio e manganês diminuem a absorção de cálcio provocando deficiências. O mesmo se verifica quando as concentrações de Mg são altas provocando uma diminuição da absorção do Ca.
O magnésio também é chamado de “carregador do fósforo” pois ajuda na absorção de H2PO4.
O cafeeiro tem quatro vezes mais cálcio do que magnésio; no fruto, a relação é 1:1. A relação K/Mg no solo acima de 10:1 induz a carência de Mg. O uso contínuo de fertilizantes que acidificam o solo pode facilitar a lavagem do Ca e do Mg. A relação Ca/Mg no solo considerada ótima para o cafeeiro é de 2 a 4. Para a arábica, a relação Mg/K é 2,2. No cafeeiro, os limites da relação Ca+Mg/K é de 9 a 44 podendo ir a 53.
Em geral, uma relação Mg/K entre 3 e 4 é a mais favorável para a maioria das culturas. Uma relação Ca/Mg de 5:1 é considerada boa para a maioria das culturas; abaixo de 4:1 está relacionada com a compactação do solo.
A relação adequada da relação Ca:Mg:K deve ser 9:3:1
Trabalhos de pesquisa demonstraram que à medida que se aumentou a relação Ca/Mg acima de 5:1, houve redução na produção de matéria seca da parte aérea do milho pelo efeito antagônico do Ca na absorção de Mg.
A maioria das culturas exige 25 kg/ha de Ca, enquanto as leguminosas são mais exigentes – 100 kg/ha de Ca.
O aumento do Mg na solução ocasiona uma diminuição drástica da absorção de zinco (Zn) e de manganês (Mn).
Rosolem et al, chamam a atenção para o seguinte: “quando a calagem é recomendada deve-se considerar a relação Ca/Mg como preventiva para evitar desequilíbrios, como a indicação de corretivos com relações inadequadas de Ca e Mg que podem induzir deficiências nas culturas, prejudicando o seu crescimento”.
Deve haver uma associação dos valores de Ca e de Mg da análise do solo com os valores da relação Ca/Mg do corretivo pois assim teremos um equilíbrio no fornecimento destes dois nutrientes às plantas. Antes de aplicar calcário deve-se “ficar de olho” nas relações Ca/Mg; Ca/K; Mg/K e (Ca+Mg)/K. A EMBRAPA Soja determinou as relações entre estes nutrientes na região da soja em solos do Cerrado:
Ca/Mg = 3,5 ; Ca/K = 16,0 ; Mg/K = 6,0 , (Ca+Mg)/K = 35,0


Quanto à dinâmica do Mg é semelhante a do Ca com a diferença de que é muito móvel na planta e faz parte da molécula de clorofila. Minerais primários, dolomita, sulfato de magnésio, sulfato de potássio e magnésio são os fornecedores de Mg²+ para a solução do solo.
Artigos Relacionados
funções do Cálcio e do Magnésio na planta
misturas de calcários para manter a relação Ca/Mg

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Mistura de Calcários para manter a Relação Ca/Mg

Para manter a relação Ca/Mg precisamos misturar os calcários calcítico e dolomítico em quantidades que forneçam os nutrientes Ca e Mg dentro dos parâmetros da relação. Para isto precisamos conhecer os teores de CaO e MgO dos mesmos sendo que os calcíticos contém somente CaO.

Por exemplo, um solo apresenta 0,8 cmolc/dm³ de Ca e 0,2 cmolc/dm³ de Mg, portanto uma relação 4/1. Qual seriam as quantidades de calcários calcítico e dolomítico para manter esta relação. O calcário calcítico possui 55% de CaO enquanto o dolomítico apresenta 28% de CaO e 12% de MgO.
1º Passo: Vamos calcular quantos cmolc/dm³ de Ca e Mg estão sendo empregados, por hectare, com os produtos acima:
1% CaO = 1 kg de CaO/100 kg de calcário = 10 kg/1000 kg =10 kg/t
Considerando os pesos atômicos do Ca e O, respectivamente 40 e 16 (arredondado), teremos:
CaO ................ Ca
(40+16)........... 40
Em 56 kg CaO ............ 40 kg Ca
Em 10 kg CaO ..............X kg Ca
X = (10 x 40) / 56 = 7.14706 kg Ca 0u 7.147,06 g Ca
1 cmolc Ca = peso atômico (g)/valência/100. Sendo peso atômico do Ca igual a 40 e valência igual a 2
1 cmolc Ca = 40/2/100 = 0,2004 g Ca
Logo, 1 cmolc Ca corresponde 0,2004 g Ca
............... X ...................... 7.147,06 Ca
X = (7.147,06 x 1) / 0,2004 = 35.663,973 cmolc de Ca.

Em relação ao Mg teríamos:

MgO .................. Mg
24+16 ............... 24
Em 40 kg MgO ............. 24 kg Mg
Em 10 kg MgO ................... X ...
X = (10 x 24) / 40 = 6,031108 kg Mg = 6.031,108 g Mg
1 cmolc Mg = peso atômico (g)/valência/100
1 cmolc Mg = 24 g/2/100 = 0,012156 g Mg
1 cmolc Mg .................0,012156 g Mg
............ x..................6.031,108 g Mg
X = 49.142,48 cmolc Mg
Portanto, para cada 1% de CaO e MgO, a aplicação de 1 t/ha forneceria:
35.663,973 cmolc Ca
49.142,480 cmolc Mg
.

2º Passo: calcular quanto cmolc C/ha e cmolc Mg/ha fornece os totais de CaO e MgO dos calcários em análise
:
Usando o calcário calcítico com 55% de CaO
55 x 35.663,973 = 1.961.518,515 cmolc Ca/ha
Considerando que um hectare de terra, na profundidade de 0-20 cm corresponde a 2.000m³ ou 2.000.000 dm³ teremos:
1.961.518,515 cmolc Ca corresponde 2.000.000 dm³
................. X ....................................... 1 dm³.....
X = 0,98 cmolc Ca/dm³

Usando o calcário dolomítico (28% de CaO e 12% de MgO):
28 x 35.663,973 = 998.591,24 cmolc Ca/ha
12 x 49.142,480 = 589.709,76 cmolc Mg/ha
998.591,24 cmolc Ca corresponde 2.000.000 dm³
..................x.................................. 1 dm³ .....
X = 0,49 cmolc Ca/dm³
589.709,76 cmolc Mg corresponde 2.000.000 dm³
..................x................................... 1 dm³
X = 0,29 cmolc Mg/dm³
Como queremos manter a relação 4:1 e se o dolomítico fornece 0,29 cmolc Mg/dm³ precisamos 4 vezes mais de Ca ou seja 4x0,29 = 1,16
cmolc Ca/dm³.
Ora o dolomítico já fornece 0,49 cmolc Ca/dm³ e precisamos repor a diferença de 0,67 cmolc Ca/dm³ (1,16 – 0,49) com a utilização do calcário calcítico.
1000 kg calcário calcítico fornece 0,98 cmolc Ca/dm³
................. X......................... 0,67 cmolc Ca/dm³
X = 685 kg de calcário calcítico
Conclusão: para cada 1.000 kg de calcário dolomítico devemos adicionar 685 kg de calcário calcítico para manter a relação Ca/Mg de 4:1

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Calagem e Adubação do Milho no RS e SC

A área plantada com milho no RS é de 1,28 milhão de hectares com uma produção de 5,1 milhões de toneladas alcançando uma produtividade média de 3.984 kg/ha. A FARSUL calcula que serão plantados na safra 2009/2010, 800 mil hectares; uma redução de 35%.
O baixo preço da saca de milho e a alta dos insumos estão desencorajando os produtores. Com isto, o milho vai ceder área para a soja que ganhará 500.000 para seu incremento. Há esperanças que a situação melhore nos próximos meses. O milho é uma cultura muito importante para o Estado: alimentação humana, e de animais (suinocultura e aves).

Calagem:
Os solos do Rio Grande do Sul são ácidos e para um bom desenvolvimento das plantas, que se traduza em aumento de rendimentos, é necessária a prática da calagem.
Leia mais sobre a determinação da calagem nos solos do RS.(clique aqui)

Adubação do Milho:

Nitrogênio (N):
No milho, o nitrogênio é recomendado em função do teor de matéria orgânica e da cultura antecedente.
Utiliza-se 15 kg/ha de N para cada expectativa de produção de 1.000 kg/ha. Se a cultura antecedente foi uma consorciação ou pousio utiliza-se a média de N recomendada para leguminosas e gramíneas, dentro de cada faixa de teor de matéria orgânica, e expectativa de produção.
As expectativas de rendimentos de 4, 6, 8 t/ha vão depender: do clima; disponibilidade de chuvas; semeadura em época ideal; alta densidade de plantas; irrigação; variedades de alto potencial de produção; correção da fertilidade do solo com todos os nutrientes aportados. Todas estas qualidades concorrem para uma expectativa de produção de mais de 8 t/ha.
Leia mais sobre inoculação de sementes de milho

Sistema convencional:
Recomenda-se de 10 a 30 kg/ha de N na semeadura, de acordo com a expectativa de rendimento; e o restante, em cobertura, quando as plantas apresentarem de 4 a 8 folhas; ou 40 a 60 cm de altura. Se o período for de chuvas e a dose de N for elevada, pode-se dividir a adubação de cobertura em duas partes com intervalo de 15 a 30 dias entre cada uma.

Sistema Plantio Direto (SPD):
Recomenda-se aplicar 20 a 30 kg/ha de N na semeadura quando for em resíduos de gramíneas, e 10 a 15 kg/ha de N quando o cultivo for em resíduos de leguminosas. Antecipando-se a adubação de cobertura com N para quando a planta possuir 4-6 folhas, consegue-se bons resultados. Quanto às fontes nitrogenadas, tanto o sulfato de amÔnio como a uréia proporcionaram rendimentos iguais, em aplicações superficiais. A escolha de uma ou outra fonte vai depender do custo da unidade de N de cada uma; a uréia tem 42-45% de N, e o sulfato de amônio 20% de N.

Fósforo (P) e Potássio (K)
No RS+SC, as recomendações de adubação em fósforo e potássio são estabeleciads para dois cultivos sucessivos: milho depois trigo; trigo depois soja; soja depois trigo. No caso do milho, as recomendações são estabelecidas para expectativas de produção de 4, 6 e 8 t/ha. A partir de 4 t/ha, acrescenta-se 15 kg/ha de P2O5 e 10 kg/ha de K2O para cada 1.000 kg de expectativa de rendimento. Elaboramos, abaixo, uma tabela onde o milho é plantado no 1° cultivo e novamente em sucessão, no 2° cultivo.


Na tabela abaixo, temos dois cultivos sucessivos: milho, no 1° cultivo; e trigo no 2° cultivo. Há, ainda, as necessidades de N, P2O5 e K2O em kg/ha e as fórmulas similares que podem ser utilizadas; elas fornecem as mesmas quantidades de nutrientes, apenas variando na quantidade de aplicação. A expectativa de produção de milho é de 6 t/ha, e a do trigo de 2 t/ha.


Após dois anos, uma nova análise de solo deve ser feita para verificar as condições de fertilidade do solo. É muito importante!.

Leia mais sobre "como calcular fórmulas similares"

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Calagem nas Culturas do Milho e da Soja

Os solos ácidos, além de apresentarem: níveis tóxicos de alumínio (Al) e manganês (Mn); deficiências de cálcio (Ca), magnésio (Mg); fósforo (P) e molibdênio (Mo); a ação dos fertilizantes químicos é reduzida. Neste sentido devemos pensar sempre, em primeiro lugar, em realizar a calagem com a finalidade de melhorar a fertilidade do solo. Deve-se trabalhar numa faixa ideal de pH 6,0; acima deste valor a disponibilidade dos micronutrientes Cu, Mn, Zn e Fe, vai diminuindo; como Mo e o P ocorre o inverso, vai aumentando.
O calcário escolhido deve apresentar características: eficiência relativa (ER) alta, e valor de neutralização (VN) equivalente em carbonato de cálcio.
O valor de neutralização (VN) é calculado da seguinte maneira:
O teor de CaO é multiplicado por 1,79
O teor de MgO é multiplicado por 2,48
Seja, por hipótese, um calcário que apresenta 38% de CaO e 12% de MgO. O valor de neutralização (VN) é:
VN = (38 x 1,79) + (12 x 2,48) = 68%+30% = 98%
O carbonato de cálcio é usado como padrão e seu VN = 100%.
A preferência deve ser sempre por uma calcário dolomítico, ou seja,que contenha Ca+Mg; os dolomíticos devem conter mais de 12% de MgO, enquanto os magnesianos contêm de 5,1 a 12% de MgO.
Solos que apresentam 0,8 cmolc/dm³ ou 80 mmolc/dm³ de Mg, a preferência deve cair sobre os calcários dolomíticos e magnesianos. Mas, para isto, é preciso conhecer o resultado da análise do solo com referência ao pH, teores e relação Ca/Mg.
O Poder relativo de Neutralização Total (PRNT) nos dá uma idéia da ação do calcário sobre a acidez do solo, num período de três anos.
As recomendações de calcário são baseadas na utilização de um calcário com PRNT = 100%. Quando o calcário apresentar valores de PRNT menores que 100%, deve-se fazer a correção da dosagem a ser aplicada.
Por exemplo: foi recomendada a aplicação de 5 t/ha. Mas o calcário comprado apresenta uma garantia de 80% de PRNT. A correção será:
Fator de correção (f) = 100 / 80 = 1,25
5 t/ha x 1,25 = 6,25 t/ha (quantidade corrigida)

Cálculo da Calagem:
São usados métodos para o cálculo da quantidade de calcário a ser aplicada na camada de 0-20 cm:

1° Método: Neutralização do Al e elevação do suprimento de Ca e Mg
Em solos argilosos com mais de 20% de argila:
NC t/ha = Alx2 + [2-(Ca+Mg)] x f

Em solos arenosos, teor de argila menor que 20%
NC t/ha = (Alx2) x f
NC t/ha = [2-(Ca+Mg)] x f
Usa-se a maior quantidade encontrada no cálculo das duas fórmulas acima. Fórmulas muito usadas nos Estados de Goiás, Minas Gerais e Bahia.

2° Método: Saturação por bases do solo (V%)
NC t/ha = (V2-V1) x T x f / 100
V2 = valor de saturação por bases que buscamos;
V1 = valor de saturação por bases do solo analisado:
V1 = 100 x S / T onde S = Ca+Mg+K em cmolc/dm³
T = S + (H+Al) em cmolc/dm³
O valor V2 vai depender de cada região:
No Paraná, usa-se V2 = 70%; São Paulo e Mato Grosso do Sul, 60%; e nas demais regiões, 50% (exceto Rio Grande do Sul e Santa Catarina).
Outros trabalhos de pesquisa consideram, na cultura da soja, um valor a ser utilizado para V2 nestas condições:
55% - solos arenosos; CTC baixa; matéria orgânica baixa; e Zn, Cu e Mn, baixos;
60% - solos textura média; CTC média; MO média; e níveis médios de Zn, Cu, Mn;
70% - solos argilosos; CTC 8-11 cmolc/dm³; teor bom de MO; e níveis bons de Zu,Cu,Mn;
80% - solos muito argilosos; Níveis altos de CTC, MO, Zn,Cu,Mn.

3° Método: SMP
É utilizado nos Estados do RS+SC. Em solos com alto teor de matéria orgânica ou solos de campo nativo, a quantidade de calcário varia de ¼ a ½ SMP; solos com alto teor de argila (+55%), ½ SMP

Época de aplicação do calcário:
- três meses antes do plantio para que o calcário possa reagir e o pH seja elevado;
- regiões com períodos de chuvas de 6 meses e mais 6 meses sem chuvas, a calagem deve ser feita antes do término do período chuvoso.

Incorporação do calcário:
Deve ser incorporado numa profundidade mínima de 20 cm. A calagem muito superficial pode provocar ou agravar deficiências de manganês (Mn); além disto a disponibilidade dos micronutrientes é prejudicada nas camadas mais profundas, pois há uma elevação do pH na camada mais rasa. Para evitar isto é recomendada a gessagem.

Gessagem
O gesso agrícola vai mais profundo e elimina o Al tóxico e cria condições para um maior desenvolvimento do sistema radicular; a planta sofre menos aos veranicos, e a absorção de nutrientes é maior. Para recomendação de gesso deve-se fazer análises do solo numa camada de 20-40 cm: quando o teor de saturação por Al (m%) for maior que 20% e/ou quando o teor de cálcio for menor que 0,5 cmolc/dm³. O gesso deve apresentar um teor de enxofre (S) de 15%.
Uma fórmula de Souza & Lobato (1996) para o cálculo da dose de gesso (DG) é a seguinte:
DG kg/ha = 50 x teor de argila (%)